RACIONALISMO CIENTÍFICO
O ESPÍRITO E
A NATUREZA DO UNIVERSO
1ª. edição
1ª. edição
Rio de Janeiro, 2006.
Direitos reservados (2006) para Moysés Martins
Ribeiro
É proibida a reprodução total ou parcial de
Qualquer forma ou por qualquer meio.
Edição de texto e capa do autor
R484r
Ribeiro, Moysés Martins.
Racionalismo Científico:
O Espírito
e a Natureza do Universo /
Moysés Martins
Ribeiro – 1.ª ed. – Rio de
Janeiro, 2006.
172 p.
ISBN 85-906127-1-6
1. Poligrafia, II. Título.
CDD.086
|
Catálogo sistemático de assunto: Conteúdo
1. Filosofia: –
Metafísica...........................CDD.110
2. Ciências Puras: –
Miscelânea................CDD.502
3. Ciências Aplicadas: – Miscelânea.........CDD.602
NOTA:- Feito o Depósito Legal na Biblioteca
Nacional do Rio de Janeiro e na Biblioteca Luiz de Mattos da Casa-Chefe do
Racionalismo Cristão.
Impresso no Brasil
PREFÁCIO
Escrever
sobre temas tão transcendentais, tentando perscrutar as profundezas do
raciocínio e das idéias sem quaisquer tentativas experimentais ou associação a
dados científicos comprobatórios é, antes de mais nada, uma ousadia. Não
obstante este livro não contenha fórmulas matemáticas ou resultados
laboratoriais, seu conteúdo não é essencialmente empírico e muito menos deseja
lançar pensamentos inéditos e bombásticos. Os conceitos e afirmações aqui
descritos não dispensam os conhecimentos científicos e filosóficos conquistados
pela humanidade. Muitos conhecimentos atuais da física quântica são necessários
para a completa compreensão das idéias aqui expostas, assim como o autor
necessitou dos conhecimentos biológicos.
Grandes nomes da Física, os que já desencarnaram e os atuais, curvavam-se e ainda continuam curvando-se sobre complexas fórmulas matemáticas para tentar explicar o porquê da Existência. Quando muito, conseguiram e conseguem explicar os fenômenos e seus mecanismos que compõem o Universo sensível aos nossos sentidos ou aos nossos aparelhos de medição. Sabemos o como, mas continuamos ignorando o porquê. Os questionamentos inevitavelmente surgirão de alguns leitores, alegando que todo conhecimento científico deve basear-se em experimentos ou formulas matemáticas. O contraponto desta alegação está na pergunta: o que realmente é o verdadeiro universo? Tudo que sabemos sobre o Universo, seus mecanismos e sua constituição, passa pelos nossos sentidos e capacidade de construir aparelhos de medição.
Grandes nomes da Física, os que já desencarnaram e os atuais, curvavam-se e ainda continuam curvando-se sobre complexas fórmulas matemáticas para tentar explicar o porquê da Existência. Quando muito, conseguiram e conseguem explicar os fenômenos e seus mecanismos que compõem o Universo sensível aos nossos sentidos ou aos nossos aparelhos de medição. Sabemos o como, mas continuamos ignorando o porquê. Os questionamentos inevitavelmente surgirão de alguns leitores, alegando que todo conhecimento científico deve basear-se em experimentos ou formulas matemáticas. O contraponto desta alegação está na pergunta: o que realmente é o verdadeiro universo? Tudo que sabemos sobre o Universo, seus mecanismos e sua constituição, passa pelos nossos sentidos e capacidade de construir aparelhos de medição.
Platão,
nascido em 428 a.C., foi um grande filósofo de importante influencia ocidental
cuja característica principal de seu pensamento foi o Dualismo. Define a
realidade em dois aspectos: o mundo das idéias
imutáveis e eternas e o mundo das aparências
sensíveis e constantemente mutáveis. Afirmava que a única realidade habita
no mundo das idéias e que as aparências sensíveis, devido ao fato de que passa
pelos sentidos, torna-se verdade apenas na medida em que participa das idéias.
É clássica sua definição de realidade
na qual descreve-a como a visão de sombras projetadas na parede da caverna
produzidas por uma fogueira acesa atrás do observador.
Baruch de
Espinoza filósofo holandez nascido em Amsterdan em 1632, filho de imigrantes
portugueses, corrobora o pensamento platônico ao criar a filosofia do Racionalismo
Absoluto. Em seu escrito Tratado da Correção do Intelecto estabelece uma
nova concepção de verdade. Contrariamente ao que vinha sendo proposto pelos
filósofos que o antecederam, postulou que as idéias não podem ser adequadas às
coisas que são vistas, ou seja, a garantia da verdade não implica na existência
de uma exterioridade entre uma idéia e aquilo de que ela é idéia. Espinoza rebate a concepção de que esta
garantia é extrínseca à verdade. Afirma que a verdade é imanente ao próprio
conhecimento, cujas idéias não necessitam de adequação às coisas observadas.
Graças ao Racionalismo Absoluto de Espinosa, descobriu-se a imanência da
verdade ao objeto na medida em que as idéias demonstram a gênese do objeto.
Nossas
verdadeiras habilidades e capacidades como Partícula Inteligente (PI) decaída e
individualizada a partir da Força Criadora, estão adormecidas em quase a sua
totalidade, notadamente agora na condição de encarnado como Ser Humano, ainda
engatinhando na 5ª. Casa Evolutiva. Assim, esta PI - Partícula Inteligente, uma vez aprisionada na
matéria bruta, participa de uma “realidade” dependente de uma consciência física, determinada pelo
funcionamento dos circuitos cerebrais e seus sentidos materiais. Por força das
Leis de Evolução há necessidade do esquecimento, durante a encarnação. de todo
histórico gravado na infinita esteira fluídica da PI - Partícula Inteligente e, ainda mais, que os
inúmeros atributos espirituais estejam adormecidos. Caso contrário não haveria
evolução. Entretanto, em todos os seres humanos, uns mais que outros, esconde-se
uma “religação” astral, um canal psíquico através da qual exercemos a intuição,
a abstração e o pensamento conceptual. Através deste canal temos consciência
das idéias imutáveis.
O autor
certamente exerceu o pleno uso do pensamento conceptual, da abstração e da
intuição. Não usou o laboratório. Nada disso poderia ser medido ou comprovado
por experimentos ou formulas matemáticas. Mas de forma essencialmente platônica
restringiu-se ao mundo das idéias imutáveis, exercendo o poder dos atributos
espirituais que no momento pode usar. Pergunta-se: Foi finalmente encontrada
toda a verdade, pondo fim ao nosso drama existencial? Está tudo bem explicado e
nada mais há o que discutir ou contestar? Para estas perguntas um retumbante
NÃO. Esta resposta negativa destruiria e desmereceria todo mérito, valor e
seriedade deste trabalho? Continuaria dizendo não. Não devemos nos ater a
examinar o conteúdo e a forma das afirmações. O valor do pensamento não está no
vernáculo, nas comparações, nos simbolismos, mas sim em sua essência, seu
sentido e direção. Certos pensamentos e idéias não impossíveis de serem
traduzidas com os mecanismos de comunicação próprios do mundo material. Só em
pleno gozo de todos os atributos essenciais a PI - Partícula Inteligente tem pleno conhecimento da
Verdade. Nossa Visão restringe-se na justa medida de nossa Evolução.
Esta obra
abre corajosamente uma porta para uma vertente do conhecimento humano que
certamente evoluirá em sua forma, conteúdo e intensidade, instigando as
gerações futuras. As verdades imutáveis já estão sendo ditas em forma oculta,
porque delas não temos a real percepção. Delas teremos conhecimento durante
nossa trajetória evolutiva, a medida que o resgate dos atributos espirituais
propiciem a plena e perfeita visão da
Realidade. As idéias verdadeiras são as mesmas desde os primórdios da
existência da PI - Partícula Inteligente até ao mais alto grau de evolução. Diferentes são as percepções e a forma de suas expressões em função do estádio evolutivo. José Ricardo Martins Ribeiro
Agradecimentos
Meus mais calorosos
agradecimentos vão para minha querida esposa, Marilza Florêncio Ribeiro, que
muito me incentivou e contribuiu para que concluísse esta obra.
Da mesma forma, agradeço a
meu irmão José Ricardo Martins Ribeiro, médico neurocirurgião e coronel do Exercito
Brasileiro, por seu carinhoso prefácio deste livro e a doação da obra “Cem
Bilhões de Neurônios, de Robert Lent, editora Atheneu, 2001.”
Gostaria de dizer que foi
com imenso prazer que desfrutei da companhia de meu Amigo, professor de
Português, advogado João Luiz Tito Bezerra de Menezes, que muito me ajudou na
correção do texto. Dr. Tito é meu irmão “garance”, pois, somos ex-alunos do
Colégio Militar do Rio de Janeiro e recordamos, saudosos, nossos tempos de
criança – eu da turma de 1947 e ele da turma 1953.
Agradeço também aos Amigos
que fizeram sugestões no texto original da edição inicial (10 exemplares),
especialmente, ao engenheiro Dr. José Gonzalo Villaverde Couto, especialista em
Ciência dos Materiais, que, com seu entusiasmo, tanto me estimulou; e meu muito
obrigado ao Adriano Silva Custodio, da Biblioteca Luiz de Mattos, pela
prestimosa colaboração.
A todos um beijo e meu mais
fraternal abraço. Moysés
PENSAMENTO
“O mecanismo do descobrimento não é lógico ou
intelectual.
É uma iluminação súbita, quase um êxtase.
Em seguida, a inteligência analisa e a
experiência confirma a intuição.
Além disso, há uma conexão com a imaginação”.
Albert Einstein
CARTA AOS LEITORES
Estimados
amigos leitores, esta obra é minha, é sua, é nossa.
Devemos
este trabalho aos conhecimentos adquiridos através dos estudos da Doutrina
Racionalismo Cristão – Princípios científicos: Força e Matéria e
Leis Universais.
É nossa
finalidade, mais do que divulgar esses conhecimentos, contribuir com algumas de
nossas teorias para melhor compreensão de seus Princípios Científicos e
Doutrinários.
Todas essas teorias cientificas, desdobramentos do
Racionalismo Cristão, também têm embasamento no conhecimento adquirido
desde os livros escolares (Física,
Química, Eletrotécnica e outros), somados às pesquisas mais avançadas, divulgadas
através de centenas de livros e revistas especializados.
No Cap. I, demonstramos que o Racionalismo Cristão
não é seita nem religião, definimos qual a composição do Universo como um TODO (o
Grande Foco, Vida do Universo), o que é o Grande Foco, FORÇA Criadora, o
Astral Superior e o Espírito.
Procuramos desenvolver todo este trabalho usando
termos de linguagem os mais simples possível. Em alguns capítulos,
estendemo-nos um pouco mais, esperando não ter comprometido o entendimento do
distinto leitor.
Muitos considerarão esta obra como ficção
científica, uma vez que, apesar de termos penetrado nos conhecimentos da Física
moderna, não nos atrevemos a apresentar qualquer comprovação matemática. Mesmo
porque, a Matemática adequada é altamente abstrata: não se prende à
representação da realidade tangível (idéias quiméricas desvinculadas da
realidade).
No capítulo FORÇA e MATÉRIA, adotamos o critério de
considerar toda “força” como quantidade vetorial. E, que toda “força” é própria e se manifesta somente em função dos
vetores resultantes da interação entre Partículas Portadoras.
Chegamos até à constituição da partícula atômica
mais simples, o hidrogênio e, a
partir daí, à origem do planeta Terra.
Na consubstanciação dos átomos, só enfocamos as
partículas fundamentais estáveis: elétron
e quarks; os prótons e
nêutrons, como hádrons confinados, compostos por partículas quark vibrando intensa e incessantemente; os elétrons como partículas isoladas.
O elétron é uma das partículas lépton: as demais conhecidas são o neutrino de
elétron, o múon, o neutrino do múon, o tau e o neutrino do tau e, por
serem partículas instáveis, não foram focalizados outros conhecimentos sobre
essas partículas.
O mesmo fizemos quanto aos tipos de partículas quark
e suas combinações: o quark up, down, strange, charm, bottom, top e,
possivelmente, muitos outros ainda não identificados.
Não nos preocupamos com a existência dos milhares de
combinações de quarks (hádrons); entendemos
importante destacar somente o fato de, em todas essas combinações, estarem
sempre presentes algumas partículas de Força etérea (de altíssima energia: forças nucleares) e as partículas de Força
Reguladora (elétro-magnética-gravitacional).
Ainda nesse capitulo, abordamos o fato de que, do
esmagamento de um hádron estável,
somente novos hadrons surgem (novas
combinações de quarks, a partir da
energia liberada). Portanto, concluímos que não são encontradas outras
partículas fundamentais da matéria, ainda mais elementares.
Aproveitamos para comprovar que a “FORÇA”
FUNDAMENTAL PREPONDERANTE é a mais elementar e fundamental, uma vez que a
partícula portadora é uma Partícula Inteligente individualizada – o agente causal de tudo que existe no Universo.
A “FORÇA” FUNDAMENTAL PREPONDERANTE de uma Partícula
Inteligente é uma FORÇA Criadora, geradora de energia etérea, da mesma essência
da esteira fluídica do Grande Foco.
Já a “Força” mais elementar e fundamental do universo é o
MAGNETISMO do Universo Etéreo (força
primordial reguladora) – FORÇA REGULADORA de todas as interações entre
partículas.
Nesse capitulo, não nos preocupou saber qual a Força
etérea mais elementar (matéria
quintessenciada). Simplesmente, nos propusemos em descrever como o
decaimento (fracionamento) da energia FUNDAMENTAL PREPONDERANTE dá
origem a inúmeras outras Forças de energia etérea: as Forças Primordiais, as
Essenciais, as Virtuais, as Secundárias e as Mediadoras. Decaimento que resultará,
ao final, nas Partículas Portadoras da “força” Fundamental da matéria.
Chegamos à conclusão de que, sem vibração, não há o
MAGNETISMO; sem o Magnetismo, não há interação; sem interação, não há
manifestação da força.
Concluímos também que a antimatéria é uma das Forças
reguladoras derivada do Magnetismo, que classificamos como de autodefesa. Que, em função da energia liberada por
interação entre Partículas etéreas, a Força reguladora (de autodefesa) com
valor igual e contrário entra sempre em ação. Que há muito mais matéria
organizada do que antimatéria.
No
capítulo sobre Cosmologia, partindo do principio de que a Partícula Inteligente
é eterna, toda a matéria no Grande Foco, Vida do Universo está,
permanentemente, sendo renovada e, portanto, nossa teoria demonstra: a
inexistência do Big Bang e a eternidade do Cosmos.
Enfocamos,
também, a ação do Universo Etéreo – que
tudo incita e movimenta – fazendo com que toda a matéria no Cosmos esteja
em expansão permanente e girando em torno de seu próprio eixo.
Descrevemos,
ainda, como se processa a transformação da matéria, até chegarmos à origem do
nosso Sol e do planeta Terra; que a vida surgiu na Terra por um processo
puramente espontâneo; da necessidade de campos atrativos intermediários entre
os planos de vibração do Astral Superior com o Inferior como meio de ligação
entre energias fluídicas heterogêneas.
Constatamos, também, que são
quatro os corpos (físico e fluídicos) que configuram o espírito
encarnado; que não existe qualquer PI - Partícula Inteligente (Portadora da FORÇA
PREPONDERANTE) iniciando sua evolução envolvida na consubstanciação ou
coordenação da transformação de uma partícula atômica ou com a matéria no reino
mineral.
Comprovamos
(teoricamente) como se dá a evolução da PI no planeta e,
que já na condição de espírito, só está presente (preso à matéria) no planeta, iniciando sua participação no
desenvolvimento do embrião, a partir do décimo
quarto dia.
Concluindo
que o espírito não está presente nem participa, de qualquer forma, da
fecundação do óvulo, como também não participa somente a partir da terceira
semana ou até do terceiro mês, como muitos afirmam.
Você,
leitor Amigo, compreenderá que, nestes estudos, existem duas palavras-chaves
que justificam todas as conclusões a que chegamos: INTERAÇÃO e EQUILÍBRIO. Sem interação, nenhuma força se manifesta
– TUDO tem o mesmo valor do NADA, a força
não existe. Quanto à palavra EQUILÍBRIO, no entendimento mais profundo da
palavra, tem o significado de UNIÃO.
Enfim,
esperamos ter contribuído, principalmente, para que estes estudos sirvam de
base para desenvolvimento de outras pesquisas mais avançadas, e que todos
entendam que o Racionalismo Cristão estará sempre na vanguarda do conhecimento
humano. Hoje é isso que sabemos e podemos assimilar. Amanhã será outro dia!
Com meus respeitos – Moysés – março de 2006.
CAP. I
INTRODUÇÃO
O QUE É O RACIONALISMO CRISTÃO
Página 17
O Racionalismo Cristão surgiu, no mundo Terra, junto com o ser humano. Pode-se dizer até que é preexistente – tão velho quanto o próprio mundo.
Tão velho quanto o próprio mundo porque seus Princípios Doutrinários são eternos; em função das Leis Universais, principalmente as Leis de atração e de causa e efeito, sempre existiram.
São Princípios voltados para a evolução dos seres humanos, que tratam do inter-relacionamento entre todos os seres vivos e, de cada um desses com a Natureza.
Durante dezenas de milênios, o homem primitivo migrou, premido pela necessidade de sobrevivência, de segurança e de bem-estar. Nesses deslocamentos, muitos grupos foram-se reunindo e, como conseqüência, passou por um processo de demiscigenação. Foram adquirindo mais conhecimentos, desenvolvendo sua inteligência e espiritualidade. Tudo como resultado de um bom relacionamento, que era e será sempre muito importante para a própria sobrevivência de todos.
Por esse processo contínuo de reunião de grupos, formaram-se grandes civilizações, com notável desenvolvimento, que já demonstravam possuir grau de espiritualidade maior.
Assim ocorreu, em várias partes do mundo: na região da atual China e Índia, no Vale do Nilo: berço do Egito Antigo, no Vale entre os rios Tigre e Eufrates: a Mesopotâmia, berço da escrita no Oriente Médio e, até mesmo, nas Américas, durante a Era Mesolítica, quando, pelo mesmo processo de migração, reuniram-se povos que deram origem às grandes civilizações Asteca, Inca e Maia.
Parte dos povos dessas civilizações, principalmente do Oriente Médio, migrando mais uma vez, atravessou o mar Egeu e ocupou a parte mais setentrional da península dos Bálcãs e ilhas próximas. Foi assim (nesse momento supremo para a Humanidade) que a reunião de todos os conhecimentos de cada povo, naquela região da Grécia antiga, resultou em desenvolvimento ainda maior da espiritualidade que já possuíam, dando início à sua difusão pelo mundo.
A civilização que se instalou na Grécia primitiva é, com certeza, o marco do princípio de um desenvolvimento maior da espiritualidade do Ser Humano. A Grécia antiga ofereceu ao mundo muitos conhecimentos sobre as artes, as ciências e a vida, principalmente, através de filósofos como Pitágoras – que já, naquela época, admitia a reencarnação – Aristóteles, Platão, Sócrates e outros.
Sócrates era hostil a todo tipo de dogmas; seu método consistia em levar seus discípulos a verificarem suas próprias contradições. Entendia que o Ser Humano é, em si próprio, a imagem, a interpretação reflexiva do comportamento humano e das regras que o presidem.
Naquela época, os homens já elaboravam Códigos de conduta excelentes para a forma de vida que levavam. Em alguns desses Códigos, já defendiam os direitos individuais de todos os cidadãos, inclusive os direitos das mulheres, e até disciplinavam a adoção de crianças.
Nas guerras de conquista, muitos generais gregos adotavam conduta de homem verdadeiramente civilizado. Entendiam que a vitória numa guerra não se completava com o domínio homem a homem, com a morte e a destruição, o que era, e ainda é, muito difícil de se compreender nos dias de hoje.
A solução encontrada para o domínio efetivo sobre os vencidos foi levar sua cultura e conhecimentos a esses povos mais atrasados, ajuda econômica e, principalmente, fazendo com que seus soldados casassem com as mulheres do povo da região dominada pelas armas. Transmitiam, dessa forma, toda a sua cultura e, exercendo mais facilmente seu domínio.
Foi a partir dessa fabulosa Grécia que se deu início à grande civilização européia, iniciada com a expansão da magnífica Roma.
Com o conhecimento e a prática espiritualista das pitonisas no Templo de Apolo, com os oráculos trazidos do antigo Egito por seus iniciados, pode-se dizer que a Humanidade já tinha atingido grau de espiritualidade mais avançado. Estava, pois, preparada para novos conhecimentos sobre a vida. Era preciso, portanto, que um pouco mais da verdadeira espiritualidade fosse revelada ao Ser Humano.
Para tal fim – programado em Plano Astral Superior – veio ao mundo Terra um espírito de escol, de luz puríssima, sobejamente preparado, para divulgar ao mundo os porquês da vida – não somente sobre a vida na Terra, mas em todo o Universo. Esse espírito foi JESUS!
JESUS demonstrou aos homens, como Partícula Inteligente que são, quais os deveres pessoais de cada espírito encarnado – deveres assumidos perante sua própria consciência, antes de vir ao mundo Terra.
Comprovou que a evolução se faz através de inúmeras encarnações; que a FORÇA do pensamento é uma arma poderosíssima, que tanto pode beneficiar como prejudicar os Seres Humanos; mostrou que todos somos irmãos em essência, temos a mesma origem; que só o amor constrói.
Esses e muitos outros ensinamentos foram fartamente explicados e divulgados por JESUS. Todos de fundo moral elevado e da mais pura ética. Ensinamentos imprescindíveis ao bem-viver pessoal e que devem nortear todas as relações humanas. JESUS cumpriu com sua missão na Terra, lançando essa SEMENTE da VERDADE. Desencarnou com toda naturalidade, após ter cumprido com seu desiderato.
A idade de 33 anos, com que dizem desencarnou JESUS, está um pouco acima da média de vida dos homens daquela época. A fantasia da morte na cruz e tudo mais que contam a seu respeito é pura invenção. Um Espírito como JESUS não tinha condições de permanecer mais tempo envolvido com as misérias terrenas. Afinal, Leis são Leis, e o que mais almejava, após ter cumprido com sua sublime missão, era retornar imediatamente ao seu mundo espiritual.
Muitos dizem até que JESUS migrou para a China, e que existe, naquela região, comprovação de seu desencarne em idade avançada; dizem outros que se refugiou na França e fundou uma Doutrina Eclética. Tudo pura invencionice.
Passaram-se alguns séculos mais, até que fosse fundada a grande Nação Portuguesa. Muitos espíritos evoluídos encarnaram nessa Nação, trazendo ao mundo muitos exemplos de altíssima espiritualidade. Assim foi com o Rei Afonso Henriques (primeiro Rei de Portugal), com Camões, com Antonio Vieira, e com muito outros, todos sucessores do lusitano Viriato, humilde pastor que resistiu bravamente, durante muitos anos, à invasão dos melhores generais das legiões romanas – foi traído por pessoas de sua confiança.
Através da garra, da espiritualidade e dos feitos do povo dessa Nação, como a circunavegação e os grandes descobrimentos, principalmente do Brasil, o mundo globalizou-se e desenvolveu-se.
Tudo adredemente preparado em plano Astral Superior por uma plêiade de espíritos luminosos. Muitos desses espíritos, voluntariamente, vieram ao mundo Terra para realização dessas e outras transformações.
A partir desses acontecimentos, o mundo foi-se preparando para novo desabrochar do conhecimento espiritual, através das artes, das ciências e dos progressos na área social – com a Revolução Francesa, a implantação do Sistema Capitalista (no que toca a maior oferta de trabalho, a novas tecnologias e a aumento da produção), a Escola Positivista e muitos outros avanços. Tudo por obra de excelentes pensadores, espíritos luminosos que vieram ao mundo somente para ajudar a realizar tal desenvolvimento.
Além disso, a partir do século XVIII, muitos cientistas realizaram trabalhos de pesquisa sobre uma série de ocorrências de fenômenos físicos e espirituais, freqüentes naquela época – como as chamadas “mesas falantes”, materializações, ruídos, etc.
A partir daquela época, além das denominadas necromancias, começaram a surgir também algumas seitas e religiões científico-espiritualistas. Todas criadas com a participação de médiuns sem qualquer esclarecimento, sempre voltadas para a religiosidade e a ajuda humanística. Nenhuma voltada para a verdadeira finalidade da vida do encarnado: adquirir espiritualidade (corrigir seus maus hábitos e suas imperfeições).
Todas são obras de falanges de espíritos desencarnados que intuíam os médiuns sem conhecimentos sobre a vida fora da matéria, ao arrepio de qualquer disciplina. Tais falanges, constituídas por espíritos que haviam desencarnado e viviam irregularmente na atmosfera terrena, sem outros conhecimentos além dos que tinham aprendido quando encarnados, desenvolviam suas próprias teologias.
Muitas organizações religiosas – algumas milenares – cometeram inúmeras injustiças e prejudicaram grandemente a humanidade, não só pela confabulação com esses espíritos obsessores – e, também, por influência deles – mas, principalmente, pela total falta de esclarecimento.
Algumas religiões chegaram a afirmar que os seres humanos da raça negra não tinham alma – discriminando-os e alijando-os da vida em sociedade – como se fossem, simplesmente, animais domesticados, destinados tão-somente ao trabalho. Isso foi terrível! Não entendiam que o espírito não tem cor, como também não tem sexo. Como esclarece o Racionalismo Cristão, somos todos irmãos em essência.
Muitas dessas falanges de espíritos grandemente obsessores incluíram nos seus princípios doutrinários que o esclarecimento do homem tem como finalidade única que crie este asinha de anjo, passando, então, ao desencarnar, a habitar a atmosfera de determinado planeta do sistema solar. Enfoques doutrinários outros acenavam-lhe com o céu ou o paraíso.
Em 1910, foi implantada na Terra a Doutrina “Racionalismo Cristão”, restabelendo as VERDADES ensinadas por JESUS. Dois espíritos iluminadíssimos – LUIZ JOSÉ DE MATTOS E LUIZ ALVES THOMAZ – vieram ao mundo, voluntariamente, com essa missão.
Luiz de Mattos, para codificar a Doutrina e Luiz Thomaz, para dotá-la de recursos próprios, a fim de que fosse completamente independente, sem recorrer a óbolos ou a proteções governamentais, dizendo sempre a Verdade, doa a quem doer.
Luiz de Mattos valeu-se da semente da Doutrina ensinada por JESUS, trabalhando-a com todo carinho e plantando-a em terreno fértil: os crimes, os vícios, a desesperança, o sofrimento, a dor do ser humano. Essa semente foi regada com suor e lágrimas, germinando forte e robusta.
As decepções de Luiz de Mattos foram enormes. Chegaram a atentar contra sua própria vida. Espírito valoroso que era, a tudo resistiu resignadamente. Veio preparado de seu mundo de Luz, ciente de que encontraria inúmeros percalços. O mesmo ocorrera com JESUS, Espírito, já à época, absolutamente puro.
Depois da implantação e codificação da Doutrina, de sua divulgação através de livros, de conferências e de verdadeiros debates públicos através do jornal A Razão, já era tempo de o Espírito de Luiz de Mattos voltar ao seu mundo espiritual.
Foi quando outro Espírito de escol, Antonio do Nascimento Cottas, que tinha encarnado para dar prosseguimento a esse trabalho iniciado por Luiz de Mattos, assumiu a direção da Doutrina de Jesus. Antonio Cottas foi extraordinário no seu trabalho de mais de meio século à frente do Racionalismo Cristão. Concluiu brilhantemente o trabalho de codificação iniciado por Luiz de Mattos, tendo promovido também a consolidação da Doutrina. A semente transformara-se em árvore frondosa, já bastante desenvolvida e dando bons frutos: homens esclarecidos.
Sempre foi este o problema maior da Doutrina nas fases de implantação e consolidação: a escassez do elemento humano esclarecido, tão necessário ao devido apoio e auxílio às FORÇAS Superiores.
A par da implantação da Doutrina, necessário se fazia desanuviar a atmosfera terrena, tão poluída pela presença de gigantescas falanges de espíritos obsessores, que tanto influenciavam a vida dos seres humanos.
Muitos espíritos desencarnados ficaram presos à vida material, até mesmo por séculos. A grande maioria era de criminosos convictos, de vingativos, de galhofeiros e de viciados.
A partir de 19l0, quando, nas Casas Racionalistas Cristãs, iniciou-se o trabalho de perfeito sincronismo entre as equipes de seres humanos esclarecidos e a plêiade de espíritos do Astral Superior, milhares de milhares de espíritos foram sendo envolvidos por verdadeira malha fluídica e encaminhados para fora da atmosfera terrena.
A maioria desses espíritos foi atraída imediatamente por seu respectivo plano de vibração Astral Superior (os mundos de luz espiritual). Os mais impregnados de vibrações negativas adquiridas durante a vida foram obrigados – pelas Leis de atração dos fluidos – a estagiar em mundos de luz inferiores aos seus, até que se livrassem dessas vibrações e pudessem religar-se novamente ao seu respectivo plano de vibração Astral Superior (mundos espirituais).
Muitos desses espíritos perturbados (grudados ao corpo fluídico do ser humano), quando afastados do obsedado – muitas vezes à força – deixavam-lhe o corpo impregnado de seus miasmas pestilentos.
O corpo fluídico do ser humano – mesmo depois de livre do obsessor – fica ainda condicionado e cheio dessas vibrações negativas e precisa passar por verdadeiro tratamento psicoterápico: limpeza psíquica continuada (limpeza mental), além de ser esclarecido quanto à maneira de repelir e evitar esses envolvimentos.
Ainda que normalizado, caso não observe os esclarecimentos recebidos, tudo se poderá repetir e agravar, transformando-se em obsessão com graves problemas físicos, atingindo até o avassalamento e a loucura.
Essa Limpeza Astral da atmosfera terrena intensificou-se durante a presidência de Antonio Cottas. Alguns doentes que compareciam às Sessões Públicas para fazerem sua recuperação davam muito trabalho.
O Racionalismo Cristão não é seita nem religião. É Doutrina filosófica e espiritualista, por excelência.
É uma Escola de Princípios, onde se pratica um psiquismo puro e elevado – através da prática da Limpeza Psíquica – livrando a mente da poluição de pensamentos negativos e das agressões moral a que o ser humano é submetido a cada instante.
O Racionalismo Cristão prepara os espíritos encarnados para fiel cumprimento dos seus deveres, resignando-se, com valor e coragem, ao sofrimento derivado das lutas contra os maus hábitos e as imperfeições.
Seu código de Princípios é racional, enquadrando-se dentro do Raciocínio e da Lógica – são os Princípios ensinados por JESUS. Portanto, a Doutrina é racionalista e cristã.
São ensinamentos sobre a moral elevada e a ética pura, não existindo na Doutrina nada que possa prejudicar quem quer que seja.
Seu único objetivo é o esclarecimento da Humanidade segundo esses Princípios, para que todos aprendam a viver sem sofrimentos inúteis, bem como para que abandonem as idéias de religiosidade, de salvação, de proteção, de céu e inferno e outras fantasias que tanto iludiram e iludem a Humanidade durante séculos.
É Racionalismo porque estimula os seus estudantes a reformarem usos e costumes, como pré-requisito para melhor raciocinarem e, assim, viverem em função desses Princípios e das Leis Naturais e Imutáveis que regem TODO o Universo.
Essas Leis Naturais e Imutáveis foram elaboradas pelo Mestre codificador, Luiz de Mattos, baseadas em seus estudos e observações sobre os fenômenos espiríticos e físicos, principalmente, quanto à manifestação da Inteligência Universal em tudo que ocorre na Natureza.
As Leis Universais são a base científica de sustentação do Código de Princípios Doutrinários do Racionalismo Cristão. O Racionalismo Cristão é Doutrina holisticamente profunda. Ultrapassa o conhecimento sobre a inter-relação de tudo e de todos, não só no planeta Terra, mas com todo o Grande Foco, Vida do Universo.
Visão mais abrangente daquilo em que consiste o Racionalismo Cristão qualquer ser Humano poderá obter, desde que, livre de preconceitos e religiosidades, passe a estudar as obras editadas sobre a Doutrina.
Apesar de toda a evolução da Doutrina de JESUS, adaptada aos tempos atuais, ainda há quem não a compreenda e até a combata. Tal como ocorrera com JESUS e Luiz de Mattos – que tanto sofreram para implantar a Doutrina – com Antonio Cottas deu-se o mesmo: quanto mais progredia ela, maior era o combate movido contra aquele valoroso espírito.
Antonio Cottas deixou essa árvore frondosa firme e ereta, tendo-a livrado de muitas ervas daninhas que tentaram sufocá-la. Algumas chegaram até nossos tempos, durante a presidência de Humberto Machado Rodrigues.
De qualquer forma, a gigantesca árvore já alcançou tal desenvolvimento que suas raízes (raízes astrais) se acham fincadas em todo o orbe, e ninguém, jamais, conseguirá arrancá-la. Hoje, em todo o mundo Terra, já dá muitos frutos – frutos dulcíssimos: são todos os seres humanos que vão sendo esclarecidas pelo Racionalismo Cristão, deixando de sofrer inutilmente.
Pode-se dizer que Antonio Cottas, além de concluir o trabalho de codificação, escoimou da Doutrina tudo que pudesse iludir ou prejudicar o ser humano. Foi o grande consolidador da Doutrina.
O presidente Humberto Machado Rodrigues, concluiu com toda firmeza o trabalho de Antonio Cottas, eliminando outras ervas daninhas, além de poder-se afirmar que humanizou a Doutrina.
Em comparação com o esforço hercúleo a que se entregaram valorosos companheiros do passado, sentem os atuais militantes que as dificuldades diminuíram substancialmente. O trabalho é, hoje, mais ameno, sobrando, mesmo, tempo suficiente para horas de lazer e maior dedicação à família. É como se conduzissem os trabalhos de uma Doutrina deitada em berço esplendido.
As correntes do Racionalismo Cristão já se acham consolidadas. Os ambientes intermediários que servem como meios de ligação com as Forças Superiores já se apresentam bastante fortes – e são indissolúveis. O número de companheiros esclarecidos, a serviço das FORÇAS Superiores, é muito grande. São mais de 160 (cento e sessenta) Casas Racionalistas Cristãs funcionando dentro dos Princípios e da Disciplina recomendada na obra Prática do Racionalismo Cristão.
É de suma importância que todos se conscientizem de que Leis são Leis, e de que a Disciplina deve ser observada – nunca discutida – já que estabelecida por consenso entre os dirigentes máximos da Doutrina e, quase sempre, por orientação das Forças Superiores. A Doutrina é dirigida do Plano Astral Superior por uma plêiade de espíritos de luz puríssima, justificando-se, portanto, a plena confiança que todos dedicam às Forças Superiores, bem como ao teor de cada comunicação doutrinária.
“O mecanismo do descobrimento não é lógico ou intelectual. É uma iluminação súbita, quase um êxtase. Em seguida, a inteligência analisa e a experiência confirma a intuição. Além disso, há uma conexão com a imaginação”. Albert Einstein
“No espaço indimensionável do Universo, em que a Inteligência vibra, sem interrupção, acusando permanentes ações conscientes e constantes demonstrações de vida, agita o espírito a sua força intranuclear que se exprime, em todas as atividades, por movimentos vibratórios”.
“São esses movimentos irradiados de um núcleo de Força, que é o espírito, no oceano de uma essência idêntica, que é o Todo, assinalando o poder atrativo que faz com que atributos desse Todo convirjam para o núcleo, desenvolvendo-o e dando-lhe maior potencialidade”.
O espírito:
– a) é eterno; imortal; indestrutível; preexistente a tudo;
– b) possui os mesmos atributos e a espiritualidade do TODO, ao qual pertence e de onde veio um dia;
Chega-se, assim, à conclusão de que o Espírito é uma Partícula Inteligente (PI) individualizada, do Grande Foco, FORÇA Criadora e, se imortal, é eterna, não foi criada por alguém ou por alguma FORÇA Superior.
Essa é a definição mais racional e verdadeira, porque vai ao encontro dos limites da compreensão dos seres humanos. Em não se admitindo essa verdade, perguntar-se-ia, sempre: qual a origem da FORÇA Superior que teria criado todas as Leis e todos os seres, bem como todo o Universo?
Mesmo admitindo-se que a FORÇA Criadora (Deus?) surgiu do nada – o que é absurdo – haverá sempre o antes! O melhor é cada um contentar-se com aquilo que seu raciocínio determinar. Todos precisam conscientizar-se de que a Verdade está no espaço superior (espaço no sentido figurado), nos planos de vibrações espirituais mais elevados.
Pode-se afirmar que a Partícula Inteligente (Portadora da FORÇA) é eterna, não foi criada, não teve início, nem terá fim. É o máximo que o ser humano pode raciocinar com relação ao que é eterno.
Quando uma PI, nos processos de envolvimento com a matéria densa de um planeta (processo encarnatório), atinge o grau de desenvolvimento que lhe permite fazer uso de seu livre-arbítrio, recebe – deste ponto até sua reintegração ao Grande Foco, FORÇA Criadora – a denominação de ESPÍRITO.
O Espírito é completamente imaterial, em todos os sentidos; não tem peso, forma ou cor, como também não tem sexo, nem idade. É, portanto, de difícil definição por não haver qualquer termo de comparação com o mundo físico.
São Leis que definiu como naturais e imutáveis, concluindo que a elas tudo e todos estão sujeitos. Portanto, se naturais não foram criadas por quem quer que seja, nem mesmo pela Inteligência Universal – só é natural o que é eterno. Se não foram criadas por alguém ou por qualquer coisa, essas Leis são a própria essência das PI.
Essas Leis são as Leis de Equivalência – têm o mesmo valor. Sempre que alguma delas é ignorada ou infringida, as conseqüências se apresentam desastrosas.
Entre as Leis Universais formuladas por Luiz de Mattos, as mais importante são: Lei da Evolução, Lei de Atração e Lei de Causa e Efeito. A primeira – que se sobrepõe e dá origem a todas as outras – é a Lei da Evolução.
Em função dessa Lei maior, todas as Partículas Inteligentes caminham, irremediavelmente, para o equilíbrio (perfeição absoluta). Por FORÇA dessa Lei determinante, todas as PI estão interagindo, permanentemente, com o Universo Etéreo (energia de valores absolutos do Grande Foco, FORÇA Criadora), atraídas por uma força irresistível, para um fim inexorável.
No Universo nada “dá saltos”. A evolução da maioria das Partículas Inteligentes terá de passar por longo processo, numa trajetória que precisa ser percorrida segundo as Leis Naturais e Imutáveis, que regem todo o Universo. Dentre essas leis, avulta como principal a Lei de Atração Espiritual.
Faz parte desse Grande Foco, Vida do Universo o conjunto dos diversos planos de vibração do Astral Superior (mundos nos seus mais diversos graus de evolução) e tudo o mais que compõe o Universo de matéria física (astral inferior).
Desde a forma mais simples da matéria, tudo está em movimento vibratório permanente. Quanto mais intensa a vibração, tanto mais elevado será seu grau na escala de classificação da força. Isso tanto serve para as Partículas Inteligentes como para a Matéria.
Em todo o Grande Foco, Vida do Universo não existem duas unidades que sejam exatamente iguais. Seja entre Partículas Inteligentes, seja desde o menor grão de areia à galáxia mais distante – ainda que possuam os mesmos elementos na sua composição.
As PIs são como verdadeiros Universos em miniatura: são únicas. Essa individualidade existe em função do incalculável somatório de combinações infinitas da sua energia vibrátil.
No Grande Foco, Vida do Universo, através dos diversos planos de vibração do Astral Superior, toda PI passa por um processo de evolução; já a matéria, no Cosmos, sofre um processo de transformação. Tudo em direção ao absoluto, de volta à sua origem: o Grande Foco, FORCA Criadora.
Quando uma Partícula Inteligente atinge o grau máximo de evolução, a freqüência de sua vibração é como um único ponto: o infinito. Nessas condições, ela é imediatamente atraída e envolvida pelo ambiente difusor do GRANDE FOCO, FORÇA CRIADORA. Quando tal se dá, a PI voltou à origem. Atingiu sua evolução máxima, passando a fazer parte desse Universo-Fim. Suas Vibrações interagem, então, somente com as vibrações etéreas do Grande Foco, FORÇA Criadora, desligando-se completamente do Grande Foco, Vida do Universo.
Tal conclusão parte do raciocínio de que este é o objetivo de toda a Inteligência Universal: o aperfeiçoamento contínuo de cada PI, até reintegrar-se ao Grande Foco, FORÇA Criadora. Pode-se afirmar, assim, que o Grande Foco é o objetivo final da evolução.
No Grande Foco, FORÇA Criadora, em virtude de todas as PIs irradiarem uma forma de energia com o mesmo valor, sem exceção, os predicados são iguais. Significa dizer que as PIs são perfeitas em tudo: seus predicados são eternos. Como partícula de FORÇA do Grande Foco, esses predicados – iguais para todas – não se alterarão jamais. São a essência e as características que acompanham a individualidade de cada PI, onde quer que se encontre.
É do conjunto da irradiação de miríades de PIs no Grande Foco, FORÇA Criadora que promana toda a energia e poder do Universo Etéreo. A vibração de uma PI – no Grande Foco – já atingiu uma intensidade infinita que, praticamente, parece estar em repouso.
Entretanto, as vibrações das PIs não cessam nunca, mesmo nesse Grande Foco, FORÇA Criadora (onde existe equilíbrio perfeito e harmonia plena) que se pode definir como um Universo acabado e perfeito. Um Universo-Fim.
As causas que dão origem a todo o Grande Foco, Vida do Universo estão nas interações entre as PIs em grau de evolução máxima no Grande Foco, FORÇA Criadora.
No Grande Foco, FORÇA Criadora a interação entre as PIs não ocorre mais em função das Leis da Evolução e, sim, por força das Leis de Atração e de Causa e Efeito. Nesse ambiente do Grande Foco, há uma espécie de empatia plena entre as PIs, como se todas constituíssem uma só FORÇA. Portanto, a energia irradiada por uma PI também possui valores absolutos: tem as mesmas características do TODO.
Grande Foco, FORÇA Criadora é o ponto de origem das PIs, de onde, um dia, se desprenderam e passaram a enfrentar, através da Vida do Universo, uma terrível luta – numa corrida vertiginosa – para livrar-se de todas as imperfeições que as envolveram.
É em direção a este Universo-Fim, de perfeição máxima, que caminham todas as PIs em evolução no Grande Foco, Vida do Universo. Caminham, inexoravelmente, influenciadas e impulsionadas pela FORÇA Fundamental Reguladora (MAGNETISMO) do Universo Etéreo do Grande Foco, FORÇA Criadora: gigantesco campo eletromagnético que tudo e todos incita e movimenta.
Todas as vibrações das PIs e, apenas, algumas partículas portadoras de Força etérea (em função de sua freqüência e massa) têm como ambiente difusor principal das suas interações esse Universo Etéreo do Grande Foco, FORCA Criadora.
Age esse Universo Etéreo (que tudo e todos incita e movimenta) como FORÇA – preponderante – superior a todo tipo de “força”.
O Universo Etéreo é formado pelo conjunto de vibrações das Partículas Inteligentes do Grande Foco, FORÇA Criadora, com valores absolutos, na forma de energia pura. Nele, não há qualquer variação da FORÇA, em toda a sua constituição. É um Todo homogêneo e pleno.
Quaisquer vibrações, por menores que sejam, são sentidas por todo o Universo Etéreo. Portanto, qualquer interferência, em qualquer ponto desse Universo, acarreta que nele se propaguem – sem encontrar qualquer resistência – ondas portadoras das vibrações produzidas.
Na esteira desse Universo Etéreo, todas as vibrações se manifestam como produzidas num único ponto e no mesmo instante – não importando onde e a que distância – sejam vibrações de uma PI – em qualquer dos diversos planos de vibração do Astral Superior – sejam, até mesmo, as oriundas de qualquer fenômeno físico, que ocorra em qualquer parte do Grande Foco, Vida do Universo. Pode-se dizer que tudo é revelado instantaneamente.
Tudo se passa de tal forma que a soma da energia que se propaga é igual à energia induzida. Não existe, portanto, na esteira desse Universo etéreo, nem tempo, nem espaço. Aquele ponto é o que se pode chamar de ponto de mutação entre o plano astral e o plano físico, como demonstrado no capítulo que trata dos orbitais da matéria quintessenciada.
Uma PI, em plano Astral Superior, não tem distâncias a vencer quando se manifesta nesse Universo Etéreo. O pensamento pode estar em qualquer lugar ao mesmo tempo e, muitas vezes, em pontos bem diferentes.
Nesse ponto de mutação, tudo é revelado, não somente para a manifestação dos fenômenos produzidos pelas Partículas Inteligentes no Universo Etéreo, mas também para a manifestação da energia etérea contida na matéria.
É assim que, em plano Astral Superior e em algumas atmosferas do Astral Inferior, nada está ou fica oculto. Tudo se revela para as Partículas Inteligentes, pelo fato de seus corpos fluídicos e a atmosfera dos mundos espirituais serem compostos pelas mesmas partículas portadoras das Forças Etéreas. São, portanto, da mesma essência e suas vibrações têm como principal meio propagador a energia Etérea do Grande Foco, FORÇA Criadora.
A matéria quintessenciada (Partículas Portadoras de Forças Etéreas) tem origem a partir desse Universo Etéreo. Essas Forças são induzidas a manterem as características deste Universo Etéreo do Grande Foco: o equilíbrio, a harmonia, a perfeição e a unidade.
O Universo Etéreo é perfeito e acabado. Quando ocorre algum tipo de oscilação, ele interage, pondo em ação, imediatamente, as Forças Etéreas necessárias, sob controle do magnetismo, para conter (controlar) qualquer tipo de oscilação de energia.
São Forças Etéreas que sempre se contrapõem a qualquer desequilíbrio que ocorra na esteira desse Universo Etéreo, anulando a tendência ao crescimento sem limites desse desequilíbrio.
Essas Forças Etéreas representam uma forma de conter toda interação entre Partículas Portadoras de “força”. Reagem sempre com forças iguais e contrárias, com a função de anular o crescimento de qualquer vetor de força resultante.
No Universo Etéreo do Grande Foco, tudo está tão bem equilibrado que essas Forças etéreas agem com toda naturalidade, como fiéis de pratos de uma balança, mantendo sempre o Universo em equilíbrio perfeito.
O Universo Etéreo – esse oceano de vibrações da mesma essência das PIs – é a esteira vibratória do Grande Foco, FORÇA Criadora. Esteira vibratória com valores em grau absoluto, impregnada dos predicados do TODO. Portanto, esse Universo etéreo é o próprio Grande Foco, a Inteligência máxima, que tudo incita, movimenta e interpenetra.
Tudo incita, movimenta e interpenetra não tem o significado mais simples de dizer-se que tudo dirige e determina ou impõe; a concepção é mais profunda: está no entendimento do que é o equilíbrio.
A manifestação do espírito tem condições de propagar-se em qualquer atmosfera (meio difusor) em que seja possível envolver-se, segundo seu grau de espiritualidade e em função da força das Leis Naturais. Configura-se, portanto, nesses ambientes, pela ação da vibração de sua FORÇA, interagindo com outras Partículas Portadoras que vibrem nas mesmas atmosferas.
É de enfatizar-se mais uma vez que, mesmo em ambientes inferiores, o vetor-Força Reguladora do Universo Etéreo apresenta-se com a finalidade de restabelecer o equilíbrio e evitar a propagação crescente da força do vetor resultante.
A expressão espaço superior, ou plano de vibração do Astral Superior, não define qualquer lugar fisicamente considerado. Não está relacionada a tempo ou espaço, próprios dos mundos materiais. Não está em cima ou embaixo, à esquerda ou à direita de nosso mundo, ou do próprio Cosmos. Esses mundos espirituais não se situam, também, em qualquer estrela.
Por oposição, o que se concebe como astral inferior é qualquer mundo habitado, onde haja vida sob influência e atração das respectivas atmosferas, seja no reino vegetal, seja no reino animal (espíritos encarnados, ou desencarnados que continuem presos à materialidade deste mundo).
A Lei de Atração mantém reunidas, num só plano Astral Superior, todas as formas de vibrações idênticas, porque vibram no mesmo diapasão, com uma faixa de frequências bem próximas.
Segundo ensinamentos de Luiz de Mattos, são milhares os estados da matéria; portanto, são milhares os mundos espirituais. Isso se pode afirmar, partindo do axioma de que a matéria quintessenciada (atmosfera do mundo espiritual), vai-se diafanizando, segundo o grau de adiantamento das PIs que compõem cada um desses planos de vibração Astral Superior.
São muitos os graus de evolução das PIs. Entre esses planos de vibração, não há separação física – ou qualquer outro tipo de separação. Em toda a Vida do Universo, tais planos estão adjacentes, porém, sem um determinado ponto de interseção. São como uma longa esteira contínua de vibrações, em forma de espiral, que começa e termina num mesmo ponto indeterminado. Cada ponto ou fração dessa espiral tem um vetor de FORÇA correspondente, interagindo permanentemente com o Universo etéreo.
Pode-se admitir, então, que a diferença que separa cada um desses planos de vibração é representada por uma estreita faixa de níveis adjacentes, como se pertencessem a ambos: na concepção do ser humano, há sempre a ilusão de uma separação física.
As atmosferas (ou auras) desses planos Astrais Superiores, em qualquer grau, são formadas por matéria sutil ou quintessenciada – compostas por partículas portadoras da Força Primordial, Essencial e Virtual – tendo todas origem no Grande Foco. Somente há, nessas Partículas etéreas, a presença de insignificante quantidade de massa; a energia cinética é próxima do absoluto, não existindo espaço e tempo. É um presente eterno.
Quanto maior o grau de evolução da Partícula Inteligente maior será o grau de diafanização da matéria quintessenciada de seu plano de vibração Astral Superior.
As vibrações emitidas por uma PI, reunidas em cada um desses planos, são quase que idênticas. Não há muita diferença nas formas de pensamento das PIs que compõem cada um desses mundos. Não há possibilidade de experiências marcantes na troca de conhecimentos ou de energia espiritual. Conseqüentemente, a evolução se processa muito mais lentamente do que aquela que é possível se conseguir nos mundos físicos, onde encarnam espíritos com graus de evolução bem diferenciados.
Em todos os mundos do Astral Superior – onde os mecanismos de percepção do Espírito e as relações conceituais são completamente diferentes das do mundo físico – tudo se reveste de extrema beleza. Nesses mundos espirituais, independentemente do seu grau de evolução, as PIs gozam de felicidade relativa. Ali há, apenas, o dever a cumprir e a consciência real e verdadeira da Lei de Evolução. Essa consciência real consiste em conhecer cada Partícula Inteligente o que é e qual a sua origem.
A FORÇA (pensamento) que emana das PIs, quando em plano Astral Superior, propaga-se sob forma de pacotes de ondas, compostas de campos elétricos e magnéticos acoplados, oscilando em sincronia, em freqüências bastante altas. É dessa forma, pela ação das Leis emanadas do Grande Foco, FORÇA Criadora e, em função do grau de vibrações iguais, ou bem próximas (intensidade e freqüência), que as PIs interagem.
Esses pacotes de ondas das PIs, quando atingem o grau máximo de evolução no Grande Foco, Vida do Universo, têm uma frequência de vibrações cujo comprimento se aproxima, cada vez mais, do infinito.
Quando a freqüência se vai aproximando do infinito, suas amplitudes se somam. Aproximam-se tanto que o comprimento de onda se torna como uma linha reta, como um ponto no Universo etéreo do Grande Foco, FORÇA Criadora, passando, a partir desse ponto, a fazer parte integrante do TODO. As correntes de FORÇA são todas positivas, como uma corrente contínua, sem qualquer manifestação negativa.
O Cosmos, como é conhecido, está inserido nesse espaço finito (delimitado), onde se admite a existência de cerca de 100 (cem) bilhões de galáxias. Até aonde os olhos da ciência já puderam enxergar, existem – nos confins do Cosmos – verdadeiras muralhas gigantescas de galáxias. Com toda certeza, o Cosmos não tem limites: tudo se repete e continua infinitamente. No seu Todo, em sua profundidade, não há como medir o espaço que ocupa, já que não se acha contido em uma esfera, como alguns admitem.
Calcula-se que cada galáxia possua cerca de 100 (cem) bilhões de estrelas. Apesar disso, toda essa matéria das galáxias – que é visível no Universo e conhecida dos cientistas – não representa mais do que 1% (um por cento) de toda a matéria que se admite existir.
O restante da matéria 99% (noventa e nove por cento) é constituído por gigantescas nuvens de átomos de hidrogênio, soltas no espaço. Com esses dados, pode-se facilmente chegar à conclusão de que, cada galáxia, com seus bilhões de estrelas, representa um pequeno grão de poeira no espaço.
Portanto, os seres humanos habitantes deste planeta Terra nada significam nesse contexto universal, onde se situam muitos milhões de outros planetas, em cada uma dessas gigantescas galáxias.
Os seres humanos deveriam, pois, envergonhar-se da posição que ocupam e do tão pouco valor que possuem. E, frente a frente com a realidade em que se encontram, passarem a amar e a respeitar mais os seus semelhantes, de quem todos tanto precisam, até mesmo, por dependência.
Espaço é um meio que engloba quatro dimensões, sendo a quarta o tempo. É um componente aplicado ao plano físico, necessário para determinar-se a ocorrência de um fenômeno.
Somente um observador que possua na sua composição os elementos FORÇA e matéria (envolvimento com a matéria densa) é capaz de ter a sensação dos meios Espaço-Tempo e sentir, portanto, a deformação do espaço geométrico, em função dos efeitos gravitacionais da matéria.
Se não estiver envolvido com o componente matéria densa, a Partícula Inteligente, como observador, terá uma visão realista bem diferente dos fenômenos que ocorrem no Universo.
A visão passa a ser puramente do Astral Superior, deixando de existir as dimensões espaço x tempo. Portanto, por esse enfoque, a matéria e toda a sua transformação significam tão-somente mudanças no estado da energia etérea, nos seus diversos graus.
Para um espírito encarnado, admitindo-se a não-existência do Universo material em sua volta – no sentido mais amplo e absoluto – deixarão de existir a velocidade, o espaço e o tempo. A visão que o observador iria ter seria a mesma de uma PI no Astral Superior.
“Não há força sem matéria”, diz Buchner, “não há matéria sem força. Como coisas em si, não são nem possíveis, nem mesmo concebíveis. Consideradas separadamente, são abstrações vazias, servindo apenas para pôr em evidência os dois aspectos dum só e único ser, cuja essência própria me é ainda desconhecida. A força e a matéria são, pois, no fundo, uma só e mesma coisa, encarada sob pontos de vista diferentes.”
(Felino Alves de Jesus, Trajetória Evolutiva, 1991, p.80-81).
Força é trabalho, trabalho é Troca ou Criação – transformação de energia. “Nada se cria, nada se perde, tudo se transforma” – (Lavoisier).
Todo e qualquer tipo de força, por si só, não existe, nada pode. É estática – está em estado de equilíbrio universal.
A força só existe (só é passível de ser observada e medida) quando manifesta sua energia provocada pela interação (causa) entre duas partículas portadoras – geradoras de força. Assim mesmo, a manifestação de quaisquer forças é sempre uma resultante da interação entre Partículas Portadoras, desde que ambas estejam vibrando sua FORÇA com quantidades vetoriais diferentes, envolvidas por um mesmo ambiente difusor.
Ainda que se trate de quantidades vetoriais, não serão apresentados cálculos sobre ângulos de defasagem, sobre componentes vetoriais com valores negativos, nem tampouco qualquer tipo de comprovação matemática.
Alguns dos valores das quantidades vetoriais resultantes das interações serão infinitos, não havendo, portanto, possibilidade de quaisquer suposições ou cálculos matemáticos comprobatórios, não condizentes com os objetivos a que nos propomos.
As conclusões destes estudos estão alicerçadas na existência das Leis Universais. Valemo-nos, outrossim, em trechos diversos, de algumas palavras em sentido figurado.
Cada Partícula Portadora possui um campo de vibração próprio (Campo Magnético): tudo no Universo é vibração. Quando envolvida com a matéria, seus valores são medidos em função da freqüência e da potência elétrica. O gigantesco campo magnético do Universo etéreo apresenta valores absolutos.
A observação mais importante a fazer-se sobre as interações entre Partículas é a de que o vetor-FORÇA do Universo Etéreo do Grande Foco, FORÇA Criadora – mesmo quando não citado neste trabalho – estará sempre presente, como componente principal de todas as interações, entre quaisquer Partículas Portadoras de “força” no Grande Foco, Vida do Universo.
Toda e qualquer interação entre partículas portadoras – em função das Forças etéreas – provoca um movimento vibratório – concomitância magnética – no Universo Etéreo do Grande Foco, FORÇA Criadora e, conseqüentemente, um desequilíbrio.
O Universo Etéreo reage sempre, com seus vetores de FORÇAS Reguladoras, com a finalidade de restabelecer o equilíbrio reinante.
Esses vetores são correntes fluídicas, portadoras das Forças Reguladoras (Elétrica e Gravitacional), que alteram os campos magnéticos das partículas que interagiram – tudo em conseqüência das Leis Universais.
Outra observação é a de que o sentido do vetor resultante das interações provoca sempre uma aceleração de partículas entre os campos magnéticos, no sentido da de menor campo para a de maior campo. Essa aceleração é produzida pela Força Reguladora Gravitacional.
Em todo o Universo, tudo é VIBRAÇÃO, e cada partícula portadora vibra em determinada faixa de freqüência e em função do ambiente difusor. Quando as oscilações ou vibrações de qualquer tipo de força interagem, também influenciam o ambiente difusor respectivo. Por esse fato, estará sempre presente um campo eletromagnético, relativo a esse ambiente ou atmosfera, que passa a envolver cada Partícula Portadora que interagiu.
Todos os campos magnéticos interagem sempre. Entretanto, as Partículas poderão interagir, ou não, porque a interação magnética ocorre em função das DISTÂNCIAS que separam as Partículas Portadoras e da VELOCIDADE de deslocamento de uma delas (energia cinética), mesmo que passe através de outro campo magnético mais intenso.
1.A) FORÇA Fundamental Preponderante Total (no Grande Foco, FORÇA Criadora)
–Partícula Portadora: Universo Etéreo;
1.B) FORÇA Fundamental Preponderante (no Astral Superior)
–Partícula Portadora individualizada: Partícula Inteligente;
1.C) FORÇA Fundamental Preponderante (no Astral Inferior)
–Partícula Portadora individualizada: Partícula Inteligente (encarnada);
1.D) Força Fundamental Preponderante Reguladora Total (Magnetismo)
–Partícula Portadora: O Universo Etéreo;
1.E) Força Etérea Primordial
– Partícula Portadora: Partículas Etéreas Primordiais;
2.A) Força Etérea Essencial
– Partícula Portadora: Partículas Etéreas Essenciais;
3.A) força Fundamental da Matéria (no Grande Foco, Vida do Universo)
–Partículas Portadoras: Partículas Fundamentais da Matéria.
O Agente Portador dessa FORÇA é o Universo Etéreo: o somatório da energia do conjunto das miríades de Partículas Inteligentes (PIs) – espíritos – em seu grau máximo de evolução. Essa FORÇA é a essência das próprias PIs.
O Ambiente Difusor no Universo Etéreo é a esteira vibratória do Grande Foco, FORÇA Criadora, gigantesco campo magnético.
A Interação no ambiente difusor do Grande Foco, FORÇA Criadora dá-se tanto com as Partículas Inteligentes (Portadoras da FORÇA Fundamental Preponderante, com grau máximo de evolução) ou com todo e qualquer tipo de interação entre Partícula Etéreas.
O vetor resultante da interação entre Partículas Inteligentes individualizadas, portadoras da FORÇA Fundamental Preponderante, nesse ambiente, dá origem a três tipos de partículas:
a) Portadora da Força Primordial Reguladora Total (o Magnetismo do Universo Etéreo);
b) Portadora das correntes de Autodefesa (antimatéria);
c) Portadoras das Forças Etéreas Primordiais.
O vetor resultante da interação entre essas PIs determina os tipos de envolvimento e modificação das auras (mental) das PIs. Bem como quais as características de cada partícula portadora das “Forças” Etéreas Primordiais que as envolverá.
Tudo em função da qualidade e da intensidade da interação entre as PIs e a conseqüente e relativa reação das Partículas Primordiais Reguladoras derivadas da Força Preponderante Reguladora Total: o Magnetismo do Universo Etéreo.
O outro tipo (1.E.) é uma Partícula Portadora da Força Etérea Primordial. Ela possui energia etérea, com valores absolutos e tem origem no fracionamento (decaimento da energia) das Partículas Portadoras da FORÇA Fundamental Preponderante que compõem o Todo do Universo Etéreo.
O agente Portador da Força Etérea Primordial (1.E) é uma Partícula Portadora Primordial.
O ambiente difusor da Força Etérea Primordial Reguladora está em todas as atmosferas dos planos de vibração: seja no Grande Foco, FORÇA Criadora, seja no Grande Foco, Vida do Universo.
Os ambientes difusores das vibrações da Força Etérea Primordial (1.E) são:
a) o Universo Etéreo do Grande Foco, FORÇA Criadora; e
b) as atmosferas (auras) de alguns pouquíssimos planos de vibração do Astral Superior: os mais evoluídos – diafanizados.
A interação (intervenção) das Partículas da Força Primordial Reguladora: eletromagnetismo dá-se sempre que ocorre interação entre quaisquer partículas portadoras, em qualquer ambiente difusor.
O Vetor Resultante da reação da Força Primordial Reguladora dá origem às Forças Reguladoras Elétrica e Gravitacional: sempre com a finalidade de anular o vetor resultante da interação entre quaisquer partículas portadoras, fracionando ou aglutinando-as.
Os vetores resultantes da interação entre partículas Etéreas Primordiais (1.E) dão origem às Partículas Etéreas Essenciais Portadoras da Força. Tudo em função dos vetores Força Reguladora Elétrica e Gravitacional.
Portanto, cada PI é portadora de FORÇA Criadora máxima e é Fonte Geradora de Energia Etérea, com valores absolutos.
No ambiente Etéreo do Grande Foco, FORÇA Criadora, tudo é tão harmônico e perfeito que se pode mesmo afirmar: sem a existência de apenas uma de suas Partículas Inteligentes, nada existiria, nem mesmo o próprio Todo.
Considerando-se toda força como uma quantidade vetorial, e ainda que:
a) tudo tem origem no Universo Etéreo do Grande Foco, FORÇA Criadora;
b) cada Partícula Inteligente portadora da FORÇA é uma unidade desse Grande Foco;
c) a FORÇA total aplicada nesse Universo Etéreo é resultante do conjunto de vetores de todas as FORÇAS que influenciam individualmente o Grande Foco, FORÇA Criadora. Todas em sincronismo e simetria perfeita, com vetores iguais, cujo efeito é nulo (zero).
Pode-se concluir: se duas ou mais partículas Inteligentes interagem entre si, com vetores de FORÇA individuais diferentes, não obstante o sincronismo exato e simetria perfeita no ambiente do Grande Foco, FORÇA Criadora, o vetor resultante dá início a um movimento crescente de FORÇA etérea.
Essa FORÇA propaga-se com tendência a aumentar indefinidamente, completamente livre do controle das Partículas Inteligentes que interagiram.
Como a vibração das Partículas Inteligentes não cessa nunca, continuarão elas a interagir e a provocar esse tipo de vibração que se propagará (repercutirá) na esteira do Universo Etéreo.
Constituindo-se o vetor de FORÇA resultante dessas interações ameaça ao Equilíbrio do Universo Etéreo, este, imediatamente, reage contra, com um vetor composto de Partículas Portadoras de Forças Primordiais Reguladoras, induzidas do gigantesco campo magnético, da FORÇA Fundamental Preponderante Total.
Essas Forças sempre se manifestam, uma vez que, no Grande Foco, FORÇA Criadora nada mais se cria ou evolui. É um Universo-Fim.
O vetor resultante total será a soma vetorial da FORÇA dessas PIs com o vetor FORÇA das Partículas Portadoras da Força Primordial Reguladora.
Esse vetor resultante total divide-se em vários vetores menores, com módulo (medida comum), direção e sentidos diferentes. Dois desses vetores ocasionam profundas influências na aura das Partículas Inteligentes (FORÇA Fundamental Preponderante) que interagiram no ambiente do Grande Foco.
A reação de cada um daqueles dois vetores de Força Reguladora impede que a energia liberada pela interação continue crescendo, “empurrando” cada um dos vetores para baixo, até que voltem ao seu ponto inicial de crescimento.
Os movimentos de ação e reação (representados por uma forma de onda senoidal) são pacotes de um quantum de energia luminosa, constituídos por partículas etéreas (matéria quintessenciada: fluido sutil) que passam a envolver as PIs.
Esse fluido tem origem na esteira vibratória do Grande Foco, sendo induzido pela FORÇA de seu CAMPO MAGNÉTICO em proporção e valor relativos à intensidade da interação verificada.
O referido CAMPO MAGNÉTICO representa o Poder de reação do Grande Foco, FORÇA Criadora, com a finalidade de manter o equilíbrio eterno do Todo.
Pode-se admitir que essa energia fluídica sutil induzida em pacotes de ondas já possua determinada freqüência e produza o que se caracteriza como novo Campo Magnético individualizado, inserido no ambiente do próprio Grande Foco.
Tais campos magnéticos posicionam-se (sobrepõem-se) ao campo magnético respectivo das PI, em envolvimento total e em torno de cada uma.
A partir desse envolvimento, esses campos magnéticos sobrepostos também interagem e, mais uma vez, a Força Primordial Reguladora entra em ação.
Mencionada interação provoca o surgimento do vetor-Força gravitacional, que acelera esse novo campo magnético em direção ao campo magnético da PI que interagiu no Grande Foco.
O novo campo agrega-se ao campo magnético da Partícula Inteligente, enublando-o e impedindo que continue ela manifestando toda sua FORÇA Criadora.
O campo magnético da PI fica alterado (enublado), transmitindo somente vibrações inferiores àquelas que manifestava quando em grau máximo de evolução.
Não significa isso afirmar que a Partícula Inteligente perdeu FORÇA no ambiente do Grande Foco. Simplesmente, necessitará envolver-se com ambiente difusor de energia (aura ou atmosfera), que não é mais aquele do Grande Foco, FORÇA Criadora.
Nessas condições, a PI é, imediatamente, envolvida pelo campo atrativo de um plano de vibração do Astral Superior – em função das Leis Universais.
Sua aura – pelas Leis de Atração – une-se às de outras miríades de Partículas Inteligentes, do mesmo grau, que constituem a atmosfera dos diversos planos de vibração Astral Superior.
Todas as PIs em evolução no Grande Foco, Vida do Universo tiveram a mesma origem; nem todas, porém, o mesmo ponto de partida, ou início de sua trajetória evolutiva de retorno ao Grande, Foco, FORÇA Criadora.
Muitas Partículas Inteligentes iniciam sua trajetória evolutiva de retorno ao Grande Foco, FORÇA Criadora a partir de mundos com grau adiantado: planos de vibração de atmosfera já bastante diafanizada, não necessitando fazer sua evolução através de mundos físicos de vibrações negativas.
Tudo depende das vibrações e do ambiente (campo magnético) criado durante a interação no Grande Foco, FORÇA Criadora e que passaram a envolver cada PI.
As FORÇAS Preponderantes das Partículas Inteligentes, em grau máximo de evolução, mesmo sendo partículas individualizadas, sempre interagem com vetores iguais. Portanto, a soma vetorial resultante dessas FORÇAS é sempre zero – é nula. Todas estão vibrando em sintonia com o Universo Etéreo.
Conseqüentemente, o ambiente do Universo Etéreo está em equilíbrio – em repouso absoluto. Ou, para facilidade de entendimento, em movimento uniforme, com uma velocidade infinita constante.
No Universo Etéreo do Grande Foco, FORÇA Criadora há, eternamente, um ambiente puro de FORÇA E PODER, com valores absolutos: devido à pobreza de entendimento dos seres humanos, só se pode dizer que Tudo é LUZ, é ENERGIA PURA.
Repetindo o que já foi descrito: o Universo Etéreo é a vibração do conjunto de miríades de Partículas Inteligentes em grau máximo de evolução – vibrando em perfeita harmonia. Por esse PODER e FORÇA, o ambiente do GRANDE FOCO é totalmente SATURADO. Nada mais pode ser criado ou acrescentado. É um UNIVERSO-FIM.
Como acima descrito, quando da interação entre PIs no Grande Foco, além da corrente fluídica sutil induzida, surge no Universo Etéreo uma outra corrente: é corrente de autodefesa (corrente própria) que tem origem na ação de um vetor-Força derivado da interação entre PIs; essa corrente de autodefesa é uma partícula de Força Reguladora, também derivada do magnetismo do Universo Etéreo.
Tem a finalidade de contrapor-se, até mesmo, às próprias correntes fluídicas sutis induzidas do Grande Foco, que foram transmitidas para os campos magnéticos das PIs que interagiram.
Essas correntes de autodefesa propagar-se-ão na esteira do Universo Etéreo, passando, também, por um processo de decaimento contínuo, da mesma forma que se dá com todas as Partículas de Forças Etéreas. A característica maior das correntes de autodefesa (antimatéria) está no fato de apresentarem-se, sempre, com carga elétrica oposta às correntes resultantes de toda interação entre Partículas de Força no Universo Etéreo.
Seja em nível espiritual, seja em nível material, as correntes de autodefesa têm, também, a finalidade de opor-se ao crescimento da corrente que é induzida entre campos magnéticos das Partículas que interagem. Tal se verifica porque essas correntes tendem a crescer sem limites.
Outro dos vetores originados da divisão do vetor resultante total da interação entre PIs no Grande Foco projeta sua energia para a esteira fluídica (ambiente difusor) do Grande Foco, FORÇA Criadora.
Nesse ambiente, a energia provoca uma reverberação no ambiente, com conseqüente decaimento (perda de energia cinética), dando origem às Partículas Portadoras das Forças Primordiais no Universo Etéreo.
Esse vetor, dependendo de sua quantidade vetorial, determinará o tipo e a intensidade da reverberação no Universo Etéreo. Sendo muitos os valores resultantes das interações, vários serão os tipos de Partículas Etéreas Primordiais.
A repercussão provocada no Universo Etéreo expande-se por todo o infinito. Num processo contínuo provoca decaimentos sucessivos nas Partículas Etéreas. O decaimento verifica-se desde as Forças Primordiais e por todas as demais Partículas de Força possuidoras de energia cinética inferior, até chegar às Partículas Fundamentais da matéria.
É na matéria física (átomo) que toda essa expansão da energia liberada pela interação entre Partículas Inteligentes terá um fim. Toda essa energia Etérea ficará como que confinada na partícula atômica.
O decaimento dessas partículas etéreas acontece, também, com as dos mundos do Astral Superior – matéria quintessenciada.
Essa matéria do Astral Superior é constituída por Partículas Portadoras da FORÇA Etérea Primordial e pelos vários tipos de Forças Etéreas Essenciais e Virtuais, além das suas derivadas, criadas no ambiente do Universo Etéreo.
Por efeito desse decaimento, o fim de tudo será a transposição dessas Forças de mundos para mundos: Partículas Portadoras de Força, com altíssimas energias são absorvidas, a cada instante, pelos mundos mais inferiores.
A atmosfera dos mundos mais diafanizados é constituída por partículas etéreas Primordiais. A de mundos mais inferiores, por Partículas Essenciais e Virtuais, incluindo-se, também, a atmosfera dos mundos do Astral Superior, que se assemelhem às dos mundos físicos.
O AGENTE PORTADOR dessa FORÇA Fundamental Preponderante que vibra fora do ambiente do Grande Foco, FORÇA Criadora é uma Partícula Inteligente individualizada.
O AMBIENTE DIFUSOR apropriado para cada Partícula Portadora da FORÇA é formado por vibrações etéreas de matéria quintessenciada, existente nas atmosferas de cada plano de vibração Astral Superior, semelhante à que envolve cada partícula.
Quando se fala em Astral Superior e Grande Foco, vem à mente idéia de lugar. Nada obstante, Astral Superior e Grande Foco, FORÇA Criadora constituem, na realidade, gigantesca esteira fluídica, com vários níveis de vibração.
A INTERAÇÃO dá-se entre quaisquer PIs do mesmo plano de vibração Astral Superior, podendo ocorrer, também, com PIs de planos de vibração inferiores, inclusive nos mundos densos.
Impossível a interação direta com planos de grau de evolução superior, em função das Leis de atração, por serem constituídos por matéria mais diafanizada – ambiente difusor impossível de alcançar. Pela mesma razão, não é possível, também, a interação entre planos de vibração com graus de evolução muito distanciados.
O VETOR RESULTANTE da interação entre Partículas Inteligentes portadoras da FORÇA Preponderante tem como componente principal o vetor-FORÇA do Universo Etéreo, sempre positivo. Este provoca um decaimento na energia cinética de uma pequena parte da matéria quintessenciada do plano de vibração Astral Superior respectivo. Essa matéria quintessenciada é acelerada em direção ao Universo Etéreo, eliminando-a daquele plano de vibração, pouco a pouco, diafanizando o ambiente.
Tendo em vista a interação entre as diversas PIs existentes no mesmo mundo Astral Superior, estas recebem dos planos mais elevados um influxo de energia e transmissão de conhecimentos, induzidos através da esteira fluídica do Universo Etéreo do Grande Foco, FORÇA Criadora. Tal influxo lhes dá condição de vibrar, cada vez mais, todas as suas potencialidades inatas.
Em nível da FORÇA espiritual, nos mundos do Astral Superior, a PI evolui sempre, inexoravelmente. A Partícula Inteligente adquire cada vez mais energia e poder, à medida que se livra das vibrações negativas que a envolveram. Vai-se religando, através das vibrações da essência de sua espiritualidade, com as correntes mais sutis do Grande Foco, Vida do Universo (Inteligência Universal).
No ambiente de difusão do Astral Superior, a percepção pela Partícula de FORÇA do que é e representa como Partícula Inteligente do Todo revela-se em sua plenitude: as Leis Naturais, em hipótese alguma, são infringidas; só há o dever a cumprir. As concepções e os conceitos são extremamente diferentes dos concebidos no mundo Terra.
Em função da atmosfera ou aura que envolve esses planos de vibração do Astral Superior, somente se propaga parte dos predicados do Todo, isto é, os valores que se manifestam são relativos ao grau de evolução das PIs.
Mesmo que mínimos esses valores manifestam-se em toda sua plenitude, com toda clareza.
As imperfeições não são da essência das PIs: são relativas às vibrações inferiores que as envolveram no Grande Foco e que criaram uma espécie de rede fluídica negativa (espectro de energia), que as enclausura e não permite que se manifestem em todo o seu esplendor, em todo o seu valor espiritual.
A evolução das Partículas Inteligentes que fazem parte de um mesmo mundo ou plano de vibração Astral Superior próprio opera-se lentamente, porém, de forma inexorável. É lenta porque todas as PIs têm o mesmo grau de evolução, vibram em harmonia, em concordância, não há muita troca de conhecimentos; é pouca a aquisição de energia de vibração espiritual superior. Nas interações entre PIs, a soma vetorial aproxima-se de zero, é quase nula.
Nesses mundos espirituais, pela ação das PIs, há somente uma espécie de decaimento da energia, quase que natural, das vibrações inferiores da matéria quintessenciada, que as envolve.
A cada decaimento, por força da Lei de Conservação da Energia, a matéria sutil própria de cada plano de vibração astral é subdividida em Partículas Etéreas mais inferiores. Pela Lei de Atração dos Fluidos, a matéria quintessenciada passa a fazer parte da atmosfera de mundos diferentes, sempre de nível inferior: uma espécie de transferência de energia fluídica. Pode-se dizer que os ambientes desses planos de vibração do Astral Superior diafanizaram-se.
Esses fluidos (Partículas Portadoras de altíssimas energias), em função das correntes vibratórias da atmosfera que envolve o planeta Terra, são também atraídos permanentemente; estão penetrando na atmosfera terrena, diafanizando-a cada vez mais. E tudo ocorre por força do maior grau de espiritualidade que se está desenvolvendo no planeta.
Nos mundos do Astral Superior, há, claramente, a real noção do dever a cumprir: não há perda de tempo. Há, tão-somente, a visão ampla e verdadeira, sem enganos ou fantasias, sobre a vida da PI e as Leis que regem o Universo, sobre o retorno, inexorável, às suas origens, o Grande Foco, FORÇA Criadora.
As Partículas Inteligentes envolvidas por vibrações dessa natureza almejam alcançar imediatamente a evolução plena e total. Desejam conquistar felicidade relativa, cada vez maior, em mundo superior ao seu, onde o ambiente é mais diafanizado. Buscam alcançar maiores predicados, que possuem no seu íntimo, como Partículas do Grande Foco, FORÇA Criadora, visando a que se possam manifestar e produzir mais felicidade espiritual própria.
Para uma PI, nos planos de vibração Astral Superior, além de todos os conceitos serem completamente diferentes dos do mundo Terra, os princípios científicos predominantes são muito superiores, não restando quaisquer dúvidas quanto ao equilíbrio, à harmonia e à evolução. Há uma visão clara da vida espiritual e somente a consciência do dever a cumprir.
Para os diversos estados da matéria desses mundos, as Leis são específicas, apropriadas à matéria sutil (matéria quintessenciada). Quanto mais quintessenciada, maiores as influências do vetor-FORÇA do Grande Foco, FORÇA Criadora.
A Partícula Inteligente, nos mundos Astrais Superiores próprios, utiliza-se da matéria quintessenciada do mundo em que estagia, para organizar um corpo fluídico (perispírito).
A finalidade desse mecanismo (ou veículo) desenvolvido pela Partícula Inteligente depende unicamente da sua vontade, e serve para interagir e manifestar sua FORÇA inteligente, inclusive em mundos inferiores ao seu.
Outro corpo fluídico, o corpo mental, envolve, também, cada PI em seu mundo de luz. O corpo mental nada mais é que o conjunto das vibrações da PI nesse ambiente difusor, acentuado componente da aura (espectro de energia) que envolve cada PI.
O corpo mental pode ser definido, outrossim, como CONSCIÊNCIA da Partícula Inteligente.
Tal consciência – união da inteligência (conhecimento profundo, compreensão, habilidade, clarividência) com a vontade (determinação, firmeza, moral, livre-arbítrio) – reflete toda a espiritualidade da PI.
Portanto, em plano Astral Superior, a PI é composta por corpo mental, também denominado esteira fluídica, e corpo fluídico ou perispírito.
Quando precisa comunicar-se com mundos inferiores (ambientes difusores diferentes), necessita revestir-se de matéria própria desses mundos. Envolve-se com novos fluidos, com roupagem apropriada, à medida que vai penetrando em atmosferas menos diafanizadas.
Nesses deslocamentos pelos diversos planos de vibração, pode--se dizer que o espírito é sempre Luz. E, nas suas manifestações nos mundos físicos, cada tipo e nuance de cor representa a forma e a intensidade da FORÇA do pensamento irradiado.
A matéria sutil que faz parte da atmosfera dos diversos mundos do Astral Superior, com a qual necessita envolver-se, reveste-o com novo perispírito, que recobre o original e o acompanha como a sombra, o corpo. O novo perispírito, igual ao das Partículas Inteligentes desses planos de vibração em que se envolveu, é o veículo que lhe permite propagar sua FORÇA naquele meio diferente do que lhe é próprio.
Nesses envolvimentos, vão sendo gravadas, independentemente de sua vontade, em seu quadro fluídico, todas as formas de pensamento (vibrações) produzidas em tais ambientes. São experiências que ficam registradas nesse corpo mental (esteira fluídica), amoldadas segundo as formas de pensamento.
Há uma evolução mais acelerada para os espíritos do Astral Superior, quando se lhes oferece oportunidade de envolver-se com vibrações de mundos espirituais inferiores.
Faz-se, também, mais acelerada a evolução, quando se envolve o espírito, em curtos lapsos de tempo, com o astral inferior, permeando as correntes positivas que envolvem essa atmosfera. O envolvimento tem por finalidade emprestar apoio a alguma corrente fluídica, tornando-a mais forte, capaz de permitir melhor desempenho no trabalho de espíritos mais evoluídos, da plêiade do Astral Superior.
As PIs mantêm sua individualidade, em toda sua trajetória evolutiva, através dos diversos planos de vibração do Grande Foco, Vida do Universo. Isso porque cada pensamento, cada ação da FORÇA, mesmo que se dêem na mesma fração de segundo, no mesmo local, nas mesmas circunstâncias, nunca são iguais. Tal se dá ainda que, em determinado momento, a energia dos pensamentos tenha a mesma intensidade, velocidade e freqüência.
Sempre há alguma defasagem, principalmente em função do grau de espiritualidade das PIs, mesmo que com valores bem aproximados.
A individualidade é o resultado do somatório das infinitas ações permanentes da FORÇA, desenvolvidas por toda sua trajetória evolutiva. Permanecem essas ações da PI gravadas em sua esteira fluídica ou quadro mental, como um espelho, a refletir-lhe toda a trajetória.
Para os espíritos mais evoluídos, o envolver-se com mundos inferiores não deixa de constituir sofrimento, uma vez que precisam renunciar ao nível de felicidade próprio de seu mundo.
Muitas vezes, vêm à atmosfera da Terra com a missão de enredar em malha fluídica obsessores presos à materialidade, a fim de encaminhá-los aos mundos espirituais respectivos.
Quando ingressa na atmosfera terrena, o espírito evoluído é tomado da mesma sensação que sentiria um ser humano ao penetrar em lamaçal mal cheiroso. Fá-lo, no entanto, pela satisfação de ajudar a humanidade, como dever que lhe cumpre.
Espíritos há que têm por objetivo dedicar seu amor a determinada comunidade carente. Com ela convivem, por curto período, dia a dia, em condições adversas, a fim de transmitir-lhe conhecimentos que lhe propiciem a aquisição de maior grau de espiritualidade.
A Luz Astral Superior, quando encontra apoio de correntes de espíritos encarnados, manifesta-se, no ambiente difusor do planeta Terra, sob formas belíssimas e perfeitas.
Quando a manifestação é produzida por mais de um espírito de luz, apresenta formas geométricas simétricas e nuances de cores harmoniosas. É fenômeno que traduz a vontade das FORÇAS espirituais, bem como as formas de pensamento que estão sendo emitidas e projetadas na atmosfera terrena, naquele momento.
O AMBIENTE DIFUSOR da FORÇA da PI, no astral inferior, é semelhante ao da atmosfera do Astral Superior em alguns aspectos: constituídos ambos por algumas partículas etéreas já com presença de massa.
A INTERAÇÃO da PI nos mundos físicos é possível, com facilidade, com as PIs envolvidas por vibrações idênticas (pensamentos semelhantes) que se propagam na atmosfera terrena, seja com as encarnadas, seja com as desencarnadas.
A interação com vibrações de outras PIs que estejam em planos de vibração Astral Superior é possível; depende, porém, de forte pólo de atração e de atmosfera intermediária.
O VETOR RESULTANTE da interação entre PIs, quando positivo, provoca decaimento das partículas portadoras das Forças Etéreas que compõem seus corpos fluídicos: duplo etéreo e perispírito. Altera a energia cinética dessas partículas, fazendo com que sejam atraídas para planos de vibração inferiores, diafanizando esses corpos fluídicos.
Esse bloqueio opera-se através dos fluidos do corpo duplo, formado com matéria da atmosfera do próprio mundo Terra. A propagação da consciência que possui a PI em seu âmago, não se revela, não consegue vencer essa barreira fluídica.
As vibrações mais sutis e muito do conhecimento espiritual gravado em sua esteira fluídica ficam como que apagados, como esquecidos ficam os deveres a cumprir como PI encarnada.
Outrossim, se o conhecimento da vida espiritual e as lembranças das experiências de encarnações passadas fossem revelados, influenciariam, por certo, as decisões do espírito encarnado.
Nada obstante, é guiado pela própria consciência (juiz implacável) e dispõe, portanto, da faculdade de distinguir o bem do mal. Em função de seu livre-arbítrio, pode fazer bom ou mau uso de sua vontade soberana.
Muitos não dão muita importância à consciência, entendendo que, mais tarde, se corrigirão e que o mal que praticam não é tão prejudicial. Com a continuidade, tornam-se insensíveis, a ponto de considerarem a violência e o crime fatos corriqueiros e banais.
É na atmosfera do mundo Terra que o espírito em evolução tem oportunidade de sentir a manifestação de suas imperfeições que vibram por influência reflexa, em conformidade, com as correntes negativas.
Através de seu livre-arbítrio e da energia da qual se revestiu em seu mundo Astral Superior, o espírito, vibrando com a mesma intensidade e freqüência, com pensamentos positivos, em sentido contrário à manifestação das imperfeições, consegue, desse modo, anulá-las. Livre dessas imperfeições avança um pouco mais no caminho da espiritualidade.
Como a natureza não dá saltos, só através de inúmeras encarnações – por um processo natural, segundo as Leis Universais – o espírito consegue livrar-se, definitivamente, do envolvimento de algumas vibrações negativas. Recupera, assim, cada vez mais, a espiritualidade que lhe é própria, como Partícula do Grande Foco, FORÇA Criadora.
Vai-se libertando das vibrações negativas que o envolvem até atingir grau de evolução que lhe permita continuar a trajetória espiritual somente em plano Astral Superior, não mais necessitando envolver-se com a vida inerente aos mundos de matéria densa.
O ser humano somente consegue verificar a manifestação da Inteligência Universal e a presença de Partícula Inteligente desencarnada através dos fenômenos espiríticos e físicos.
Sente, portanto, a ação da FORÇA Criadora, em função dos mecanismos de percepção apropriados, seja pela mediunidade, em alguns casos, seja, como regra geral, através dos cinco sentidos.
Vale-se também, da intuição (sexto sentido), importantíssima na vida do ser humano, geralmente, desprezada pela maioria.
No mundo Terra, possui o espírito quatro campos magnéticos a envolvê-lo. São campos que vibram em concordância, acoplados simetricamente. Das vibrações justapostas desses campos de energia, resulta um espectro luminoso, conhecido como AURA.
Referidos quatro campos têm origem no:
1. PERISPÍRITO, corpo fluídico próprio do mundo Astral Superior, composto por matéria quintessenciada, veículo de locomoção e manifestação no mundo espiritual respectivo.
2. CORPO MENTAL (consciência do espírito), campo magnético composto por matéria quintessenciada, mais sutil, do respectivo mundo espiritual. Nele são gravadas as vibrações do espírito, constituindo-se, então, verdadeira esteira fluídica.
3. DUPLO ETÉREO (corpo duplo), composto por matéria sutil do astral inferior, veículo de locomoção e manifestação, na atmosfera terrena.
4. CORPO FÍSICO, composto por matéria densa do planeta Terra, através do qual é materializada a vontade do espírito segundo sua memória atávica.
Neste planeta, encarnam espíritos das mais diversas categorias. Portanto, o corpo mental e o perispírito (matéria quintessenciada) variam em função do grau de espiritualidade das PIs. Já o duplo etéreo e o corpo físico são iguais para todos: o mesmo tipo de matéria sutil do planeta.
A PI, na qualidade de espírito, à medida que evolui, potencializa as vibrações espirituais, diafanizando o campo magnético de seu perispírito. Consequentemente, cada vez mais revela toda a FORÇA da sua espiritualidade.
Quanto à transmissão da espiritualidade da PI, será tanto maior quanto mais diafanizada for a matéria quintessenciada do perispírito.
A energia do espírito é transmitida através do campo magnético do perispírito para o campo magnético do duplo etéreo, pelo processo de indução eletromagnética, na proporção relativa à diferença da intensidade dos campos.
Em todo o Cosmos e no mundo Terra (do menor grão de areia à galáxia mais distante), estão presentes na matéria todas as partículas etéreas secundárias. Essas partículas servem de amálgama das partículas fundamentais (quark). São, no entanto, as Forças Reguladoras oriundas do magnetismo do Universo Etéreo (o gráviton, por exemplo) que mantêm a permanente estabilidade do amálgama.
As atmosferas dos mundos de grau mais inferior do Astral Superior são meios de difusão de vibrações semelhantes às que também se propagam na atmosfera do mundo Terra. Isso se dá porque também compõem a atmosfera terrena algumas das mesmas partículas portadoras de Força etérea (as secundárias).
Por esse fato, são mundos em que as vibrações de uma PI encarnada provocam pequena ressonância recíproca nas suas atmosferas, conquanto as atmosferas sejam compostas, no seu conjunto, por matérias diferenciadas.
O perispírito e o duplo etéreo das Partículas Inteligentes encarnadas são também compostos por essas mesmas Forças Etéreas e Forças Reguladoras.
Em virtude dessa composição dos corpos fluídicos, pode o ser humano, através do pensamento negativo ou condicionado a vícios, criar pólo de atração e interagir com algum espírito desencarnado, de pensamento afim, ainda preso à atmosfera terrena. Relacionamento da espécie é sempre causa de perturbação.
Tal relacionamento pode produzir perturbação:
a) de desencarnado para encarnado;
b) de encarnado para encarnado;
c) de encarnado para desencarnado;
d) de desencarnado para desencarnado;
A interação com Partículas Inteligentes de planos do Astral Superior somente ocorre quando os pensamentos são positivos e de elevada moral, salvo em casos especiais ou de profunda afinidade espiritual. Não é causa, entretanto, de qualquer perturbação ou influência sobre essas PIs.
A manifestação dos espíritos quer do Astral Superior, quer do astral inferior, nas mais variadas formas sob que se apresentam, é sentida por uma minoria de seres encarnados. Essa percepção extra-sensorial, seja por via intuitiva, seja por via olfativa, seja através da vidência, dá-se pela influência de suas vibrações e fluidos.
Todos os fenômenos, quer físicos, quer espirituais, são naturais e somente se realizam com o apoio de um ou mais espíritos encarnados, que fornecem seu próprio fluido astral, na maioria das vezes, inconscientemente.
Para a efetivação de fenômenos físicos provocados por desencarnados do astral inferior, necessária se faz a presença, num raio de, no máximo, 50 (cinqüenta) metros, de um ou mais seres encarnados.
Só é possível a realização de determinados fenômenos físicos (desmaterialização, por exemplo) porque os espíritos desencarnados (raramente, alguns encarnados) conseguem anular a ação das Forças Etéreas presentes em cada partícula atômica componente da matéria.
Envolvidos com ambientes difusores próprios de mundos materializados, têm condições de atuar na mesma freqüência de vibração das Forças Etéreas, produzindo, assim, os referidos fenômenos.
É valendo-se de sua FORÇA Criadora (FORÇA Preponderante) que alguns desencarnados presos à atmosfera terrena conseguem manipular essas Forças Etéreas. Geram, assim, Forças Primordiais Reguladoras (elétrica, gravitacional e, possivelmente, a antimatéria), anulando de todo a coesão das moléculas e até mesmo a consubstanciação do átomo.
Quase sempre direcionando o livre-arbítrio para o mal, manipulam a matéria de forma irregular, uma vez que modificam a natureza e nela interferem, bem como na vida dos seres e das coisas do mundo ao qual não mais pertencem.
O comportamento de cada ser revela sua natureza, o resultado final de seu trabalho, após evolução normal e lenta, por longa trajetória na vida terrena. Não pode, portanto, a vida dos seres ser modificada ou dirigida de maneira inconsequente.
Os pólos atrativos dos mundos do Astral Superior com os do Astral Inferior são formados por uma espécie de atmosfera intermediária (orbital) que propicia essa ligação.
Ainda que observada a Disciplina dessa prática, necessário se faz, também, que toda essa formação de correntes tenha a orientação e o apoio de uma plêiade de espíritos evoluídos dos mundos de luz.
Aquele que tentar a organização de correntes sem esse tipo de orientação e apoio não logrará êxito, ficando, além disso, sujeito a perigoso envolvimento com espíritos do astral inferior, que o podem levar até à loucura.
Há, por outro lado, correntes positivas que envolvem a atmosfera terrena e servem de apoio e meio de ligação permanente com algumas correntes do Astral Superior. Espíritos que estagiam em mundos do Astral Superior de categoria incipiente prestam-se a esse trabalho, com orientação de outros já mais evoluídos.
Da mesma forma, para que um espírito de luz atue na atmosfera do mundo Terra, necessita do apoio de outros de mundos espirituais inferiores, revestindo-se de fluidos de cada um desses ambientes, até que atinja as vibrações da atmosfera do planeta. Porém, somente pode fazê-lo por curtíssimos espaços de tempo, em missão especial.
Quando o espírito se prepara para a encarnação, necessita, também, previamente, de organizar, na atmosfera do planeta Terra, estrutura fluídica que lhe servirá de intermediário entre o mundo Astral Superior e o mundo astral inferior.
Essa estrutura fluídica lhe permitirá configurar o duplo etéreo, semelhante ao corpo físico, bem como, nos momentos de sono, através dele, religar-se ao seu mundo espiritual, com vistas a retemperar as energias de seu perispírito.
Tal revigoramento faz-se necessário porque a PI transmite ao corpo físico, através do perispírito, toda a vida anímica.
Alguns, desconhecendo a necessidade da existência de dois corpos fluídicos distintos (perispírito e duplo etéreo), consideram que seja um único o veículo de locomoção de que se vale o espírito, quer no Astral Superior, quer no astral inferior.
Por meio de cordões fluídicos, o perispírito da PI mantém-se, permanentemente, ligado ao seu respectivo mundo do Astral Superior, através da estrutura fluídica criada na atmosfera terrena, organizada inicialmente. Da mesma forma, liga-se o duplo etéreo, durante todo o tempo de vida na Terra, com o corpo físico, envolvendo cada uma de suas células.
Na desencarnação, o corpo fluídico duplo desliga-se do campo atrativo do perispírito e permanece junto ao corpo físico, como se fora um “fantasma”, em função das Leis de Atração da matéria, uma vez que ambos os corpos se constituem de matéria do próprio planeta. Esses corpos desintegrar-se-ão – segundo as Leis químicas – voltando às substâncias mais simples, das quais eram constituídos.
O espírito, quando se desliga das atrações das vibrações da atmosfera terrena, normalmente, é atraído, de imediato, por seu plano de vibração Astral Superior respectivo. Se envolvido, no entanto, por vibrações negativas muito fortes (formas de pensamento próprias da vida no planeta), não consegue religar-se ao seu plano Astral Superior respectivo. Sob tal circunstância, permanece preso às vibrações da atmosfera terrena, em função das Leis de Atração dos fluidos, enfraquecendo, assim, cada vez mais, seu perispírito e os cordões fluídicos que o enlaçam ao mundo espiritual.
Ainda que muito perturbado, em recebendo ajuda de outros espíritos do Astral Superior, consegue livrar-se da atração terrena e é, irremediavelmente, atraído por plano Astral Superior, inferior ao seu mundo de origem.
Necessita religar-se a mundo astral inferior ao seu, a fim de despojar-se das manchas negras adquiridas durante o viver no planeta Terra. É indispensável que passe por uma espécie de tratamento em mundo de estágio, até atingir a plenitude espiritual e ser atraído por seu plano de vibração, correspondente ao grau de evolução que atingiu.
Algumas dessas manchas não desaparecem totalmente com o tratamento no Astral Superior. Continuarão fazendo parte das vibrações do perispírito, já que descaracterizado pelo espírito, quando em vida física.
Quando no mundo espiritual de origem, anseia a Partícula Inteligente por nova oportunidade. Planejará, para futura encarnação, forma de vida e condições que favoreçam o desprendimento das vibrações negativas potencializadas em seu perispírito.
Ao desencarnar sob perturbação, tem a Partícula Inteligente o perispírito enfraquecido, restando a ela somente o ambiente difusor do planeta para manifestação das formas de seus pensamentos. O espírito exterioriza tão-somente o que aprendeu em vida física, nada mais lhe sendo possível assimilar ou aprender.
Enquanto envolvido por formas de pensamento que o aprisionem à atmosfera terrena, organizará novo veículo de locomoção, com matéria do mundo Terra. No entanto, em face do enfraquecimento do perispírito, absorverá razoável quantidade de fluidos com miasmas pestilentos.
Não se nos afigura ocioso enfatizar o fato de que muitos desses espíritos, antes do advento do Racionalismo Cristão, quedavam-se na atmosfera terrena, até mesmo por muitos séculos, tal a perturbação e o grau de inferioridade em que se encontravam. Todos, tinham como causa de retenção na atmosfera terrena as correntes formadas por parceiros encarnados, ou dos pólos de atração (vícios etc.) que estabeleceram em vida física.
Em seu mundo superior, a Partícula Inteligente planeja a encarnação, de modo a aproveitar, ao máximo, a preciosíssima oportunidade de aceleramento de sua evolução. Pretende empreender, na Terra, todo o esforço possível, com vistas a mais rapidamente evoluir, alcançando, então, maior grau de felicidade.
Sabe que o fará, também, à custa de muito sacrifício e sofrimento, por força de envolver-se com mundo de vibrações inferiores cuja atmosfera não lhe é propícia à propagação de toda a sua espiritualidade.
Conscientiza-se de que vai esquecer e ignorar a condição de Partícula Inteligente, sentindo-se, muitas vezes, subjugado pelas influências da matéria, mais fortes que sua vontade. Dadas as circunstâncias próprias do mundo físico, poderá esquecer-se, até mesmo, dos deveres a cumprir e de todo o planejamento que fizera.
Não desconhece também o espírito que, no ambiente material, algumas das suas imperfeições irão manifestar-se mais fácil e fortemente, vibrando em sintonia, por influência das irradiações próprias do mundo materializado em que se envolveu.
Somente por seu esforço, reagindo com sua vontade forte e utilizando-se de seu livre-arbítrio para o bem, assim como de toda a espiritualidade e energia que possui e da qual se revestiu em seu mundo espiritual, terá condições de eliminar (anular), mais eficaz e definitivamente, algumas das vibrações que o envolvem desde a origem no Grande Foco, FORÇA Criadora.
O espírito almeja, sempre, deixar no mundo materializado as suas imperfeições. Deseja delas livrar-se para alcançar um plano de vibração Astral Superior mais elevado, gozando, assim, de felicidade relativa maior.
Precisam, portanto, os seres humanos conhecerem-se como Partícula de FORÇA Inteligente. Devem reconhecer-se como irmãos em essência de seus semelhantes, que possuem, latentes, todos os predicados próprios do Grande Foco.
Equipara-se, pois, o espírito a um diamante bruto que necessita ser lapidado em suas faces, revelando o brilho interior e clareando o caminho de retorno ao ponto de origem.
Na atualidade do mundo Terra, o caos e o sofrimento nele reinantes não mais têm como causa maior a influência de espíritos desencarnados que tanto lhe perturbavam a atmosfera e, sim, a total falta de esclarecimento espiritual do ser humano.
Precisa o ser humano compreender que, sem outro semelhante no mundo, só poderia interagir com os animais e as plantas. Teria vida inútil, extremamente vazia e triste. Já, com a presença de outros da mesma espécie, poderão ser supridas a contento todas as suas verdadeiras necessidades espirituais e materiais.
É o instinto de sobrevivência destituído da falta de esclarecimento espiritual a causa primeira de muitas revoltas e injustiças. A maioria dos seres humanos, quando interage com o semelhante, o faz voltada para suas necessidades materiais, muitas vezes prejudicando-o conscientemente: não respeita as diferenças.
Em tais casos, um vetor resultante descarrega as correntes negativas e pesadas que envolvem o planeta e que vêm a lesionar todo o conjunto psicossomático de quem assim interagiu.
Precisa o homem compreender que é o momento de lutar, não mais pela conquista dos bens materiais e, sim, pelo domínio dos instintos e das emoções, sobretudo, através da reforma de usos e costumes.
O AGENTE PORTADOR dessa Força é uma partícula portadora de Força Etérea Essencial, derivada das correntes fluídicas do GRANDE FOCO.
O AMBIENTE DIFUSOR da Força Etérea Essencial é o Universo Etéreo do Grande Foco, FORÇA Criadora, bem como as atmosferas dos diversos planos de vibração do Astral Superior.
A INTERAÇÃO entre Partículas Essenciais dá-se, sempre em função da reverberação no ambiente difusor do Universo Etéreo, produzida pela interação entre PIs com grau máximo de evolução.
O VETOR RESULTANTE da interação, incluindo-se o vetor da Força Primordial Reguladora, provoca o decaimento (fracionamento) dessas Partículas Portadoras da Força Etérea Essencial e dá origem às partículas portadoras das Forças Etéreas Virtuais (potencial).
FORÇA ETÉREA VIRTUAL
Devido às diferenças entre os valores vetoriais dessas partículas etéreas, forçosamente, interagirão entre si, em conseqüência da reverberação continua no Universo Etéreo, passando, então, por novo processo de decaimento.
Da mesma forma como ocorre em todas as interações, quando esta se dá entre partículas Virtuais no Universo Etéreo, imediatamente o vetor-FORÇA (eletromagnética) também entra como componente maior. A soma dos vetores dessa interação resulta num vetor principal (Força Reguladora) que se divide em outros vetores menores e iguais, porém, com sentidos diferentes e com determinada função. A divisão tem por objeto, principalmente, conter o crescimento da energia liberada pelo decaimento da energia cinética.
A função de um desses vetores resultantes da divisão é acelerar as partículas com massa, umas em direção às outras, unindo-as e dando origem a inúmeros outros tipos de partículas etéreas portadoras de maior quantidade de massa.
A partir da união, algumas dessas partículas etéreas são denominadas de Partículas Portadoras de Forças Mediadoras e outras, de Partículas Secundárias. De modo geral, podem ser identificadas, por já ocuparem lugar no espaço, no Grande Foco, Vida do Universo.
Todos esses decaimentos (fracionamentos) de partículas etéreas têm por finalidade restabelecer o equilíbrio no âmbito do grande foco, força criadora.
Além das Partículas Mediadoras e Secundárias conhecidas, existem outras ainda não identificadas, em virtude do seu curtíssimo tempo de aparecimento no Cosmos: as Partículas de Higgs – somente detectadas, ao cabo de bilhões de tentativas.
Experiências feitas com aceleradores de partículas de altíssima energia chegaram a fração igual a um quintilhão do metro, para a estrutura dessas Partículas etéreas.
FORÇA FUNDAMENTAL DA MATÉRIA
O AGENTE PORTADOR, na sua identidade mais simples, é constituído pelas Partículas Portadoras Fundamentais da matéria: quarks e léptons. Em sua avaliação, incluem-se as dimensões espaço e tempo, próprias do mundo físico. Essas Partículas Fundamentais da Matéria apresentam valores mensuráveis de energia: massa, velocidade, freqüência, carga e rotação.
O AMBIENTE DIFUSOR da partícula portadora da “força” é todo aquele onde se acham configurados os valores espaço e tempo.
A INTERAÇÃO entre partículas quark é controlada pelo vetor-Força Gravitacional (Partícula Portadora Gráviton) e pelo vetor-Força Elétrica (Partícula Portadora Fóton) e dá origem aos hádrons.
VETOR RESULTANTE – Quando as Partículas Portadoras da “força” Fundamental da Matéria interagem com vetores diferentes, acionam as Forças Reguladoras que fracionam a energia liberada, dando origem a transformações e ao consequente surgimento de novas e diferentes Partículas Portadoras da “força”.
Esse espectro (espaço orbital ou superfície orbital) configura-se como determinada região do espaço físico, preenchido pela oscilação da Partícula Etérea Mediadora. O espaço total é constituído por uma série infinita dessas superfícies adjacentes e superpostas, formando um conjunto compacto, constituindo o universo contínuo.
Pode-se dizer que essa energia etérea do Grande Foco preenche todo o espaço, estando em toda parte, e que a interação magnética do Universo Etéreo manifesta-se através desse orbital, inclusive, no vácuo. Vale enfatizar: o Universo Etéreo tudo incita, movimenta, e interpenetra.
As Partículas de Forças Etéreas Mediadoras são as verdadeiras supercordas, que podem ser detectadas, e que já foram mencionadas pelos cientistas. São superfícies que delimitam a fronteira entre o Universo Etéreo e o Físico.
A fração infinitesimal do tempo quântico está nos interstícios dos orbitais das Partículas Mediadoras e existe em função da ocorrência das interações entre partículas fundamentais da matéria, nesses orbitais.
Quanto ao tempo físico, somente pode ser medido a partir da reunião de Partículas de Força Etérea com as Partículas de “força” quântica – incluem-se aí, também, as Forças Reguladoras.
As Partículas Fundamentais da matéria têm origem na ação de um dos vetores de Força resultante da interação entre Partículas Secundárias. Por força do vetor-gravitacional, são aceleradas em direção aos orbitais das Partículas Mediadoras e neles projetadas. A massa que adquirem é proporcional à energia cinética perdida.
As características dessas partículas são determinadas pela intensidade de vibração, velocidade e freqüência do orbital em que tenham sido projetadas.
Outro daqueles vetores, com sentido perpendicular ao vetor velocidade e tangente à partícula, nela provoca rotação de 360º, em torno de seu próprio eixo. Algumas, no entanto, alcançam rotação de 240°, 180° ou 120º.
A carga elétrica que adquirem pode ser positiva, ou negativa. Em alguns casos, tal carga é tão insignificante que as partículas são consideradas como não possuidoras de carga elétrica.
É nessas superfícies orbitais que ocorrem as interações entre Partículas Portadoras da força Fundamental da Matéria (Quarks e Léptons).
A velocidade das Partículas Fundamentais da matéria é consideravelmente alta, a tal ponto de, às vezes, quase saírem de seus orbitais. O deslocamento nesse espaço orbital faz-se através de uma trajetória elíptica.
As Partículas Fundamentais Quark, ao se aproximarem umas das outras no espaço orbital em que se deslocam, atraem-se ou repelem-se, em função de suas cargas elétricas. Quando duas ou mais se chocam, interagem.
Os Quarks que interagem liberam energia altíssima, em função de suas cargas e massas. Conseqüentemente, o vetor resultante, somado ao vetor-Força Reguladora, realiza o confinamento dessas partículas, através de infinitas Forças Secundárias (Força Nuclear), dando origem aos Hádrons.
Tal confinamento interrompe, assim, o processo de interação entre essas Partículas Fundamentais da matéria, mantendo o equilíbrio necessário no Universo.
Cada Partícula Secundária exercerá determinada função no amálgama dos hádrons, segundo suas características.
A soma total das cargas elétricas dos hádrons pode apresentar-se como negativa, positiva ou neutra. Tudo depende do conjunto das características (carga elétrica e giro) das Partículas Quark reunidas pela Força nuclear.
Quando dois ou mais hádrons com carga positiva se chocam, se a barreira elétrica for vencida, interagem. A Força Gravitacional resultante dessa interação acelera Partículas Portadoras de Força (Partículas Secundárias), também denominadas Força Nuclear, que os unirá.
Referida Força Nuclear unirá esses hádrons, somando (potencializando) suas cargas elétricas positivas, constituindo assim um núcleo com dois ou mais hádrons.
Muitos hádrons não possuem carga elétrica positiva suficiente para atrair um elétron. Irão integrar gigantescas nuvens, que a todo instante surgem nos orbitais do Universo Etéreo: provavelmente, a chamada Matéria Escura. A maioria dessas nuvens, por serem altamente instáveis, desaparece instantaneamente.
Tornam-se estáveis quando, sendo a carga positiva, ganham força elétrica suficiente para atrair Partícula Fundamental da matéria com carga negativa (elétron).
Passa o elétron a girar em torno do hádron (núcleo do átomo ou próton).
Esse conjunto, constituído por elétrons e hádrons, é o elemento mais abundante no Universo: o átomo de hidrogênio.
A soma total da carga (positiva, negativa ou nula) dos hádrons instáveis é sempre menor que o valor da menor partícula quark do grupo.
Por serem instáveis, desintegram-se em frações infinitesimais de tempo (o próprio tempo quântico), pela ação do vetor de autodefesa do Universo Etéreo: antimatéria.
Hádrons instáveis com carga negativa, quando se dá sua interação com os de carga positiva, passam a constituir o núcleo de um átomo, composto por um próton e um nêutron.
A nova partícula quântica, com um próton e um nêutron, unidos pela Força Forte, atrairá um elétron, constituindo-se no átomo de hidrogênio pesado: o deutério.
É possível também que ocorra o mesmo processo na interação entre hádron de carga positiva e dois hádrons de carga negativa. Em tal caso, o núcleo assim formado atrai somente um elétron e recebe a denominação de tritério.
Adiante, trataremos de como, por esse mesmo processo, algumas partículas hádrons expelidas pela zona de compressão nas estrelas, formam novos núcleos atômicos.
Essas transformações da matéria operam-se por processo natural, em função das Leis Universais, existentes por si sós, sem interveniência de qualquer Entidade Superior.
As Leis de Atração e as de Causa e Efeito não falham. A transmissão de energia do campo magnético maior para o menor flui como se tudo fizesse parte de gigantesco sistema de vasos comunicantes, estabelecendo um ponto de equilíbrio para tudo.
É o que acontece com dois hádrons, quando interagem. Imediatamente, libera a interação energia de muita intensidade, relativa à diferença de pressão ou de energia potencial entre eles.
A energia liberada provoca no Universo Etéreo o surgimento de vetor resultante que acelera algumas Forças Etéreas (Força Forte), a fim de unir essas Partículas.
Tudo com a finalidade de restabelecer o equilíbrio da diferença de potencial entre essas partículas de força fundamental da matéria.
A matéria pode ser classificada em sete níveis:
1.º) Partículas Portadoras das “Forças” Reguladoras do Universo Etéreo: grávitons, fótons e antimatéria, que apresentam massa insignificante.
2.º) Partículas Portadoras das “Forças” Etéreas: Virtuais (Moderadoras e Secundárias) e as inúmeras Partículas de Higgs.
3.º) Partículas Portadoras das “forças” Fundamentais da matéria: Quarks e Léptons.
4.º) Núcleos dos átomos (hádrons).
5.º) Átomos.
6.º) Moléculas.
7.º) Matéria quintessenciada (o mais sutil componente dos diversos mundos espirituais).
A soma total do núcleo do átomo é constituída pela soma das massas das Partículas Quark, das Partículas Etéreas de Força (Higgs) e da massa insignificante das Partículas Reguladoras.
A FORÇA Preponderante Reguladora deriva de uma única FORÇA: a FORÇA Fundamental Preponderante Total, cujo agente Portador é o Universo Etéreo do Grande Foco, FORÇA Criadora.
A Força dela derivada: a Reguladora Gravitacional acelera sempre Partículas Portadoras de Forças Etéreas Secundárias na direção das Partículas Fundamentais da matéria que interagiram.
As Partículas Portadoras de Forças Etéreas Secundárias, como uma cola, unem as Partículas Fundamentais da matéria, resultando dessa união o núcleo de um átomo.
As inúmeras Partículas Portadoras de Forças Etéreas Secundárias são as comumente denominadas Força Fraca e Força Forte.
Das Forças Reguladoras que derivam do Magnetismo, a mais simples é a Força de Gravidade, pelo fato de atuar entre dois corpos, sempre os atraindo.
A Força Elétrica sobre alguns pares de partículas é a de atração; sobre outros, a de repulsão. Isto é, quando as partículas possuem tipos diferentes de cargas elétricas se atraem. Quando possuem o mesmo tipo de eletricidade, repelem-se.
A Força nuclear (partículas etéreas) é extremamente potente e liga nêutrons e prótons na consubstanciação da matéria no núcleo de todos os átomos, formando um corpo bastante denso.
A Força Reguladora Elétrica é mais fraca que as Forças Nucleares: a Força Forte e a Força Fraca. Porém, é mais intensa, liga os elétrons ao núcleo, para formar átomos.
A Força Reguladora Gravitacional é a mais fraca de todas: extremamente mais fraca que a Força Elétrica e muito mais fraca que as Forças Nucleares Fraca e Forte – Forças Etéreas Secundárias.
A Força Gravitacional age acelerando a partícula menor em direção à maior, sempre em função da intensidade dos campos magnéticos de cada partícula portadora e na razão inversa das distâncias que as separam.
Isso depende, porém, principalmente, da velocidade de deslocamento da Partícula Portadora de força de menor intensidade. Essa velocidade deve ser suficiente para livrá-la da atração gravitacional da partícula de maior intensidade, mesmo que passe através de seu campo magnético.
Entretanto, é essa Força bastante fraca que mantém os satélites girando em torno de um planeta e os planetas girando em torno de uma estrela.
É o enclausuramento das energias que foram liberadas quando das interações entre Partículas Inteligentes, em grau máximo de evolução, no ambiente do Grande Foco, FORÇA Criadora.
Essa interação entre Partículas Inteligentes no Grande Foco, FORÇA Criadora é causa única da origem de tudo que existe no Grande Foco, Vida do Universo.
É, também, a primeira e única participação de uma Partícula Inteligente em todo esse processo de consubstanciação da matéria.
Não participa, portanto, a Partícula Inteligente, como agente da consubstanciação da matéria, não se fazendo também presente na estrutura do átomo.
Todas as substâncias existentes no Universo são formadas a partir da união de elétrons, prótons e nêutrons, como unidades constituintes fundamentais. O modelo-padrão do átomo mostra elétrons girando em órbita, em torno do núcleo, pela atração eletromagnética de cargas opostas.
Os elétrons (partículas lépton) são partículas pontuais, de vida extremamente curta, que orbitam livremente no espaço quântico.
Devido a sua energia cinética, estão sempre mudando (saltando) do orbital em que se encontram. Novos elétrons estão permanentemente substituindo os que decaíram, sempre atraídos pela carga positiva do núcleo dos átomos.
Se compararmos o tamanho de um elétron com um grão de poeira, o elétron está para o núcleo como o grão de poeira para o planeta Terra.
Pode-se afirmar, ainda, que todos os elementos químicos, simples ou combinados, têm um determinado período de vida, segundo sua capacidade nuclear de reter a própria energia e, conseqüentemente, atrair elétrons do espaço.
O diâmetro do elétron mede cerca de 1000 (mil) bilionésimos de milímetro. Seu peso é extremamente pequeno: 10 (dez) quintilhões de elétrons pesarão menos de 25 (vinte e cinco) gramas.
É tão grande a Força que une prótons (Forças Etéreas Secundárias) na estrutura do átomo que, quando essa ligação é quebrada, a energia etérea liberada provoca intensas ondas de calor e de luz.
A energia liberada nas estrelas, irradiada em forma de luz, é tão intensa que pode ser visível milhões de anos após essa quebra de ligação.
Os átomos podem juntar-se em grupos, formando moléculas. Como exemplo, podemos citar a água, combinação de dois átomos de hidrogênio com um átomo de oxigênio.
É necessária grande quantidade de moléculas para formar a matéria, em seus diversos estados. Em cerca de 50 (cinqüenta) centímetros cúbicos de um material sólido, existem, aproximadamente, quintilhões de átomos.
Depois do átomo de hidrogênio, o segundo elemento mais abundante no Universo é o hélio. Se somarmos os átomos de hidrogênio e o hélio existentes, teremos, aproximadamente, 99% (noventa e nove por cento) de toda a matéria do Universo. Os demais elementos representariam apenas 1% (um por cento) do total. Neste total, o mais abundante é o oxigênio.
Tal fato conduziu os cientistas à afirmação de que o Universo teve origem num verdadeiro big bang (grande explosão), quando toda a massa que o compõe estava altamente concentrada (do tamanho da cabeça de um alfinete) e explodiu pela força da compressão.
Afirmam ainda os cientistas que o espaço se está esvaziando e que a densidade do universo está diminuindo, a ponto de tornar-se nula: que o universo, um dia, terá fim.
Puro engano! Já foi visto em capítulo precedente que a quase totalidade da matéria do Universo é representada por partículas de hidrogênio puro e que é dessas verdadeiras nuvens gigantescas de hidrogênio que deriva todo o restante das substâncias que compõem a matéria.
Pela interação entre Partículas Inteligentes – que são eternas – no Grande Foco, FORÇA Criadora, o hidrogênio puro está sendo criado permanentemente. Em conseqüência, o Universo também é eterno, e novas estrelas estão substituindo as que já encerraram seu ciclo de vida.
Novas estrelas e galáxias estão preenchendo os espaços intergalácticos vazios, deixados pelo movimento destas, ao afastarem-se umas das outras.
Assim, a criação da matéria, a partir de novas partículas atômicas, é permanente. Miríades de novos átomos surgem a cada instante.
A permanente criação da matéria é uma das condições para que o Universo se mantenha em estado perpétuo de equilíbrio, inclusive, fornecendo elementos necessários à formação de novos mundos, onde as Partículas Inteligentes irão fazer sua evolução de retorno ao Grande Foco.
Devemos raciocinar também sobre o fato de que, apesar dos 18 (dezoito) bilhões de anos (suposta idade do Cosmos), somente 1% (um por cento) de seu conteúdo é matéria, que passou por processo de transformação; o restante compõe-se de nuvens de hidrogênio puro.
O ser humano impressiona-se com o gigantismo do Cosmos: com o número infinito de estrelas e galáxias, com as imensas energias existentes na natureza e com os buracos negros.
Esse gigantismo nada é se comparado com as FORÇAS que se propagam no Universo Etéreo do Grande Foco, FORÇA Criadora. Representa (figuradamente) apenas pequena parte do que é expelido por esse “vulcão”: o Grande Foco, FORÇA Criadora.
Enquanto existirem Partículas Inteligentes interagindo no Grande Foco, FORÇA Criadora, o “vulcão” não se extinguirá. Como as Partículas Inteligentes são eternas, esse “vulcão” também o será.
Continuará, como num ciclo interminável, que se repetirá sempre, da mesma forma.
O Universo Etéreo, através de seu Campo Magnético, com tudo interage, tudo incita e tudo movimenta. Portanto, em todo o espaço cósmico, que é infinito, esse Campo Magnético está permanentemente interagindo com cada Partícula Portadora de força.
Interage, seja com um grão de areia solto no espaço, seja com uma estrela, seja com uma galáxia, mesmo que seus componentes estejam em equilíbrio perfeito.
Dessa interação, o vetor resultante é sempre decomposto em dois vetores FORÇAS iguais. O vetor Força Reguladora Gravitacional que acelera cada grão de areia, cada estrela, cada galáxia, em direção ao centro hipotético do Campo Magnético do Universo Etéreo. Outro vetor, com o mesmo módulo, porém com sentido perpendicular, ocasiona-lhes um movimento circular.
O fato de toda estrela, toda galáxia girar em torno de seu próprio eixo e estar-se afastando de seu ponto (hipotético) de origem, a altíssimas velocidades, é resultante da ação desses dois vetores, o que leva muitos cosmólogos a acolher a idéia da grande explosão.
A teoria do big bang é, pois, ilusória. Quando a Ciência compreender que o Universo é composto de FORÇA e Matéria, todas as dúvidas serão sanadas com a maior facilidade.
A vida de uma estrela tem início com a reunião das nuvens do elemento que mais é encontrado no cosmos: o hidrogênio. Essas nuvens movimentam-se, permanentemente, pelo espaço cósmico infinito.
Com esses movimentos, partes dessas nuvens de átomos de hidrogênio se aproximam, reunindo-se em pequenas nuvens.
As partículas dessas nuvens de gás reúnem-se em movimento desordenado, o que pode, ocasionalmente, acarretar que algumas ou até todas as partículas dessas nuvens se separarem, novamente.
Quando os átomos dessas nuvens interagem com os que estão mais próximos, os vetores resultantes provocam pequena atração gravitacional entre os componentes da nuvem.
Pela ação dessa força, os átomos ficam unidos e não se dispersam no espaço. Como é grande o número de átomos desse gás, o somatório dos vetores resultantes da interação de todas essas forças mantém esse conjunto cada vez mais unido.
A partir do ponto em que grande número de pequenos núcleos de átomos passa a exercer atração sobre os que estão mais próximos, todos se comportam como contidos num espaço fechado, sem poder escapar.
Pode-se dizer que se trata de nuvem de gás concentrada e independente, preservada pela soma total da força de atração desse agrupamento de partículas.
Cada vez mais, a ação do vetor determinante da gravidade continuará atraindo os átomos livres, nas camadas mais externas, uns para os outros. A nuvem, depois de certo tempo, por efeito de atração, contrai-se. Nesse ponto, a Força de Gravidade já aumentou o suficiente para que todos os átomos sejam acelerados para o centro da nuvem.
Com essa atração e deslocamento para o centro da nuvem, ocorrem infinitas interações contínuas entre as partículas, e o vetor resultante vai aumentando cada vez mais.
Os átomos mais próximos do núcleo vão sendo atraídos com velocidades altíssimas. Conseqüentemente, a energia da nuvem de átomos aumenta, elevando enormemente a temperatura no núcleo da nuvem de gás.
A nuvem de gás continua a contrair-se, cada vez mais, aquecendo a si própria. Pode-se dizer que essa nuvem de gás (como uma bola) é uma estrela que está nascendo.
À medida que a nuvem se contrai, vai ganhando cada vez mais peso, com a temperatura no centro elevando-se sem cessar. Com a altíssima velocidade das partículas em direção ao centro da nuvem, a temperatura chega a atingir dezenas de milhares de graus centígrados. Em tal fase, no centro da nuvem, os átomos já estão altamente comprimidos.
A aceleração cada vez maior fez com que as partículas se aproximassem, a ponto de colidirem violentamente. Dessas colisões, resulta que os elétrons dos átomos de hidrogênio sejam desalojados de suas órbitas, em torno dos prótons.
O núcleo desse aglomerado de gás (que possuía átomos com um elétron girando em torno de um próton), a partir dessas colisões, passa a constituir uma mistura de dois gases: um composto de elétrons e outro, de prótons.
A quebra da atração elétrica entre prótons e elétrons no núcleo da nuvem libera energias que se contrapõem à aceleração das demais partículas, em direção ao centro da nuvem. Cria-se uma área de compressão (equilíbrio entre as pressões interna e externa), por onde a nuvem expele (ejeta) inúmeros prótons e elétrons para o espaço.
Esses prótons e elétrons independentes que são expelidos da nuvem, livres no espaço, interagem com o vetor-Força Reguladora do Universo Etéreo. O resultado é sempre o mesmo: a aceleração dessas partículas em direção a um ponto infinito do Universo Etéreo.
Nesse movimento (nos orbitais das Partículas de Força Mediadora), esses elétrons e prótons (hadrons), em função da carga elétrica, repelem outros com a mesma carga.
Entretanto, devido à velocidade que desenvolvem, quando se aproximam (a distâncias críticas) de hádrons (não instáveis) com carga negativa insignificante, ou com carga zero, interagem.
A soma vetorial desses prótons e nêutrons que interagem dá origem ao vetor do Universo Etéreo (Partícula de Força Reguladora Gravitacional), que acelera uma partícula de Força Etérea Secundária (Força Forte – glúons), unindo esses núcleos.
Esses núcleos são unidos pela Força Forte, com a finalidade de fazer cessar o crescimento do vetor resultante desses hádrons que interagiram, tornando-os um núcleo composto por um próton e um nêutron.
Tais núcleos atraem, imediatamente, uma partícula de carga negativa (elétron,) constituindo-se no átomo de hidrogênio pesado, o deutério; pode ocorrer também o surgimento do tritério.
Cessado o equilíbrio, anteriormente citado, entre as pressões interna e externa, tem início nova aceleração das partículas. A velocidade em direção ao núcleo será, então, maior. A nuvem continuará a contrair-se, com a temperatura aumentando cada vez mais.
Dependendo do tamanho da nuvem, esse processo demora alguns milhões de anos, tempo em que a temperatura atingirá aproximadamente 10 (dez) milhões de graus centígrados A nuvem já se contraiu para um diâmetro mil vezes menor que o inicial.
De um modo geral, os prótons com a mesma carga repelem-se eletricamente.
Entretanto, devido à altíssima compressão no núcleo da estrela nascente, bem como em conseqüência do calor liberado e principalmente pela velocidade que as partículas atingem em direção ao núcleo, os prótons aproximam-se de uma distância crítica (além da repulsão elétrica): cerca de um milionésimo de centímetro.
Com essa aproximação, inicia-se o mesmo processo de interação anteriormente descrito: a Força Forte une dois prótons (processo de fusão), dando origem à constituição de núcleos de gás hélio, que passarão a integrar o núcleo da nuvem.
A energia liberada pela fusão dos prótons na nuvem é transmitida para a superfície e irradiada sob forma de luz, possibilitando, assim, sejam vistas as estrelas. Dá-se, então, o “NASCIMENTO” DE UMA ESTRELA.
Assim que se detêm essas fusões em gás hélio, nota-se aparente perda de energia, porque ocorre cessação momentânea da contração da nuvem. Esta permanecerá por longo período mantendo o equilíbrio entre as pressões internas e as pressões na sua superfície.
Ao verificar-se o equilíbrio mencionado acima, muitos núcleos de hélio são ejetados, através da área de compressão.
Os núcleos de gás hélio assim constituídos atrairão, imediatamente, hadrons e elétrons livres nos orbitais das supercordas (Partículas Moderadoras).
Essas estrelas, bastante dilatadas, são conhecidas como Gigantes Vermelhas.
Nas Gigantes Vermelhas, o mesmo processo de transformação terá prosseguimento, adquirindo essas estrelas mais prótons de gás hélio.
Referido processo de transformação do hidrogênio em hélio – o mais demorado – perdura, praticamente, por toda a duração da vida da estrela.
Enquanto durarem suas reservas de hidrogênio, nela serão produzidas as pressões necessárias à manutenção do equilíbrio entre as camadas externas e a energia liberada pela fusão de núcleos no seu interior. Nesse período, o aspecto visual da estrela quase não se modifica.
Esgotada a maior parte do hidrogênio, pode-se dizer que chegou ao fim o processo de transformação em hélio e que a estrela está morrendo.
As camadas mais externas, agora formadas por gás hélio, pelo mesmo processo anteriormente descrito, começarão a interagir com o núcleo da estrela. O vetor resultante provocará uma aceleração dessas partículas para o centro da gigante vermelha, em altíssima velocidade.
Referida velocidade as aproximará do ponto em que será ultrapassada a barreira elétrica que separa os núcleos de hélio.
A gigante vermelha, contendo um núcleo de hélio puro, por seu próprio peso e pela ação do vetor-FORÇA gravitacional, continuará contraindo-se sem cessar.
A contração produzirá calor cada vez maior, acarretando considerável aumento de temperatura no centro da estrela, que chegará a atingir cerca de 120 (cento e vinte) milhões de graus centígrados.
Com essa temperatura, a velocidade das partículas já aumentou o suficiente para, quando colidirem violentamente, ser vencida a barreira elétrica que separa os núcleos de hélio, formando grupos de núcleos de carbono.
Com essa fusão formando núcleos de carbono, é liberada mais energia nuclear e, então, pode-se dizer que é reacendido o fogo no centro da estrela, dando origem às estrelas conhecidas como anãs-brancas.
Como anteriormente descrito, ocorre também a ejeção de partículas de hélio pela área de compressão. Com essa ejeção, cessa o equilíbrio de forças e as camadas externas novamente interagem com o núcleo, ganhando velocidade para o centro. A estrela passa, então, a produzir mais carbono, tendo, assim, um recomeço de vida.
Os núcleos de hélio das camadas externas, pelos mesmos processos, interagem com o núcleo de carbono da estrela e serão acelerados para o centro, até que, depois de dezenas de milhões de anos, as reservas da estrela estarão quase extintas, restando, no centro, resíduos de núcleos de carbono.
O aumento da temperatura no núcleo da estrela prossegue, enquanto não se extinguir, quase que totalmente, a fusão dos núcleos de hélio.
Em virtude do intenso calor proveniente da liberação da energia das fusões e da velocidade que as partículas atingem, a estrela apresenta-se como que branca.
Quando cessa o fornecimento de energia nuclear no centro da estrela, estabelece-se o equilíbrio entre o núcleo e a energia liberada nas camadas mais externas.
Pela área de compressão, parte dos núcleos de carbono desprende-se da estrela e, livres os núcleos no espaço, adquirem nêutrons e eletrons.
Com a ejeção dos núcleos de carbono, cessa o equilíbrio e a estrela começa, então, a contrair-se novamente, em decorrência da aceleração das partículas mais externas (carbono) para o centro.
Em virtude da barreira que separa os núcleos de carbono ser muito mais forte do que a que existia entre os núcleos de hélio, no centro da estrela, serão necessárias colisões mais violentas, para penetrar nessa barreira elétrica e produzir novas fusões desses núcleos.
Entretanto, não é o mesmo o destino de todas as estrelas anãs-brancas. As que apresentam menor tamanho tornam-se enrugadas e definhadas, acabando por extinguir-se. Outras desaparecem numa explosão gigantesca, liberando partículas para o espaço – essas partículas interagirão com outros hádrons e elétrons livres nos orbitais.
O diferente comportamento entre estrelas pequenas e maiores manifesta-se no momento em que não mais se verifica o equilíbrio entre as forças externas e as produzidas pela liberação de energia nuclear, e o vetor-Força de atração da gravidade passa a ser predominante.
Nas estrelas de menor dimensão, a precipitação das camadas externas em direção ao centro não ganha velocidade suficiente para que, no seu interior, ocorra a fusão dos núcleos de carbono.
Esse movimento vai até o instante em que não mais ocorram as interações, apresentando-se o núcleo da estrela fortemente comprimido.
Assim, permanecerá a estrela irradiando seu calor durante longo período, até que haja baixa da temperatura. Reduzida esta, extinguir-se-á, tornando-se um corpo escuro.
Enquanto, nas anãs-brancas de tamanho reduzido, não são atingidas velocidades mais elevadas, provocando diminuição súbita da energia, nas estrelas de maior tamanho, verifica-se o inverso.
A quantidade de massa é maior e os vetores resultantes da interação entre partículas favorecem o processo de atração gravitacional para o núcleo, em altíssima velocidade: esse mecanismo perdura por muito mais tempo.
Em virtude de as partículas reunirem considerável quantidade de energia concentrada, proporcionalmente a essa energia, os vetores resultantes da força gravitacional imprimem altíssima velocidade às partículas de carbono, suficiente para vencer a barreira elétrica e provocar colisão entre si, com conseqüente fusão dos núcleos de carbono.
Com a fusão, no centro da estrela, são criados vários elementos mais pesados: desde o oxigênio até o sódio.
A energia térmica liberada na estrela pela fusão, somada ao calor gerado pela velocidade desenvolvida pelas partículas em direção ao seu centro, chega a atingir a proximidade de 250 (duzentos e cinqüenta) milhões de graus centígrados.
Inexoravelmente, as reservas de carbono também terminam por extinguir-se, iniciando-se, mais uma vez, a fase que se segue à contração.
As interações entre as novas partículas, concentradas nas camadas mais externas da estrela, com seu núcleo, dão origem ao vetor de Força Reguladora Gravitacional que as acelera para o centro, com conseqüente aumento de velocidade e temperatura.
Tal fato tem como conseqüência a ignição nuclear no centro da estrela, ocasionando a produção de vários outros elementos: o núcleo passa a ser constituído desde o carbono até o ferro.
O ferro é elemento que possui núcleo bastante compacto, cujos prótons e nêutrons se acham unidos (por Forças etéreas de altíssima energia) de tal forma que nenhuma energia pode dele ser obtida, qualquer que seja a reação nuclear. Pelo contrario, absorve energia.
Quando ocorre grande acúmulo de ferro no centro da estrela, o fogo resultante da fusão nuclear não será reacendido e a estrela se apaga.
Tem início, então, um último processo de contração da estrela, produzido pelo vetor-Força gravitacional proveniente da interação entre as partículas externas e o núcleo de ferro.
Com o movimento das camadas mais externas em direção ao centro da estrela, os núcleos de ferro absorvem a energia gerada e vai-se ela contraindo sem cessar, pelo próprio peso.
Em virtude de a atração para o centro revestir-se de altíssima velocidade, vai sendo arrastado e concentrando-se no centro um amontoado bastante denso de todas as substâncias existentes na estrela. Acumulam-se, assim, pressões cada vez mais elevadas no núcleo da estrela, até que suficiente para deter o processo de contração.
Esse é momento decisivo para a vida da estrela: foi ela comprimida como uma mola, e a pressão no centro é maior que o movimento do restante dos elementos que estão sendo atraídos. Ela explode violentamente, pressionada pela energia acumulada no núcleo.
No momento da explosão, a temperatura eleva-se a bilhões de graus centígrados. Com ela, alguns dos núcleos de partículas colidem violentamente e são desintegrados, com conseqüente esmagamento de alguns prótons (hádrons) que liberam considerável quantidade de nêutrons (outros hádrons).
Esses nêutrons são capturados por outros prótons, provenientes da explosão, constituindo-se em núcleos compostos por vários hádrons que atraem elétrons, dando origem a todos os demais elementos pesados, como a prata, o ouro e o urânio.
Conclui-se, portanto, que, a partir do hidrogênio, dada a transformação contínua provocada pela interação entre partículas, tiveram origem todas as demais substâncias simples, existentes no Universo.
Tais substâncias são, pois, constituídas pela massa de vários hádrons (prótons e nêutrons), unidos por inúmeras Partículas de Força Etérea (Força nuclear) e elétrons.
Muitas vezes, a colisão entre hádrons pode separar os quarks unidos pela força nuclear. Entretanto, com esses quarks, novas partículas hádrons são criadas instantaneamente, nos orbitais das Partículas Moderadoras.
As partículas fundamentais quark jamais serão encontradas como partículas individualizadas: estarão sempre reunidas (unidas por uma Força nuclear), formando hádrons. Como partículas individuais (instáveis), desaparecem instantaneamente.
No instante da explosão, observa-se brilho intenso, bilhões de vezes mais forte que a luz do Sol.
O momento supremo para a vida do Universo dá-se com a explosão de uma estrela supernova, porque os planetas que dela serão formados servirão de alambique depurador das Partículas Inteligentes.
Em substituição à estrela que explodiu e lançou no espaço os elementos por ela produzidos durante sua vida ativa, restará uma grande nuvem de gás, que contém os restos da estrela. Esta nuvem recebe a denominação de nebulosa.
Não é exagero afirmar-se que o pulsar é um corpo com aproximadamente 12 (doze) quilômetros de raio, que tem a massa de uma estrela.
Esse ponto ainda não é o fim da transformação da matéria, como muitos supõem. A compressão na estrela de nêutrons ou pulsar não cessa aí.
Ela continuará a diminuir de volume, atraída sobre si mesma pela interação entre suas partículas, para além do limite de uma estrela de nêutrons.
O vetor resultante (gravitacional) acelerará essas partículas para o centro, até que fique a estrela reduzida a um raio de poucos quilômetros: o núcleo estará constituído por uma quantidade de energia elevadíssima e altamente concentrada.
Pode-se dizer que, pela velocidade de aceleração atingida, essas partículas portadoras perderam massa, transformada em energia cinética. Toda a matéria contida no centro atingiu os limites entre o cósmico e o etéreo.
A aceleração da Força de gravidade provocada por esse núcleo arrastará para o centro altamente contraído todas as partículas das camadas mais externas. Nesse estado de compressão da estrela, ocorre o fenômeno da ausência total de luz.
A estrela contrair-se-á por efeito do vetor resultante, que imprime velocidades altíssimas às partículas, transformando-lhes a massa em energia cinética.
A contração da estrela não cessa aí. Com quantidade de massa próxima de zero, a energia cinética de suas partículas atingiu valores muito superiores à velocidade da luz.
Nesse estado, qualquer raio de luz, fóton ou partícula etérea por ela emitidos, ou mesmo emitidos por outra estrela, desde que no âmbito do raio de ação de seu campo magnético, será atraído em direção ao núcleo.
Somente pouquíssimas partículas portadoras de Força etérea, com altíssima energia cinética liberada pelas interações nessas estrelas, conseguem escapar de seu campo magnético.
Devido a essas características, diz-se que a estrela é um buraco-negro, cuja força de gravidade é bilhões de vezes maior que a de nosso Sol.
A matéria aproxima-se, portanto, de energia pura, da mesma essência da energia do Grande Foco, FORÇA Criadora.
Não existem outras palavras para definir o momento em que toda a massa da estrela se confundirá com a energia etérea.
É pela forma acima descrita que um buraco-negro suga toda a matéria para o seu interior.
A contração no núcleo do buraco-negro não cessará, enquanto existirem estrelas e galáxias em suas proximidades. Tudo que estiver no seu raio de ação será sugado para o interior, seja uma estrela, seja uma galáxia.
Haverá um ponto em que o buraco-negro, sempre se contraindo, atingirá o tamanho de uma cabeça de alfinete, de um grão de pó. Apesar dessas dimensões infinitamente diminutas, o que foi uma estrela passa a ser energia pura, equivalente a toda a massa que possuía: milhares de quintilhões de toneladas.
Toda essa massa transformou-se em energia cinética, provocada pelo vetor resultante da Força Reguladora do Universo Etéreo.
Quando toda a massa contida no buraco-negro é igual a zero e, portanto, reduzida a energia pura, com valores absolutos, reintegrar-se-á totalmente à energia do Universo Etéreo do Grande, Foco FORÇA Criadora.
Da mistura gasosa que contém todos os detritos de inúmeras explosões de supernovas, derivaram-se outras estrelas, sendo o Sol uma delas.
Da mesma forma, surgiram todos os outros planetas de nosso sistema solar, originariamente pequenas condensações de nuvens de gás que rodeavam o Sol e formadas no mesmo instante. Isso ocorreu há cerca de 5 (cinco) bilhões de anos, aproximadamente.
O mesmo processo de formação verificou-se com outros sistemas solares, inclusive com os bilhões de outros planetas de todo o Cosmos.
Com a contração da nuvem principal de gás que iria formar nosso Sol, isto é, pelo mesmo processo de interação, o vetor resultante acelerou os átomos de hidrogênio para o centro.
Os átomos precipitaram-se para o centro a grandes velocidades, suficientes para o desencadeamento das reações termonucleares. A liberação de energia durante a passagem do hidrogênio para o hélio provocou aumento de temperatura, até chegar a 10 (dez) milhões de graus.
Nos casos de nuvens de tamanho muito reduzido, os átomos atraídos para o centro não alcançaram a velocidade necessária para que se produzisse a ignição nuclear. Tornaram-se elas corpos frios, sem luz, do tamanho de um planeta, livres no espaço, até sofrerem, ou não, atração da gravidade de qualquer outro corpo celeste.
O ponto de contração em que a nuvem principal de gás atingiu a temperatura crítica representou o nascimento do Sol.
Algumas nuvens que estavam nas proximidades do Sol livraram-se da força de atração para o núcleo; antes, uma FORÇA maior, a vibração do Universo Etéreo, tinha interagido com aquelas nuvens.
O vetor resultante dessa interação havia provocado um movimento acelerado em direção ao centro do campo magnético do Universo Etéreo, com altíssima velocidade, suficiente para que as referidas nuvens se livrassem da atração do Sol.
Outras nuvens interagiram com a massa do núcleo do Sol e o vetor resultante dividiu-se, dando origem a dois vetores principais, menores e iguais, e perpendiculares.
Um dos vetores imprimiu giro nas partículas da nuvem, em torno de seu próprio eixo, com tendência a afastá-la. O outro, o gravitacional, fez com que a nuvem fosse acelerada em direção ao Sol, passando a girar em torno dele, tal como giram os planetas. Ambos os vetores representam o equilíbrio entre a ação da força centrífuga e a da força centrípeta.
Várias nuvens de átomos de gás que giravam em torno do Sol se condensaram. Essas novas nuvens de gás que se condensaram formaram os diversos planetas do sistema solar. O mesmo se deu com os satélites que, por serem condensações menores, foram atraídos e passaram a girar em torno do planeta mais próximo.
Estudos realizados em fragmentos de meteoritos que colidem de vez em quando com a Terra comprovaram que têm cerca de 4,5 (quatro e meio) a 5 (cinco) bilhões de anos.
Os primeiros anos da história da Terra não poderão ser contados: estão envolvidos em mistério. A erosão provocada pelo vento e pela água corrente, bem como as elevações que sofreu a crosta terrestre contribuíram para destruir os vestígios do início da Terra.
A maioria das nuvens que deram origem aos planetas era composta de gases leves: o hidrogênio e o hélio. Outros elementos, relativamente abundantes, como o carbono, o nitrogênio e o oxigênio, além dos metais como o ferro, o magnésio, o alumínio e o silício, entraram também na sua constituição. Em menores quantidades, estavam presentes os demais elementos conhecidos.
Os compostos químicos iniciais dessas substâncias ter-se-iam formado nessas nuvens. O hidrogênio combinado com o oxigênio deu origem às moléculas de água em estado de vapor; unido ao nitrogênio, formou as moléculas de amoníaco que, juntando-se ao carbono, produziram o gás metano; do carbono com o oxigênio, resultou o dióxido de carbono.
Outros elementos, como o silício, o alumínio, o magnésio e o ferro combinaram-se com o oxigênio, constituindo-se em pequenos fragmentos de matérias rochosas.
Todas as substâncias acima mencionadas, imersas numa nuvem de hidrogênio e hélio, deram origem ao planeta.
No caso da Terra e de planetas a ela vizinhos, o hidrogênio e o hélio foram, em sua maior parte, varridos da atmosfera daqueles planetas, pelos raios do Sol. Os demais planetas são, ainda hoje, na sua maior parte, compostos por esses gases leves.
Das partículas dos elementos que deram origem ao planeta após o Sol ter atraído o hidrogênio e o hélio, restaram as formadas por pequenas quantidades de gelo e por fragmentos de rochas.
Todas giravam em órbita, em torno do Sol. Cada nuvem já era um planeta em miniatura.
Nessas nuvens, em virtude das interações entre partículas e da conseqüente ação dos vetores velocidade (Força Gravitacional), ocorreram colisões violentas entre elas, unindo umas às outras.
Com a repetição desses fatos, fragmentos de rochas e outras substâncias foram sendo colados entres si, dai resultando novas interações, mais potentes, com formações cada vez maiores.
Quando essas formações alcançaram maior volume e massa, passaram a atrair rapidamente todas as que estavam ao redor, dentro de sua área de atração.
Alguns fragmentos de rocha atingiram tamanhos suficientes para exercerem atração gravitacional sobre todas as demais formações que lhe eram vizinhas. Esses fragmentos deram origem aos núcleos dos planetas atuais.
O processamento completo da formação do planeta, de maneira ascendente – inicialmente vagaroso e posteriormente mais acelerado – desenvolveu-se em período de, aproximadamente, 50 (cinqüenta) milhões de anos.
Com o crescente aumento da gravidade, a Terra atraiu todos os fragmentos de rocha que ainda giravam à volta do Sol, em órbitas a ela vizinhas. Tais fragmentos precipitaram-se para o planeta, desenvolvendo grandes velocidades e liberando consideráveis quantidades de energia, em forma de calor.
À medida que atingiam a superfície, a temperatura das camadas superiores da Terra ia-se elevando. Grandes áreas derreteram-se.
Durante o primeiro bilhão de anos da criação do planeta, algumas regiões aproximaram-se de um estado de quase-fusão.
Como resultado da movimentação do núcleo primitivo da Terra, foram-se acumulando rochas leves na superfície, estruturando as placas dos continentes. As áreas entre os diferentes níveis das placas continentais formaram bacias. Em tais bacias, depositou-se a água vinda do interior do planeta, através de vulcões e de fendas na crosta, dando origem aos oceanos.
Este capítulo é inserido na presente obra como homenagem ao Dr. Antonio Pinheiro Guedes, pela brilhante contribuição científica que legou à Humanidade. É trabalho no qual se inspirou nosso Mestre, Luiz de Mattos.
Á Faculdade
“Tendo aprendido a conhecer a alma, consignei-o nestas páginas, que trago como oferenda aos mestres, que me ensinaram a conhecer o corpo”.
“Não é rica, nem mesmo vistosa, a oferta; mas é real e valiosa conquista; premio fecundo e galardão das lucubrações e pesquisas feitas no ignoto”.
“Ao repositório e manancial das doutrinas hipocráticas, acorrem estas revelações, quase silfos alígeros, portadoras da soma das doutrinas pitagóricas”.
Et nunc... Ad posteros.
Dr. Pinheiro Guedes
“O livre-arbítrio é a vontade, esclarecida pela razão, perante a consciência”.
“O espírito é uma partícula inteligente, dotado de atividade. Os que negam o livre-arbítrio eliminam a responsabilidade moral: reduzem a criatura humana às condições do bruto”.
“O livre-arbítrio é a origem do mérito; ele é, portanto, o fundamento da moral”.
“Com o livre-arbítrio termina o ciclo evolutivo da força psíquica”.
“Pela sensibilidade, ela recebe as impressões do mundo externo; pela inteligência, as compreende; pela vontade, age e reage, opera, produz, cria; pela razão, perscruta o infinito; pela consciência, se endeusa, divinizasse; pelo livre-arbítrio, determina o seu destino.”
“Mas é a sua combinação em certas proporções, a começar pela do Carbono com o Oxigênio e o Hidrogênio que prepara, que inicia a transição da matéria inorgânica para a orgânica; são esses primeiros compostos que encetam a metamorfose da matéria bruta em substância vital”.
“Encontram-se no organismo, quer vegetal, quer animal, essas substâncias, por isso denominadas orgânicas; e, entretanto, são meros compostos químicos, uns azotados, outros não”.
Pela força de atração das suas cargas elétricas, mesmo em temperaturas próximas do zero absoluto, é possível a combinação entre esses elementos químicos.
Portanto, pode ocorrer no espaço interestelar a formação de moléculas compostas por essas substâncias, como a água, a amônia, o monóxido e o bióxido de carbono e o metanol. É possível também a combinação de outros compostos e moléculas mais complexas, capazes até de propiciar o surgimento da vida.
Entretanto, a vida só existirá se, a partir dessa fase, houver condições ideais, necessárias à subsistência e à multiplicação permanente dessas moléculas.
Na ausência dessas condições, conclui-se que a vida não veio do espaço, pois nele não existe ambiente favorável à transformação e ao desenvolvimento das moléculas, pela ação externa da FORÇA Inteligente.
É primordial, principalmente, que as condições do meio possibilitem temperaturas baixas, necessárias para que ocorram as reações químicas no interior das moléculas, a fim de que os corpos se renovem e multipliquem sempre.
Além do mais, somente haveria vida no espaço, através dessas moléculas complexas, se uma Partícula Inteligente portadora da FORÇA pudesse interagir com outras e, em função de sua vibração etérea, produzir todos os fenômenos necessários ao desenvolvimento daquela.
Verifica-se, portanto, que o fenômeno do surgimento da vida no Universo não se dá tão facilmente, nada obstante a existência de bilhões de planetas.
Não é objetivo da presente obra combater as diversas filosofias ou crenças que proclamam a existência de um deus inventado pelo homem, concebido à sua semelhança, criador do céu e da Terra, e que predetermina o destino de todos.
Respeitosamente, discordamos parcialmente dessas filosofias ou crenças, tendo na conta de um dos maiores absurdos já impostos à Humanidade a existência de um deus criador do céu e da Terra, responsável pelo destino de todos.
Aceitamos, outrossim, que está no Grande Foco, FORÇA Criadora (e não num deus), a origem de tudo, dali se originando, inclusive, os espíritos (almas), incriados e eternos.
Consideramos também absurda a afirmativa de alguns pesquisadores, por saberem da existência de células gigantes no espaço, no sentido de que a vida deve ter surgido antes mesmo da formação de nosso planeta. Crêem, portanto, que a vida na Terra proveio do espaço, ou de outros planetas, encontrando aqui condições propícias ao seu desenvolvimento.
Na realidade, seria muito difícil para os seres vivos vindos do espaço sobreviverem à ação destruidora dos raios cósmicos e das profundas variações de temperatura.
Temos como verdade o fato de que a vida tenha surgido na Terra ESPONTANEAMENTE.
Não se nos afigura também razoável aceitar que as formas mais resistentes de vida – como os elementos unicelulares produzidos pelos vegetais (esporos de bactérias, por exemplo) ou qualquer formação tumoral de simples animais unicelulares (cistos) – sobrevivessem a viagem dessa natureza.
Mesmo que vindas do sistema solar mais próximo, precisariam viajar à velocidade da luz (300000 km por segundo), para poderem atingir nosso planeta em, no mínimo, 5 (cinco) anos, tempo suficiente para que chegassem à Terra sem vida.
Ainda que verdadeira a hipótese, seria de formular-se algumas indagações, como por exemplo: de que forma surgiu a vida no planeta de origem? De que forma surgiu a vida no espaço?
O próximo capitulo propõe-se a explicar o surgimento da vida neste planeta.
Ainda que em plano de vibração Astral Superior, a PI não participa da criação da matéria, nem lhe coordena a transformação.
No reino mineral, todas as partículas da matéria se mantêm estáveis por milhões de anos, sem qualquer alteração nos elementos que a compõem.
A vida só será possível junto da matéria quando a PI com ela puder interagir, não para transformá-la, mas para dela utilizar-se e organizar corpos, como que um engenheiro na construção de um edifício.
A vida surgiu na Terra a partir do primeiro bilhão de anos, após o primeiro período crítico do planeta, durante sua formação, quando as rochas mais antigas foram sendo depositadas na superfície.
Os organismos formados inicialmente foram-se aperfeiçoando, agregando novos elementos, até que se verificou o limiar da vida na Terra: a Inteligência Universal começou a manifestar-se na natureza, com esta interagindo.
As condições necessárias ao surgimento e manutenção da vida tiveram início a partir do momento em que a Terra já apresentava mares e atmosfera. Os mares, com uma configuração diferente da atual, eram compostos apenas de água e poucos sais minerais.
A água, em estado de vapor, veio do próprio interior da Terra, durante as erupções vulcânicas. Com a condensação do vapor nas camadas superiores mais frias da atmosfera, a água precipitava-se para o solo, dando origem às chuvas.
Descendo pelas elevações do terreno, as chuvas dissolveram as rochas, arrastando maior quantidade de sais minerais, que se foram acumulando nas depressões, formando grandes lagos e oceanos, os quais passaram a constituir um composto de água e sais minerais, em maior proporção.
A temperatura elevada da Terra fazia com que as águas dos mares evaporassem, ocorrendo novas condensações e chuvas. Essa seqüência de fatos manteve a água em circulação pelo planeta. O ciclo da água, com a evaporação provocada pelo calor do Sol, continua até o presente.
Como a temperatura na Terra primitiva era bem mais elevada que a atual, o regime de tempestades foi muito mais intenso e intermitente: durou milhões de anos.
Pode-se afirmar que, com a seqüência desses acontecimentos, haviam-se verificado as condições que propiciaram a vida na Terra.
Em virtude do constante movimento das nuvens de vapor de água, ocorriam choques permanentes entre as moléculas que as compunham provocando descargas elétricas de altíssima intensidade para o solo. Essa ocorrência deu origem, na atmosfera terrena, a algumas regiões com ambiente de gás ionizado.
Nesse gás ionizado (plasma), as partículas das demais substâncias existentes na atmosfera terrena passaram por um processo de aceleração altíssima e, conseqüentemente, chocaram-se com violência.
Com o choque, vencida a barreira elétrica, as partículas interagiram e, pelo mesmo processo anteriormente descrito, o vetor Força Reguladora elétrica entrou em ação e uniu-as, com energia suficiente para manter esses átomos formando um corpo molecular.
Faziam parte da atmosfera da Terra, principalmente, átomos de hidrogênio, de carbono, de nitrogênio e de oxigênio, elementos básicos encontrados em todos os seres vivos.
Em conseqüência dessas interações, a Terra primitiva passou a ter sua atmosfera formada pelo vapor de água, pelo metano, pelo amoníaco e pelo hidrogênio, mais o nitrogênio, o sulfeto de hidrogênio, o gás carbônico, o monóxido e o bióxido de carbono.
Como o carbono tem a propriedade de ligar-se formando cadeias, com o tempo foram criadas moléculas orgânicas simples, como os álcoois, ácidos, aminoácidos, açúcares e bases orgânicas, todos constituídos por pequenas cadeias de carbono.
Esse ambiente aquoso (água e sais minerais) dos mares primitivos propiciou uma série incalculável de interações entre essas moléculas orgânicas simples e, conseqüentemente, novas reações químicas. Outros tipos de moléculas simples foram formados, como, por exemplo, os NUCLEOTÍDEOS.
Com a reunião dos nucleotídeos, foi dado o passo seguinte, com a formação de grandes cadeias de carbono: moléculas orgânicas complexas. Com o surgimento destas, tinha sido dado o passo final e mais importante para o início da vida na Terra.
Na solução aquosa dos mares e em presença dos sais minerais ali depositados, ocorreram grandes quantidades de novas interações e reações químicas entre essas moléculas orgânicas complexas.
Após bilhões de colisões nas águas dos mares primitivos, essas partículas moleculares interagiram, e o vetor resultante as uniu. O mesmo ocorrendo com a reunião dos aminoácidos que formaram as proteínas; e, pela reunião de glicoses, os polissacarídeos, como o amido.
As moléculas de proteína atraíram grupos de moléculas de água, em razão das cargas elétricas que possuíam; as moléculas de água ficaram agregadas às moléculas de proteína, envolvendo-as e constituindo uma espécie de capa.
Essas moléculas orgânicas complexas originaram, na água, uma espécie de solução, tipo gelatina ou cola (colóide).
Devido às alterações no grau de acidez dos colóides, algumas dessas proteínas envolvidas por capa de água aproximaram-se, formando novos aglomerados: os coacervados (reunião de um grupo de moléculas de proteína, sob mesma capa).
Grandes aglomerados de proteína e outras moléculas formaram-se nos mares primitivos, quer sob a forma de coacervados, quer sob a forma de microsferas.
Os coacervados, no decorrer de milhares de anos, adquiriram moléculas de gordura na capa externa, dando origem, assim, a uma membrana primitiva.
A propagação da energia vibratória proveniente das interações entre esses organismos unicelulares reverberou nas atmosferas da Terra e de mundo Astral Superior, ocasionando em ambas a formação de uma estrutura espacial (orbital), comparável a um campo magnético, constituído por matéria quintessenciada sutil.
As atmosferas desses planos de vibração do Astral Superior e do inferior eram semelhantes e suas freqüências de vibração e de energia cinética estavam situadas na mesma faixa de gradação. Ambas eram compostas, em parte, pelos mesmos tipos de Partículas Portadoras de Forças Etéreas Secundárias.
A criação do orbital ocorreu porque a contínua propagação das energias vibratórias projetadas nessas atmosferas fez com que algumas dessas partículas etéreas vibrassem no mesmo diapasão: como cordas de dois violões afinados, quando a corda de um vibra a do outro vibra também.
Estava, pois, criada a possibilidade de haver a interação de uma PI com a matéria organizada (organismos unicelulares) no mundo Terra, com a finalidade de a ela unir-se.
Para tal fim a PI (ou do conjunto de PIs) vibrou de forma semelhante e na mesma freqüência das partículas etéreas que constituíam as moléculas da matéria, para com elas interagir.
Tais vibrações projetaram correntes fluídicas de matéria quintessenciada para o plano inferior, apoiadas nesses pólos atrativos intermediários (orbitais), através do qual organizaram um corpo duplo (campo de energia magnética), em torno dessas moléculas, prendendo-se a elas, por intermédio de cordões fluídicos.
Esse processo justifica a teoria de que a vida na Terra surgiu por GERAÇÃO ESPONTÂNEA, isto é, como a PI pode interagir com a matéria do ambiente terreno. É fenômeno que ocorre, ainda hoje, com alguns seres unicelulares.
Essas interações provocaram mudanças biológicas nos corpos físico e fluídico da PI, aperfeiçoando-lhe a estrutura celular, de modo a permitir-lhe cada vez mais interagir com a matéria.
Desta forma, a PI iniciou sua evolução através desse verdadeiro laboratório de vidas que é a Terra.
Em função dos vetores resultantes e da intensidade das correntes transmitidas pela PI ao corpo físico, ocorriam no interior deste reações químicas diversas. Todas essas correntes sendo filtradas pela matriz da molécula de ácido nucléico original.
Com o tempo, pela interação com o ambiente, o ácido nucleico, por um processo de adaptação, foi sofrendo modificações, enriquecendo-se com o acréscimo de novas estruturas.
Esse enriquecimento da composição química dos seres vivos aumentou a variedade das suas moléculas, dando oportunidade à formação de estruturas mais complexas. Essa evolução originou, através de estágios intermediários, a célula atual.
O homem teve sua origem a partir de organismos inferiores e mais simples. Embora ainda não encontrados registros precisos, esses organismos inferiores tiveram origem nas moléculas sem vida, formadas nas águas da Terra primitiva.
Há dois ou três milhões de anos, por força desse processo evolutivo, surgiu um animal que se reconhece semelhante ao Homem.
Portanto, a Partícula Inteligente, através de lenta evolução, durante milhões de envolvimentos com o planeta Terra, conseguiu atingir grau de evolução próprio do reino hominal, com a denominação de Espírito.
Ainda que a diferença entre o genoma de um chimpanzé e o de um homem seja de apenas 1% (um por cento) pode-se afirmar que este possui organismo mais complexo.
A diferença está na forma de transmissão de energia do espírito, característica que resulta em processo alternativo das mensagens genéticas.
A reprodução, no homem, do gene de um DNA em RNA pode apresentar várias formas, para ter vários significados, o que permite a um pequeno grupo de genes que codificam proteínas produzir múltiplos RNA mensageiros.
O funcionamento e a capacidade desse mecanismo celular de produzir múltiplos RNA verificam-se em decorrência da variação das correntes bioelétricas (vida anímica) transmitidas pela Partícula de FORÇA, no seu grau de espírito, segundo a memória atávica.
É em função do processamento alternativo das mensagens genéticas que se faz possível reproduzir e manter organismo tão altamente complexo. Os seres humanos produzem cerca de 90 (noventa) mil tipos diferentes de proteínas.
Portanto, uma borboleta é uma borboleta e um cavalo é um cavalo; tudo em decorrência da forma e do tipo de vibração (transmissão de correntes bioelétricas) da FORÇA da PI..
Muitas formas de vida, ainda não conhecidas, poderão, inclusive, surgir espontaneamente. Até mesmo, certos tipos de vírus, que nada mais são do que estruturas minerais – verdadeiros cristais (fronteira entre o reino mineral e o vegetal).
Essas estruturas valem-se de células orgânicas dos seres vivos para adquirir vida, utilizando-se do genoma dessas células para reproduzir-se, aperfeiçoar-se ou transformar-se.
De todo o exposto, conclui-se que o fenômeno da vida não acontece com freqüência no Universo. Tem ela possibilidade muito remota de existir nos bilhões de planetas existentes no Cosmos.
Há, entretanto, milhares de outros planetas, em outros sistemas solares, com planetas que já têm mais de 5 (cinco) bilhões de anos de existência. Os espíritos que neles encarnam passam por um processo evolutivo mais acelerado, sem perda de tempo, em função do grau de espiritualidade já alcançado.
Isto não significa dizer que, apesar de terem atingido um conhecimento científico altamente desenvolvido não estejam sujeitos aos limites espaço-tempo próprios da matéria e, conseqüentemente circunscritos ao seu sistema solar.
Inserida a semente em ambiente apropriado, ocorrem dois tipos de reação química: um, entre os agentes internos e outro, entre a capa (casca) da semente e o ambiente externo.
A energia liberada por essas reações químicas cria, automaticamente, pelo mesmo processo de reverberação já descrito, um ambiente difusor intermediário – orbital – na atmosfera terrena.
O mesmo acontece na atmosfera de um plano de vibração do Astral Superior correspondente, pouco diafanizado.
Tem inicio, assim, um bruxuleio de vida no desenvolvimento da semente ou embrião, irradiada do conjunto de Partículas Portadoras da FORÇA Preponderante (PIs), diretamente do plano de vibração Astral Superior.
Pode-se afirmar que toda evolução biológica é inteligente e se dá por influência direta dos planos de vibração Astral Superior, onde tudo se desenvolve e é programado de acordo com a memória atávica (sede das mutações biológicas) e a consciência coletiva.
O desenvolvimento progressivo das PIs no planeta dá-se sempre em conjunto, todas ligadas diretamente com seu plano de vibração Astral Superior próprio. Da mesma forma, evolui a totalidade do conjunto de PIs, em cada plano de vibração respectivo.
Portanto, todos evoluem, estejam no Astral Superior ou no Inferior, sem perda de tempo, ou retrocesso.
Num reino animal irracional mais evoluído, a PI depende, inicialmente, do apoio de uma PI que já esteja envolvida com a atmosfera terrena e ligada com um plano Astral Superior correspondente em grau, para a criação de um orbital.
Após a formação do corpo fluídico duplo, a PI estará ligada ao seu plano de vibração Astral Superior e dele receberá todo o conhecimento necessário ao seu desempenho como ser vivo, através da memória atávica do conjunto de seu plano de vibração respectivo.
A evolução das PI nesse grau faz-se, também, sem perda de tempo e em conjunto.
A aquisição de conhecimentos e experiências das PIs e de seu respectivo plano Astral Superior faz-se através da interação entre grupos da mesma espécie, da interação com os de outras espécies, ou da interação com o meio ambiente.
Esse conhecimento será repassado diretamente pelo plano de vibração do Astral Superior respectivo para todas as da mesma espécie, tanto em plano superior como inferior.
Dadas as circunstâncias do planeta, alguns indivíduos poderão servir como pólo de maior ligação com o respectivo plano Astral Superior da espécie, concluindo-se que as experiências e lembranças de vidas passadas não estão registradas na matéria ou no cérebro e, sim, nos planos de vibração Astral Superior, uma vez que, ali, o que tudo dirige incita e movimenta é a força das Leis da Evolução.
Em parte, isso explica a existência de vida organizada e inteligente no reino animal, e até no vegetal. Ainda que as condições se apresentem adversas, isso esclarece por que se observa sempre, de modo geral, idêntico comportamento entre indivíduos da mesma espécie.
É, também, a razão pela qual, quando um grupo adquire novos hábitos ou experiências, todos os da espécie passam a reagir do mesmo modo, sob o mesmo comportamento, nada obstante separados por grandes distâncias. Dá-se o fato, ainda que não se tenha verificado qualquer tipo de comunicação com os demais.
A interação direta entre as atmosferas dos mundos menos diafanizados do Astral Superior e as dos mundos de matéria densa do astral inferior também explica algumas das grandes mudanças evolutivas das espécies, sejam vegetais, sejam animais.
É também, o motivo pelo qual até mesmo as bactérias passaram por alterações através dos tempos, desenvolvendo a capacidade de adaptar-se ao meio ambiente, produzindo substâncias importantes para a vida, como as enzimas, permutando genes com outros organismos.
As condições para ligação de uma PI, no grau de espírito, com o ambiente terreno, são extremamente difíceis. Não se fazem mais, simplesmente, por intermédio dos orbitais anteriormente citados, nas atmosferas de planos de vibração superior e inferior.
O espírito, quando vibra sua energia mental a fim de interagir com o astral inferior, precisa do apoio de um pólo atrativo especial no ambiente da atmosfera terrena.
Esse pólo é uma espécie de estrutura espacial de pensamentos, formada por partículas etéreas semelhantes às do plano Astral Superior respectivo.
Esse campo atrativo especial necessita de sustentação da vibração de FORÇAS envolvidas com o ambiente terreno, para que se mantenham firmes os cordões fluídicos do espírito que o transportam do Astral Superior para o inferior.
Utilizando-se desse pólo de apoio, a PI interage com a atmosfera terrena, a partir do Astral Superior.
Somente após algumas interações sucessivas, tem origem, na atmosfera terrena, um campo magnético de energia etérea, que envolverá esse pólo de apoio.
É corpo intermediário e temporário que precede à formação do orbital. É um campo magnético na atmosfera terrena totalmente sob domínio do espírito, através do qual passa ele a interagir, transmitindo correntes fluídicas de seu mundo espiritual para o astral inferior.
Enquanto houver condições de interagir com esse pólo atrativo, vibrará sempre toda a energia necessária, tornando cada vez mais forte esse seu campo atrativo na Terra.
Quando tem o espírito a oportunidade de vir a encarnar, interage e irradia para o corpo fluídico da futura mãe, através desse pólo atrativo.
Logo que o embrião humano já se desenvolveu a ponto de produzir vibrações que permitam ao espírito poder envolver-se com as suas células-matrizes, interage este com o corpo fluídico da mãe.
Por efeito dessa interação, o corpo fluídico (perispírito) do encarnante é projetado pelo vetor resultante (Força Reguladora) para esse pólo atrativo temporário criado inicialmente na atmosfera terrena, formando orbital próprio. Formado este, imediatamente atrai partículas que compõem a matéria sutil da atmosfera terrena.
Essas partículas são agrupadas e combinadas segundo as formas de correntes vibratórias transmitidas da sua esteira mental (memória atávica), criando, passo a passo, o chamado corpo duplo.
O espírito vibra seu pensamento, projetando nesse corpo as experiências adquiridas nas últimas encarnações. Essa projeção astral é uma forma de energia que servirá de molde para o corpo humano.
A mórula (células-matrizes embrionárias) pode ser comparada a um painel ou tela, onde estão distribuídas suas células, na qual a projeção astral se sobreporá.
As células-matrizes receberão energia através dessa projeção, com intensidades de correntes eletromagnéticas diferentes, segundo a memória atávica, as quais transportarão cada célula-matriz embrionária para determinado ponto.
Nesse ponto, passará a célula-matriz a exercer função específica, compondo cada órgão do corpo humano. Pode-se dizer que é a materialização da projeção astral.
O espírito organiza primeiramente o corpo fluídico ou duplo, organização esta que coincidirá, quase que concomitantemente, com a formação do corpo físico.
O corpo duplo vai-se envolvendo com o corpo físico, célula por célula, através de filamentos ou cordões fluídicos, à medida que forem sendo organizadas as células naqueles pontos determinados.
A partir do momento em que se completa o corpo duplo, o espírito estará preso à atmosfera terrena e à matéria, enquanto encarnado estiver.
A partir da formação do corpo duplo, passam a ser dois os tipos de cordões fluídicos necessários ao espírito na Terra. Um dos tipos, derivado daquele corpo, liga-se diretamente à matéria, envolvendo cada célula; outro deriva do perispírito, ligando o espírito ao seu mundo espiritual. Esses cordões muitos denominam de, respectivamente, cordão de prata e cordão de ouro.
O cordão de prata é constituído por energia etérea da matéria sutil do próprio planeta; o cordão de ouro, por matéria quintessenciada própria do mundo espiritual. Esses cordões fluídicos, constituídos por matéria astral (inferior e superior), são como tentáculos do corpo mental do espírito.
Deve-se acrescentar que o corpo duplo representa o veículo ou meio de locomoção que dá ao espírito condições de deslocar-se através da atmosfera da Terra. O deslocamento pode envolver distâncias consideráveis, equivalentes até à volta ao planeta, sem que se rompam os cordões fluídicos.
Para os estudiosos da vida fora da matéria, os fatos aqui enfocados sobre a existência do corpo duplo dispensam qualquer comprovação. Basta que se reportem aos praticantes da chamada projeção astral consciente, bem como aos numerosos testemunhos de médiuns videntes.
Quanto ao corpo físico, sua conformação é proveniente da superposição de experiências anteriores, adquiridas no verdadeiro laboratório de vidas que é o planeta. Resultam tais experiências na formação de estruturas mentais cada vez mais complexas.
Referidas experiências traduzem desenvolvimento biológico, desde o reino vegetal, até ao organismo mais aperfeiçoado com que nos deparamos na Terra: o corpo humano.
Completado o desenvolvimento biológico, recebe a PI a denominação de espírito; já possui, na sua memória atávica, a conformação de um cérebro, com estrutura capaz de, por si só, receber e transmitir experiências, agindo o espírito em função da sua própria vontade (livre-arbítrio), guiada pela própria consciência.
Ao encarnar, já se encontra o espírito devidamente preparado para utilizar-se de toda a FORÇA necessária, com vistas a transmitir a energia (vida anímica) para manutenção dos órgãos do corpo físico. Transmite-a, independentemente da sua vontade, diretamente de seu mundo espiritual, uma forma de energia fluídica superior.
Esses fluidos são um tipo de quanta de energia que tem como componente as Forças Etéreas Essenciais, Virtuais, Secundárias (matéria quintessenciada), Forças essas que fazem parte da atmosfera de seu plano de vibração Astral Superior.
Tal energia é transmitida em pacotes de ondas que penetram no corpo físico e são distribuídas para cada célula, através das diversas glândulas especiais (chacras) do corpo físico.
Essa energia é denominada por alguns energia cósmica vital, por desconhecerem a origem e constituição desses fluidos.
Ao preparar-se para o mergulho na carne, o espírito programa, no seu mundo espiritual uma espécie de pré-condicionamento, especificamente adequado a cada encarnação.
Esse pré-condicionamento pode ter influência, até mesmo, na longevidade das células, apesar da herança genética, podendo interferir também no desenvolvimento de estruturas do cérebro, para uso das faculdades extra-sensoriais.
Através dos cordões fluídicos ligados às células especiais do sistema nervoso central, o espírito transmite toda a sua vontade consciente, sob forma de pensamentos transmitidos em pacotes de ondas vibratórias (fótons de luz espiritual). Essa energia transmitida configura e caracteriza uma parte acentuada do espectro luminoso da aura.
Quando o espírito deixa de interagir com o campo magnético desse corpo fluídico duplo do mundo físico, interrompe completamente sua ligação com o mundo material, ocorrendo, então, a chamada morte.
Esse desligamento pode-se dar pelos mais diversos motivos, até mesmo quando o ser humano vibrar seu pensamento sem qualquer controle, em processo de desdobramento profundo.
Durante o sono, nos momentos em que se religa ao mundo espiritual por curto espaço de tempo, o encarnado reenergiza seu perispírito, recompondo-o. Fica, assim, em condições ideais de transmitir toda a vida anímica para o corpo duplo e o corpo físico.
Ao desencarnar, desliga-se o espírito do corpo físico e do corpo duplo, apresentando-se, em sua maioria, com perispírito enfraquecido, não possuindo mais qualquer orbital na Terra que lhe permita interagir com seu mundo espiritual. Permanece, portanto, preso à atmosfera terrena.
Muitas vezes, temporariamente em total escuridão, não consegue religar-se ao mundo espiritual respectivo, nem tampouco interagir com os seres encarnados.
Somente conseguirá religar-se ao seu mundo espiritual se tiver consciência da desencarnação e, através de pensamentos elevados, livrar-se da atração terrena.
Com as pequenas reservas da energia de seu perispírito que ainda lhe restarem, pode estabelecer imediatamente novas ligações fluídicas com o seu mundo espiritual, para onde será atraído.
Ainda que não lhe seja possível alçar pensamento capaz de livrá-lo da atração terrena, caso saiba realmente vibrar positivamente, receberá o necessário auxilio de um ou mais espíritos do Astral Superior.
Em permanecendo sem consciência da vida depois da morte e não obtendo qualquer auxílio, com o perispírito enfraquecido, engendrará novo corpo fluídico, imperfeito e disforme, composto por fluidos pestilentos da atmosfera da Terra.
O novo corpo fluídico – através do qual somente conseguirá fazer vibrar energia mental deformada – possibilitará ao espírito locomover-se através da atmosfera terrena e interagir com o corpo duplo dos seres encarnados que vibrarem formas de pensamento afins, sobrepondo seu corpo fluídico pestilento ao corpo fluídico do encarnado, atuando como verdadeira ventosa, como que sugando a vida anímica daqueles que o atraem pelo pensamento. Intuindo-os a prática de vícios.
Não mais dispondo do corpo carnal, utiliza-se desses recursos para melhor captar as sensações do mundo físico, satisfazendo os instintos e vícios que alimentou quando encarnado.
Do acima exposto, conclui-se que o espírito transmite energia fluídica ao corpo físico de duas maneiras, concomitante e independentemente, com finalidades distintas, a saber:
a) a que tem sua ação independente da vontade e através da qual o espírito transmite a energia que vai interferir diretamente nos processos físico-químicos, no interior das células, tendo, pois, a função de nutrir, reparar e conservar os órgãos, mantendo-os funcionando harmonicamente.
Essa ação da FORÇA é contínua e mantida, mesmo que tenha ocorrido morte cerebral.
É o que Pinheiro Guedes denominou de vida vegetativa;
b) a outra forma de ligação é estabelecida por cordões fluídicos que envolvem regiões específicas do sistema nervoso central, através do qual o espírito transmite ao corpo, pela ação de sua vontade, uma corrente fluídica, aqui identificada como bioelétrica.
A essa ligação Pinheiro Guedes denominou de vida de relação.
É através dessas ligações fluídicas com o cérebro que o espírito, em função da energia das correntes produzidas por suas formas de pensamento, oriundas da vontade, exerce sua ação sobre algumas regiões do sistema nervoso.
As correntes bioelétricas atuam diretamente no interior das células que compõem regiões específicas do sistema nervoso.
São correntes que, em função de seus valores elétricos, equivalentes às formas de pensamento, encontrarão passagem através de determinada região específica da esteira do genoma, contida nas células especiais do sistema nervoso, produzindo ali uma série de hormônios, denominados neurotransmissores que vão influir, de forma direta, no funcionamento de todos os órgãos do corpo, inclusive no próprio sistema nervoso central.
Dr. Antonio Pinheiro Guedes, em sua obra “Ciência Espírita”, em 1901, esclarece mais ainda:
“Como e por que, por efeito de uma emoção, uma paixão violenta, ou um traumatismo moral o espírito se conturba, fazendo com que o influxo sobre a célula orgânica perturbe as funções do aparelho digestivo ou do coração”.
“Nestas condições, só indiretamente os órgãos e aparelhos da vida de nutrição recebem o influxo do sistema nervoso cérebro-espinhal”.
Na dosagem certa, tais hormônios dão ao ser humano a sensação de bem-estar. Em excesso, são capazes de provocar a doença.
Tudo ocorre em função dos valores resultantes da intensidade, da constância, da forma e da energia do pensamento emitido. A produção dessas substâncias no cérebro pode-se dar também por influências externas reflexas e condicionantes
O código genético das células é como uma matriz, com arranjos próprios para cada forma de pensamento, seja pela vida de relação, seja pela vida vegetativa. Somente através de determinado grupo de genes é que cada corrente bioelétrica terá passagem para, no interior das células, produzir todas as substâncias químicas específicas.
Alguns seres humanos, pela falta de exercícios mentais ou por emitirem pensamentos repetitivos e, conseqüentemente, usarem tão-só células neurais de determinada região, prejudicam-lhes as funções normais e, até mesmo danificam células que compõem outras estruturas cerebrais importantes, que se atrofiam e morrem.
Há, outrossim, seres completamente insensíveis que, mesmo procedendo da forma acima descrita, por seu grau de espiritualidade inferior ou em virtude de possível bloqueio ou falha no código genético das células, não produzem substâncias danosas ao organismo.
O cérebro apresenta plasticidade neural extrema, sendo possível, após a morte dos neurônios, através de exercícios apropriados, recuperá-los, ou, até mesmo com exercícios físicos, criarem-se ligações sinápticas, dando condições a que novas células neurais passem a exercer as mesmas funções das que morreram.
A lesão de neurônios provocada pelo efeito repetitivo de ações mecânicas acarreta lesões paralelas nas inervações e músculos, de difícil recuperação.
Futuramente, através de células-embrionárias, a medicina será capaz de recuperar totalmente os neurônios lesionados e os músculos e nervos, restituindo-lhes as funções normais.
Alguns medicamentos, sem contra-indicação e sem efeitos colaterais, já conseguem eliminar o acumulo excessivo de certas substâncias neurotransmissoras e controlar sua produção.
O efeito desses medicamentos, no entanto, é de curta duração, requerendo dosagens cada vez maiores, até se tornarem de todo ineficazes.
Modernamente, sabe-se que substâncias neurotransmissoras semelhantes às acima citadas são geradas também nas células especiais do sistema imunológico.
Essas células podem, inclusive, interferir nas células do sistema nervoso central e com estas interagir, efetuando a troca de substâncias neurotransmissoras.
Seu desenvolvimento faz-se por ação exclusiva e direta. É um animal sui generis: não pertence ao reino mineral, nem ao vegetal, nem ao animal; pode ser classificado como único integrante de um quarto reino: reino hominal.
Com a evolução da vida, desenvolvendo-se cada vez mais, as Partículas Portadoras da FORÇA Preponderante foram revelando seus predicados, até adquirirem condições de receber a denominação de Espírito, mesmo que ainda com raciocínio e vontade próximos aos do reino animal.
Quando vêm ao mundo Terra encarnar pelas primeiras vezes, recebem as PIs o efetivo apoio de espíritos do Astral Superior. Tal apoio dá-se através de intuição e de transmissão de fluidos, em virtude de ainda não conseguirem dominar o livre-arbítrio pelo fato de sua vontade ainda não se ter desenvolvido suficientemente.
É o caso de comunidades (os aborígines, por exemplo) que vivem fora do ambiente civilizado. Geralmente, com esse apoio, comportam-se segundo as Leis Universais, com código moral e normas de conduta voltada para a coletividade: respeitam a Natureza o inter-relacionamento e a vida.
Naquelas comunidades, passam por aprendizado, obtendo apoio de outros espíritos, diretamente dos mundos do Astral Superior, de grau imediatamente acima, que o intuem e lhe transmitem força e energia.
Espíritos um pouco mais evoluídos prontificam-se a encarnar nessas comunidades para servir de lideres espirituais, ajudando irmãos em essência a desenvolver a vontade e o livre-arbítrio.
Por meio dessa assistência, são estimulados e levados a sério, por todos, com empenho, o inter-relacionamento social, o respeito à Natureza e às normas de vida.
Isso explica o fato de comunidades distanciadas por milhares de quilômetros, sem qualquer possibilidade de intercomunicação, adquirirem e desenvolverem os mesmos conhecimentos.
Após esse período inicial, já preparado para a conquista da sua espiritualidade, totalmente entregues ao seu próprio livre-arbítrio e à consciência das vidas passadas, começam a sentir os sofrimentos derivados da luta necessária à eliminação das imperfeições.
Admitem muitos que a vida se inicia com a fecundação do óvulo: não é verdade. Também não se inicia após a terceira semana ou o terceiro mês da fecundação.
Nos casos de clonagem no reino animal, é bastante difícil que uma PI consiga interagir com a matéria e a ela dar vida. Deve-se a dificuldade ao fato de ser a clonagem processo extremamente artificial.
O processo não oferece condições necessárias para envolvimento da PI, ou do conjunto de PIs do Astral Superior, com a matéria. Além do mais, o desenvolvimento em laboratório é cerca de 30% (trinta por cento) mais demorado que o natural.
Nos processos naturais, no reino hominal, logo após a fecundação, o zigoto divide-se rapidamente. Por volta do terceiro dia, já possuindo cerca de dezesseis células, passa a denominar-se mórula.
A partir dessa fase, recebe secreções uterinas, continuando a dividir-se por mais seis dias, após os quais se fixará firmemente no endométrio.
Até esse instante, ocorreu apenas processo puramente químico. Tanto em laboratório como no corpo feminino, o óvulo é fecundado e desenvolve-se sem interferência direta da vontade do espírito ou da futura mãe.
Mesmo quando o embrião (mórula), o ovo, a semente, já estão formados – no reino hominal com cerca de 90 (noventa) células – ainda não há vida de qualquer espécie, seja no reino animal, seja no reino vegetal.
Esse embrião ou semente poderá ser preservado por vários anos, sem que tenha havido, em qualquer fase, a participação de uma PI, ou espírito.
A vida só se inicia com a presença e a influência direta de uma Partícula Inteligente. Sem essa participação, jamais será possível o desenvolvimento do embrião ou semente.
O envolvimento da vida inteligente com o planeta Terra somente se verificará se houver indicativo forte de condições ideais permanentes, necessárias para novas reações químicas e para o prosseguimento da multiplicação contínua das células embrionárias.
Tais reações se efetivarão entre os elementos constitutivos do embrião ou semente e os elementos químicos do meio externo.
Só há prenúncio de vida, portanto, quando ocorrerem as combinações dos fatores predisponentes que propiciem a manutenção e a multiplicação das células do embrião através dessas reações.
Além dessas condições, faz-se necessário que as vibrações das energias irradiadas pelas reações químicas da matéria estejam adjacentes e se amoldem, de modo sincrônico, às vibrações da PI.
Vida é ação, é movimento, é multiplicação, é manifestação direta da Inteligência como FORÇA Criadora.
São Princípios voltados para a evolução dos seres humanos, que tratam do inter-relacionamento entre todos os seres vivos e, de cada um desses com a Natureza.
Durante dezenas de milênios, o homem primitivo migrou, premido pela necessidade de sobrevivência, de segurança e de bem-estar. Nesses deslocamentos, muitos grupos foram-se reunindo e, como conseqüência, passou por um processo de demiscigenação. Foram adquirindo mais conhecimentos, desenvolvendo sua inteligência e espiritualidade. Tudo como resultado de um bom relacionamento, que era e será sempre muito importante para a própria sobrevivência de todos.
Por esse processo contínuo de reunião de grupos, formaram-se grandes civilizações, com notável desenvolvimento, que já demonstravam possuir grau de espiritualidade maior.
Assim ocorreu, em várias partes do mundo: na região da atual China e Índia, no Vale do Nilo: berço do Egito Antigo, no Vale entre os rios Tigre e Eufrates: a Mesopotâmia, berço da escrita no Oriente Médio e, até mesmo, nas Américas, durante a Era Mesolítica, quando, pelo mesmo processo de migração, reuniram-se povos que deram origem às grandes civilizações Asteca, Inca e Maia.
Parte dos povos dessas civilizações, principalmente do Oriente Médio, migrando mais uma vez, atravessou o mar Egeu e ocupou a parte mais setentrional da península dos Bálcãs e ilhas próximas. Foi assim (nesse momento supremo para a Humanidade) que a reunião de todos os conhecimentos de cada povo, naquela região da Grécia antiga, resultou em desenvolvimento ainda maior da espiritualidade que já possuíam, dando início à sua difusão pelo mundo.
A civilização que se instalou na Grécia primitiva é, com certeza, o marco do princípio de um desenvolvimento maior da espiritualidade do Ser Humano. A Grécia antiga ofereceu ao mundo muitos conhecimentos sobre as artes, as ciências e a vida, principalmente, através de filósofos como Pitágoras – que já, naquela época, admitia a reencarnação – Aristóteles, Platão, Sócrates e outros.
Sócrates era hostil a todo tipo de dogmas; seu método consistia em levar seus discípulos a verificarem suas próprias contradições. Entendia que o Ser Humano é, em si próprio, a imagem, a interpretação reflexiva do comportamento humano e das regras que o presidem.
Naquela época, os homens já elaboravam Códigos de conduta excelentes para a forma de vida que levavam. Em alguns desses Códigos, já defendiam os direitos individuais de todos os cidadãos, inclusive os direitos das mulheres, e até disciplinavam a adoção de crianças.
Nas guerras de conquista, muitos generais gregos adotavam conduta de homem verdadeiramente civilizado. Entendiam que a vitória numa guerra não se completava com o domínio homem a homem, com a morte e a destruição, o que era, e ainda é, muito difícil de se compreender nos dias de hoje.
A solução encontrada para o domínio efetivo sobre os vencidos foi levar sua cultura e conhecimentos a esses povos mais atrasados, ajuda econômica e, principalmente, fazendo com que seus soldados casassem com as mulheres do povo da região dominada pelas armas. Transmitiam, dessa forma, toda a sua cultura e, exercendo mais facilmente seu domínio.
Foi a partir dessa fabulosa Grécia que se deu início à grande civilização européia, iniciada com a expansão da magnífica Roma.
Com o conhecimento e a prática espiritualista das pitonisas no Templo de Apolo, com os oráculos trazidos do antigo Egito por seus iniciados, pode-se dizer que a Humanidade já tinha atingido grau de espiritualidade mais avançado. Estava, pois, preparada para novos conhecimentos sobre a vida. Era preciso, portanto, que um pouco mais da verdadeira espiritualidade fosse revelada ao Ser Humano.
Para tal fim – programado em Plano Astral Superior – veio ao mundo Terra um espírito de escol, de luz puríssima, sobejamente preparado, para divulgar ao mundo os porquês da vida – não somente sobre a vida na Terra, mas em todo o Universo. Esse espírito foi JESUS!
JESUS demonstrou aos homens, como Partícula Inteligente que são, quais os deveres pessoais de cada espírito encarnado – deveres assumidos perante sua própria consciência, antes de vir ao mundo Terra.
Comprovou que a evolução se faz através de inúmeras encarnações; que a FORÇA do pensamento é uma arma poderosíssima, que tanto pode beneficiar como prejudicar os Seres Humanos; mostrou que todos somos irmãos em essência, temos a mesma origem; que só o amor constrói.
Esses e muitos outros ensinamentos foram fartamente explicados e divulgados por JESUS. Todos de fundo moral elevado e da mais pura ética. Ensinamentos imprescindíveis ao bem-viver pessoal e que devem nortear todas as relações humanas. JESUS cumpriu com sua missão na Terra, lançando essa SEMENTE da VERDADE. Desencarnou com toda naturalidade, após ter cumprido com seu desiderato.
A idade de 33 anos, com que dizem desencarnou JESUS, está um pouco acima da média de vida dos homens daquela época. A fantasia da morte na cruz e tudo mais que contam a seu respeito é pura invenção. Um Espírito como JESUS não tinha condições de permanecer mais tempo envolvido com as misérias terrenas. Afinal, Leis são Leis, e o que mais almejava, após ter cumprido com sua sublime missão, era retornar imediatamente ao seu mundo espiritual.
Muitos dizem até que JESUS migrou para a China, e que existe, naquela região, comprovação de seu desencarne em idade avançada; dizem outros que se refugiou na França e fundou uma Doutrina Eclética. Tudo pura invencionice.
Passaram-se alguns séculos mais, até que fosse fundada a grande Nação Portuguesa. Muitos espíritos evoluídos encarnaram nessa Nação, trazendo ao mundo muitos exemplos de altíssima espiritualidade. Assim foi com o Rei Afonso Henriques (primeiro Rei de Portugal), com Camões, com Antonio Vieira, e com muito outros, todos sucessores do lusitano Viriato, humilde pastor que resistiu bravamente, durante muitos anos, à invasão dos melhores generais das legiões romanas – foi traído por pessoas de sua confiança.
Através da garra, da espiritualidade e dos feitos do povo dessa Nação, como a circunavegação e os grandes descobrimentos, principalmente do Brasil, o mundo globalizou-se e desenvolveu-se.
Tudo adredemente preparado em plano Astral Superior por uma plêiade de espíritos luminosos. Muitos desses espíritos, voluntariamente, vieram ao mundo Terra para realização dessas e outras transformações.
A partir desses acontecimentos, o mundo foi-se preparando para novo desabrochar do conhecimento espiritual, através das artes, das ciências e dos progressos na área social – com a Revolução Francesa, a implantação do Sistema Capitalista (no que toca a maior oferta de trabalho, a novas tecnologias e a aumento da produção), a Escola Positivista e muitos outros avanços. Tudo por obra de excelentes pensadores, espíritos luminosos que vieram ao mundo somente para ajudar a realizar tal desenvolvimento.
Além disso, a partir do século XVIII, muitos cientistas realizaram trabalhos de pesquisa sobre uma série de ocorrências de fenômenos físicos e espirituais, freqüentes naquela época – como as chamadas “mesas falantes”, materializações, ruídos, etc.
A partir daquela época, além das denominadas necromancias, começaram a surgir também algumas seitas e religiões científico-espiritualistas. Todas criadas com a participação de médiuns sem qualquer esclarecimento, sempre voltadas para a religiosidade e a ajuda humanística. Nenhuma voltada para a verdadeira finalidade da vida do encarnado: adquirir espiritualidade (corrigir seus maus hábitos e suas imperfeições).
Todas são obras de falanges de espíritos desencarnados que intuíam os médiuns sem conhecimentos sobre a vida fora da matéria, ao arrepio de qualquer disciplina. Tais falanges, constituídas por espíritos que haviam desencarnado e viviam irregularmente na atmosfera terrena, sem outros conhecimentos além dos que tinham aprendido quando encarnados, desenvolviam suas próprias teologias.
Muitas organizações religiosas – algumas milenares – cometeram inúmeras injustiças e prejudicaram grandemente a humanidade, não só pela confabulação com esses espíritos obsessores – e, também, por influência deles – mas, principalmente, pela total falta de esclarecimento.
Algumas religiões chegaram a afirmar que os seres humanos da raça negra não tinham alma – discriminando-os e alijando-os da vida em sociedade – como se fossem, simplesmente, animais domesticados, destinados tão-somente ao trabalho. Isso foi terrível! Não entendiam que o espírito não tem cor, como também não tem sexo. Como esclarece o Racionalismo Cristão, somos todos irmãos em essência.
Muitas dessas falanges de espíritos grandemente obsessores incluíram nos seus princípios doutrinários que o esclarecimento do homem tem como finalidade única que crie este asinha de anjo, passando, então, ao desencarnar, a habitar a atmosfera de determinado planeta do sistema solar. Enfoques doutrinários outros acenavam-lhe com o céu ou o paraíso.
Em 1910, foi implantada na Terra a Doutrina “Racionalismo Cristão”, restabelendo as VERDADES ensinadas por JESUS. Dois espíritos iluminadíssimos – LUIZ JOSÉ DE MATTOS E LUIZ ALVES THOMAZ – vieram ao mundo, voluntariamente, com essa missão.
Luiz de Mattos, para codificar a Doutrina e Luiz Thomaz, para dotá-la de recursos próprios, a fim de que fosse completamente independente, sem recorrer a óbolos ou a proteções governamentais, dizendo sempre a Verdade, doa a quem doer.
Luiz de Mattos valeu-se da semente da Doutrina ensinada por JESUS, trabalhando-a com todo carinho e plantando-a em terreno fértil: os crimes, os vícios, a desesperança, o sofrimento, a dor do ser humano. Essa semente foi regada com suor e lágrimas, germinando forte e robusta.
As decepções de Luiz de Mattos foram enormes. Chegaram a atentar contra sua própria vida. Espírito valoroso que era, a tudo resistiu resignadamente. Veio preparado de seu mundo de Luz, ciente de que encontraria inúmeros percalços. O mesmo ocorrera com JESUS, Espírito, já à época, absolutamente puro.
Depois da implantação e codificação da Doutrina, de sua divulgação através de livros, de conferências e de verdadeiros debates públicos através do jornal A Razão, já era tempo de o Espírito de Luiz de Mattos voltar ao seu mundo espiritual.
Foi quando outro Espírito de escol, Antonio do Nascimento Cottas, que tinha encarnado para dar prosseguimento a esse trabalho iniciado por Luiz de Mattos, assumiu a direção da Doutrina de Jesus. Antonio Cottas foi extraordinário no seu trabalho de mais de meio século à frente do Racionalismo Cristão. Concluiu brilhantemente o trabalho de codificação iniciado por Luiz de Mattos, tendo promovido também a consolidação da Doutrina. A semente transformara-se em árvore frondosa, já bastante desenvolvida e dando bons frutos: homens esclarecidos.
Sempre foi este o problema maior da Doutrina nas fases de implantação e consolidação: a escassez do elemento humano esclarecido, tão necessário ao devido apoio e auxílio às FORÇAS Superiores.
A par da implantação da Doutrina, necessário se fazia desanuviar a atmosfera terrena, tão poluída pela presença de gigantescas falanges de espíritos obsessores, que tanto influenciavam a vida dos seres humanos.
Muitos espíritos desencarnados ficaram presos à vida material, até mesmo por séculos. A grande maioria era de criminosos convictos, de vingativos, de galhofeiros e de viciados.
A partir de 19l0, quando, nas Casas Racionalistas Cristãs, iniciou-se o trabalho de perfeito sincronismo entre as equipes de seres humanos esclarecidos e a plêiade de espíritos do Astral Superior, milhares de milhares de espíritos foram sendo envolvidos por verdadeira malha fluídica e encaminhados para fora da atmosfera terrena.
A maioria desses espíritos foi atraída imediatamente por seu respectivo plano de vibração Astral Superior (os mundos de luz espiritual). Os mais impregnados de vibrações negativas adquiridas durante a vida foram obrigados – pelas Leis de atração dos fluidos – a estagiar em mundos de luz inferiores aos seus, até que se livrassem dessas vibrações e pudessem religar-se novamente ao seu respectivo plano de vibração Astral Superior (mundos espirituais).
Muitos desses espíritos perturbados (grudados ao corpo fluídico do ser humano), quando afastados do obsedado – muitas vezes à força – deixavam-lhe o corpo impregnado de seus miasmas pestilentos.
O corpo fluídico do ser humano – mesmo depois de livre do obsessor – fica ainda condicionado e cheio dessas vibrações negativas e precisa passar por verdadeiro tratamento psicoterápico: limpeza psíquica continuada (limpeza mental), além de ser esclarecido quanto à maneira de repelir e evitar esses envolvimentos.
Ainda que normalizado, caso não observe os esclarecimentos recebidos, tudo se poderá repetir e agravar, transformando-se em obsessão com graves problemas físicos, atingindo até o avassalamento e a loucura.
Essa Limpeza Astral da atmosfera terrena intensificou-se durante a presidência de Antonio Cottas. Alguns doentes que compareciam às Sessões Públicas para fazerem sua recuperação davam muito trabalho.
O Racionalismo Cristão não é seita nem religião. É Doutrina filosófica e espiritualista, por excelência.
É uma Escola de Princípios, onde se pratica um psiquismo puro e elevado – através da prática da Limpeza Psíquica – livrando a mente da poluição de pensamentos negativos e das agressões moral a que o ser humano é submetido a cada instante.
O Racionalismo Cristão prepara os espíritos encarnados para fiel cumprimento dos seus deveres, resignando-se, com valor e coragem, ao sofrimento derivado das lutas contra os maus hábitos e as imperfeições.
Seu código de Princípios é racional, enquadrando-se dentro do Raciocínio e da Lógica – são os Princípios ensinados por JESUS. Portanto, a Doutrina é racionalista e cristã.
São ensinamentos sobre a moral elevada e a ética pura, não existindo na Doutrina nada que possa prejudicar quem quer que seja.
Seu único objetivo é o esclarecimento da Humanidade segundo esses Princípios, para que todos aprendam a viver sem sofrimentos inúteis, bem como para que abandonem as idéias de religiosidade, de salvação, de proteção, de céu e inferno e outras fantasias que tanto iludiram e iludem a Humanidade durante séculos.
É Racionalismo porque estimula os seus estudantes a reformarem usos e costumes, como pré-requisito para melhor raciocinarem e, assim, viverem em função desses Princípios e das Leis Naturais e Imutáveis que regem TODO o Universo.
Essas Leis Naturais e Imutáveis foram elaboradas pelo Mestre codificador, Luiz de Mattos, baseadas em seus estudos e observações sobre os fenômenos espiríticos e físicos, principalmente, quanto à manifestação da Inteligência Universal em tudo que ocorre na Natureza.
As Leis Universais são a base científica de sustentação do Código de Princípios Doutrinários do Racionalismo Cristão. O Racionalismo Cristão é Doutrina holisticamente profunda. Ultrapassa o conhecimento sobre a inter-relação de tudo e de todos, não só no planeta Terra, mas com todo o Grande Foco, Vida do Universo.
Visão mais abrangente daquilo em que consiste o Racionalismo Cristão qualquer ser Humano poderá obter, desde que, livre de preconceitos e religiosidades, passe a estudar as obras editadas sobre a Doutrina.
Apesar de toda a evolução da Doutrina de JESUS, adaptada aos tempos atuais, ainda há quem não a compreenda e até a combata. Tal como ocorrera com JESUS e Luiz de Mattos – que tanto sofreram para implantar a Doutrina – com Antonio Cottas deu-se o mesmo: quanto mais progredia ela, maior era o combate movido contra aquele valoroso espírito.
Antonio Cottas deixou essa árvore frondosa firme e ereta, tendo-a livrado de muitas ervas daninhas que tentaram sufocá-la. Algumas chegaram até nossos tempos, durante a presidência de Humberto Machado Rodrigues.
De qualquer forma, a gigantesca árvore já alcançou tal desenvolvimento que suas raízes (raízes astrais) se acham fincadas em todo o orbe, e ninguém, jamais, conseguirá arrancá-la. Hoje, em todo o mundo Terra, já dá muitos frutos – frutos dulcíssimos: são todos os seres humanos que vão sendo esclarecidas pelo Racionalismo Cristão, deixando de sofrer inutilmente.
Pode-se dizer que Antonio Cottas, além de concluir o trabalho de codificação, escoimou da Doutrina tudo que pudesse iludir ou prejudicar o ser humano. Foi o grande consolidador da Doutrina.
O presidente Humberto Machado Rodrigues, concluiu com toda firmeza o trabalho de Antonio Cottas, eliminando outras ervas daninhas, além de poder-se afirmar que humanizou a Doutrina.
Em comparação com o esforço hercúleo a que se entregaram valorosos companheiros do passado, sentem os atuais militantes que as dificuldades diminuíram substancialmente. O trabalho é, hoje, mais ameno, sobrando, mesmo, tempo suficiente para horas de lazer e maior dedicação à família. É como se conduzissem os trabalhos de uma Doutrina deitada em berço esplendido.
As correntes do Racionalismo Cristão já se acham consolidadas. Os ambientes intermediários que servem como meios de ligação com as Forças Superiores já se apresentam bastante fortes – e são indissolúveis. O número de companheiros esclarecidos, a serviço das FORÇAS Superiores, é muito grande. São mais de 160 (cento e sessenta) Casas Racionalistas Cristãs funcionando dentro dos Princípios e da Disciplina recomendada na obra Prática do Racionalismo Cristão.
É de suma importância que todos se conscientizem de que Leis são Leis, e de que a Disciplina deve ser observada – nunca discutida – já que estabelecida por consenso entre os dirigentes máximos da Doutrina e, quase sempre, por orientação das Forças Superiores. A Doutrina é dirigida do Plano Astral Superior por uma plêiade de espíritos de luz puríssima, justificando-se, portanto, a plena confiança que todos dedicam às Forças Superiores, bem como ao teor de cada comunicação doutrinária.
PRIMEIRA PARTE
PENSAMENTO
“O mecanismo do descobrimento não é lógico ou intelectual. É uma iluminação súbita, quase um êxtase. Em seguida, a inteligência analisa e a experiência confirma a intuição. Além disso, há uma conexão com a imaginação”. Albert Einstein
O ESPÍRITO E A NATUREZA DO UNIVERSO
CAP. I
INTRODUÇÃO
O E S P Í R I T O
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O espírito é vida, inteligência, luz, FORÇA criadora. É eterno. Nele não há matéria em nenhum de seus estados
“No espaço indimensionável do Universo, em que a Inteligência vibra, sem interrupção, acusando permanentes ações conscientes e constantes demonstrações de vida, agita o espírito a sua força intranuclear que se exprime, em todas as atividades, por movimentos vibratórios”.
“São esses movimentos irradiados de um núcleo de Força, que é o espírito, no oceano de uma essência idêntica, que é o Todo, assinalando o poder atrativo que faz com que atributos desse Todo convirjam para o núcleo, desenvolvendo-o e dando-lhe maior potencialidade”.
O espírito:
– a) é eterno; imortal; indestrutível; preexistente a tudo;
– b) possui os mesmos atributos e a espiritualidade do TODO, ao qual pertence e de onde veio um dia;
Chega-se, assim, à conclusão de que o Espírito é uma Partícula Inteligente (PI) individualizada, do Grande Foco, FORÇA Criadora e, se imortal, é eterna, não foi criada por alguém ou por alguma FORÇA Superior.
Essa é a definição mais racional e verdadeira, porque vai ao encontro dos limites da compreensão dos seres humanos. Em não se admitindo essa verdade, perguntar-se-ia, sempre: qual a origem da FORÇA Superior que teria criado todas as Leis e todos os seres, bem como todo o Universo?
Mesmo admitindo-se que a FORÇA Criadora (Deus?) surgiu do nada – o que é absurdo – haverá sempre o antes! O melhor é cada um contentar-se com aquilo que seu raciocínio determinar. Todos precisam conscientizar-se de que a Verdade está no espaço superior (espaço no sentido figurado), nos planos de vibrações espirituais mais elevados.
Pode-se afirmar que a Partícula Inteligente (Portadora da FORÇA) é eterna, não foi criada, não teve início, nem terá fim. É o máximo que o ser humano pode raciocinar com relação ao que é eterno.
Quando uma PI, nos processos de envolvimento com a matéria densa de um planeta (processo encarnatório), atinge o grau de desenvolvimento que lhe permite fazer uso de seu livre-arbítrio, recebe – deste ponto até sua reintegração ao Grande Foco, FORÇA Criadora – a denominação de ESPÍRITO.
O Espírito é completamente imaterial, em todos os sentidos; não tem peso, forma ou cor, como também não tem sexo, nem idade. É, portanto, de difícil definição por não haver qualquer termo de comparação com o mundo físico.
LEIS UNIVERSAIS
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Foi a certeza de Luiz de Mattos quanto ao Princípio de que, em todo o Universo, só existe a dualidade Força e Matéria que deu origem à sua concepção sobre as Leis de caráter geral, que tudo explicam (pela exatidão de suas conseqüências) e que regem o conjunto de todos os fenômenos verificados. São Leis que definiu como naturais e imutáveis, concluindo que a elas tudo e todos estão sujeitos. Portanto, se naturais não foram criadas por quem quer que seja, nem mesmo pela Inteligência Universal – só é natural o que é eterno. Se não foram criadas por alguém ou por qualquer coisa, essas Leis são a própria essência das PI.
Essas Leis são as Leis de Equivalência – têm o mesmo valor. Sempre que alguma delas é ignorada ou infringida, as conseqüências se apresentam desastrosas.
Entre as Leis Universais formuladas por Luiz de Mattos, as mais importante são: Lei da Evolução, Lei de Atração e Lei de Causa e Efeito. A primeira – que se sobrepõe e dá origem a todas as outras – é a Lei da Evolução.
Em função dessa Lei maior, todas as Partículas Inteligentes caminham, irremediavelmente, para o equilíbrio (perfeição absoluta). Por FORÇA dessa Lei determinante, todas as PI estão interagindo, permanentemente, com o Universo Etéreo (energia de valores absolutos do Grande Foco, FORÇA Criadora), atraídas por uma força irresistível, para um fim inexorável.
No Universo nada “dá saltos”. A evolução da maioria das Partículas Inteligentes terá de passar por longo processo, numa trajetória que precisa ser percorrida segundo as Leis Naturais e Imutáveis, que regem todo o Universo. Dentre essas leis, avulta como principal a Lei de Atração Espiritual.
GRANDE FOCO, VIDA DO UNIVERSO
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Esta obra, define como Grande Foco, Vida do Universo o conjunto de tudo que vibra – em qualquer intensidade ou freqüência que seja mensurável, qualquer que seja a forma de energia: material ou espiritual. Portanto, no Grande Foco, Vida do Universo tudo é vibração, nada está parado, tudo é ação. Faz parte desse Grande Foco, Vida do Universo o conjunto dos diversos planos de vibração do Astral Superior (mundos nos seus mais diversos graus de evolução) e tudo o mais que compõe o Universo de matéria física (astral inferior).
Desde a forma mais simples da matéria, tudo está em movimento vibratório permanente. Quanto mais intensa a vibração, tanto mais elevado será seu grau na escala de classificação da força. Isso tanto serve para as Partículas Inteligentes como para a Matéria.
Em todo o Grande Foco, Vida do Universo não existem duas unidades que sejam exatamente iguais. Seja entre Partículas Inteligentes, seja desde o menor grão de areia à galáxia mais distante – ainda que possuam os mesmos elementos na sua composição.
As PIs são como verdadeiros Universos em miniatura: são únicas. Essa individualidade existe em função do incalculável somatório de combinações infinitas da sua energia vibrátil.
No Grande Foco, Vida do Universo, através dos diversos planos de vibração do Astral Superior, toda PI passa por um processo de evolução; já a matéria, no Cosmos, sofre um processo de transformação. Tudo em direção ao absoluto, de volta à sua origem: o Grande Foco, FORCA Criadora.
Quando uma Partícula Inteligente atinge o grau máximo de evolução, a freqüência de sua vibração é como um único ponto: o infinito. Nessas condições, ela é imediatamente atraída e envolvida pelo ambiente difusor do GRANDE FOCO, FORÇA CRIADORA. Quando tal se dá, a PI voltou à origem. Atingiu sua evolução máxima, passando a fazer parte desse Universo-Fim. Suas Vibrações interagem, então, somente com as vibrações etéreas do Grande Foco, FORÇA Criadora, desligando-se completamente do Grande Foco, Vida do Universo.
GRANDE FOCO, FORÇA CRIADORA
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Da mesma forma que é difícil conceituar o que seja o Espírito, o ser humano também não tem condições de definir exatamente o que seja Grande Foco, FORÇA Criadora. Pode-se conceber, no máximo, que Grande Foco, FORÇA Criadora é um gigantesco plano de vibração, constituído por miríades de Partículas Inteligentes, num grau máximo de evolução alcançada. Tal conclusão parte do raciocínio de que este é o objetivo de toda a Inteligência Universal: o aperfeiçoamento contínuo de cada PI, até reintegrar-se ao Grande Foco, FORÇA Criadora. Pode-se afirmar, assim, que o Grande Foco é o objetivo final da evolução.
No Grande Foco, FORÇA Criadora, em virtude de todas as PIs irradiarem uma forma de energia com o mesmo valor, sem exceção, os predicados são iguais. Significa dizer que as PIs são perfeitas em tudo: seus predicados são eternos. Como partícula de FORÇA do Grande Foco, esses predicados – iguais para todas – não se alterarão jamais. São a essência e as características que acompanham a individualidade de cada PI, onde quer que se encontre.
É do conjunto da irradiação de miríades de PIs no Grande Foco, FORÇA Criadora que promana toda a energia e poder do Universo Etéreo. A vibração de uma PI – no Grande Foco – já atingiu uma intensidade infinita que, praticamente, parece estar em repouso.
Entretanto, as vibrações das PIs não cessam nunca, mesmo nesse Grande Foco, FORÇA Criadora (onde existe equilíbrio perfeito e harmonia plena) que se pode definir como um Universo acabado e perfeito. Um Universo-Fim.
As causas que dão origem a todo o Grande Foco, Vida do Universo estão nas interações entre as PIs em grau de evolução máxima no Grande Foco, FORÇA Criadora.
No Grande Foco, FORÇA Criadora a interação entre as PIs não ocorre mais em função das Leis da Evolução e, sim, por força das Leis de Atração e de Causa e Efeito. Nesse ambiente do Grande Foco, há uma espécie de empatia plena entre as PIs, como se todas constituíssem uma só FORÇA. Portanto, a energia irradiada por uma PI também possui valores absolutos: tem as mesmas características do TODO.
Grande Foco, FORÇA Criadora é o ponto de origem das PIs, de onde, um dia, se desprenderam e passaram a enfrentar, através da Vida do Universo, uma terrível luta – numa corrida vertiginosa – para livrar-se de todas as imperfeições que as envolveram.
É em direção a este Universo-Fim, de perfeição máxima, que caminham todas as PIs em evolução no Grande Foco, Vida do Universo. Caminham, inexoravelmente, influenciadas e impulsionadas pela FORÇA Fundamental Reguladora (MAGNETISMO) do Universo Etéreo do Grande Foco, FORÇA Criadora: gigantesco campo eletromagnético que tudo e todos incita e movimenta.
UNIVERSO ETÉREO
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Para este Universo Etéreo do Grande Foco são atraídas, pela ação da aceleração produzida por um vetor de FORÇA resultante, todas as formas de energia existentes, tanto da matéria, como das emanadas das PIs, seja em nível físico, seja no ambiente dos mundos do Astral Superior. Tudo é influenciado por essa FORÇA de atração maior, até que todas as formas de energia se reintegrem completamente às vibrações de valores absolutos que compõem o Universo Etéreo. Todas as vibrações das PIs e, apenas, algumas partículas portadoras de Força etérea (em função de sua freqüência e massa) têm como ambiente difusor principal das suas interações esse Universo Etéreo do Grande Foco, FORCA Criadora.
Age esse Universo Etéreo (que tudo e todos incita e movimenta) como FORÇA – preponderante – superior a todo tipo de “força”.
O Universo Etéreo é formado pelo conjunto de vibrações das Partículas Inteligentes do Grande Foco, FORÇA Criadora, com valores absolutos, na forma de energia pura. Nele, não há qualquer variação da FORÇA, em toda a sua constituição. É um Todo homogêneo e pleno.
Quaisquer vibrações, por menores que sejam, são sentidas por todo o Universo Etéreo. Portanto, qualquer interferência, em qualquer ponto desse Universo, acarreta que nele se propaguem – sem encontrar qualquer resistência – ondas portadoras das vibrações produzidas.
Na esteira desse Universo Etéreo, todas as vibrações se manifestam como produzidas num único ponto e no mesmo instante – não importando onde e a que distância – sejam vibrações de uma PI – em qualquer dos diversos planos de vibração do Astral Superior – sejam, até mesmo, as oriundas de qualquer fenômeno físico, que ocorra em qualquer parte do Grande Foco, Vida do Universo. Pode-se dizer que tudo é revelado instantaneamente.
Tudo se passa de tal forma que a soma da energia que se propaga é igual à energia induzida. Não existe, portanto, na esteira desse Universo etéreo, nem tempo, nem espaço. Aquele ponto é o que se pode chamar de ponto de mutação entre o plano astral e o plano físico, como demonstrado no capítulo que trata dos orbitais da matéria quintessenciada.
Uma PI, em plano Astral Superior, não tem distâncias a vencer quando se manifesta nesse Universo Etéreo. O pensamento pode estar em qualquer lugar ao mesmo tempo e, muitas vezes, em pontos bem diferentes.
Nesse ponto de mutação, tudo é revelado, não somente para a manifestação dos fenômenos produzidos pelas Partículas Inteligentes no Universo Etéreo, mas também para a manifestação da energia etérea contida na matéria.
É assim que, em plano Astral Superior e em algumas atmosferas do Astral Inferior, nada está ou fica oculto. Tudo se revela para as Partículas Inteligentes, pelo fato de seus corpos fluídicos e a atmosfera dos mundos espirituais serem compostos pelas mesmas partículas portadoras das Forças Etéreas. São, portanto, da mesma essência e suas vibrações têm como principal meio propagador a energia Etérea do Grande Foco, FORÇA Criadora.
A matéria quintessenciada (Partículas Portadoras de Forças Etéreas) tem origem a partir desse Universo Etéreo. Essas Forças são induzidas a manterem as características deste Universo Etéreo do Grande Foco: o equilíbrio, a harmonia, a perfeição e a unidade.
O Universo Etéreo é perfeito e acabado. Quando ocorre algum tipo de oscilação, ele interage, pondo em ação, imediatamente, as Forças Etéreas necessárias, sob controle do magnetismo, para conter (controlar) qualquer tipo de oscilação de energia.
São Forças Etéreas que sempre se contrapõem a qualquer desequilíbrio que ocorra na esteira desse Universo Etéreo, anulando a tendência ao crescimento sem limites desse desequilíbrio.
Essas Forças Etéreas representam uma forma de conter toda interação entre Partículas Portadoras de “força”. Reagem sempre com forças iguais e contrárias, com a função de anular o crescimento de qualquer vetor de força resultante.
No Universo Etéreo do Grande Foco, tudo está tão bem equilibrado que essas Forças etéreas agem com toda naturalidade, como fiéis de pratos de uma balança, mantendo sempre o Universo em equilíbrio perfeito.
O Universo Etéreo – esse oceano de vibrações da mesma essência das PIs – é a esteira vibratória do Grande Foco, FORÇA Criadora. Esteira vibratória com valores em grau absoluto, impregnada dos predicados do TODO. Portanto, esse Universo etéreo é o próprio Grande Foco, a Inteligência máxima, que tudo incita, movimenta e interpenetra.
Tudo incita, movimenta e interpenetra não tem o significado mais simples de dizer-se que tudo dirige e determina ou impõe; a concepção é mais profunda: está no entendimento do que é o equilíbrio.
A manifestação do espírito tem condições de propagar-se em qualquer atmosfera (meio difusor) em que seja possível envolver-se, segundo seu grau de espiritualidade e em função da força das Leis Naturais. Configura-se, portanto, nesses ambientes, pela ação da vibração de sua FORÇA, interagindo com outras Partículas Portadoras que vibrem nas mesmas atmosferas.
É de enfatizar-se mais uma vez que, mesmo em ambientes inferiores, o vetor-Força Reguladora do Universo Etéreo apresenta-se com a finalidade de restabelecer o equilíbrio e evitar a propagação crescente da força do vetor resultante.
ASTRAL SUPERIOR
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É do somatório dos valores das energias que envolvem miríades de PIs que são criados os diversos planos Astrais Superiores de vibração, ou mundos de luz, com atmosferas próprias e diferenciadas. Não há, entretanto, faixa separadora entre tais planos de vibração. A expressão espaço superior, ou plano de vibração do Astral Superior, não define qualquer lugar fisicamente considerado. Não está relacionada a tempo ou espaço, próprios dos mundos materiais. Não está em cima ou embaixo, à esquerda ou à direita de nosso mundo, ou do próprio Cosmos. Esses mundos espirituais não se situam, também, em qualquer estrela.
Por oposição, o que se concebe como astral inferior é qualquer mundo habitado, onde haja vida sob influência e atração das respectivas atmosferas, seja no reino vegetal, seja no reino animal (espíritos encarnados, ou desencarnados que continuem presos à materialidade deste mundo).
A Lei de Atração mantém reunidas, num só plano Astral Superior, todas as formas de vibrações idênticas, porque vibram no mesmo diapasão, com uma faixa de frequências bem próximas.
Segundo ensinamentos de Luiz de Mattos, são milhares os estados da matéria; portanto, são milhares os mundos espirituais. Isso se pode afirmar, partindo do axioma de que a matéria quintessenciada (atmosfera do mundo espiritual), vai-se diafanizando, segundo o grau de adiantamento das PIs que compõem cada um desses planos de vibração Astral Superior.
São muitos os graus de evolução das PIs. Entre esses planos de vibração, não há separação física – ou qualquer outro tipo de separação. Em toda a Vida do Universo, tais planos estão adjacentes, porém, sem um determinado ponto de interseção. São como uma longa esteira contínua de vibrações, em forma de espiral, que começa e termina num mesmo ponto indeterminado. Cada ponto ou fração dessa espiral tem um vetor de FORÇA correspondente, interagindo permanentemente com o Universo etéreo.
Pode-se admitir, então, que a diferença que separa cada um desses planos de vibração é representada por uma estreita faixa de níveis adjacentes, como se pertencessem a ambos: na concepção do ser humano, há sempre a ilusão de uma separação física.
As atmosferas (ou auras) desses planos Astrais Superiores, em qualquer grau, são formadas por matéria sutil ou quintessenciada – compostas por partículas portadoras da Força Primordial, Essencial e Virtual – tendo todas origem no Grande Foco. Somente há, nessas Partículas etéreas, a presença de insignificante quantidade de massa; a energia cinética é próxima do absoluto, não existindo espaço e tempo. É um presente eterno.
Quanto maior o grau de evolução da Partícula Inteligente maior será o grau de diafanização da matéria quintessenciada de seu plano de vibração Astral Superior.
As vibrações emitidas por uma PI, reunidas em cada um desses planos, são quase que idênticas. Não há muita diferença nas formas de pensamento das PIs que compõem cada um desses mundos. Não há possibilidade de experiências marcantes na troca de conhecimentos ou de energia espiritual. Conseqüentemente, a evolução se processa muito mais lentamente do que aquela que é possível se conseguir nos mundos físicos, onde encarnam espíritos com graus de evolução bem diferenciados.
Em todos os mundos do Astral Superior – onde os mecanismos de percepção do Espírito e as relações conceituais são completamente diferentes das do mundo físico – tudo se reveste de extrema beleza. Nesses mundos espirituais, independentemente do seu grau de evolução, as PIs gozam de felicidade relativa. Ali há, apenas, o dever a cumprir e a consciência real e verdadeira da Lei de Evolução. Essa consciência real consiste em conhecer cada Partícula Inteligente o que é e qual a sua origem.
A FORÇA (pensamento) que emana das PIs, quando em plano Astral Superior, propaga-se sob forma de pacotes de ondas, compostas de campos elétricos e magnéticos acoplados, oscilando em sincronia, em freqüências bastante altas. É dessa forma, pela ação das Leis emanadas do Grande Foco, FORÇA Criadora e, em função do grau de vibrações iguais, ou bem próximas (intensidade e freqüência), que as PIs interagem.
Esses pacotes de ondas das PIs, quando atingem o grau máximo de evolução no Grande Foco, Vida do Universo, têm uma frequência de vibrações cujo comprimento se aproxima, cada vez mais, do infinito.
Quando a freqüência se vai aproximando do infinito, suas amplitudes se somam. Aproximam-se tanto que o comprimento de onda se torna como uma linha reta, como um ponto no Universo etéreo do Grande Foco, FORÇA Criadora, passando, a partir desse ponto, a fazer parte integrante do TODO. As correntes de FORÇA são todas positivas, como uma corrente contínua, sem qualquer manifestação negativa.
ESPAÇO E TEMPO
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O espaço cósmico é infinito, não tem começo, nem fim; muitos afirmam que sequer existe, que é o nada. Portanto, difícil de ser definido. Nada obstante, pode ser medido e até classificado, quanto às suas características, em função da ocorrência de algum acontecimento, em determinado tempo. O Cosmos, como é conhecido, está inserido nesse espaço finito (delimitado), onde se admite a existência de cerca de 100 (cem) bilhões de galáxias. Até aonde os olhos da ciência já puderam enxergar, existem – nos confins do Cosmos – verdadeiras muralhas gigantescas de galáxias. Com toda certeza, o Cosmos não tem limites: tudo se repete e continua infinitamente. No seu Todo, em sua profundidade, não há como medir o espaço que ocupa, já que não se acha contido em uma esfera, como alguns admitem.
Calcula-se que cada galáxia possua cerca de 100 (cem) bilhões de estrelas. Apesar disso, toda essa matéria das galáxias – que é visível no Universo e conhecida dos cientistas – não representa mais do que 1% (um por cento) de toda a matéria que se admite existir.
O restante da matéria 99% (noventa e nove por cento) é constituído por gigantescas nuvens de átomos de hidrogênio, soltas no espaço. Com esses dados, pode-se facilmente chegar à conclusão de que, cada galáxia, com seus bilhões de estrelas, representa um pequeno grão de poeira no espaço.
Portanto, os seres humanos habitantes deste planeta Terra nada significam nesse contexto universal, onde se situam muitos milhões de outros planetas, em cada uma dessas gigantescas galáxias.
Os seres humanos deveriam, pois, envergonhar-se da posição que ocupam e do tão pouco valor que possuem. E, frente a frente com a realidade em que se encontram, passarem a amar e a respeitar mais os seus semelhantes, de quem todos tanto precisam, até mesmo, por dependência.
Espaço é um meio que engloba quatro dimensões, sendo a quarta o tempo. É um componente aplicado ao plano físico, necessário para determinar-se a ocorrência de um fenômeno.
Somente um observador que possua na sua composição os elementos FORÇA e matéria (envolvimento com a matéria densa) é capaz de ter a sensação dos meios Espaço-Tempo e sentir, portanto, a deformação do espaço geométrico, em função dos efeitos gravitacionais da matéria.
Se não estiver envolvido com o componente matéria densa, a Partícula Inteligente, como observador, terá uma visão realista bem diferente dos fenômenos que ocorrem no Universo.
A visão passa a ser puramente do Astral Superior, deixando de existir as dimensões espaço x tempo. Portanto, por esse enfoque, a matéria e toda a sua transformação significam tão-somente mudanças no estado da energia etérea, nos seus diversos graus.
Para um espírito encarnado, admitindo-se a não-existência do Universo material em sua volta – no sentido mais amplo e absoluto – deixarão de existir a velocidade, o espaço e o tempo. A visão que o observador iria ter seria a mesma de uma PI no Astral Superior.
CAP. II
F O R Ç A E M A T É R I A
DEDICADO AO MESTRE FELINO ALVES DE JESUS
“Não há força sem matéria”, diz Buchner, “não há matéria sem força. Como coisas em si, não são nem possíveis, nem mesmo concebíveis. Consideradas separadamente, são abstrações vazias, servindo apenas para pôr em evidência os dois aspectos dum só e único ser, cuja essência própria me é ainda desconhecida. A força e a matéria são, pois, no fundo, uma só e mesma coisa, encarada sob pontos de vista diferentes.”
(Felino Alves de Jesus, Trajetória Evolutiva, 1991, p.80-81).
DEFINIÇÃO
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Por definição (a mais simples possível), força seria tudo que é capaz de modificar o estado de inércia (equilíbrio), de produzir um efeito. Força é trabalho, trabalho é Troca ou Criação – transformação de energia. “Nada se cria, nada se perde, tudo se transforma” – (Lavoisier).
Todo e qualquer tipo de força, por si só, não existe, nada pode. É estática – está em estado de equilíbrio universal.
A força só existe (só é passível de ser observada e medida) quando manifesta sua energia provocada pela interação (causa) entre duas partículas portadoras – geradoras de força. Assim mesmo, a manifestação de quaisquer forças é sempre uma resultante da interação entre Partículas Portadoras, desde que ambas estejam vibrando sua FORÇA com quantidades vetoriais diferentes, envolvidas por um mesmo ambiente difusor.
CONSIDERAÇÕES
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Esta obra – engloba, simplesmente, estudo teórico. Assim, doravante, a força passa a ser considerada como QUANTIDADE VETORIAL. Ainda que se trate de quantidades vetoriais, não serão apresentados cálculos sobre ângulos de defasagem, sobre componentes vetoriais com valores negativos, nem tampouco qualquer tipo de comprovação matemática.
Alguns dos valores das quantidades vetoriais resultantes das interações serão infinitos, não havendo, portanto, possibilidade de quaisquer suposições ou cálculos matemáticos comprobatórios, não condizentes com os objetivos a que nos propomos.
As conclusões destes estudos estão alicerçadas na existência das Leis Universais. Valemo-nos, outrossim, em trechos diversos, de algumas palavras em sentido figurado.
Cada Partícula Portadora possui um campo de vibração próprio (Campo Magnético): tudo no Universo é vibração. Quando envolvida com a matéria, seus valores são medidos em função da freqüência e da potência elétrica. O gigantesco campo magnético do Universo etéreo apresenta valores absolutos.
A observação mais importante a fazer-se sobre as interações entre Partículas é a de que o vetor-FORÇA do Universo Etéreo do Grande Foco, FORÇA Criadora – mesmo quando não citado neste trabalho – estará sempre presente, como componente principal de todas as interações, entre quaisquer Partículas Portadoras de “força” no Grande Foco, Vida do Universo.
Toda e qualquer interação entre partículas portadoras – em função das Forças etéreas – provoca um movimento vibratório – concomitância magnética – no Universo Etéreo do Grande Foco, FORÇA Criadora e, conseqüentemente, um desequilíbrio.
O Universo Etéreo reage sempre, com seus vetores de FORÇAS Reguladoras, com a finalidade de restabelecer o equilíbrio reinante.
Esses vetores são correntes fluídicas, portadoras das Forças Reguladoras (Elétrica e Gravitacional), que alteram os campos magnéticos das partículas que interagiram – tudo em conseqüência das Leis Universais.
Outra observação é a de que o sentido do vetor resultante das interações provoca sempre uma aceleração de partículas entre os campos magnéticos, no sentido da de menor campo para a de maior campo. Essa aceleração é produzida pela Força Reguladora Gravitacional.
Em todo o Universo, tudo é VIBRAÇÃO, e cada partícula portadora vibra em determinada faixa de freqüência e em função do ambiente difusor. Quando as oscilações ou vibrações de qualquer tipo de força interagem, também influenciam o ambiente difusor respectivo. Por esse fato, estará sempre presente um campo eletromagnético, relativo a esse ambiente ou atmosfera, que passa a envolver cada Partícula Portadora que interagiu.
Todos os campos magnéticos interagem sempre. Entretanto, as Partículas poderão interagir, ou não, porque a interação magnética ocorre em função das DISTÂNCIAS que separam as Partículas Portadoras e da VELOCIDADE de deslocamento de uma delas (energia cinética), mesmo que passe através de outro campo magnético mais intenso.
CLASSIFICAÇÃO DA FORÇA
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Confirmando o já exposto, e partindo-se do princípio de que a energia não pode surgir do nada, conclui-se que a toda força corresponde uma partícula portadora. As “forças” que se manifestam no Universo podem ser classificadas em sete níveis e subníveis principais:
1.A) FORÇA Fundamental Preponderante Total (no Grande Foco, FORÇA Criadora)
–Partícula Portadora: Universo Etéreo;
1.B) FORÇA Fundamental Preponderante (no Astral Superior)
–Partícula Portadora individualizada: Partícula Inteligente;
1.C) FORÇA Fundamental Preponderante (no Astral Inferior)
–Partícula Portadora individualizada: Partícula Inteligente (encarnada);
1.D) Força Fundamental Preponderante Reguladora Total (Magnetismo)
–Partícula Portadora: O Universo Etéreo;
1.E) Força Etérea Primordial
– Partícula Portadora: Partículas Etéreas Primordiais;
2.A) Força Etérea Essencial
– Partícula Portadora: Partículas Etéreas Essenciais;
3.A) força Fundamental da Matéria (no Grande Foco, Vida do Universo)
–Partículas Portadoras: Partículas Fundamentais da Matéria.
CAP. III
PARTÍCULAS PORTADORAS
INTERAÇÃO E DECAIMENTO DA FORÇA
FORÇA PREPONDERANTE TOTAL
No Grande Foco, FORÇA Criadora
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A FORÇA Fundamental Preponderante Total é a energia do Grande Foco, FORÇA Criadora. É o princípio de tudo, a FORÇA maior – a FORÇA Criadora, onde tudo tem origem: aquela que possui uma energia vibratória etérea, com valores absolutos, de poder infinito. O Agente Portador dessa FORÇA é o Universo Etéreo: o somatório da energia do conjunto das miríades de Partículas Inteligentes (PIs) – espíritos – em seu grau máximo de evolução. Essa FORÇA é a essência das próprias PIs.
O Ambiente Difusor no Universo Etéreo é a esteira vibratória do Grande Foco, FORÇA Criadora, gigantesco campo magnético.
A Interação no ambiente difusor do Grande Foco, FORÇA Criadora dá-se tanto com as Partículas Inteligentes (Portadoras da FORÇA Fundamental Preponderante, com grau máximo de evolução) ou com todo e qualquer tipo de interação entre Partícula Etéreas.
O vetor resultante da interação entre Partículas Inteligentes individualizadas, portadoras da FORÇA Fundamental Preponderante, nesse ambiente, dá origem a três tipos de partículas:
a) Portadora da Força Primordial Reguladora Total (o Magnetismo do Universo Etéreo);
b) Portadora das correntes de Autodefesa (antimatéria);
c) Portadoras das Forças Etéreas Primordiais.
O vetor resultante da interação entre essas PIs determina os tipos de envolvimento e modificação das auras (mental) das PIs. Bem como quais as características de cada partícula portadora das “Forças” Etéreas Primordiais que as envolverá.
Tudo em função da qualidade e da intensidade da interação entre as PIs e a conseqüente e relativa reação das Partículas Primordiais Reguladoras derivadas da Força Preponderante Reguladora Total: o Magnetismo do Universo Etéreo.
Força Primordial
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As Partículas Portadoras das FORÇAS Primordiais Reguladoras (1.D): o eletromagnetismo, a gravitacional e a antimatéria (derivadas do Magnetismo), é o Universo Etéreo. O outro tipo (1.E.) é uma Partícula Portadora da Força Etérea Primordial. Ela possui energia etérea, com valores absolutos e tem origem no fracionamento (decaimento da energia) das Partículas Portadoras da FORÇA Fundamental Preponderante que compõem o Todo do Universo Etéreo.
O agente Portador da Força Etérea Primordial (1.E) é uma Partícula Portadora Primordial.
O ambiente difusor da Força Etérea Primordial Reguladora está em todas as atmosferas dos planos de vibração: seja no Grande Foco, FORÇA Criadora, seja no Grande Foco, Vida do Universo.
Os ambientes difusores das vibrações da Força Etérea Primordial (1.E) são:
a) o Universo Etéreo do Grande Foco, FORÇA Criadora; e
b) as atmosferas (auras) de alguns pouquíssimos planos de vibração do Astral Superior: os mais evoluídos – diafanizados.
A interação (intervenção) das Partículas da Força Primordial Reguladora: eletromagnetismo dá-se sempre que ocorre interação entre quaisquer partículas portadoras, em qualquer ambiente difusor.
O Vetor Resultante da reação da Força Primordial Reguladora dá origem às Forças Reguladoras Elétrica e Gravitacional: sempre com a finalidade de anular o vetor resultante da interação entre quaisquer partículas portadoras, fracionando ou aglutinando-as.
Os vetores resultantes da interação entre partículas Etéreas Primordiais (1.E) dão origem às Partículas Etéreas Essenciais Portadoras da Força. Tudo em função dos vetores Força Reguladora Elétrica e Gravitacional.
ORIGEM DAS PARTÍCULAS INTELIGENTES
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Todas as Partículas Inteligentes (PIs) que atingiram grau máximo de evolução e se encontram envolvidas pelo ambiente difusor do Grande Foco, FORÇA Criadora têm a mesma essência e encerram os mesmos atributos: o mesmo valor do Todo. Portanto, cada PI é portadora de FORÇA Criadora máxima e é Fonte Geradora de Energia Etérea, com valores absolutos.
No ambiente Etéreo do Grande Foco, FORÇA Criadora, tudo é tão harmônico e perfeito que se pode mesmo afirmar: sem a existência de apenas uma de suas Partículas Inteligentes, nada existiria, nem mesmo o próprio Todo.
Considerando-se toda força como uma quantidade vetorial, e ainda que:
a) tudo tem origem no Universo Etéreo do Grande Foco, FORÇA Criadora;
b) cada Partícula Inteligente portadora da FORÇA é uma unidade desse Grande Foco;
c) a FORÇA total aplicada nesse Universo Etéreo é resultante do conjunto de vetores de todas as FORÇAS que influenciam individualmente o Grande Foco, FORÇA Criadora. Todas em sincronismo e simetria perfeita, com vetores iguais, cujo efeito é nulo (zero).
Pode-se concluir: se duas ou mais partículas Inteligentes interagem entre si, com vetores de FORÇA individuais diferentes, não obstante o sincronismo exato e simetria perfeita no ambiente do Grande Foco, FORÇA Criadora, o vetor resultante dá início a um movimento crescente de FORÇA etérea.
Essa FORÇA propaga-se com tendência a aumentar indefinidamente, completamente livre do controle das Partículas Inteligentes que interagiram.
Como a vibração das Partículas Inteligentes não cessa nunca, continuarão elas a interagir e a provocar esse tipo de vibração que se propagará (repercutirá) na esteira do Universo Etéreo.
Constituindo-se o vetor de FORÇA resultante dessas interações ameaça ao Equilíbrio do Universo Etéreo, este, imediatamente, reage contra, com um vetor composto de Partículas Portadoras de Forças Primordiais Reguladoras, induzidas do gigantesco campo magnético, da FORÇA Fundamental Preponderante Total.
Essas Forças sempre se manifestam, uma vez que, no Grande Foco, FORÇA Criadora nada mais se cria ou evolui. É um Universo-Fim.
O vetor resultante total será a soma vetorial da FORÇA dessas PIs com o vetor FORÇA das Partículas Portadoras da Força Primordial Reguladora.
Esse vetor resultante total divide-se em vários vetores menores, com módulo (medida comum), direção e sentidos diferentes. Dois desses vetores ocasionam profundas influências na aura das Partículas Inteligentes (FORÇA Fundamental Preponderante) que interagiram no ambiente do Grande Foco.
A reação de cada um daqueles dois vetores de Força Reguladora impede que a energia liberada pela interação continue crescendo, “empurrando” cada um dos vetores para baixo, até que voltem ao seu ponto inicial de crescimento.
Os movimentos de ação e reação (representados por uma forma de onda senoidal) são pacotes de um quantum de energia luminosa, constituídos por partículas etéreas (matéria quintessenciada: fluido sutil) que passam a envolver as PIs.
Esse fluido tem origem na esteira vibratória do Grande Foco, sendo induzido pela FORÇA de seu CAMPO MAGNÉTICO em proporção e valor relativos à intensidade da interação verificada.
O referido CAMPO MAGNÉTICO representa o Poder de reação do Grande Foco, FORÇA Criadora, com a finalidade de manter o equilíbrio eterno do Todo.
Pode-se admitir que essa energia fluídica sutil induzida em pacotes de ondas já possua determinada freqüência e produza o que se caracteriza como novo Campo Magnético individualizado, inserido no ambiente do próprio Grande Foco.
Tais campos magnéticos posicionam-se (sobrepõem-se) ao campo magnético respectivo das PI, em envolvimento total e em torno de cada uma.
A partir desse envolvimento, esses campos magnéticos sobrepostos também interagem e, mais uma vez, a Força Primordial Reguladora entra em ação.
Mencionada interação provoca o surgimento do vetor-Força gravitacional, que acelera esse novo campo magnético em direção ao campo magnético da PI que interagiu no Grande Foco.
O novo campo agrega-se ao campo magnético da Partícula Inteligente, enublando-o e impedindo que continue ela manifestando toda sua FORÇA Criadora.
O campo magnético da PI fica alterado (enublado), transmitindo somente vibrações inferiores àquelas que manifestava quando em grau máximo de evolução.
Não significa isso afirmar que a Partícula Inteligente perdeu FORÇA no ambiente do Grande Foco. Simplesmente, necessitará envolver-se com ambiente difusor de energia (aura ou atmosfera), que não é mais aquele do Grande Foco, FORÇA Criadora.
Nessas condições, a PI é, imediatamente, envolvida pelo campo atrativo de um plano de vibração do Astral Superior – em função das Leis Universais.
Sua aura – pelas Leis de Atração – une-se às de outras miríades de Partículas Inteligentes, do mesmo grau, que constituem a atmosfera dos diversos planos de vibração Astral Superior.
Todas as PIs em evolução no Grande Foco, Vida do Universo tiveram a mesma origem; nem todas, porém, o mesmo ponto de partida, ou início de sua trajetória evolutiva de retorno ao Grande, Foco, FORÇA Criadora.
Muitas Partículas Inteligentes iniciam sua trajetória evolutiva de retorno ao Grande Foco, FORÇA Criadora a partir de mundos com grau adiantado: planos de vibração de atmosfera já bastante diafanizada, não necessitando fazer sua evolução através de mundos físicos de vibrações negativas.
Tudo depende das vibrações e do ambiente (campo magnético) criado durante a interação no Grande Foco, FORÇA Criadora e que passaram a envolver cada PI.
ORIGEM DAS PARTÍCULAS ETÉREAS
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No Universo tudo é vibração. Sem vibração, não há o Magnetismo, sem o Magnetismo não há interação entre Partículas. O Universo não existiria, ou seria o caos total. As FORÇAS Preponderantes das Partículas Inteligentes, em grau máximo de evolução, mesmo sendo partículas individualizadas, sempre interagem com vetores iguais. Portanto, a soma vetorial resultante dessas FORÇAS é sempre zero – é nula. Todas estão vibrando em sintonia com o Universo Etéreo.
Conseqüentemente, o ambiente do Universo Etéreo está em equilíbrio – em repouso absoluto. Ou, para facilidade de entendimento, em movimento uniforme, com uma velocidade infinita constante.
No Universo Etéreo do Grande Foco, FORÇA Criadora há, eternamente, um ambiente puro de FORÇA E PODER, com valores absolutos: devido à pobreza de entendimento dos seres humanos, só se pode dizer que Tudo é LUZ, é ENERGIA PURA.
Repetindo o que já foi descrito: o Universo Etéreo é a vibração do conjunto de miríades de Partículas Inteligentes em grau máximo de evolução – vibrando em perfeita harmonia. Por esse PODER e FORÇA, o ambiente do GRANDE FOCO é totalmente SATURADO. Nada mais pode ser criado ou acrescentado. É um UNIVERSO-FIM.
Como acima descrito, quando da interação entre PIs no Grande Foco, além da corrente fluídica sutil induzida, surge no Universo Etéreo uma outra corrente: é corrente de autodefesa (corrente própria) que tem origem na ação de um vetor-Força derivado da interação entre PIs; essa corrente de autodefesa é uma partícula de Força Reguladora, também derivada do magnetismo do Universo Etéreo.
Tem a finalidade de contrapor-se, até mesmo, às próprias correntes fluídicas sutis induzidas do Grande Foco, que foram transmitidas para os campos magnéticos das PIs que interagiram.
Essas correntes de autodefesa propagar-se-ão na esteira do Universo Etéreo, passando, também, por um processo de decaimento contínuo, da mesma forma que se dá com todas as Partículas de Forças Etéreas. A característica maior das correntes de autodefesa (antimatéria) está no fato de apresentarem-se, sempre, com carga elétrica oposta às correntes resultantes de toda interação entre Partículas de Força no Universo Etéreo.
Seja em nível espiritual, seja em nível material, as correntes de autodefesa têm, também, a finalidade de opor-se ao crescimento da corrente que é induzida entre campos magnéticos das Partículas que interagem. Tal se verifica porque essas correntes tendem a crescer sem limites.
Outro dos vetores originados da divisão do vetor resultante total da interação entre PIs no Grande Foco projeta sua energia para a esteira fluídica (ambiente difusor) do Grande Foco, FORÇA Criadora.
Nesse ambiente, a energia provoca uma reverberação no ambiente, com conseqüente decaimento (perda de energia cinética), dando origem às Partículas Portadoras das Forças Primordiais no Universo Etéreo.
Esse vetor, dependendo de sua quantidade vetorial, determinará o tipo e a intensidade da reverberação no Universo Etéreo. Sendo muitos os valores resultantes das interações, vários serão os tipos de Partículas Etéreas Primordiais.
A repercussão provocada no Universo Etéreo expande-se por todo o infinito. Num processo contínuo provoca decaimentos sucessivos nas Partículas Etéreas. O decaimento verifica-se desde as Forças Primordiais e por todas as demais Partículas de Força possuidoras de energia cinética inferior, até chegar às Partículas Fundamentais da matéria.
É na matéria física (átomo) que toda essa expansão da energia liberada pela interação entre Partículas Inteligentes terá um fim. Toda essa energia Etérea ficará como que confinada na partícula atômica.
O decaimento dessas partículas etéreas acontece, também, com as dos mundos do Astral Superior – matéria quintessenciada.
Essa matéria do Astral Superior é constituída por Partículas Portadoras da FORÇA Etérea Primordial e pelos vários tipos de Forças Etéreas Essenciais e Virtuais, além das suas derivadas, criadas no ambiente do Universo Etéreo.
Por efeito desse decaimento, o fim de tudo será a transposição dessas Forças de mundos para mundos: Partículas Portadoras de Força, com altíssimas energias são absorvidas, a cada instante, pelos mundos mais inferiores.
A atmosfera dos mundos mais diafanizados é constituída por partículas etéreas Primordiais. A de mundos mais inferiores, por Partículas Essenciais e Virtuais, incluindo-se, também, a atmosfera dos mundos do Astral Superior, que se assemelhem às dos mundos físicos.
FORÇA PREPONDERANTE
No Astral Superior
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A FORÇA Fundamental Preponderante está presente em cada plano de vibração do Astral Superior, constituído por quantidade infinita de PIs em evolução. Cada plano de vibração é como se fora pequena parcela da energia do Grande Foco, FORÇA Criadora. O AGENTE PORTADOR dessa FORÇA Fundamental Preponderante que vibra fora do ambiente do Grande Foco, FORÇA Criadora é uma Partícula Inteligente individualizada.
O AMBIENTE DIFUSOR apropriado para cada Partícula Portadora da FORÇA é formado por vibrações etéreas de matéria quintessenciada, existente nas atmosferas de cada plano de vibração Astral Superior, semelhante à que envolve cada partícula.
Quando se fala em Astral Superior e Grande Foco, vem à mente idéia de lugar. Nada obstante, Astral Superior e Grande Foco, FORÇA Criadora constituem, na realidade, gigantesca esteira fluídica, com vários níveis de vibração.
A INTERAÇÃO dá-se entre quaisquer PIs do mesmo plano de vibração Astral Superior, podendo ocorrer, também, com PIs de planos de vibração inferiores, inclusive nos mundos densos.
Impossível a interação direta com planos de grau de evolução superior, em função das Leis de atração, por serem constituídos por matéria mais diafanizada – ambiente difusor impossível de alcançar. Pela mesma razão, não é possível, também, a interação entre planos de vibração com graus de evolução muito distanciados.
O VETOR RESULTANTE da interação entre Partículas Inteligentes portadoras da FORÇA Preponderante tem como componente principal o vetor-FORÇA do Universo Etéreo, sempre positivo. Este provoca um decaimento na energia cinética de uma pequena parte da matéria quintessenciada do plano de vibração Astral Superior respectivo. Essa matéria quintessenciada é acelerada em direção ao Universo Etéreo, eliminando-a daquele plano de vibração, pouco a pouco, diafanizando o ambiente.
EVOLUÇÃO DA PARTÍCULA INTELIGENTE
No Astral Superior
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À falta de compreensão ampla e profunda sobre a vida fora da matéria, o ser humano apenas pode raciocinar no campo das especulações. Tendo em vista a interação entre as diversas PIs existentes no mesmo mundo Astral Superior, estas recebem dos planos mais elevados um influxo de energia e transmissão de conhecimentos, induzidos através da esteira fluídica do Universo Etéreo do Grande Foco, FORÇA Criadora. Tal influxo lhes dá condição de vibrar, cada vez mais, todas as suas potencialidades inatas.
Em nível da FORÇA espiritual, nos mundos do Astral Superior, a PI evolui sempre, inexoravelmente. A Partícula Inteligente adquire cada vez mais energia e poder, à medida que se livra das vibrações negativas que a envolveram. Vai-se religando, através das vibrações da essência de sua espiritualidade, com as correntes mais sutis do Grande Foco, Vida do Universo (Inteligência Universal).
No ambiente de difusão do Astral Superior, a percepção pela Partícula de FORÇA do que é e representa como Partícula Inteligente do Todo revela-se em sua plenitude: as Leis Naturais, em hipótese alguma, são infringidas; só há o dever a cumprir. As concepções e os conceitos são extremamente diferentes dos concebidos no mundo Terra.
Em função da atmosfera ou aura que envolve esses planos de vibração do Astral Superior, somente se propaga parte dos predicados do Todo, isto é, os valores que se manifestam são relativos ao grau de evolução das PIs.
Mesmo que mínimos esses valores manifestam-se em toda sua plenitude, com toda clareza.
As imperfeições não são da essência das PIs: são relativas às vibrações inferiores que as envolveram no Grande Foco e que criaram uma espécie de rede fluídica negativa (espectro de energia), que as enclausura e não permite que se manifestem em todo o seu esplendor, em todo o seu valor espiritual.
A evolução das Partículas Inteligentes que fazem parte de um mesmo mundo ou plano de vibração Astral Superior próprio opera-se lentamente, porém, de forma inexorável. É lenta porque todas as PIs têm o mesmo grau de evolução, vibram em harmonia, em concordância, não há muita troca de conhecimentos; é pouca a aquisição de energia de vibração espiritual superior. Nas interações entre PIs, a soma vetorial aproxima-se de zero, é quase nula.
Nesses mundos espirituais, pela ação das PIs, há somente uma espécie de decaimento da energia, quase que natural, das vibrações inferiores da matéria quintessenciada, que as envolve.
A cada decaimento, por força da Lei de Conservação da Energia, a matéria sutil própria de cada plano de vibração astral é subdividida em Partículas Etéreas mais inferiores. Pela Lei de Atração dos Fluidos, a matéria quintessenciada passa a fazer parte da atmosfera de mundos diferentes, sempre de nível inferior: uma espécie de transferência de energia fluídica. Pode-se dizer que os ambientes desses planos de vibração do Astral Superior diafanizaram-se.
Esses fluidos (Partículas Portadoras de altíssimas energias), em função das correntes vibratórias da atmosfera que envolve o planeta Terra, são também atraídos permanentemente; estão penetrando na atmosfera terrena, diafanizando-a cada vez mais. E tudo ocorre por força do maior grau de espiritualidade que se está desenvolvendo no planeta.
Nos mundos do Astral Superior, há, claramente, a real noção do dever a cumprir: não há perda de tempo. Há, tão-somente, a visão ampla e verdadeira, sem enganos ou fantasias, sobre a vida da PI e as Leis que regem o Universo, sobre o retorno, inexorável, às suas origens, o Grande Foco, FORÇA Criadora.
As Partículas Inteligentes envolvidas por vibrações dessa natureza almejam alcançar imediatamente a evolução plena e total. Desejam conquistar felicidade relativa, cada vez maior, em mundo superior ao seu, onde o ambiente é mais diafanizado. Buscam alcançar maiores predicados, que possuem no seu íntimo, como Partículas do Grande Foco, FORÇA Criadora, visando a que se possam manifestar e produzir mais felicidade espiritual própria.
Para uma PI, nos planos de vibração Astral Superior, além de todos os conceitos serem completamente diferentes dos do mundo Terra, os princípios científicos predominantes são muito superiores, não restando quaisquer dúvidas quanto ao equilíbrio, à harmonia e à evolução. Há uma visão clara da vida espiritual e somente a consciência do dever a cumprir.
Para os diversos estados da matéria desses mundos, as Leis são específicas, apropriadas à matéria sutil (matéria quintessenciada). Quanto mais quintessenciada, maiores as influências do vetor-FORÇA do Grande Foco, FORÇA Criadora.
A Partícula Inteligente, nos mundos Astrais Superiores próprios, utiliza-se da matéria quintessenciada do mundo em que estagia, para organizar um corpo fluídico (perispírito).
A finalidade desse mecanismo (ou veículo) desenvolvido pela Partícula Inteligente depende unicamente da sua vontade, e serve para interagir e manifestar sua FORÇA inteligente, inclusive em mundos inferiores ao seu.
Outro corpo fluídico, o corpo mental, envolve, também, cada PI em seu mundo de luz. O corpo mental nada mais é que o conjunto das vibrações da PI nesse ambiente difusor, acentuado componente da aura (espectro de energia) que envolve cada PI.
O corpo mental pode ser definido, outrossim, como CONSCIÊNCIA da Partícula Inteligente.
Tal consciência – união da inteligência (conhecimento profundo, compreensão, habilidade, clarividência) com a vontade (determinação, firmeza, moral, livre-arbítrio) – reflete toda a espiritualidade da PI.
Portanto, em plano Astral Superior, a PI é composta por corpo mental, também denominado esteira fluídica, e corpo fluídico ou perispírito.
Quando precisa comunicar-se com mundos inferiores (ambientes difusores diferentes), necessita revestir-se de matéria própria desses mundos. Envolve-se com novos fluidos, com roupagem apropriada, à medida que vai penetrando em atmosferas menos diafanizadas.
Nesses deslocamentos pelos diversos planos de vibração, pode--se dizer que o espírito é sempre Luz. E, nas suas manifestações nos mundos físicos, cada tipo e nuance de cor representa a forma e a intensidade da FORÇA do pensamento irradiado.
A matéria sutil que faz parte da atmosfera dos diversos mundos do Astral Superior, com a qual necessita envolver-se, reveste-o com novo perispírito, que recobre o original e o acompanha como a sombra, o corpo. O novo perispírito, igual ao das Partículas Inteligentes desses planos de vibração em que se envolveu, é o veículo que lhe permite propagar sua FORÇA naquele meio diferente do que lhe é próprio.
Nesses envolvimentos, vão sendo gravadas, independentemente de sua vontade, em seu quadro fluídico, todas as formas de pensamento (vibrações) produzidas em tais ambientes. São experiências que ficam registradas nesse corpo mental (esteira fluídica), amoldadas segundo as formas de pensamento.
Há uma evolução mais acelerada para os espíritos do Astral Superior, quando se lhes oferece oportunidade de envolver-se com vibrações de mundos espirituais inferiores.
Faz-se, também, mais acelerada a evolução, quando se envolve o espírito, em curtos lapsos de tempo, com o astral inferior, permeando as correntes positivas que envolvem essa atmosfera. O envolvimento tem por finalidade emprestar apoio a alguma corrente fluídica, tornando-a mais forte, capaz de permitir melhor desempenho no trabalho de espíritos mais evoluídos, da plêiade do Astral Superior.
As PIs mantêm sua individualidade, em toda sua trajetória evolutiva, através dos diversos planos de vibração do Grande Foco, Vida do Universo. Isso porque cada pensamento, cada ação da FORÇA, mesmo que se dêem na mesma fração de segundo, no mesmo local, nas mesmas circunstâncias, nunca são iguais. Tal se dá ainda que, em determinado momento, a energia dos pensamentos tenha a mesma intensidade, velocidade e freqüência.
Sempre há alguma defasagem, principalmente em função do grau de espiritualidade das PIs, mesmo que com valores bem aproximados.
A individualidade é o resultado do somatório das infinitas ações permanentes da FORÇA, desenvolvidas por toda sua trajetória evolutiva. Permanecem essas ações da PI gravadas em sua esteira fluídica ou quadro mental, como um espelho, a refletir-lhe toda a trajetória.
Para os espíritos mais evoluídos, o envolver-se com mundos inferiores não deixa de constituir sofrimento, uma vez que precisam renunciar ao nível de felicidade próprio de seu mundo.
Muitas vezes, vêm à atmosfera da Terra com a missão de enredar em malha fluídica obsessores presos à materialidade, a fim de encaminhá-los aos mundos espirituais respectivos.
Quando ingressa na atmosfera terrena, o espírito evoluído é tomado da mesma sensação que sentiria um ser humano ao penetrar em lamaçal mal cheiroso. Fá-lo, no entanto, pela satisfação de ajudar a humanidade, como dever que lhe cumpre.
Espíritos há que têm por objetivo dedicar seu amor a determinada comunidade carente. Com ela convivem, por curto período, dia a dia, em condições adversas, a fim de transmitir-lhe conhecimentos que lhe propiciem a aquisição de maior grau de espiritualidade.
A Luz Astral Superior, quando encontra apoio de correntes de espíritos encarnados, manifesta-se, no ambiente difusor do planeta Terra, sob formas belíssimas e perfeitas.
Quando a manifestação é produzida por mais de um espírito de luz, apresenta formas geométricas simétricas e nuances de cores harmoniosas. É fenômeno que traduz a vontade das FORÇAS espirituais, bem como as formas de pensamento que estão sendo emitidas e projetadas na atmosfera terrena, naquele momento.
FORÇA PREPONDERANTE
No Astral Inferior
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O AGENTE PORTADOR dessa FORÇA, mesmo no astral inferior, é também uma Partícula Inteligente, seja no reino vegetal, no animal ou no hominal. Possui na sua essência todos os predicados de qualquer PI do Grande Foco, FORÇA Criadora. O AMBIENTE DIFUSOR da FORÇA da PI, no astral inferior, é semelhante ao da atmosfera do Astral Superior em alguns aspectos: constituídos ambos por algumas partículas etéreas já com presença de massa.
A INTERAÇÃO da PI nos mundos físicos é possível, com facilidade, com as PIs envolvidas por vibrações idênticas (pensamentos semelhantes) que se propagam na atmosfera terrena, seja com as encarnadas, seja com as desencarnadas.
A interação com vibrações de outras PIs que estejam em planos de vibração Astral Superior é possível; depende, porém, de forte pólo de atração e de atmosfera intermediária.
O VETOR RESULTANTE da interação entre PIs, quando positivo, provoca decaimento das partículas portadoras das Forças Etéreas que compõem seus corpos fluídicos: duplo etéreo e perispírito. Altera a energia cinética dessas partículas, fazendo com que sejam atraídas para planos de vibração inferiores, diafanizando esses corpos fluídicos.
O ESPÍRITO ENCARNADO
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Devido ao envolvimento com a matéria densa, de modo geral, os espíritos encarnados vêem-se impossibilitados de revelar totalmente sua espiritualidade. A atmosfera terrena é ambiente difusor onde só é possível a manifestação das suas vibrações inteligentes mais inferiores. A grandeza do conhecimento espiritual já adquirido fica como que bloqueada, sem exteriorizar-se: é como a luz do Sol a propagar-se através de vidro fosco. Esse bloqueio opera-se através dos fluidos do corpo duplo, formado com matéria da atmosfera do próprio mundo Terra. A propagação da consciência que possui a PI em seu âmago, não se revela, não consegue vencer essa barreira fluídica.
As vibrações mais sutis e muito do conhecimento espiritual gravado em sua esteira fluídica ficam como que apagados, como esquecidos ficam os deveres a cumprir como PI encarnada.
Outrossim, se o conhecimento da vida espiritual e as lembranças das experiências de encarnações passadas fossem revelados, influenciariam, por certo, as decisões do espírito encarnado.
Nada obstante, é guiado pela própria consciência (juiz implacável) e dispõe, portanto, da faculdade de distinguir o bem do mal. Em função de seu livre-arbítrio, pode fazer bom ou mau uso de sua vontade soberana.
Muitos não dão muita importância à consciência, entendendo que, mais tarde, se corrigirão e que o mal que praticam não é tão prejudicial. Com a continuidade, tornam-se insensíveis, a ponto de considerarem a violência e o crime fatos corriqueiros e banais.
É na atmosfera do mundo Terra que o espírito em evolução tem oportunidade de sentir a manifestação de suas imperfeições que vibram por influência reflexa, em conformidade, com as correntes negativas.
Através de seu livre-arbítrio e da energia da qual se revestiu em seu mundo Astral Superior, o espírito, vibrando com a mesma intensidade e freqüência, com pensamentos positivos, em sentido contrário à manifestação das imperfeições, consegue, desse modo, anulá-las. Livre dessas imperfeições avança um pouco mais no caminho da espiritualidade.
Como a natureza não dá saltos, só através de inúmeras encarnações – por um processo natural, segundo as Leis Universais – o espírito consegue livrar-se, definitivamente, do envolvimento de algumas vibrações negativas. Recupera, assim, cada vez mais, a espiritualidade que lhe é própria, como Partícula do Grande Foco, FORÇA Criadora.
Vai-se libertando das vibrações negativas que o envolvem até atingir grau de evolução que lhe permita continuar a trajetória espiritual somente em plano Astral Superior, não mais necessitando envolver-se com a vida inerente aos mundos de matéria densa.
O ser humano somente consegue verificar a manifestação da Inteligência Universal e a presença de Partícula Inteligente desencarnada através dos fenômenos espiríticos e físicos.
Sente, portanto, a ação da FORÇA Criadora, em função dos mecanismos de percepção apropriados, seja pela mediunidade, em alguns casos, seja, como regra geral, através dos cinco sentidos.
Vale-se também, da intuição (sexto sentido), importantíssima na vida do ser humano, geralmente, desprezada pela maioria.
No mundo Terra, possui o espírito quatro campos magnéticos a envolvê-lo. São campos que vibram em concordância, acoplados simetricamente. Das vibrações justapostas desses campos de energia, resulta um espectro luminoso, conhecido como AURA.
Referidos quatro campos têm origem no:
1. PERISPÍRITO, corpo fluídico próprio do mundo Astral Superior, composto por matéria quintessenciada, veículo de locomoção e manifestação no mundo espiritual respectivo.
2. CORPO MENTAL (consciência do espírito), campo magnético composto por matéria quintessenciada, mais sutil, do respectivo mundo espiritual. Nele são gravadas as vibrações do espírito, constituindo-se, então, verdadeira esteira fluídica.
3. DUPLO ETÉREO (corpo duplo), composto por matéria sutil do astral inferior, veículo de locomoção e manifestação, na atmosfera terrena.
4. CORPO FÍSICO, composto por matéria densa do planeta Terra, através do qual é materializada a vontade do espírito segundo sua memória atávica.
Neste planeta, encarnam espíritos das mais diversas categorias. Portanto, o corpo mental e o perispírito (matéria quintessenciada) variam em função do grau de espiritualidade das PIs. Já o duplo etéreo e o corpo físico são iguais para todos: o mesmo tipo de matéria sutil do planeta.
A PI, na qualidade de espírito, à medida que evolui, potencializa as vibrações espirituais, diafanizando o campo magnético de seu perispírito. Consequentemente, cada vez mais revela toda a FORÇA da sua espiritualidade.
Quanto à transmissão da espiritualidade da PI, será tanto maior quanto mais diafanizada for a matéria quintessenciada do perispírito.
A energia do espírito é transmitida através do campo magnético do perispírito para o campo magnético do duplo etéreo, pelo processo de indução eletromagnética, na proporção relativa à diferença da intensidade dos campos.
Em todo o Cosmos e no mundo Terra (do menor grão de areia à galáxia mais distante), estão presentes na matéria todas as partículas etéreas secundárias. Essas partículas servem de amálgama das partículas fundamentais (quark). São, no entanto, as Forças Reguladoras oriundas do magnetismo do Universo Etéreo (o gráviton, por exemplo) que mantêm a permanente estabilidade do amálgama.
As atmosferas dos mundos de grau mais inferior do Astral Superior são meios de difusão de vibrações semelhantes às que também se propagam na atmosfera do mundo Terra. Isso se dá porque também compõem a atmosfera terrena algumas das mesmas partículas portadoras de Força etérea (as secundárias).
Por esse fato, são mundos em que as vibrações de uma PI encarnada provocam pequena ressonância recíproca nas suas atmosferas, conquanto as atmosferas sejam compostas, no seu conjunto, por matérias diferenciadas.
O perispírito e o duplo etéreo das Partículas Inteligentes encarnadas são também compostos por essas mesmas Forças Etéreas e Forças Reguladoras.
Em virtude dessa composição dos corpos fluídicos, pode o ser humano, através do pensamento negativo ou condicionado a vícios, criar pólo de atração e interagir com algum espírito desencarnado, de pensamento afim, ainda preso à atmosfera terrena. Relacionamento da espécie é sempre causa de perturbação.
Tal relacionamento pode produzir perturbação:
a) de desencarnado para encarnado;
b) de encarnado para encarnado;
c) de encarnado para desencarnado;
d) de desencarnado para desencarnado;
A interação com Partículas Inteligentes de planos do Astral Superior somente ocorre quando os pensamentos são positivos e de elevada moral, salvo em casos especiais ou de profunda afinidade espiritual. Não é causa, entretanto, de qualquer perturbação ou influência sobre essas PIs.
A manifestação dos espíritos quer do Astral Superior, quer do astral inferior, nas mais variadas formas sob que se apresentam, é sentida por uma minoria de seres encarnados. Essa percepção extra-sensorial, seja por via intuitiva, seja por via olfativa, seja através da vidência, dá-se pela influência de suas vibrações e fluidos.
Todos os fenômenos, quer físicos, quer espirituais, são naturais e somente se realizam com o apoio de um ou mais espíritos encarnados, que fornecem seu próprio fluido astral, na maioria das vezes, inconscientemente.
Para a efetivação de fenômenos físicos provocados por desencarnados do astral inferior, necessária se faz a presença, num raio de, no máximo, 50 (cinqüenta) metros, de um ou mais seres encarnados.
Só é possível a realização de determinados fenômenos físicos (desmaterialização, por exemplo) porque os espíritos desencarnados (raramente, alguns encarnados) conseguem anular a ação das Forças Etéreas presentes em cada partícula atômica componente da matéria.
Envolvidos com ambientes difusores próprios de mundos materializados, têm condições de atuar na mesma freqüência de vibração das Forças Etéreas, produzindo, assim, os referidos fenômenos.
É valendo-se de sua FORÇA Criadora (FORÇA Preponderante) que alguns desencarnados presos à atmosfera terrena conseguem manipular essas Forças Etéreas. Geram, assim, Forças Primordiais Reguladoras (elétrica, gravitacional e, possivelmente, a antimatéria), anulando de todo a coesão das moléculas e até mesmo a consubstanciação do átomo.
Quase sempre direcionando o livre-arbítrio para o mal, manipulam a matéria de forma irregular, uma vez que modificam a natureza e nela interferem, bem como na vida dos seres e das coisas do mundo ao qual não mais pertencem.
O comportamento de cada ser revela sua natureza, o resultado final de seu trabalho, após evolução normal e lenta, por longa trajetória na vida terrena. Não pode, portanto, a vida dos seres ser modificada ou dirigida de maneira inconsequente.
Os pólos atrativos dos mundos do Astral Superior com os do Astral Inferior são formados por uma espécie de atmosfera intermediária (orbital) que propicia essa ligação.
Ainda que observada a Disciplina dessa prática, necessário se faz, também, que toda essa formação de correntes tenha a orientação e o apoio de uma plêiade de espíritos evoluídos dos mundos de luz.
Aquele que tentar a organização de correntes sem esse tipo de orientação e apoio não logrará êxito, ficando, além disso, sujeito a perigoso envolvimento com espíritos do astral inferior, que o podem levar até à loucura.
Há, por outro lado, correntes positivas que envolvem a atmosfera terrena e servem de apoio e meio de ligação permanente com algumas correntes do Astral Superior. Espíritos que estagiam em mundos do Astral Superior de categoria incipiente prestam-se a esse trabalho, com orientação de outros já mais evoluídos.
Da mesma forma, para que um espírito de luz atue na atmosfera do mundo Terra, necessita do apoio de outros de mundos espirituais inferiores, revestindo-se de fluidos de cada um desses ambientes, até que atinja as vibrações da atmosfera do planeta. Porém, somente pode fazê-lo por curtíssimos espaços de tempo, em missão especial.
Quando o espírito se prepara para a encarnação, necessita, também, previamente, de organizar, na atmosfera do planeta Terra, estrutura fluídica que lhe servirá de intermediário entre o mundo Astral Superior e o mundo astral inferior.
Essa estrutura fluídica lhe permitirá configurar o duplo etéreo, semelhante ao corpo físico, bem como, nos momentos de sono, através dele, religar-se ao seu mundo espiritual, com vistas a retemperar as energias de seu perispírito.
Tal revigoramento faz-se necessário porque a PI transmite ao corpo físico, através do perispírito, toda a vida anímica.
Alguns, desconhecendo a necessidade da existência de dois corpos fluídicos distintos (perispírito e duplo etéreo), consideram que seja um único o veículo de locomoção de que se vale o espírito, quer no Astral Superior, quer no astral inferior.
Por meio de cordões fluídicos, o perispírito da PI mantém-se, permanentemente, ligado ao seu respectivo mundo do Astral Superior, através da estrutura fluídica criada na atmosfera terrena, organizada inicialmente. Da mesma forma, liga-se o duplo etéreo, durante todo o tempo de vida na Terra, com o corpo físico, envolvendo cada uma de suas células.
Na desencarnação, o corpo fluídico duplo desliga-se do campo atrativo do perispírito e permanece junto ao corpo físico, como se fora um “fantasma”, em função das Leis de Atração da matéria, uma vez que ambos os corpos se constituem de matéria do próprio planeta. Esses corpos desintegrar-se-ão – segundo as Leis químicas – voltando às substâncias mais simples, das quais eram constituídos.
O espírito, quando se desliga das atrações das vibrações da atmosfera terrena, normalmente, é atraído, de imediato, por seu plano de vibração Astral Superior respectivo. Se envolvido, no entanto, por vibrações negativas muito fortes (formas de pensamento próprias da vida no planeta), não consegue religar-se ao seu plano Astral Superior respectivo. Sob tal circunstância, permanece preso às vibrações da atmosfera terrena, em função das Leis de Atração dos fluidos, enfraquecendo, assim, cada vez mais, seu perispírito e os cordões fluídicos que o enlaçam ao mundo espiritual.
Ainda que muito perturbado, em recebendo ajuda de outros espíritos do Astral Superior, consegue livrar-se da atração terrena e é, irremediavelmente, atraído por plano Astral Superior, inferior ao seu mundo de origem.
Necessita religar-se a mundo astral inferior ao seu, a fim de despojar-se das manchas negras adquiridas durante o viver no planeta Terra. É indispensável que passe por uma espécie de tratamento em mundo de estágio, até atingir a plenitude espiritual e ser atraído por seu plano de vibração, correspondente ao grau de evolução que atingiu.
Algumas dessas manchas não desaparecem totalmente com o tratamento no Astral Superior. Continuarão fazendo parte das vibrações do perispírito, já que descaracterizado pelo espírito, quando em vida física.
Quando no mundo espiritual de origem, anseia a Partícula Inteligente por nova oportunidade. Planejará, para futura encarnação, forma de vida e condições que favoreçam o desprendimento das vibrações negativas potencializadas em seu perispírito.
Ao desencarnar sob perturbação, tem a Partícula Inteligente o perispírito enfraquecido, restando a ela somente o ambiente difusor do planeta para manifestação das formas de seus pensamentos. O espírito exterioriza tão-somente o que aprendeu em vida física, nada mais lhe sendo possível assimilar ou aprender.
Enquanto envolvido por formas de pensamento que o aprisionem à atmosfera terrena, organizará novo veículo de locomoção, com matéria do mundo Terra. No entanto, em face do enfraquecimento do perispírito, absorverá razoável quantidade de fluidos com miasmas pestilentos.
Não se nos afigura ocioso enfatizar o fato de que muitos desses espíritos, antes do advento do Racionalismo Cristão, quedavam-se na atmosfera terrena, até mesmo por muitos séculos, tal a perturbação e o grau de inferioridade em que se encontravam. Todos, tinham como causa de retenção na atmosfera terrena as correntes formadas por parceiros encarnados, ou dos pólos de atração (vícios etc.) que estabeleceram em vida física.
Em seu mundo superior, a Partícula Inteligente planeja a encarnação, de modo a aproveitar, ao máximo, a preciosíssima oportunidade de aceleramento de sua evolução. Pretende empreender, na Terra, todo o esforço possível, com vistas a mais rapidamente evoluir, alcançando, então, maior grau de felicidade.
Sabe que o fará, também, à custa de muito sacrifício e sofrimento, por força de envolver-se com mundo de vibrações inferiores cuja atmosfera não lhe é propícia à propagação de toda a sua espiritualidade.
Conscientiza-se de que vai esquecer e ignorar a condição de Partícula Inteligente, sentindo-se, muitas vezes, subjugado pelas influências da matéria, mais fortes que sua vontade. Dadas as circunstâncias próprias do mundo físico, poderá esquecer-se, até mesmo, dos deveres a cumprir e de todo o planejamento que fizera.
Não desconhece também o espírito que, no ambiente material, algumas das suas imperfeições irão manifestar-se mais fácil e fortemente, vibrando em sintonia, por influência das irradiações próprias do mundo materializado em que se envolveu.
Somente por seu esforço, reagindo com sua vontade forte e utilizando-se de seu livre-arbítrio para o bem, assim como de toda a espiritualidade e energia que possui e da qual se revestiu em seu mundo espiritual, terá condições de eliminar (anular), mais eficaz e definitivamente, algumas das vibrações que o envolvem desde a origem no Grande Foco, FORÇA Criadora.
O espírito almeja, sempre, deixar no mundo materializado as suas imperfeições. Deseja delas livrar-se para alcançar um plano de vibração Astral Superior mais elevado, gozando, assim, de felicidade relativa maior.
Precisam, portanto, os seres humanos conhecerem-se como Partícula de FORÇA Inteligente. Devem reconhecer-se como irmãos em essência de seus semelhantes, que possuem, latentes, todos os predicados próprios do Grande Foco.
Equipara-se, pois, o espírito a um diamante bruto que necessita ser lapidado em suas faces, revelando o brilho interior e clareando o caminho de retorno ao ponto de origem.
Na atualidade do mundo Terra, o caos e o sofrimento nele reinantes não mais têm como causa maior a influência de espíritos desencarnados que tanto lhe perturbavam a atmosfera e, sim, a total falta de esclarecimento espiritual do ser humano.
Precisa o ser humano compreender que, sem outro semelhante no mundo, só poderia interagir com os animais e as plantas. Teria vida inútil, extremamente vazia e triste. Já, com a presença de outros da mesma espécie, poderão ser supridas a contento todas as suas verdadeiras necessidades espirituais e materiais.
É o instinto de sobrevivência destituído da falta de esclarecimento espiritual a causa primeira de muitas revoltas e injustiças. A maioria dos seres humanos, quando interage com o semelhante, o faz voltada para suas necessidades materiais, muitas vezes prejudicando-o conscientemente: não respeita as diferenças.
Em tais casos, um vetor resultante descarrega as correntes negativas e pesadas que envolvem o planeta e que vêm a lesionar todo o conjunto psicossomático de quem assim interagiu.
Precisa o homem compreender que é o momento de lutar, não mais pela conquista dos bens materiais e, sim, pelo domínio dos instintos e das emoções, sobretudo, através da reforma de usos e costumes.
FORÇA ETÉREA ESSENCIAL
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A Força Etérea Essencial (são variadas partículas) é da mesma natureza da Energia Etérea do Grande Foco, FORÇA Criadora. Possui energia vibratória com valores próximos do absoluto, ainda sem a presença de qualquer vestígio de massa: sua energia cinética é absoluta. O AGENTE PORTADOR dessa Força é uma partícula portadora de Força Etérea Essencial, derivada das correntes fluídicas do GRANDE FOCO.
O AMBIENTE DIFUSOR da Força Etérea Essencial é o Universo Etéreo do Grande Foco, FORÇA Criadora, bem como as atmosferas dos diversos planos de vibração do Astral Superior.
A INTERAÇÃO entre Partículas Essenciais dá-se, sempre em função da reverberação no ambiente difusor do Universo Etéreo, produzida pela interação entre PIs com grau máximo de evolução.
O VETOR RESULTANTE da interação, incluindo-se o vetor da Força Primordial Reguladora, provoca o decaimento (fracionamento) dessas Partículas Portadoras da Força Etérea Essencial e dá origem às partículas portadoras das Forças Etéreas Virtuais (potencial).
FORÇA ETÉREA VIRTUAL
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A energia das partículas, muitas sem qualquer vestígio de massa, é de altíssimo teor, com valores próximos do absoluto. No caso das que já possuem massa, varia esta na razão inversa da energia cinética liberada. Quando a massa é igual a zero, a energia cinética é infinita. Devido às diferenças entre os valores vetoriais dessas partículas etéreas, forçosamente, interagirão entre si, em conseqüência da reverberação continua no Universo Etéreo, passando, então, por novo processo de decaimento.
Da mesma forma como ocorre em todas as interações, quando esta se dá entre partículas Virtuais no Universo Etéreo, imediatamente o vetor-FORÇA (eletromagnética) também entra como componente maior. A soma dos vetores dessa interação resulta num vetor principal (Força Reguladora) que se divide em outros vetores menores e iguais, porém, com sentidos diferentes e com determinada função. A divisão tem por objeto, principalmente, conter o crescimento da energia liberada pelo decaimento da energia cinética.
A função de um desses vetores resultantes da divisão é acelerar as partículas com massa, umas em direção às outras, unindo-as e dando origem a inúmeros outros tipos de partículas etéreas portadoras de maior quantidade de massa.
A partir da união, algumas dessas partículas etéreas são denominadas de Partículas Portadoras de Forças Mediadoras e outras, de Partículas Secundárias. De modo geral, podem ser identificadas, por já ocuparem lugar no espaço, no Grande Foco, Vida do Universo.
Todos esses decaimentos (fracionamentos) de partículas etéreas têm por finalidade restabelecer o equilíbrio no âmbito do grande foco, força criadora.
Além das Partículas Mediadoras e Secundárias conhecidas, existem outras ainda não identificadas, em virtude do seu curtíssimo tempo de aparecimento no Cosmos: as Partículas de Higgs – somente detectadas, ao cabo de bilhões de tentativas.
Experiências feitas com aceleradores de partículas de altíssima energia chegaram a fração igual a um quintilhão do metro, para a estrutura dessas Partículas etéreas.
FORÇA FUNDAMENTAL DA MATÉRIA
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Outro dos vetores, proveniente da Força Primordial Reguladora dá origem às partículas gráviton. Essas partículas reguladoras participam da interação entre Partículas Etéreas Secundárias, de altíssima energia, e dão origem às forças fundamentais da matéria: quark e lépton. O AGENTE PORTADOR, na sua identidade mais simples, é constituído pelas Partículas Portadoras Fundamentais da matéria: quarks e léptons. Em sua avaliação, incluem-se as dimensões espaço e tempo, próprias do mundo físico. Essas Partículas Fundamentais da Matéria apresentam valores mensuráveis de energia: massa, velocidade, freqüência, carga e rotação.
O AMBIENTE DIFUSOR da partícula portadora da “força” é todo aquele onde se acham configurados os valores espaço e tempo.
A INTERAÇÃO entre partículas quark é controlada pelo vetor-Força Gravitacional (Partícula Portadora Gráviton) e pelo vetor-Força Elétrica (Partícula Portadora Fóton) e dá origem aos hádrons.
VETOR RESULTANTE – Quando as Partículas Portadoras da “força” Fundamental da Matéria interagem com vetores diferentes, acionam as Forças Reguladoras que fracionam a energia liberada, dando origem a transformações e ao consequente surgimento de novas e diferentes Partículas Portadoras da “força”.
CAP. IV
ORIGEM DA MATÉRIA
O PRINCÍPIO DO FIM
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As Forças Etéreas Mediadoras podem ser configuradas como sendo infinitos cordões de energia presos, hipoteticamente, em dois pontos. Vibram intensamente, influenciados pela reverberação no Universo Etéreo, apresentando-se como uma espécie de espectro, formado por raias. Cada raia possui massa e freqüência. Esse espectro (espaço orbital ou superfície orbital) configura-se como determinada região do espaço físico, preenchido pela oscilação da Partícula Etérea Mediadora. O espaço total é constituído por uma série infinita dessas superfícies adjacentes e superpostas, formando um conjunto compacto, constituindo o universo contínuo.
Pode-se dizer que essa energia etérea do Grande Foco preenche todo o espaço, estando em toda parte, e que a interação magnética do Universo Etéreo manifesta-se através desse orbital, inclusive, no vácuo. Vale enfatizar: o Universo Etéreo tudo incita, movimenta, e interpenetra.
As Partículas de Forças Etéreas Mediadoras são as verdadeiras supercordas, que podem ser detectadas, e que já foram mencionadas pelos cientistas. São superfícies que delimitam a fronteira entre o Universo Etéreo e o Físico.
A fração infinitesimal do tempo quântico está nos interstícios dos orbitais das Partículas Mediadoras e existe em função da ocorrência das interações entre partículas fundamentais da matéria, nesses orbitais.
Quanto ao tempo físico, somente pode ser medido a partir da reunião de Partículas de Força Etérea com as Partículas de “força” quântica – incluem-se aí, também, as Forças Reguladoras.
As Partículas Fundamentais da matéria têm origem na ação de um dos vetores de Força resultante da interação entre Partículas Secundárias. Por força do vetor-gravitacional, são aceleradas em direção aos orbitais das Partículas Mediadoras e neles projetadas. A massa que adquirem é proporcional à energia cinética perdida.
As características dessas partículas são determinadas pela intensidade de vibração, velocidade e freqüência do orbital em que tenham sido projetadas.
Outro daqueles vetores, com sentido perpendicular ao vetor velocidade e tangente à partícula, nela provoca rotação de 360º, em torno de seu próprio eixo. Algumas, no entanto, alcançam rotação de 240°, 180° ou 120º.
A carga elétrica que adquirem pode ser positiva, ou negativa. Em alguns casos, tal carga é tão insignificante que as partículas são consideradas como não possuidoras de carga elétrica.
É nessas superfícies orbitais que ocorrem as interações entre Partículas Portadoras da força Fundamental da Matéria (Quarks e Léptons).
A velocidade das Partículas Fundamentais da matéria é consideravelmente alta, a tal ponto de, às vezes, quase saírem de seus orbitais. O deslocamento nesse espaço orbital faz-se através de uma trajetória elíptica.
As Partículas Fundamentais Quark, ao se aproximarem umas das outras no espaço orbital em que se deslocam, atraem-se ou repelem-se, em função de suas cargas elétricas. Quando duas ou mais se chocam, interagem.
Os Quarks que interagem liberam energia altíssima, em função de suas cargas e massas. Conseqüentemente, o vetor resultante, somado ao vetor-Força Reguladora, realiza o confinamento dessas partículas, através de infinitas Forças Secundárias (Força Nuclear), dando origem aos Hádrons.
Tal confinamento interrompe, assim, o processo de interação entre essas Partículas Fundamentais da matéria, mantendo o equilíbrio necessário no Universo.
Cada Partícula Secundária exercerá determinada função no amálgama dos hádrons, segundo suas características.
A soma total das cargas elétricas dos hádrons pode apresentar-se como negativa, positiva ou neutra. Tudo depende do conjunto das características (carga elétrica e giro) das Partículas Quark reunidas pela Força nuclear.
Quando dois ou mais hádrons com carga positiva se chocam, se a barreira elétrica for vencida, interagem. A Força Gravitacional resultante dessa interação acelera Partículas Portadoras de Força (Partículas Secundárias), também denominadas Força Nuclear, que os unirá.
Referida Força Nuclear unirá esses hádrons, somando (potencializando) suas cargas elétricas positivas, constituindo assim um núcleo com dois ou mais hádrons.
Muitos hádrons não possuem carga elétrica positiva suficiente para atrair um elétron. Irão integrar gigantescas nuvens, que a todo instante surgem nos orbitais do Universo Etéreo: provavelmente, a chamada Matéria Escura. A maioria dessas nuvens, por serem altamente instáveis, desaparece instantaneamente.
Tornam-se estáveis quando, sendo a carga positiva, ganham força elétrica suficiente para atrair Partícula Fundamental da matéria com carga negativa (elétron).
Passa o elétron a girar em torno do hádron (núcleo do átomo ou próton).
Esse conjunto, constituído por elétrons e hádrons, é o elemento mais abundante no Universo: o átomo de hidrogênio.
A soma total da carga (positiva, negativa ou nula) dos hádrons instáveis é sempre menor que o valor da menor partícula quark do grupo.
Por serem instáveis, desintegram-se em frações infinitesimais de tempo (o próprio tempo quântico), pela ação do vetor de autodefesa do Universo Etéreo: antimatéria.
Hádrons instáveis com carga negativa, quando se dá sua interação com os de carga positiva, passam a constituir o núcleo de um átomo, composto por um próton e um nêutron.
A nova partícula quântica, com um próton e um nêutron, unidos pela Força Forte, atrairá um elétron, constituindo-se no átomo de hidrogênio pesado: o deutério.
É possível também que ocorra o mesmo processo na interação entre hádron de carga positiva e dois hádrons de carga negativa. Em tal caso, o núcleo assim formado atrai somente um elétron e recebe a denominação de tritério.
Adiante, trataremos de como, por esse mesmo processo, algumas partículas hádrons expelidas pela zona de compressão nas estrelas, formam novos núcleos atômicos.
Essas transformações da matéria operam-se por processo natural, em função das Leis Universais, existentes por si sós, sem interveniência de qualquer Entidade Superior.
As Leis de Atração e as de Causa e Efeito não falham. A transmissão de energia do campo magnético maior para o menor flui como se tudo fizesse parte de gigantesco sistema de vasos comunicantes, estabelecendo um ponto de equilíbrio para tudo.
É o que acontece com dois hádrons, quando interagem. Imediatamente, libera a interação energia de muita intensidade, relativa à diferença de pressão ou de energia potencial entre eles.
A energia liberada provoca no Universo Etéreo o surgimento de vetor resultante que acelera algumas Forças Etéreas (Força Forte), a fim de unir essas Partículas.
Tudo com a finalidade de restabelecer o equilíbrio da diferença de potencial entre essas partículas de força fundamental da matéria.
A matéria pode ser classificada em sete níveis:
1.º) Partículas Portadoras das “Forças” Reguladoras do Universo Etéreo: grávitons, fótons e antimatéria, que apresentam massa insignificante.
2.º) Partículas Portadoras das “Forças” Etéreas: Virtuais (Moderadoras e Secundárias) e as inúmeras Partículas de Higgs.
3.º) Partículas Portadoras das “forças” Fundamentais da matéria: Quarks e Léptons.
4.º) Núcleos dos átomos (hádrons).
5.º) Átomos.
6.º) Moléculas.
7.º) Matéria quintessenciada (o mais sutil componente dos diversos mundos espirituais).
A soma total do núcleo do átomo é constituída pela soma das massas das Partículas Quark, das Partículas Etéreas de Força (Higgs) e da massa insignificante das Partículas Reguladoras.
FORÇAS ETÉREAS REGULADORAS
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Por tudo o que já consignamos, pode-se concluir que a Partícula Portadora da FORÇA Preponderante Reguladora (Magnetismo) participa de todas as interações entre Partículas Etéreas, seja no plano físico, seja no Astral. Participa sempre com seus vetores de Força Reguladora Eletromagnética e de Força Reguladora Gravitacional. A FORÇA Preponderante Reguladora deriva de uma única FORÇA: a FORÇA Fundamental Preponderante Total, cujo agente Portador é o Universo Etéreo do Grande Foco, FORÇA Criadora.
A Força dela derivada: a Reguladora Gravitacional acelera sempre Partículas Portadoras de Forças Etéreas Secundárias na direção das Partículas Fundamentais da matéria que interagiram.
As Partículas Portadoras de Forças Etéreas Secundárias, como uma cola, unem as Partículas Fundamentais da matéria, resultando dessa união o núcleo de um átomo.
As inúmeras Partículas Portadoras de Forças Etéreas Secundárias são as comumente denominadas Força Fraca e Força Forte.
Das Forças Reguladoras que derivam do Magnetismo, a mais simples é a Força de Gravidade, pelo fato de atuar entre dois corpos, sempre os atraindo.
A Força Elétrica sobre alguns pares de partículas é a de atração; sobre outros, a de repulsão. Isto é, quando as partículas possuem tipos diferentes de cargas elétricas se atraem. Quando possuem o mesmo tipo de eletricidade, repelem-se.
A Força nuclear (partículas etéreas) é extremamente potente e liga nêutrons e prótons na consubstanciação da matéria no núcleo de todos os átomos, formando um corpo bastante denso.
A Força Reguladora Elétrica é mais fraca que as Forças Nucleares: a Força Forte e a Força Fraca. Porém, é mais intensa, liga os elétrons ao núcleo, para formar átomos.
A Força Reguladora Gravitacional é a mais fraca de todas: extremamente mais fraca que a Força Elétrica e muito mais fraca que as Forças Nucleares Fraca e Forte – Forças Etéreas Secundárias.
A Força Gravitacional age acelerando a partícula menor em direção à maior, sempre em função da intensidade dos campos magnéticos de cada partícula portadora e na razão inversa das distâncias que as separam.
Isso depende, porém, principalmente, da velocidade de deslocamento da Partícula Portadora de força de menor intensidade. Essa velocidade deve ser suficiente para livrá-la da atração gravitacional da partícula de maior intensidade, mesmo que passe através de seu campo magnético.
Entretanto, é essa Força bastante fraca que mantém os satélites girando em torno de um planeta e os planetas girando em torno de uma estrela.
A MATÉRIA
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A matéria, em todos os estados, é o resultado final da reverberação que ocorre permanentemente no universo etéreo. É o enclausuramento das energias que foram liberadas quando das interações entre Partículas Inteligentes, em grau máximo de evolução, no ambiente do Grande Foco, FORÇA Criadora.
Essa interação entre Partículas Inteligentes no Grande Foco, FORÇA Criadora é causa única da origem de tudo que existe no Grande Foco, Vida do Universo.
É, também, a primeira e única participação de uma Partícula Inteligente em todo esse processo de consubstanciação da matéria.
Não participa, portanto, a Partícula Inteligente, como agente da consubstanciação da matéria, não se fazendo também presente na estrutura do átomo.
Todas as substâncias existentes no Universo são formadas a partir da união de elétrons, prótons e nêutrons, como unidades constituintes fundamentais. O modelo-padrão do átomo mostra elétrons girando em órbita, em torno do núcleo, pela atração eletromagnética de cargas opostas.
Os elétrons (partículas lépton) são partículas pontuais, de vida extremamente curta, que orbitam livremente no espaço quântico.
Devido a sua energia cinética, estão sempre mudando (saltando) do orbital em que se encontram. Novos elétrons estão permanentemente substituindo os que decaíram, sempre atraídos pela carga positiva do núcleo dos átomos.
Se compararmos o tamanho de um elétron com um grão de poeira, o elétron está para o núcleo como o grão de poeira para o planeta Terra.
Pode-se afirmar, ainda, que todos os elementos químicos, simples ou combinados, têm um determinado período de vida, segundo sua capacidade nuclear de reter a própria energia e, conseqüentemente, atrair elétrons do espaço.
O diâmetro do elétron mede cerca de 1000 (mil) bilionésimos de milímetro. Seu peso é extremamente pequeno: 10 (dez) quintilhões de elétrons pesarão menos de 25 (vinte e cinco) gramas.
É tão grande a Força que une prótons (Forças Etéreas Secundárias) na estrutura do átomo que, quando essa ligação é quebrada, a energia etérea liberada provoca intensas ondas de calor e de luz.
A energia liberada nas estrelas, irradiada em forma de luz, é tão intensa que pode ser visível milhões de anos após essa quebra de ligação.
Os átomos podem juntar-se em grupos, formando moléculas. Como exemplo, podemos citar a água, combinação de dois átomos de hidrogênio com um átomo de oxigênio.
É necessária grande quantidade de moléculas para formar a matéria, em seus diversos estados. Em cerca de 50 (cinqüenta) centímetros cúbicos de um material sólido, existem, aproximadamente, quintilhões de átomos.
Depois do átomo de hidrogênio, o segundo elemento mais abundante no Universo é o hélio. Se somarmos os átomos de hidrogênio e o hélio existentes, teremos, aproximadamente, 99% (noventa e nove por cento) de toda a matéria do Universo. Os demais elementos representariam apenas 1% (um por cento) do total. Neste total, o mais abundante é o oxigênio.
CAP. V
BIG BANG
O UNIVERSO É ETERNO
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Pela intervenção das Forças Reguladoras do Universo Etéreo, em virtude das interações e transformações permanentes da matéria, as galáxias estão-se afastando umas das outras, a grandes velocidades. Tal fato conduziu os cientistas à afirmação de que o Universo teve origem num verdadeiro big bang (grande explosão), quando toda a massa que o compõe estava altamente concentrada (do tamanho da cabeça de um alfinete) e explodiu pela força da compressão.
Afirmam ainda os cientistas que o espaço se está esvaziando e que a densidade do universo está diminuindo, a ponto de tornar-se nula: que o universo, um dia, terá fim.
Puro engano! Já foi visto em capítulo precedente que a quase totalidade da matéria do Universo é representada por partículas de hidrogênio puro e que é dessas verdadeiras nuvens gigantescas de hidrogênio que deriva todo o restante das substâncias que compõem a matéria.
Pela interação entre Partículas Inteligentes – que são eternas – no Grande Foco, FORÇA Criadora, o hidrogênio puro está sendo criado permanentemente. Em conseqüência, o Universo também é eterno, e novas estrelas estão substituindo as que já encerraram seu ciclo de vida.
Novas estrelas e galáxias estão preenchendo os espaços intergalácticos vazios, deixados pelo movimento destas, ao afastarem-se umas das outras.
Assim, a criação da matéria, a partir de novas partículas atômicas, é permanente. Miríades de novos átomos surgem a cada instante.
A permanente criação da matéria é uma das condições para que o Universo se mantenha em estado perpétuo de equilíbrio, inclusive, fornecendo elementos necessários à formação de novos mundos, onde as Partículas Inteligentes irão fazer sua evolução de retorno ao Grande Foco.
Devemos raciocinar também sobre o fato de que, apesar dos 18 (dezoito) bilhões de anos (suposta idade do Cosmos), somente 1% (um por cento) de seu conteúdo é matéria, que passou por processo de transformação; o restante compõe-se de nuvens de hidrogênio puro.
O ser humano impressiona-se com o gigantismo do Cosmos: com o número infinito de estrelas e galáxias, com as imensas energias existentes na natureza e com os buracos negros.
Esse gigantismo nada é se comparado com as FORÇAS que se propagam no Universo Etéreo do Grande Foco, FORÇA Criadora. Representa (figuradamente) apenas pequena parte do que é expelido por esse “vulcão”: o Grande Foco, FORÇA Criadora.
Enquanto existirem Partículas Inteligentes interagindo no Grande Foco, FORÇA Criadora, o “vulcão” não se extinguirá. Como as Partículas Inteligentes são eternas, esse “vulcão” também o será.
Continuará, como num ciclo interminável, que se repetirá sempre, da mesma forma.
A EXPANSÃO DO COSMOS
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O Universo Etéreo, através de seu Campo Magnético, com tudo interage, tudo incita e tudo movimenta. Portanto, em todo o espaço cósmico, que é infinito, esse Campo Magnético está permanentemente interagindo com cada Partícula Portadora de força.
Interage, seja com um grão de areia solto no espaço, seja com uma estrela, seja com uma galáxia, mesmo que seus componentes estejam em equilíbrio perfeito.
Dessa interação, o vetor resultante é sempre decomposto em dois vetores FORÇAS iguais. O vetor Força Reguladora Gravitacional que acelera cada grão de areia, cada estrela, cada galáxia, em direção ao centro hipotético do Campo Magnético do Universo Etéreo. Outro vetor, com o mesmo módulo, porém com sentido perpendicular, ocasiona-lhes um movimento circular.
O fato de toda estrela, toda galáxia girar em torno de seu próprio eixo e estar-se afastando de seu ponto (hipotético) de origem, a altíssimas velocidades, é resultante da ação desses dois vetores, o que leva muitos cosmólogos a acolher a idéia da grande explosão.
A teoria do big bang é, pois, ilusória. Quando a Ciência compreender que o Universo é composto de FORÇA e Matéria, todas as dúvidas serão sanadas com a maior facilidade.
CAP. VI
TRANSFORMAÇÃO DA MATÉRIA
INÍCIO DA TRANSFORMAÇÃO DA MATÉRIA
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As estrelas, para o observador comum, parecem fixas na abóbada celeste. Entretanto, têm um curso de vida: nascem, crescem e morrem, como qualquer ser. A vida de uma estrela tem início com a reunião das nuvens do elemento que mais é encontrado no cosmos: o hidrogênio. Essas nuvens movimentam-se, permanentemente, pelo espaço cósmico infinito.
Com esses movimentos, partes dessas nuvens de átomos de hidrogênio se aproximam, reunindo-se em pequenas nuvens.
As partículas dessas nuvens de gás reúnem-se em movimento desordenado, o que pode, ocasionalmente, acarretar que algumas ou até todas as partículas dessas nuvens se separarem, novamente.
Quando os átomos dessas nuvens interagem com os que estão mais próximos, os vetores resultantes provocam pequena atração gravitacional entre os componentes da nuvem.
Pela ação dessa força, os átomos ficam unidos e não se dispersam no espaço. Como é grande o número de átomos desse gás, o somatório dos vetores resultantes da interação de todas essas forças mantém esse conjunto cada vez mais unido.
A partir do ponto em que grande número de pequenos núcleos de átomos passa a exercer atração sobre os que estão mais próximos, todos se comportam como contidos num espaço fechado, sem poder escapar.
Pode-se dizer que se trata de nuvem de gás concentrada e independente, preservada pela soma total da força de atração desse agrupamento de partículas.
Cada vez mais, a ação do vetor determinante da gravidade continuará atraindo os átomos livres, nas camadas mais externas, uns para os outros. A nuvem, depois de certo tempo, por efeito de atração, contrai-se. Nesse ponto, a Força de Gravidade já aumentou o suficiente para que todos os átomos sejam acelerados para o centro da nuvem.
Com essa atração e deslocamento para o centro da nuvem, ocorrem infinitas interações contínuas entre as partículas, e o vetor resultante vai aumentando cada vez mais.
Os átomos mais próximos do núcleo vão sendo atraídos com velocidades altíssimas. Conseqüentemente, a energia da nuvem de átomos aumenta, elevando enormemente a temperatura no núcleo da nuvem de gás.
A nuvem de gás continua a contrair-se, cada vez mais, aquecendo a si própria. Pode-se dizer que essa nuvem de gás (como uma bola) é uma estrela que está nascendo.
À medida que a nuvem se contrai, vai ganhando cada vez mais peso, com a temperatura no centro elevando-se sem cessar. Com a altíssima velocidade das partículas em direção ao centro da nuvem, a temperatura chega a atingir dezenas de milhares de graus centígrados. Em tal fase, no centro da nuvem, os átomos já estão altamente comprimidos.
A aceleração cada vez maior fez com que as partículas se aproximassem, a ponto de colidirem violentamente. Dessas colisões, resulta que os elétrons dos átomos de hidrogênio sejam desalojados de suas órbitas, em torno dos prótons.
O núcleo desse aglomerado de gás (que possuía átomos com um elétron girando em torno de um próton), a partir dessas colisões, passa a constituir uma mistura de dois gases: um composto de elétrons e outro, de prótons.
A quebra da atração elétrica entre prótons e elétrons no núcleo da nuvem libera energias que se contrapõem à aceleração das demais partículas, em direção ao centro da nuvem. Cria-se uma área de compressão (equilíbrio entre as pressões interna e externa), por onde a nuvem expele (ejeta) inúmeros prótons e elétrons para o espaço.
Esses prótons e elétrons independentes que são expelidos da nuvem, livres no espaço, interagem com o vetor-Força Reguladora do Universo Etéreo. O resultado é sempre o mesmo: a aceleração dessas partículas em direção a um ponto infinito do Universo Etéreo.
Nesse movimento (nos orbitais das Partículas de Força Mediadora), esses elétrons e prótons (hadrons), em função da carga elétrica, repelem outros com a mesma carga.
Entretanto, devido à velocidade que desenvolvem, quando se aproximam (a distâncias críticas) de hádrons (não instáveis) com carga negativa insignificante, ou com carga zero, interagem.
A soma vetorial desses prótons e nêutrons que interagem dá origem ao vetor do Universo Etéreo (Partícula de Força Reguladora Gravitacional), que acelera uma partícula de Força Etérea Secundária (Força Forte – glúons), unindo esses núcleos.
Esses núcleos são unidos pela Força Forte, com a finalidade de fazer cessar o crescimento do vetor resultante desses hádrons que interagiram, tornando-os um núcleo composto por um próton e um nêutron.
Tais núcleos atraem, imediatamente, uma partícula de carga negativa (elétron,) constituindo-se no átomo de hidrogênio pesado, o deutério; pode ocorrer também o surgimento do tritério.
NASCIMENTO DE UMA ESTRELA
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A nuvem inicial de gás hidrogênio, agora constituída também por um núcleo formado pela nuvem de prótons e elétrons separados, já se contraiu do seu tamanho original para um diâmetro cerca de 100 (cem) vezes menor. Cessado o equilíbrio, anteriormente citado, entre as pressões interna e externa, tem início nova aceleração das partículas. A velocidade em direção ao núcleo será, então, maior. A nuvem continuará a contrair-se, com a temperatura aumentando cada vez mais.
Dependendo do tamanho da nuvem, esse processo demora alguns milhões de anos, tempo em que a temperatura atingirá aproximadamente 10 (dez) milhões de graus centígrados A nuvem já se contraiu para um diâmetro mil vezes menor que o inicial.
De um modo geral, os prótons com a mesma carga repelem-se eletricamente.
Entretanto, devido à altíssima compressão no núcleo da estrela nascente, bem como em conseqüência do calor liberado e principalmente pela velocidade que as partículas atingem em direção ao núcleo, os prótons aproximam-se de uma distância crítica (além da repulsão elétrica): cerca de um milionésimo de centímetro.
Com essa aproximação, inicia-se o mesmo processo de interação anteriormente descrito: a Força Forte une dois prótons (processo de fusão), dando origem à constituição de núcleos de gás hélio, que passarão a integrar o núcleo da nuvem.
A energia liberada pela fusão dos prótons na nuvem é transmitida para a superfície e irradiada sob forma de luz, possibilitando, assim, sejam vistas as estrelas. Dá-se, então, o “NASCIMENTO” DE UMA ESTRELA.
Assim que se detêm essas fusões em gás hélio, nota-se aparente perda de energia, porque ocorre cessação momentânea da contração da nuvem. Esta permanecerá por longo período mantendo o equilíbrio entre as pressões internas e as pressões na sua superfície.
Ao verificar-se o equilíbrio mencionado acima, muitos núcleos de hélio são ejetados, através da área de compressão.
Os núcleos de gás hélio assim constituídos atrairão, imediatamente, hadrons e elétrons livres nos orbitais das supercordas (Partículas Moderadoras).
ESTRELAS GIGANTES VERMELHAS
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De todo esse processo inicial que ocorreu com uma nuvem de hidrogênio, resulta a formação de uma enorme esfera vermelha. Muitos bilhões de estrelas estão, atualmente, passando por tal processo. Essas estrelas, bastante dilatadas, são conhecidas como Gigantes Vermelhas.
Nas Gigantes Vermelhas, o mesmo processo de transformação terá prosseguimento, adquirindo essas estrelas mais prótons de gás hélio.
Referido processo de transformação do hidrogênio em hélio – o mais demorado – perdura, praticamente, por toda a duração da vida da estrela.
Enquanto durarem suas reservas de hidrogênio, nela serão produzidas as pressões necessárias à manutenção do equilíbrio entre as camadas externas e a energia liberada pela fusão de núcleos no seu interior. Nesse período, o aspecto visual da estrela quase não se modifica.
Esgotada a maior parte do hidrogênio, pode-se dizer que chegou ao fim o processo de transformação em hélio e que a estrela está morrendo.
As camadas mais externas, agora formadas por gás hélio, pelo mesmo processo anteriormente descrito, começarão a interagir com o núcleo da estrela. O vetor resultante provocará uma aceleração dessas partículas para o centro da gigante vermelha, em altíssima velocidade.
Referida velocidade as aproximará do ponto em que será ultrapassada a barreira elétrica que separa os núcleos de hélio.
A gigante vermelha, contendo um núcleo de hélio puro, por seu próprio peso e pela ação do vetor-FORÇA gravitacional, continuará contraindo-se sem cessar.
A contração produzirá calor cada vez maior, acarretando considerável aumento de temperatura no centro da estrela, que chegará a atingir cerca de 120 (cento e vinte) milhões de graus centígrados.
Com essa temperatura, a velocidade das partículas já aumentou o suficiente para, quando colidirem violentamente, ser vencida a barreira elétrica que separa os núcleos de hélio, formando grupos de núcleos de carbono.
Com essa fusão formando núcleos de carbono, é liberada mais energia nuclear e, então, pode-se dizer que é reacendido o fogo no centro da estrela, dando origem às estrelas conhecidas como anãs-brancas.
ESTRELAS ANÃS-BRANCAS
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O resultado da liberação de energia no núcleo da estrela será o fim do processo de atração para o centro, com equilíbrio entre forças internas e forças externas.
Como anteriormente descrito, ocorre também a ejeção de partículas de hélio pela área de compressão. Com essa ejeção, cessa o equilíbrio de forças e as camadas externas novamente interagem com o núcleo, ganhando velocidade para o centro. A estrela passa, então, a produzir mais carbono, tendo, assim, um recomeço de vida.
Os núcleos de hélio das camadas externas, pelos mesmos processos, interagem com o núcleo de carbono da estrela e serão acelerados para o centro, até que, depois de dezenas de milhões de anos, as reservas da estrela estarão quase extintas, restando, no centro, resíduos de núcleos de carbono.
O aumento da temperatura no núcleo da estrela prossegue, enquanto não se extinguir, quase que totalmente, a fusão dos núcleos de hélio.
Em virtude do intenso calor proveniente da liberação da energia das fusões e da velocidade que as partículas atingem, a estrela apresenta-se como que branca.
Quando cessa o fornecimento de energia nuclear no centro da estrela, estabelece-se o equilíbrio entre o núcleo e a energia liberada nas camadas mais externas.
Pela área de compressão, parte dos núcleos de carbono desprende-se da estrela e, livres os núcleos no espaço, adquirem nêutrons e eletrons.
Com a ejeção dos núcleos de carbono, cessa o equilíbrio e a estrela começa, então, a contrair-se novamente, em decorrência da aceleração das partículas mais externas (carbono) para o centro.
Em virtude da barreira que separa os núcleos de carbono ser muito mais forte do que a que existia entre os núcleos de hélio, no centro da estrela, serão necessárias colisões mais violentas, para penetrar nessa barreira elétrica e produzir novas fusões desses núcleos.
Entretanto, não é o mesmo o destino de todas as estrelas anãs-brancas. As que apresentam menor tamanho tornam-se enrugadas e definhadas, acabando por extinguir-se. Outras desaparecem numa explosão gigantesca, liberando partículas para o espaço – essas partículas interagirão com outros hádrons e elétrons livres nos orbitais.
O diferente comportamento entre estrelas pequenas e maiores manifesta-se no momento em que não mais se verifica o equilíbrio entre as forças externas e as produzidas pela liberação de energia nuclear, e o vetor-Força de atração da gravidade passa a ser predominante.
Nas estrelas de menor dimensão, a precipitação das camadas externas em direção ao centro não ganha velocidade suficiente para que, no seu interior, ocorra a fusão dos núcleos de carbono.
Esse movimento vai até o instante em que não mais ocorram as interações, apresentando-se o núcleo da estrela fortemente comprimido.
Assim, permanecerá a estrela irradiando seu calor durante longo período, até que haja baixa da temperatura. Reduzida esta, extinguir-se-á, tornando-se um corpo escuro.
Enquanto, nas anãs-brancas de tamanho reduzido, não são atingidas velocidades mais elevadas, provocando diminuição súbita da energia, nas estrelas de maior tamanho, verifica-se o inverso.
A quantidade de massa é maior e os vetores resultantes da interação entre partículas favorecem o processo de atração gravitacional para o núcleo, em altíssima velocidade: esse mecanismo perdura por muito mais tempo.
Em virtude de as partículas reunirem considerável quantidade de energia concentrada, proporcionalmente a essa energia, os vetores resultantes da força gravitacional imprimem altíssima velocidade às partículas de carbono, suficiente para vencer a barreira elétrica e provocar colisão entre si, com conseqüente fusão dos núcleos de carbono.
Com a fusão, no centro da estrela, são criados vários elementos mais pesados: desde o oxigênio até o sódio.
A energia térmica liberada na estrela pela fusão, somada ao calor gerado pela velocidade desenvolvida pelas partículas em direção ao seu centro, chega a atingir a proximidade de 250 (duzentos e cinqüenta) milhões de graus centígrados.
Inexoravelmente, as reservas de carbono também terminam por extinguir-se, iniciando-se, mais uma vez, a fase que se segue à contração.
As interações entre as novas partículas, concentradas nas camadas mais externas da estrela, com seu núcleo, dão origem ao vetor de Força Reguladora Gravitacional que as acelera para o centro, com conseqüente aumento de velocidade e temperatura.
Tal fato tem como conseqüência a ignição nuclear no centro da estrela, ocasionando a produção de vários outros elementos: o núcleo passa a ser constituído desde o carbono até o ferro.
O ferro é elemento que possui núcleo bastante compacto, cujos prótons e nêutrons se acham unidos (por Forças etéreas de altíssima energia) de tal forma que nenhuma energia pode dele ser obtida, qualquer que seja a reação nuclear. Pelo contrario, absorve energia.
Quando ocorre grande acúmulo de ferro no centro da estrela, o fogo resultante da fusão nuclear não será reacendido e a estrela se apaga.
Tem início, então, um último processo de contração da estrela, produzido pelo vetor-Força gravitacional proveniente da interação entre as partículas externas e o núcleo de ferro.
Com o movimento das camadas mais externas em direção ao centro da estrela, os núcleos de ferro absorvem a energia gerada e vai-se ela contraindo sem cessar, pelo próprio peso.
Em virtude de a atração para o centro revestir-se de altíssima velocidade, vai sendo arrastado e concentrando-se no centro um amontoado bastante denso de todas as substâncias existentes na estrela. Acumulam-se, assim, pressões cada vez mais elevadas no núcleo da estrela, até que suficiente para deter o processo de contração.
Esse é momento decisivo para a vida da estrela: foi ela comprimida como uma mola, e a pressão no centro é maior que o movimento do restante dos elementos que estão sendo atraídos. Ela explode violentamente, pressionada pela energia acumulada no núcleo.
No momento da explosão, a temperatura eleva-se a bilhões de graus centígrados. Com ela, alguns dos núcleos de partículas colidem violentamente e são desintegrados, com conseqüente esmagamento de alguns prótons (hádrons) que liberam considerável quantidade de nêutrons (outros hádrons).
Esses nêutrons são capturados por outros prótons, provenientes da explosão, constituindo-se em núcleos compostos por vários hádrons que atraem elétrons, dando origem a todos os demais elementos pesados, como a prata, o ouro e o urânio.
Conclui-se, portanto, que, a partir do hidrogênio, dada a transformação contínua provocada pela interação entre partículas, tiveram origem todas as demais substâncias simples, existentes no Universo.
Tais substâncias são, pois, constituídas pela massa de vários hádrons (prótons e nêutrons), unidos por inúmeras Partículas de Força Etérea (Força nuclear) e elétrons.
Muitas vezes, a colisão entre hádrons pode separar os quarks unidos pela força nuclear. Entretanto, com esses quarks, novas partículas hádrons são criadas instantaneamente, nos orbitais das Partículas Moderadoras.
As partículas fundamentais quark jamais serão encontradas como partículas individualizadas: estarão sempre reunidas (unidas por uma Força nuclear), formando hádrons. Como partículas individuais (instáveis), desaparecem instantaneamente.
ESTRELAS SUPERNOVAS
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A fase final das estrelas anãs-brancas que passam por processo de compressão e conseqüente explosão dura pouco. Nesse período, recebem a designação de estrelas supernovas. No instante da explosão, observa-se brilho intenso, bilhões de vezes mais forte que a luz do Sol.
O momento supremo para a vida do Universo dá-se com a explosão de uma estrela supernova, porque os planetas que dela serão formados servirão de alambique depurador das Partículas Inteligentes.
Em substituição à estrela que explodiu e lançou no espaço os elementos por ela produzidos durante sua vida ativa, restará uma grande nuvem de gás, que contém os restos da estrela. Esta nuvem recebe a denominação de nebulosa.
OS PULSARES
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O que restou depois que as camadas exteriores explodiram e se espalharam pelo Espaço é um verdadeiro concentrado de matéria, extremamente comprimida e densa, chamado de pulsar ou estrela de nêutrons. Não é exagero afirmar-se que o pulsar é um corpo com aproximadamente 12 (doze) quilômetros de raio, que tem a massa de uma estrela.
Esse ponto ainda não é o fim da transformação da matéria, como muitos supõem. A compressão na estrela de nêutrons ou pulsar não cessa aí.
Ela continuará a diminuir de volume, atraída sobre si mesma pela interação entre suas partículas, para além do limite de uma estrela de nêutrons.
O vetor resultante (gravitacional) acelerará essas partículas para o centro, até que fique a estrela reduzida a um raio de poucos quilômetros: o núcleo estará constituído por uma quantidade de energia elevadíssima e altamente concentrada.
Pode-se dizer que, pela velocidade de aceleração atingida, essas partículas portadoras perderam massa, transformada em energia cinética. Toda a matéria contida no centro atingiu os limites entre o cósmico e o etéreo.
A aceleração da Força de gravidade provocada por esse núcleo arrastará para o centro altamente contraído todas as partículas das camadas mais externas. Nesse estado de compressão da estrela, ocorre o fenômeno da ausência total de luz.
A estrela contrair-se-á por efeito do vetor resultante, que imprime velocidades altíssimas às partículas, transformando-lhes a massa em energia cinética.
A contração da estrela não cessa aí. Com quantidade de massa próxima de zero, a energia cinética de suas partículas atingiu valores muito superiores à velocidade da luz.
Nesse estado, qualquer raio de luz, fóton ou partícula etérea por ela emitidos, ou mesmo emitidos por outra estrela, desde que no âmbito do raio de ação de seu campo magnético, será atraído em direção ao núcleo.
Somente pouquíssimas partículas portadoras de Força etérea, com altíssima energia cinética liberada pelas interações nessas estrelas, conseguem escapar de seu campo magnético.
Devido a essas características, diz-se que a estrela é um buraco-negro, cuja força de gravidade é bilhões de vezes maior que a de nosso Sol.
OS BURACOS-NEGROS
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A contração da estrela, que está nos limites dos valores absolutos da energia do Universo Etéreo, ainda não chegou ao fim. A matéria aproxima-se, portanto, de energia pura, da mesma essência da energia do Grande Foco, FORÇA Criadora.
Não existem outras palavras para definir o momento em que toda a massa da estrela se confundirá com a energia etérea.
É pela forma acima descrita que um buraco-negro suga toda a matéria para o seu interior.
A contração no núcleo do buraco-negro não cessará, enquanto existirem estrelas e galáxias em suas proximidades. Tudo que estiver no seu raio de ação será sugado para o interior, seja uma estrela, seja uma galáxia.
Haverá um ponto em que o buraco-negro, sempre se contraindo, atingirá o tamanho de uma cabeça de alfinete, de um grão de pó. Apesar dessas dimensões infinitamente diminutas, o que foi uma estrela passa a ser energia pura, equivalente a toda a massa que possuía: milhares de quintilhões de toneladas.
Toda essa massa transformou-se em energia cinética, provocada pelo vetor resultante da Força Reguladora do Universo Etéreo.
Quando toda a massa contida no buraco-negro é igual a zero e, portanto, reduzida a energia pura, com valores absolutos, reintegrar-se-á totalmente à energia do Universo Etéreo do Grande, Foco FORÇA Criadora.
CAP. VII
SISTEMA SOLAR
O NASCIMENTO DO SISTEMA SOLAR
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Todos os elementos naturais oriundos de uma estrela supernova livres no espaço interagem entre si e ligam-se novamente, unindo-se a nuvens de hidrogênio e constituindo nova mistura gasosa. Da mistura gasosa que contém todos os detritos de inúmeras explosões de supernovas, derivaram-se outras estrelas, sendo o Sol uma delas.
Da mesma forma, surgiram todos os outros planetas de nosso sistema solar, originariamente pequenas condensações de nuvens de gás que rodeavam o Sol e formadas no mesmo instante. Isso ocorreu há cerca de 5 (cinco) bilhões de anos, aproximadamente.
O mesmo processo de formação verificou-se com outros sistemas solares, inclusive com os bilhões de outros planetas de todo o Cosmos.
Com a contração da nuvem principal de gás que iria formar nosso Sol, isto é, pelo mesmo processo de interação, o vetor resultante acelerou os átomos de hidrogênio para o centro.
Os átomos precipitaram-se para o centro a grandes velocidades, suficientes para o desencadeamento das reações termonucleares. A liberação de energia durante a passagem do hidrogênio para o hélio provocou aumento de temperatura, até chegar a 10 (dez) milhões de graus.
Nos casos de nuvens de tamanho muito reduzido, os átomos atraídos para o centro não alcançaram a velocidade necessária para que se produzisse a ignição nuclear. Tornaram-se elas corpos frios, sem luz, do tamanho de um planeta, livres no espaço, até sofrerem, ou não, atração da gravidade de qualquer outro corpo celeste.
O ponto de contração em que a nuvem principal de gás atingiu a temperatura crítica representou o nascimento do Sol.
Algumas nuvens que estavam nas proximidades do Sol livraram-se da força de atração para o núcleo; antes, uma FORÇA maior, a vibração do Universo Etéreo, tinha interagido com aquelas nuvens.
O vetor resultante dessa interação havia provocado um movimento acelerado em direção ao centro do campo magnético do Universo Etéreo, com altíssima velocidade, suficiente para que as referidas nuvens se livrassem da atração do Sol.
Outras nuvens interagiram com a massa do núcleo do Sol e o vetor resultante dividiu-se, dando origem a dois vetores principais, menores e iguais, e perpendiculares.
Um dos vetores imprimiu giro nas partículas da nuvem, em torno de seu próprio eixo, com tendência a afastá-la. O outro, o gravitacional, fez com que a nuvem fosse acelerada em direção ao Sol, passando a girar em torno dele, tal como giram os planetas. Ambos os vetores representam o equilíbrio entre a ação da força centrífuga e a da força centrípeta.
Várias nuvens de átomos de gás que giravam em torno do Sol se condensaram. Essas novas nuvens de gás que se condensaram formaram os diversos planetas do sistema solar. O mesmo se deu com os satélites que, por serem condensações menores, foram atraídos e passaram a girar em torno do planeta mais próximo.
OS PRIMEIROS ANOS DA TERRA
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Apesar do intenso calor a que foram submetidos os meteoritos quando atravessaram a atmosfera terrena, não sofreram qualquer tipo de erosão, nem transformações químicas. Por esse motivo, supõe-se que sua idade é a mesma do início da formação do sistema solar e da Terra. Estudos realizados em fragmentos de meteoritos que colidem de vez em quando com a Terra comprovaram que têm cerca de 4,5 (quatro e meio) a 5 (cinco) bilhões de anos.
Os primeiros anos da história da Terra não poderão ser contados: estão envolvidos em mistério. A erosão provocada pelo vento e pela água corrente, bem como as elevações que sofreu a crosta terrestre contribuíram para destruir os vestígios do início da Terra.
A maioria das nuvens que deram origem aos planetas era composta de gases leves: o hidrogênio e o hélio. Outros elementos, relativamente abundantes, como o carbono, o nitrogênio e o oxigênio, além dos metais como o ferro, o magnésio, o alumínio e o silício, entraram também na sua constituição. Em menores quantidades, estavam presentes os demais elementos conhecidos.
Os compostos químicos iniciais dessas substâncias ter-se-iam formado nessas nuvens. O hidrogênio combinado com o oxigênio deu origem às moléculas de água em estado de vapor; unido ao nitrogênio, formou as moléculas de amoníaco que, juntando-se ao carbono, produziram o gás metano; do carbono com o oxigênio, resultou o dióxido de carbono.
Outros elementos, como o silício, o alumínio, o magnésio e o ferro combinaram-se com o oxigênio, constituindo-se em pequenos fragmentos de matérias rochosas.
Todas as substâncias acima mencionadas, imersas numa nuvem de hidrogênio e hélio, deram origem ao planeta.
No caso da Terra e de planetas a ela vizinhos, o hidrogênio e o hélio foram, em sua maior parte, varridos da atmosfera daqueles planetas, pelos raios do Sol. Os demais planetas são, ainda hoje, na sua maior parte, compostos por esses gases leves.
Das partículas dos elementos que deram origem ao planeta após o Sol ter atraído o hidrogênio e o hélio, restaram as formadas por pequenas quantidades de gelo e por fragmentos de rochas.
Todas giravam em órbita, em torno do Sol. Cada nuvem já era um planeta em miniatura.
Nessas nuvens, em virtude das interações entre partículas e da conseqüente ação dos vetores velocidade (Força Gravitacional), ocorreram colisões violentas entre elas, unindo umas às outras.
Com a repetição desses fatos, fragmentos de rochas e outras substâncias foram sendo colados entres si, dai resultando novas interações, mais potentes, com formações cada vez maiores.
Quando essas formações alcançaram maior volume e massa, passaram a atrair rapidamente todas as que estavam ao redor, dentro de sua área de atração.
Alguns fragmentos de rocha atingiram tamanhos suficientes para exercerem atração gravitacional sobre todas as demais formações que lhe eram vizinhas. Esses fragmentos deram origem aos núcleos dos planetas atuais.
O processamento completo da formação do planeta, de maneira ascendente – inicialmente vagaroso e posteriormente mais acelerado – desenvolveu-se em período de, aproximadamente, 50 (cinqüenta) milhões de anos.
Com o crescente aumento da gravidade, a Terra atraiu todos os fragmentos de rocha que ainda giravam à volta do Sol, em órbitas a ela vizinhas. Tais fragmentos precipitaram-se para o planeta, desenvolvendo grandes velocidades e liberando consideráveis quantidades de energia, em forma de calor.
À medida que atingiam a superfície, a temperatura das camadas superiores da Terra ia-se elevando. Grandes áreas derreteram-se.
Durante o primeiro bilhão de anos da criação do planeta, algumas regiões aproximaram-se de um estado de quase-fusão.
Como resultado da movimentação do núcleo primitivo da Terra, foram-se acumulando rochas leves na superfície, estruturando as placas dos continentes. As áreas entre os diferentes níveis das placas continentais formaram bacias. Em tais bacias, depositou-se a água vinda do interior do planeta, através de vulcões e de fendas na crosta, dando origem aos oceanos.
CAP. VIII
COMO SURGIU A VIDA NA TERRA
Este capítulo é inserido na presente obra como homenagem ao Dr. Antonio Pinheiro Guedes, pela brilhante contribuição científica que legou à Humanidade. É trabalho no qual se inspirou nosso Mestre, Luiz de Mattos.
Dr. ANTONIO PINHEIRO GUEDES
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Em sua obra CIÊNCIA ESPÍRITA, tipografia Aldina, Rio de Janeiro, edição 1901, Dr. Pinheiro Guedes homenageou a Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro com as palavras seguintes:
Á Faculdade
“Tendo aprendido a conhecer a alma, consignei-o nestas páginas, que trago como oferenda aos mestres, que me ensinaram a conhecer o corpo”.
“Não é rica, nem mesmo vistosa, a oferta; mas é real e valiosa conquista; premio fecundo e galardão das lucubrações e pesquisas feitas no ignoto”.
“Ao repositório e manancial das doutrinas hipocráticas, acorrem estas revelações, quase silfos alígeros, portadoras da soma das doutrinas pitagóricas”.
Et nunc... Ad posteros.
Dr. Pinheiro Guedes
O LIVRE-ARBÍTRIO
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Quanto ao livre-arbítrio, Dr. Pinheiro Guedes, em 1901, já ensinava:
“O livre-arbítrio é a vontade, esclarecida pela razão, perante a consciência”.
“O espírito é uma partícula inteligente, dotado de atividade. Os que negam o livre-arbítrio eliminam a responsabilidade moral: reduzem a criatura humana às condições do bruto”.
“O livre-arbítrio é a origem do mérito; ele é, portanto, o fundamento da moral”.
“Com o livre-arbítrio termina o ciclo evolutivo da força psíquica”.
“Pela sensibilidade, ela recebe as impressões do mundo externo; pela inteligência, as compreende; pela vontade, age e reage, opera, produz, cria; pela razão, perscruta o infinito; pela consciência, se endeusa, divinizasse; pelo livre-arbítrio, determina o seu destino.”
A MATÉRIA ORGÂNICA
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“O que constitui a matéria orgânica, matéria dotada de vitalidade, mas ainda não organizada, não é outra coisa senão a combinação química de uns tantos corpos simples: Carbono, hidrogênio, Oxigênio e Azoto que são elementos de matéria inorgânica, e que se unem sob a ação de leis químicas.” “Mas é a sua combinação em certas proporções, a começar pela do Carbono com o Oxigênio e o Hidrogênio que prepara, que inicia a transição da matéria inorgânica para a orgânica; são esses primeiros compostos que encetam a metamorfose da matéria bruta em substância vital”.
“Encontram-se no organismo, quer vegetal, quer animal, essas substâncias, por isso denominadas orgânicas; e, entretanto, são meros compostos químicos, uns azotados, outros não”.
CÉLULAS COMPLEXAS NO ESPAÇO
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Há, no espaço sideral, grande quantidade de células complexas, livres da atração das estrelas ou dos planetas, em ambiente onde nada mais existe: somente o vácuo. Estão agrupadas em enormes nuvens que contêm também outras substâncias, compostas por inúmeros elementos químicos simples. Pela força de atração das suas cargas elétricas, mesmo em temperaturas próximas do zero absoluto, é possível a combinação entre esses elementos químicos.
Portanto, pode ocorrer no espaço interestelar a formação de moléculas compostas por essas substâncias, como a água, a amônia, o monóxido e o bióxido de carbono e o metanol. É possível também a combinação de outros compostos e moléculas mais complexas, capazes até de propiciar o surgimento da vida.
Entretanto, a vida só existirá se, a partir dessa fase, houver condições ideais, necessárias à subsistência e à multiplicação permanente dessas moléculas.
Na ausência dessas condições, conclui-se que a vida não veio do espaço, pois nele não existe ambiente favorável à transformação e ao desenvolvimento das moléculas, pela ação externa da FORÇA Inteligente.
É primordial, principalmente, que as condições do meio possibilitem temperaturas baixas, necessárias para que ocorram as reações químicas no interior das moléculas, a fim de que os corpos se renovem e multipliquem sempre.
Além do mais, somente haveria vida no espaço, através dessas moléculas complexas, se uma Partícula Inteligente portadora da FORÇA pudesse interagir com outras e, em função de sua vibração etérea, produzir todos os fenômenos necessários ao desenvolvimento daquela.
Verifica-se, portanto, que o fenômeno do surgimento da vida no Universo não se dá tão facilmente, nada obstante a existência de bilhões de planetas.
Não é objetivo da presente obra combater as diversas filosofias ou crenças que proclamam a existência de um deus inventado pelo homem, concebido à sua semelhança, criador do céu e da Terra, e que predetermina o destino de todos.
Respeitosamente, discordamos parcialmente dessas filosofias ou crenças, tendo na conta de um dos maiores absurdos já impostos à Humanidade a existência de um deus criador do céu e da Terra, responsável pelo destino de todos.
Aceitamos, outrossim, que está no Grande Foco, FORÇA Criadora (e não num deus), a origem de tudo, dali se originando, inclusive, os espíritos (almas), incriados e eternos.
Consideramos também absurda a afirmativa de alguns pesquisadores, por saberem da existência de células gigantes no espaço, no sentido de que a vida deve ter surgido antes mesmo da formação de nosso planeta. Crêem, portanto, que a vida na Terra proveio do espaço, ou de outros planetas, encontrando aqui condições propícias ao seu desenvolvimento.
Na realidade, seria muito difícil para os seres vivos vindos do espaço sobreviverem à ação destruidora dos raios cósmicos e das profundas variações de temperatura.
Temos como verdade o fato de que a vida tenha surgido na Terra ESPONTANEAMENTE.
Não se nos afigura também razoável aceitar que as formas mais resistentes de vida – como os elementos unicelulares produzidos pelos vegetais (esporos de bactérias, por exemplo) ou qualquer formação tumoral de simples animais unicelulares (cistos) – sobrevivessem a viagem dessa natureza.
Mesmo que vindas do sistema solar mais próximo, precisariam viajar à velocidade da luz (300000 km por segundo), para poderem atingir nosso planeta em, no mínimo, 5 (cinco) anos, tempo suficiente para que chegassem à Terra sem vida.
Ainda que verdadeira a hipótese, seria de formular-se algumas indagações, como por exemplo: de que forma surgiu a vida no planeta de origem? De que forma surgiu a vida no espaço?
O próximo capitulo propõe-se a explicar o surgimento da vida neste planeta.
PRIMEIRAS MOLÉCULAS ORGÂNICAS
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Pelo já exposto, conclui-se que, no reino mineral, não há qualquer indício de vida inteligente: não existe a presença de qualquer PI; também, a PI não inicia sua evolução numa simples partícula atômica, nem mesmo na construção das estruturas dos cristais que constituem os vírus. Ainda que em plano de vibração Astral Superior, a PI não participa da criação da matéria, nem lhe coordena a transformação.
No reino mineral, todas as partículas da matéria se mantêm estáveis por milhões de anos, sem qualquer alteração nos elementos que a compõem.
A vida só será possível junto da matéria quando a PI com ela puder interagir, não para transformá-la, mas para dela utilizar-se e organizar corpos, como que um engenheiro na construção de um edifício.
A vida surgiu na Terra a partir do primeiro bilhão de anos, após o primeiro período crítico do planeta, durante sua formação, quando as rochas mais antigas foram sendo depositadas na superfície.
Os organismos formados inicialmente foram-se aperfeiçoando, agregando novos elementos, até que se verificou o limiar da vida na Terra: a Inteligência Universal começou a manifestar-se na natureza, com esta interagindo.
As condições necessárias ao surgimento e manutenção da vida tiveram início a partir do momento em que a Terra já apresentava mares e atmosfera. Os mares, com uma configuração diferente da atual, eram compostos apenas de água e poucos sais minerais.
A água, em estado de vapor, veio do próprio interior da Terra, durante as erupções vulcânicas. Com a condensação do vapor nas camadas superiores mais frias da atmosfera, a água precipitava-se para o solo, dando origem às chuvas.
Descendo pelas elevações do terreno, as chuvas dissolveram as rochas, arrastando maior quantidade de sais minerais, que se foram acumulando nas depressões, formando grandes lagos e oceanos, os quais passaram a constituir um composto de água e sais minerais, em maior proporção.
A temperatura elevada da Terra fazia com que as águas dos mares evaporassem, ocorrendo novas condensações e chuvas. Essa seqüência de fatos manteve a água em circulação pelo planeta. O ciclo da água, com a evaporação provocada pelo calor do Sol, continua até o presente.
Como a temperatura na Terra primitiva era bem mais elevada que a atual, o regime de tempestades foi muito mais intenso e intermitente: durou milhões de anos.
Pode-se afirmar que, com a seqüência desses acontecimentos, haviam-se verificado as condições que propiciaram a vida na Terra.
Em virtude do constante movimento das nuvens de vapor de água, ocorriam choques permanentes entre as moléculas que as compunham provocando descargas elétricas de altíssima intensidade para o solo. Essa ocorrência deu origem, na atmosfera terrena, a algumas regiões com ambiente de gás ionizado.
Nesse gás ionizado (plasma), as partículas das demais substâncias existentes na atmosfera terrena passaram por um processo de aceleração altíssima e, conseqüentemente, chocaram-se com violência.
Com o choque, vencida a barreira elétrica, as partículas interagiram e, pelo mesmo processo anteriormente descrito, o vetor Força Reguladora elétrica entrou em ação e uniu-as, com energia suficiente para manter esses átomos formando um corpo molecular.
Faziam parte da atmosfera da Terra, principalmente, átomos de hidrogênio, de carbono, de nitrogênio e de oxigênio, elementos básicos encontrados em todos os seres vivos.
Em conseqüência dessas interações, a Terra primitiva passou a ter sua atmosfera formada pelo vapor de água, pelo metano, pelo amoníaco e pelo hidrogênio, mais o nitrogênio, o sulfeto de hidrogênio, o gás carbônico, o monóxido e o bióxido de carbono.
Como o carbono tem a propriedade de ligar-se formando cadeias, com o tempo foram criadas moléculas orgânicas simples, como os álcoois, ácidos, aminoácidos, açúcares e bases orgânicas, todos constituídos por pequenas cadeias de carbono.
OS PRIMEIROS COACERVADOS
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As moléculas orgânicas simples mencionadas linhas acima, acumuladas na atmosfera primitiva da Terra, foram sendo arrastadas pelas chuvas ininterruptas e, precipitando-se para o solo, conduzidas e depositadas nos mares. Esse ambiente aquoso (água e sais minerais) dos mares primitivos propiciou uma série incalculável de interações entre essas moléculas orgânicas simples e, conseqüentemente, novas reações químicas. Outros tipos de moléculas simples foram formados, como, por exemplo, os NUCLEOTÍDEOS.
Com a reunião dos nucleotídeos, foi dado o passo seguinte, com a formação de grandes cadeias de carbono: moléculas orgânicas complexas. Com o surgimento destas, tinha sido dado o passo final e mais importante para o início da vida na Terra.
Na solução aquosa dos mares e em presença dos sais minerais ali depositados, ocorreram grandes quantidades de novas interações e reações químicas entre essas moléculas orgânicas complexas.
Após bilhões de colisões nas águas dos mares primitivos, essas partículas moleculares interagiram, e o vetor resultante as uniu. O mesmo ocorrendo com a reunião dos aminoácidos que formaram as proteínas; e, pela reunião de glicoses, os polissacarídeos, como o amido.
As moléculas de proteína atraíram grupos de moléculas de água, em razão das cargas elétricas que possuíam; as moléculas de água ficaram agregadas às moléculas de proteína, envolvendo-as e constituindo uma espécie de capa.
Essas moléculas orgânicas complexas originaram, na água, uma espécie de solução, tipo gelatina ou cola (colóide).
Devido às alterações no grau de acidez dos colóides, algumas dessas proteínas envolvidas por capa de água aproximaram-se, formando novos aglomerados: os coacervados (reunião de um grupo de moléculas de proteína, sob mesma capa).
Grandes aglomerados de proteína e outras moléculas formaram-se nos mares primitivos, quer sob a forma de coacervados, quer sob a forma de microsferas.
Os coacervados, no decorrer de milhares de anos, adquiriram moléculas de gordura na capa externa, dando origem, assim, a uma membrana primitiva.
GERAÇÃO ESPONTÂNEA
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Os primeiros seres vivos surgiram a partir da formação desses organismos unicelulares primitivos bem simples, os coacervados. A propagação da energia vibratória proveniente das interações entre esses organismos unicelulares reverberou nas atmosferas da Terra e de mundo Astral Superior, ocasionando em ambas a formação de uma estrutura espacial (orbital), comparável a um campo magnético, constituído por matéria quintessenciada sutil.
As atmosferas desses planos de vibração do Astral Superior e do inferior eram semelhantes e suas freqüências de vibração e de energia cinética estavam situadas na mesma faixa de gradação. Ambas eram compostas, em parte, pelos mesmos tipos de Partículas Portadoras de Forças Etéreas Secundárias.
A criação do orbital ocorreu porque a contínua propagação das energias vibratórias projetadas nessas atmosferas fez com que algumas dessas partículas etéreas vibrassem no mesmo diapasão: como cordas de dois violões afinados, quando a corda de um vibra a do outro vibra também.
Estava, pois, criada a possibilidade de haver a interação de uma PI com a matéria organizada (organismos unicelulares) no mundo Terra, com a finalidade de a ela unir-se.
Para tal fim a PI (ou do conjunto de PIs) vibrou de forma semelhante e na mesma freqüência das partículas etéreas que constituíam as moléculas da matéria, para com elas interagir.
Tais vibrações projetaram correntes fluídicas de matéria quintessenciada para o plano inferior, apoiadas nesses pólos atrativos intermediários (orbitais), através do qual organizaram um corpo duplo (campo de energia magnética), em torno dessas moléculas, prendendo-se a elas, por intermédio de cordões fluídicos.
Esse processo justifica a teoria de que a vida na Terra surgiu por GERAÇÃO ESPONTÂNEA, isto é, como a PI pode interagir com a matéria do ambiente terreno. É fenômeno que ocorre, ainda hoje, com alguns seres unicelulares.
OS PRIMEIROS SERES VIVOS
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A partir do aprisionamento a que nos referimos nas linhas finais do titulo anterior, passou a PI a receber influências reflexas das vibrações próprias da natureza do ambiente terreno, com elas interagindo, de forma natural. Essas interações provocaram mudanças biológicas nos corpos físico e fluídico da PI, aperfeiçoando-lhe a estrutura celular, de modo a permitir-lhe cada vez mais interagir com a matéria.
Desta forma, a PI iniciou sua evolução através desse verdadeiro laboratório de vidas que é a Terra.
Em função dos vetores resultantes e da intensidade das correntes transmitidas pela PI ao corpo físico, ocorriam no interior deste reações químicas diversas. Todas essas correntes sendo filtradas pela matriz da molécula de ácido nucléico original.
Com o tempo, pela interação com o ambiente, o ácido nucleico, por um processo de adaptação, foi sofrendo modificações, enriquecendo-se com o acréscimo de novas estruturas.
Esse enriquecimento da composição química dos seres vivos aumentou a variedade das suas moléculas, dando oportunidade à formação de estruturas mais complexas. Essa evolução originou, através de estágios intermediários, a célula atual.
O homem teve sua origem a partir de organismos inferiores e mais simples. Embora ainda não encontrados registros precisos, esses organismos inferiores tiveram origem nas moléculas sem vida, formadas nas águas da Terra primitiva.
Há dois ou três milhões de anos, por força desse processo evolutivo, surgiu um animal que se reconhece semelhante ao Homem.
Portanto, a Partícula Inteligente, através de lenta evolução, durante milhões de envolvimentos com o planeta Terra, conseguiu atingir grau de evolução próprio do reino hominal, com a denominação de Espírito.
Ainda que a diferença entre o genoma de um chimpanzé e o de um homem seja de apenas 1% (um por cento) pode-se afirmar que este possui organismo mais complexo.
A diferença está na forma de transmissão de energia do espírito, característica que resulta em processo alternativo das mensagens genéticas.
A reprodução, no homem, do gene de um DNA em RNA pode apresentar várias formas, para ter vários significados, o que permite a um pequeno grupo de genes que codificam proteínas produzir múltiplos RNA mensageiros.
O funcionamento e a capacidade desse mecanismo celular de produzir múltiplos RNA verificam-se em decorrência da variação das correntes bioelétricas (vida anímica) transmitidas pela Partícula de FORÇA, no seu grau de espírito, segundo a memória atávica.
É em função do processamento alternativo das mensagens genéticas que se faz possível reproduzir e manter organismo tão altamente complexo. Os seres humanos produzem cerca de 90 (noventa) mil tipos diferentes de proteínas.
Portanto, uma borboleta é uma borboleta e um cavalo é um cavalo; tudo em decorrência da forma e do tipo de vibração (transmissão de correntes bioelétricas) da FORÇA da PI..
Muitas formas de vida, ainda não conhecidas, poderão, inclusive, surgir espontaneamente. Até mesmo, certos tipos de vírus, que nada mais são do que estruturas minerais – verdadeiros cristais (fronteira entre o reino mineral e o vegetal).
Essas estruturas valem-se de células orgânicas dos seres vivos para adquirir vida, utilizando-se do genoma dessas células para reproduzir-se, aperfeiçoar-se ou transformar-se.
De todo o exposto, conclui-se que o fenômeno da vida não acontece com freqüência no Universo. Tem ela possibilidade muito remota de existir nos bilhões de planetas existentes no Cosmos.
Há, entretanto, milhares de outros planetas, em outros sistemas solares, com planetas que já têm mais de 5 (cinco) bilhões de anos de existência. Os espíritos que neles encarnam passam por um processo evolutivo mais acelerado, sem perda de tempo, em função do grau de espiritualidade já alcançado.
Isto não significa dizer que, apesar de terem atingido um conhecimento científico altamente desenvolvido não estejam sujeitos aos limites espaço-tempo próprios da matéria e, conseqüentemente circunscritos ao seu sistema solar.
CAP. IX
NEUROCIÊNCIA
SISTEMA NERVOSO
A VIDA NOS REINOS VEGETAL E ANIMAL
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O surgimento da vida, em todo o reino vegetal, ocorre tão-só quando a semente encontra calor e umidade, além de solo em condições propícias. Inserida a semente em ambiente apropriado, ocorrem dois tipos de reação química: um, entre os agentes internos e outro, entre a capa (casca) da semente e o ambiente externo.
A energia liberada por essas reações químicas cria, automaticamente, pelo mesmo processo de reverberação já descrito, um ambiente difusor intermediário – orbital – na atmosfera terrena.
O mesmo acontece na atmosfera de um plano de vibração do Astral Superior correspondente, pouco diafanizado.
Tem inicio, assim, um bruxuleio de vida no desenvolvimento da semente ou embrião, irradiada do conjunto de Partículas Portadoras da FORÇA Preponderante (PIs), diretamente do plano de vibração Astral Superior.
Pode-se afirmar que toda evolução biológica é inteligente e se dá por influência direta dos planos de vibração Astral Superior, onde tudo se desenvolve e é programado de acordo com a memória atávica (sede das mutações biológicas) e a consciência coletiva.
O desenvolvimento progressivo das PIs no planeta dá-se sempre em conjunto, todas ligadas diretamente com seu plano de vibração Astral Superior próprio. Da mesma forma, evolui a totalidade do conjunto de PIs, em cada plano de vibração respectivo.
Portanto, todos evoluem, estejam no Astral Superior ou no Inferior, sem perda de tempo, ou retrocesso.
Num reino animal irracional mais evoluído, a PI depende, inicialmente, do apoio de uma PI que já esteja envolvida com a atmosfera terrena e ligada com um plano Astral Superior correspondente em grau, para a criação de um orbital.
Após a formação do corpo fluídico duplo, a PI estará ligada ao seu plano de vibração Astral Superior e dele receberá todo o conhecimento necessário ao seu desempenho como ser vivo, através da memória atávica do conjunto de seu plano de vibração respectivo.
A evolução das PI nesse grau faz-se, também, sem perda de tempo e em conjunto.
A aquisição de conhecimentos e experiências das PIs e de seu respectivo plano Astral Superior faz-se através da interação entre grupos da mesma espécie, da interação com os de outras espécies, ou da interação com o meio ambiente.
Esse conhecimento será repassado diretamente pelo plano de vibração do Astral Superior respectivo para todas as da mesma espécie, tanto em plano superior como inferior.
Dadas as circunstâncias do planeta, alguns indivíduos poderão servir como pólo de maior ligação com o respectivo plano Astral Superior da espécie, concluindo-se que as experiências e lembranças de vidas passadas não estão registradas na matéria ou no cérebro e, sim, nos planos de vibração Astral Superior, uma vez que, ali, o que tudo dirige incita e movimenta é a força das Leis da Evolução.
Em parte, isso explica a existência de vida organizada e inteligente no reino animal, e até no vegetal. Ainda que as condições se apresentem adversas, isso esclarece por que se observa sempre, de modo geral, idêntico comportamento entre indivíduos da mesma espécie.
É, também, a razão pela qual, quando um grupo adquire novos hábitos ou experiências, todos os da espécie passam a reagir do mesmo modo, sob o mesmo comportamento, nada obstante separados por grandes distâncias. Dá-se o fato, ainda que não se tenha verificado qualquer tipo de comunicação com os demais.
A interação direta entre as atmosferas dos mundos menos diafanizados do Astral Superior e as dos mundos de matéria densa do astral inferior também explica algumas das grandes mudanças evolutivas das espécies, sejam vegetais, sejam animais.
É também, o motivo pelo qual até mesmo as bactérias passaram por alterações através dos tempos, desenvolvendo a capacidade de adaptar-se ao meio ambiente, produzindo substâncias importantes para a vida, como as enzimas, permutando genes com outros organismos.
O ESPÍRITO NA MATÉRIA
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Não sendo possível a ligação direta do corpo fluídico do espírito (perispírito) com a matéria densa do planeta, também é necessário que haja um corpo intermediário entre o mundo espiritual e o mundo físico. As condições para ligação de uma PI, no grau de espírito, com o ambiente terreno, são extremamente difíceis. Não se fazem mais, simplesmente, por intermédio dos orbitais anteriormente citados, nas atmosferas de planos de vibração superior e inferior.
O espírito, quando vibra sua energia mental a fim de interagir com o astral inferior, precisa do apoio de um pólo atrativo especial no ambiente da atmosfera terrena.
Esse pólo é uma espécie de estrutura espacial de pensamentos, formada por partículas etéreas semelhantes às do plano Astral Superior respectivo.
Esse campo atrativo especial necessita de sustentação da vibração de FORÇAS envolvidas com o ambiente terreno, para que se mantenham firmes os cordões fluídicos do espírito que o transportam do Astral Superior para o inferior.
Utilizando-se desse pólo de apoio, a PI interage com a atmosfera terrena, a partir do Astral Superior.
Somente após algumas interações sucessivas, tem origem, na atmosfera terrena, um campo magnético de energia etérea, que envolverá esse pólo de apoio.
É corpo intermediário e temporário que precede à formação do orbital. É um campo magnético na atmosfera terrena totalmente sob domínio do espírito, através do qual passa ele a interagir, transmitindo correntes fluídicas de seu mundo espiritual para o astral inferior.
Enquanto houver condições de interagir com esse pólo atrativo, vibrará sempre toda a energia necessária, tornando cada vez mais forte esse seu campo atrativo na Terra.
Quando tem o espírito a oportunidade de vir a encarnar, interage e irradia para o corpo fluídico da futura mãe, através desse pólo atrativo.
Logo que o embrião humano já se desenvolveu a ponto de produzir vibrações que permitam ao espírito poder envolver-se com as suas células-matrizes, interage este com o corpo fluídico da mãe.
Por efeito dessa interação, o corpo fluídico (perispírito) do encarnante é projetado pelo vetor resultante (Força Reguladora) para esse pólo atrativo temporário criado inicialmente na atmosfera terrena, formando orbital próprio. Formado este, imediatamente atrai partículas que compõem a matéria sutil da atmosfera terrena.
Essas partículas são agrupadas e combinadas segundo as formas de correntes vibratórias transmitidas da sua esteira mental (memória atávica), criando, passo a passo, o chamado corpo duplo.
O espírito vibra seu pensamento, projetando nesse corpo as experiências adquiridas nas últimas encarnações. Essa projeção astral é uma forma de energia que servirá de molde para o corpo humano.
A mórula (células-matrizes embrionárias) pode ser comparada a um painel ou tela, onde estão distribuídas suas células, na qual a projeção astral se sobreporá.
As células-matrizes receberão energia através dessa projeção, com intensidades de correntes eletromagnéticas diferentes, segundo a memória atávica, as quais transportarão cada célula-matriz embrionária para determinado ponto.
Nesse ponto, passará a célula-matriz a exercer função específica, compondo cada órgão do corpo humano. Pode-se dizer que é a materialização da projeção astral.
O espírito organiza primeiramente o corpo fluídico ou duplo, organização esta que coincidirá, quase que concomitantemente, com a formação do corpo físico.
O corpo duplo vai-se envolvendo com o corpo físico, célula por célula, através de filamentos ou cordões fluídicos, à medida que forem sendo organizadas as células naqueles pontos determinados.
A partir do momento em que se completa o corpo duplo, o espírito estará preso à atmosfera terrena e à matéria, enquanto encarnado estiver.
A partir da formação do corpo duplo, passam a ser dois os tipos de cordões fluídicos necessários ao espírito na Terra. Um dos tipos, derivado daquele corpo, liga-se diretamente à matéria, envolvendo cada célula; outro deriva do perispírito, ligando o espírito ao seu mundo espiritual. Esses cordões muitos denominam de, respectivamente, cordão de prata e cordão de ouro.
O cordão de prata é constituído por energia etérea da matéria sutil do próprio planeta; o cordão de ouro, por matéria quintessenciada própria do mundo espiritual. Esses cordões fluídicos, constituídos por matéria astral (inferior e superior), são como tentáculos do corpo mental do espírito.
Deve-se acrescentar que o corpo duplo representa o veículo ou meio de locomoção que dá ao espírito condições de deslocar-se através da atmosfera da Terra. O deslocamento pode envolver distâncias consideráveis, equivalentes até à volta ao planeta, sem que se rompam os cordões fluídicos.
Para os estudiosos da vida fora da matéria, os fatos aqui enfocados sobre a existência do corpo duplo dispensam qualquer comprovação. Basta que se reportem aos praticantes da chamada projeção astral consciente, bem como aos numerosos testemunhos de médiuns videntes.
Quanto ao corpo físico, sua conformação é proveniente da superposição de experiências anteriores, adquiridas no verdadeiro laboratório de vidas que é o planeta. Resultam tais experiências na formação de estruturas mentais cada vez mais complexas.
Referidas experiências traduzem desenvolvimento biológico, desde o reino vegetal, até ao organismo mais aperfeiçoado com que nos deparamos na Terra: o corpo humano.
Completado o desenvolvimento biológico, recebe a PI a denominação de espírito; já possui, na sua memória atávica, a conformação de um cérebro, com estrutura capaz de, por si só, receber e transmitir experiências, agindo o espírito em função da sua própria vontade (livre-arbítrio), guiada pela própria consciência.
Ao encarnar, já se encontra o espírito devidamente preparado para utilizar-se de toda a FORÇA necessária, com vistas a transmitir a energia (vida anímica) para manutenção dos órgãos do corpo físico. Transmite-a, independentemente da sua vontade, diretamente de seu mundo espiritual, uma forma de energia fluídica superior.
Esses fluidos são um tipo de quanta de energia que tem como componente as Forças Etéreas Essenciais, Virtuais, Secundárias (matéria quintessenciada), Forças essas que fazem parte da atmosfera de seu plano de vibração Astral Superior.
Tal energia é transmitida em pacotes de ondas que penetram no corpo físico e são distribuídas para cada célula, através das diversas glândulas especiais (chacras) do corpo físico.
Essa energia é denominada por alguns energia cósmica vital, por desconhecerem a origem e constituição desses fluidos.
Ao preparar-se para o mergulho na carne, o espírito programa, no seu mundo espiritual uma espécie de pré-condicionamento, especificamente adequado a cada encarnação.
Esse pré-condicionamento pode ter influência, até mesmo, na longevidade das células, apesar da herança genética, podendo interferir também no desenvolvimento de estruturas do cérebro, para uso das faculdades extra-sensoriais.
Através dos cordões fluídicos ligados às células especiais do sistema nervoso central, o espírito transmite toda a sua vontade consciente, sob forma de pensamentos transmitidos em pacotes de ondas vibratórias (fótons de luz espiritual). Essa energia transmitida configura e caracteriza uma parte acentuada do espectro luminoso da aura.
Quando o espírito deixa de interagir com o campo magnético desse corpo fluídico duplo do mundo físico, interrompe completamente sua ligação com o mundo material, ocorrendo, então, a chamada morte.
Esse desligamento pode-se dar pelos mais diversos motivos, até mesmo quando o ser humano vibrar seu pensamento sem qualquer controle, em processo de desdobramento profundo.
Durante o sono, nos momentos em que se religa ao mundo espiritual por curto espaço de tempo, o encarnado reenergiza seu perispírito, recompondo-o. Fica, assim, em condições ideais de transmitir toda a vida anímica para o corpo duplo e o corpo físico.
Ao desencarnar, desliga-se o espírito do corpo físico e do corpo duplo, apresentando-se, em sua maioria, com perispírito enfraquecido, não possuindo mais qualquer orbital na Terra que lhe permita interagir com seu mundo espiritual. Permanece, portanto, preso à atmosfera terrena.
Muitas vezes, temporariamente em total escuridão, não consegue religar-se ao mundo espiritual respectivo, nem tampouco interagir com os seres encarnados.
Somente conseguirá religar-se ao seu mundo espiritual se tiver consciência da desencarnação e, através de pensamentos elevados, livrar-se da atração terrena.
Com as pequenas reservas da energia de seu perispírito que ainda lhe restarem, pode estabelecer imediatamente novas ligações fluídicas com o seu mundo espiritual, para onde será atraído.
Ainda que não lhe seja possível alçar pensamento capaz de livrá-lo da atração terrena, caso saiba realmente vibrar positivamente, receberá o necessário auxilio de um ou mais espíritos do Astral Superior.
Em permanecendo sem consciência da vida depois da morte e não obtendo qualquer auxílio, com o perispírito enfraquecido, engendrará novo corpo fluídico, imperfeito e disforme, composto por fluidos pestilentos da atmosfera da Terra.
O novo corpo fluídico – através do qual somente conseguirá fazer vibrar energia mental deformada – possibilitará ao espírito locomover-se através da atmosfera terrena e interagir com o corpo duplo dos seres encarnados que vibrarem formas de pensamento afins, sobrepondo seu corpo fluídico pestilento ao corpo fluídico do encarnado, atuando como verdadeira ventosa, como que sugando a vida anímica daqueles que o atraem pelo pensamento. Intuindo-os a prática de vícios.
Não mais dispondo do corpo carnal, utiliza-se desses recursos para melhor captar as sensações do mundo físico, satisfazendo os instintos e vícios que alimentou quando encarnado.
Do acima exposto, conclui-se que o espírito transmite energia fluídica ao corpo físico de duas maneiras, concomitante e independentemente, com finalidades distintas, a saber:
a) a que tem sua ação independente da vontade e através da qual o espírito transmite a energia que vai interferir diretamente nos processos físico-químicos, no interior das células, tendo, pois, a função de nutrir, reparar e conservar os órgãos, mantendo-os funcionando harmonicamente.
Essa ação da FORÇA é contínua e mantida, mesmo que tenha ocorrido morte cerebral.
É o que Pinheiro Guedes denominou de vida vegetativa;
b) a outra forma de ligação é estabelecida por cordões fluídicos que envolvem regiões específicas do sistema nervoso central, através do qual o espírito transmite ao corpo, pela ação de sua vontade, uma corrente fluídica, aqui identificada como bioelétrica.
A essa ligação Pinheiro Guedes denominou de vida de relação.
É através dessas ligações fluídicas com o cérebro que o espírito, em função da energia das correntes produzidas por suas formas de pensamento, oriundas da vontade, exerce sua ação sobre algumas regiões do sistema nervoso.
As correntes bioelétricas atuam diretamente no interior das células que compõem regiões específicas do sistema nervoso.
São correntes que, em função de seus valores elétricos, equivalentes às formas de pensamento, encontrarão passagem através de determinada região específica da esteira do genoma, contida nas células especiais do sistema nervoso, produzindo ali uma série de hormônios, denominados neurotransmissores que vão influir, de forma direta, no funcionamento de todos os órgãos do corpo, inclusive no próprio sistema nervoso central.
Dr. Antonio Pinheiro Guedes, em sua obra “Ciência Espírita”, em 1901, esclarece mais ainda:
“Como e por que, por efeito de uma emoção, uma paixão violenta, ou um traumatismo moral o espírito se conturba, fazendo com que o influxo sobre a célula orgânica perturbe as funções do aparelho digestivo ou do coração”.
“Nestas condições, só indiretamente os órgãos e aparelhos da vida de nutrição recebem o influxo do sistema nervoso cérebro-espinhal”.
Na dosagem certa, tais hormônios dão ao ser humano a sensação de bem-estar. Em excesso, são capazes de provocar a doença.
Tudo ocorre em função dos valores resultantes da intensidade, da constância, da forma e da energia do pensamento emitido. A produção dessas substâncias no cérebro pode-se dar também por influências externas reflexas e condicionantes
O código genético das células é como uma matriz, com arranjos próprios para cada forma de pensamento, seja pela vida de relação, seja pela vida vegetativa. Somente através de determinado grupo de genes é que cada corrente bioelétrica terá passagem para, no interior das células, produzir todas as substâncias químicas específicas.
Alguns seres humanos, pela falta de exercícios mentais ou por emitirem pensamentos repetitivos e, conseqüentemente, usarem tão-só células neurais de determinada região, prejudicam-lhes as funções normais e, até mesmo danificam células que compõem outras estruturas cerebrais importantes, que se atrofiam e morrem.
Há, outrossim, seres completamente insensíveis que, mesmo procedendo da forma acima descrita, por seu grau de espiritualidade inferior ou em virtude de possível bloqueio ou falha no código genético das células, não produzem substâncias danosas ao organismo.
O cérebro apresenta plasticidade neural extrema, sendo possível, após a morte dos neurônios, através de exercícios apropriados, recuperá-los, ou, até mesmo com exercícios físicos, criarem-se ligações sinápticas, dando condições a que novas células neurais passem a exercer as mesmas funções das que morreram.
A lesão de neurônios provocada pelo efeito repetitivo de ações mecânicas acarreta lesões paralelas nas inervações e músculos, de difícil recuperação.
Futuramente, através de células-embrionárias, a medicina será capaz de recuperar totalmente os neurônios lesionados e os músculos e nervos, restituindo-lhes as funções normais.
Alguns medicamentos, sem contra-indicação e sem efeitos colaterais, já conseguem eliminar o acumulo excessivo de certas substâncias neurotransmissoras e controlar sua produção.
O efeito desses medicamentos, no entanto, é de curta duração, requerendo dosagens cada vez maiores, até se tornarem de todo ineficazes.
Modernamente, sabe-se que substâncias neurotransmissoras semelhantes às acima citadas são geradas também nas células especiais do sistema imunológico.
Essas células podem, inclusive, interferir nas células do sistema nervoso central e com estas interagir, efetuando a troca de substâncias neurotransmissoras.
AS PRIMEIRAS ENCARNAÇÕES DO ESPÍRITO
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No reino animal, o ser humano é absoluto, é a única espécie que possui livre-arbítrio. É dotado de consciência e é o próprio responsável por sua evolução. Seu desenvolvimento faz-se por ação exclusiva e direta. É um animal sui generis: não pertence ao reino mineral, nem ao vegetal, nem ao animal; pode ser classificado como único integrante de um quarto reino: reino hominal.
Com a evolução da vida, desenvolvendo-se cada vez mais, as Partículas Portadoras da FORÇA Preponderante foram revelando seus predicados, até adquirirem condições de receber a denominação de Espírito, mesmo que ainda com raciocínio e vontade próximos aos do reino animal.
Quando vêm ao mundo Terra encarnar pelas primeiras vezes, recebem as PIs o efetivo apoio de espíritos do Astral Superior. Tal apoio dá-se através de intuição e de transmissão de fluidos, em virtude de ainda não conseguirem dominar o livre-arbítrio pelo fato de sua vontade ainda não se ter desenvolvido suficientemente.
É o caso de comunidades (os aborígines, por exemplo) que vivem fora do ambiente civilizado. Geralmente, com esse apoio, comportam-se segundo as Leis Universais, com código moral e normas de conduta voltada para a coletividade: respeitam a Natureza o inter-relacionamento e a vida.
Naquelas comunidades, passam por aprendizado, obtendo apoio de outros espíritos, diretamente dos mundos do Astral Superior, de grau imediatamente acima, que o intuem e lhe transmitem força e energia.
Espíritos um pouco mais evoluídos prontificam-se a encarnar nessas comunidades para servir de lideres espirituais, ajudando irmãos em essência a desenvolver a vontade e o livre-arbítrio.
Por meio dessa assistência, são estimulados e levados a sério, por todos, com empenho, o inter-relacionamento social, o respeito à Natureza e às normas de vida.
Isso explica o fato de comunidades distanciadas por milhares de quilômetros, sem qualquer possibilidade de intercomunicação, adquirirem e desenvolverem os mesmos conhecimentos.
Após esse período inicial, já preparado para a conquista da sua espiritualidade, totalmente entregues ao seu próprio livre-arbítrio e à consciência das vidas passadas, começam a sentir os sofrimentos derivados da luta necessária à eliminação das imperfeições.
A FECUNDAÇÃO
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Admitem muitos que a vida se inicia com a fecundação do óvulo: não é verdade. Também não se inicia após a terceira semana ou o terceiro mês da fecundação.
Nos casos de clonagem no reino animal, é bastante difícil que uma PI consiga interagir com a matéria e a ela dar vida. Deve-se a dificuldade ao fato de ser a clonagem processo extremamente artificial.
O processo não oferece condições necessárias para envolvimento da PI, ou do conjunto de PIs do Astral Superior, com a matéria. Além do mais, o desenvolvimento em laboratório é cerca de 30% (trinta por cento) mais demorado que o natural.
Nos processos naturais, no reino hominal, logo após a fecundação, o zigoto divide-se rapidamente. Por volta do terceiro dia, já possuindo cerca de dezesseis células, passa a denominar-se mórula.
A partir dessa fase, recebe secreções uterinas, continuando a dividir-se por mais seis dias, após os quais se fixará firmemente no endométrio.
Até esse instante, ocorreu apenas processo puramente químico. Tanto em laboratório como no corpo feminino, o óvulo é fecundado e desenvolve-se sem interferência direta da vontade do espírito ou da futura mãe.
Mesmo quando o embrião (mórula), o ovo, a semente, já estão formados – no reino hominal com cerca de 90 (noventa) células – ainda não há vida de qualquer espécie, seja no reino animal, seja no reino vegetal.
Esse embrião ou semente poderá ser preservado por vários anos, sem que tenha havido, em qualquer fase, a participação de uma PI, ou espírito.
A vida só se inicia com a presença e a influência direta de uma Partícula Inteligente. Sem essa participação, jamais será possível o desenvolvimento do embrião ou semente.
O envolvimento da vida inteligente com o planeta Terra somente se verificará se houver indicativo forte de condições ideais permanentes, necessárias para novas reações químicas e para o prosseguimento da multiplicação contínua das células embrionárias.
Tais reações se efetivarão entre os elementos constitutivos do embrião ou semente e os elementos químicos do meio externo.
Só há prenúncio de vida, portanto, quando ocorrerem as combinações dos fatores predisponentes que propiciem a manutenção e a multiplicação das células do embrião através dessas reações.
Além dessas condições, faz-se necessário que as vibrações das energias irradiadas pelas reações químicas da matéria estejam adjacentes e se amoldem, de modo sincrônico, às vibrações da PI.
Vida é ação, é movimento, é multiplicação, é manifestação direta da Inteligência como FORÇA Criadora.
O INÍCIO DA VIDA
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Qualquer forma embrionária que já tenha completado o ciclo de desenvolvimento celular inicial pode ser conservada por longo período. Tanto o embrião humano, como o ovo de uma ave, como as sementes de um vegetal podem ser conservados, com todas as potencialidades latentes, desde que mantidos em ambiente apropriado. Já houve casos de uma semente germinar, em ambiente e temperatura adequados, após centenas de anos de sua formação. Pode ocorrer também o desenvolvimento de embriões congelados, já transcorrido longo período de sua formação como mórula.
Uma Partícula Inteligente jamais se aprisionará por tanto tempo a uma semente ou embrião, sendo certo que, até este estágio, não há vida inteligente atuando ou retida junto à matéria.
O que ocorre após a fecundação é, simplesmente, um processo de transformações da matéria no interior do óvulo, segundo as leis químicas, em função de dois fatores distintos: as influências do meio ambiente e o vetor resultante das interações com as forças etéreas contidas em cada partícula atômica.
Verificada a fecundação, o óvulo inicia sua trajetória através do útero e, interagindo com o ambiente, produz uma série de novas reações químicas no corpo e no cérebro da futura mãe.
Dessas reações químicas, resultam hormônios com o objetivo de interromper o processo de nova ovulação. Não sendo esta suspensa, poderá dar-se o caso de ocorrer nova fecundação e a formação de outro embrião, com diferença de trinta dias, ou mais.
Pela produção de inúmeros hormônios, o corpo e a mente da mulher são gradativamente preparados para a gestação, desde a concepção até o parto. Esses hormônios alteram algumas das estruturas do cérebro da futura mãe, modificando-lhe parte das funções.
O desenvolvimento do embrião só prosseguirá se o organismo da mulher não rejeitar inicialmente aquele corpo estranho que nele se fixou. A rejeição pode ocorrer até o décimo quarto dia da fecundação do óvulo.
No décimo dia, a mórula já se encontra completamente implantada no endométrio e, no dia seguinte, será estabelecida uma circulação, sangüínea uteroplacentária primitiva.
Quatorze dias (duas semanas) é, aproximadamente, o tempo necessário para que o embrião percorra toda a sua trajetória até à base do útero, onde passa a receber oxigênio e sangue, nutrientes indispensáveis à contínua multiplicação de suas células.
A partir daí, novas reações químicas ocorrem no útero, propiciando ligação física definitiva entre o corpo da mulher e o embrião, formando-se o cordão umbilical, através do qual o embrião passa a receber da mãe os nutrientes necessários à continuação do processo de multiplicação das células-padrão embrionárias.
Após o décimo quarto dia, o embrião já é parte integrante do corpo da futura mãe; estão criadas as condições que proporcionam a participação da FORÇA do espírito que irá encarnar no desenvolvimento do embrião.
Após o décimo quarto dia da fecundação e até à concepção, o espírito, interagindo com o cérebro da futura mãe através de alguns de seus mecanismos, passa a conduzir o processo de desenvolvimento do feto.
O embrião passa a enrolar-se sobre si mesmo: TEM INÍCIO UMA NOVA VIDA.
A terceira semana (vinte e um dias) é muito importante para o desenvolvimento do feto. É nesta fase que surgem as suas linhas primitivas:
1. O notocórdio, que definirá o eixo primitivo do embrião, dando origem ao futuro esqueleto (coluna vertebral, costelas, esterno e crânio).
2. O processo de neurulação.
3. A membrana cloacal.
4. A futura área cardiogênica.
Pelo envolvimento da FORÇA do espírito com as células do feto, este toma a forma de uma espécie de tubo, cujas pontas virão a constituir a coluna espinhal e o cérebro.
Inicialmente, o espírito ativa pequenas estruturas do cérebro da mãe, casando aos dela os seus fluidos, e através delas irradia correntes bioelétricas para a produção de substâncias neurotransmissoras que serão transmitidas diretamente para o feto.
Através das células-matrizes ou embrionárias, referidas substâncias as multiplicarão em células especiais, destinadas a finalidades específicas.
O processo prosseguirá, até que se ache concluída toda a formação, passo a passo, do arcabouço do sistema nervoso central do feto. Desde que ainda rudimentarmente organizado o cérebro, já começa o espírito a utilizá-lo.
Passa a irradiar algumas formas de pensamento para produzir, por intermédio do cérebro, as substâncias necessárias ao desenvolvimento de cada órgão. Transmite simultaneamente energia (vida anímica), para manutenção do sistema vegetativo, mesmo que ainda em formação.
Cria, principalmente, mecanismos que interferirão, de maneira direta, pelo resto da vida, com o desenvolvimento e a duplicação das células-matrizes, agora denominadas células-mães.
Essas células, reproduzidas principalmente na medula dos ossos chatos – conquanto já não tão especiais – destinam-se à restauração de quase todos os tecidos e órgãos do corpo, durante a vida.
Após a organização de algumas estruturas celulares do sistema imunológico e do sistema nervoso central do feto, interagem os sistemas com estruturas do cérebro da mãe, efetuando entre si troca de substâncias neurotransmissoras.
Algumas dessas substâncias podem, inclusive, passar a integrar-se ao sistema nervoso central da mãe, continuando a migrar e a interagir com seu cérebro.
No início do desenvolvimento do feto, sob influência do espírito, a divisão celular dá-se de maneira intensa e contínua: criam-se, a cada minuto, cerca de 250 (duzentos e cinquenta) mil células nervosas. Para cada dessas células, formam-se quatro outras: as células gliais.
Quatro semanas após a concepção, o feto já produz meio milhão de neurônios por minuto.
Durante o primeiro e o segundo trimestre de gestação, os neurônios começam a estender tentáculos em direção uns dos outros, criando sinapses, à taxa de dois milhões por segundo.
Algumas dessas sinapses resultam de um aprendizado da PI, adquirido em conseqüência da interação com as emoções da mãe.
Poucas semanas antes do nascimento, estão formadas conexões entre as células nervosas, em quantidade bem maior do que a que se fará necessária no transcurso da vida.
Inverte-se a tendência de criação de sinapses logo após o nascimento, quando o recém-nascido começa a receber novas informações através dos sentidos, estimulando os circuitos neurais, desenvolvendo conexões sinápticas mais fortes. O processo continuará, até quando se completar o desenvolvimento do sistema neuro-vegetativo. Os circuitos que não recebem estímulos se atrofiam.
Nessa fase final, por volta dos 25 (vinte e cinco) anos de vida, o cérebro possui cerca de 100 (cem) bilhões de neurônios, com até 40 (quarenta) quatrilhões de tipos de conexões: o ser humano atinge completa capacidade cerebral.
As conexões cerebrais bem ativadas ficam intactas e fortes, com maior capacidade de absorção das informações sensoriais. As demais, não desenvolvidas suficientemente, terminam extinguindo-se por definitivo, acarretando a perda diária de, aproximadamente, 50 (cinqüenta) milhões de células nervosas.
COMO FUNCIONA O CÉREBRO
Página 152
Os diversos tipos de memória são transmitidos pelo espírito através do cérebro, constituído por várias regiões específicas, que se vieram sobrepondo, com as modificações das sinopses, aumentando cada vez mais as conexões entre neurônios, desde o reino animal irracional. As informações são enviadas ao cérebro através dos cinco sentidos, cujos sensores reagem a estímulos externos e os transformam em impulsos nervosos que vão às células do cérebro através dos dendritos, produzindo reações químicas correspondentes aos impulsos recebidos.
As vibrações dessas reações químicas são decodificadas através de outros mecanismos mais complexos e especializados do cérebro. A seguir, são retransmitidas, como informações, diretamente ao espírito, por meio dos cordões fluídicos que envolvem cada célula.
Alguns há que conseguem captar vibrações outras, denominadas extra-sensoriais, diretamente através do cérebro, pelo fato de apresentarem conexões neurais mais apuradas.
Essas conexões (axônios e dendritos) foram desenvolvidas desde a fase fetal até o final da infância, por volta dos quatorze anos, quando mais nitidamente se faz notar a percepção extra-sensorial.
De modo geral, após essa idade, por falta de estímulo, essas conexões neurais atrofiam-se. Se estimuladas, porém, podem voltar a manifestar-se a qualquer momento.
A manifestação extra-sensorial apresenta-se inicialmente sob forma tênue e, às vezes, temporária. Se não combatidas as condições predisponentes, pode ascender a forma mais vigorosa.
A PLASTICIDADE NEURAL DO CÉREBRO
Página 153
Os seres humanos nascem com as mesmas características cerebrais. Não há, portanto, cérebros privilegiados. Eventuais diferenças devem-se ao fato de alguns fazerem uso mais intenso e duradouro de determinadas regiões do cérebro. Diferentes partes do cérebro são responsáveis por funções cognitivas distintas, em locais específicos para cada tipo de conhecimento. Entretanto, cada tarefa mental envolve complexa rede de circuitos que interagem com outros, por todo o cérebro.
Alguns cientistas, por exemplo, após longos anos de atividade mental, exercitada com método e disciplina, apresentam cérebro mais desenvolvido que o normal, com grande quantidade de sinapses. Muitos acreditam, erroneamente, que aí reside a causa de tanta inteligência.
Ficam, outrossim, sujeitos à perda completa ou à atrofia de algumas regiões cerebrais os que alimentam, vida a fora, pensamentos negativos ou inferiores: idéias de perseguição, medo, ódio, preconceito, receio de errar, vaidade, vingança, etc.
A atrofia pode ocorrer também pelo enfraquecimento do psicossoma, provocado pelos vícios, por influência das vibrações captadas em ambientes deletérios, pelo fanatismo, pela indolência, ou pela idolatria.
O bom ou o mau funcionamento do cérebro como um todo nada mais é que o reflexo do pensamento, da vontade e dos atos de cada um.
As influências dos ambientes deletérios contribuem com mais de 90% (noventa por cento) para os males psíquicos que acometem os seres humanos.
O uso do álcool, do fumo, de drogas alucinógenas, bem como choques emocionais violentos, estado de permanente descontrole e o afloramento dos traumas de infância são causas predisponentes e mesmo determinantes da desestruturação do sistema nervoso.
Com a desestruturação do sistema nervoso, sobrevêm a insônia, o desanimo, o cansaço e outras conseqüências capazes de conduzir até mesmo à depressão e ao avassalamento.
Entenda-se como avassalamento a subserviência involuntária a espíritos obsessores que, prevalecendo-se da pronunciada fragilidade da vítima, promovem o casamento dos fluidos que lhes são próprios com os daquela. Tudo se passa, inicialmente, de forma sutil e lenta, até que, com o decorrer do tempo, consiga o obsessor o completo domínio do obsedado, anulando-lhe por inteiro a vontade própria, muitas vezes apossando-se violentamente do corpo do avassalado.
Há, no Museu do Inconsciente, em São Paulo, milhares de cérebros que pertenceram em vida a doentes mentais, todos apresentando deformação característica do tipo de obsessão que os acometeu.
A definitiva eliminação das causas das obsessões somente se obterá com eficiente tratamento psicoterápico, com a mudança de hábitos e costumes e, principalmente, com o esclarecimento do obsedado, paralelamente a tratamento medicamentoso.
O tratamento psicoterápico eliminará toda a programação negativa impregnada no corpo fluídico do obsedado, devolvendo-lhe a normalidade cerebral, inclusive com ativação de outras regiões do sistema nervoso.
Melhores serão os resultados, se voltado o tratamento, predominantemente, para o desenvolvimento da força de vontade do espírito.
Com esse desenvolvimento, criar-se-ão conexões sinápticas no cérebro que, com a ação estimulante das células gliais, ativarão células neurais anteriormente destruídas ou atrofiadas.
A plasticidade neural começa a declinar com a idade. Entretanto, pela vontade e ação do espírito, com treinamento específico, pode-se conter esse declínio e até rejuvenescer o cérebro.
É o caso do cego, quando se esforça por aprender a ler a escrita em braile e, usando os dedos, envia estímulos às estruturas somatos-sensíveis do tato e cria novas conexões que se estendem pelo cérebro, para ocupar as regiões vazias no córtex visual.
O cego pode, inclusive, através da sensação tátil, aprender a identificar as cores, pela diferença das freqüências da vibração de cada uma.
O cérebro é suscetível de vibrar, com muita facilidade, na mesma freqüência de estímulos externos, sejam estes emitidos pela música, pela dança, ou, até, pela manifestação da inteligência universal na natureza.
Sabedores dessa característica do cérebro, religiosos utilizam-se de estímulos externos para dominar pessoas destituídas de vontade forte e de confiança em si próprias.
Algumas religiões recomendam beberagens, drogas, música, batucada, dança, gritos, etc.
Sob a influência dessas armas fisiológicas, aos berros, transmitem os mentores aos adeptos ameaças de futuros supostos castigos, prometendo-lhes a seguir, descaradamente, a abertura das portas do céu, quase sempre, com vistas ao angariamento do vil metal.
Após verdadeira lavagem cerebral, ficam alguns enfraquecidos e dominados, criminosamente enganados pelas falsas promessas de proteção e de salvação.
O PENSAMENTO
Página 157
Não desconhecem os obsessores o fato de ser o cérebro altamente influenciável, espreitando assim os seres humanos diuturnamente, à procura de pensamentos afins, através dos quais possam promover o casamento de seus próprios fluidos com os do encarnado. O casamento pode ocorrer também entre fluidos emitidos de encarnado para encarnado, atraídos independentemente da distância que os separe. As formas de pensamento ou atitudes mentais provenientes ou não desses casamentos, quando não se mostrem acordes com nossa consciência, infligindo-lhe verdadeira dor moral, devem receber pronta reação enérgica e positiva, visando a evitá-las, de modo a que não venham a causar prejuízo de qualquer espécie.
Fanatismos, pensamentos ou atitudes fúteis, vícios, manias que se repitam dia após dia, tornam-se doentios e enfraquecem o domínio do espírito sobre si próprio.
Se não combatidos a tempo, cada vez mais receptivo fica o cérebro, transformando-se em forte pólo de atração das correntes de pensamentos idênticos que envolvem a atmosfera terrena e que acabam por potencializá-lo.
Essa potencialização atrairá verdadeiras falanges de espíritos obsessores que, com maior facilidade, passam a casar suas vibrações com as do ser humano.
Quase sempre, encontra o ser humano justificativa para seus erros, tendo como de todo corretas suas atitudes, que se lhe afiguram baseadas em seu próprio pensamento. Trata-se, no entanto, em realidade, da má influência que lhe transmitem espíritos desencarnados.
A
MEMÓRIA
Página 158
Informações
são decodificadas pelo cérebro, por processos muito complexos, que requerem
algum tempo. Determinadas informações o espírito as interpreta por antecipação,
em função de inúmeros fatores de percepção (assimilação), muitas vezes, antes
mesmo de receber a confirmação dessas informações transmitidas pelo cérebro.
É o que
se dá, por exemplo, no caso de pessoas que, adentrando pela primeira vez uma
Casa Racionalista Cristã, têm a nítida impressão de que ali já haviam estado.
É que o
espírito, previamente determinado a comparecer ao local, irradiou correntes
específicas de pensamento que interagiram com as correntes vibratórias do
ambiente a ser futuramente conhecido e para lá, pela ação da força do vetor
resultante, foi atraído.
Tudo
vislumbrou astralmente, sem interferência do cérebro, ficando as imagens do
local imediatamente gravadas em sua memória espiritual.
Ao
chegar o visitante à Casa Racionalista Cristã, as impressões que seus sentidos
captavam foram enviadas ao cérebro, que tudo registrou imediatamente,
transmitindo-as ao espírito.
O cruzamento dessa mensagem
com o que já ficara registrado na mente do espírito levou-o a supor que ali já
estivera.
O fato
acima narrado permite-nos concluir que a memória não está no cérebro.
Sabe-se
que a mente tem a capacidade de levar a consciência a diversos lugares, sem a
presença do corpo físico: é o que se denomina desdobramento.
Há também o fenômeno das
bilocações em que, desenvolvendo algum tipo de atividade em determinado lugar,
ao mesmo tempo, o espírito manifesta-se inconscientemente, sob forma fluídica,
em local distante daquele em que se achava.
Há ainda outros tipos de
fenômeno, diretamente influenciados pela memória ligada a estados emocionais
vividos no passado, gravados pelo espírito em sua esteira fluídica.
É, por exemplo, o caso de
pessoa que se depara com alguma ameaça de perigo e, em geral, reage
instintivamente, antes mesmo que o cérebro avalie as informações recebidas. Este tipo de
memória ligada ao instinto de sobrevivência manifesta-se imediatamente, antes
da chamada memória de longa duração.
Se a pessoa não reage
imediatamente pelo instinto, seu sistema transmissor da memória atávica está
comprometido, ou não há registro da lembrança de experiências reencarnatórias
recentes.
No reino animal irracional, a
reação a todos os estímulos externos é imediata porque toda a memória não está
no cérebro, e não é individual: está na esteira fluídica do conjunto de PIs do
respectivo plano de vibração astral superior.
A
memória é uma função inteligente, baseada na aquisição, no armazenamento e no
emprego de informações, manifestada pelos seres vivos de maneiras diversas:
cada espécie representa um mundo.
Entendimento, intelecto,
concepção e imaginação constituem um conjunto de informações e experiências
adquiridas e aprimoradas através da trajetória da PI, desde o reino vegetal.
O conhecimento adquirido pelo
espírito somente se manifesta, por completo e com toda clareza, em seu mundo
Astral Superior, na sua esteira fluídica, na plenitude da vida espiritual.
Trata-se de aquisição efetuada
não só durante os períodos de envolvimento do espírito com a matéria densa, mas
também durante sua trajetória nos diversos outros planos de vibração do Astral
Superior.
Na atmosfera terrena de vibrações
pesadas e heterogêneas, a maioria desses conhecimentos são bloqueados e não se
manifestam. Somente
nela se manifestam as vibrações que se assemelhem àquelas ali existentes.
O
bloqueio é forma de esquecimento necessário a que o espírito não sofra por erros
do passado e não reconheça inimigos de encarnações pretéritas, podendo assim
dar cabal cumprimento ao que programou em seu mundo espiritual.
Com o aumento da
espiritualidade, havendo ambiente favorável, vibrações mais positivas do
espírito vão-se revelando: outras aptidões (memória adicional) que lhe permitem
enfrentar novos desafios.
Para cada ser vivo do planeta
Terra há relação correspondente ao total acumulado em cada memória atávica e as
estruturas cerebrais respectivas, que se foram tornando mais complexas, ao
ritmo da evolução biológica.
A
MEMÓRIA NO REINO VEGETAL
Página 160
É verdadeira a afirmativa de
que há vida inteligente no reino vegetal, fato já comprovado pelas experiências
científicas realizadas, atestando que as plantas reagem diferentemente a alguns
estímulos, como o da música, o da voz humana e outros.
Em “A Vida Secreta das
Plantas”, Peter Tompkins Christopher Bird, 7a. ed. - Rio de Janeiro : Expressão
Cultural, encontram-se fascinantes relatos sobre as relações físicas e
emocionais entre as plantas, entre estas e o homem e destas com todas as formas de vida.
Em uma de suas experiências,
Cleve Backsgter utilizou sensores nas folhas de determinada planta, cujos fios
foram ligados a aparelho semelhante ao osciloscópio.
Na tela, apareceram sucessivas
ondas senoidais provocadas pela circulação de correntes elétricas, indicando
fluxo de energia que entremeava toda a planta.
Retirou-se, então, do
laboratório o pesquisador, juntamente com seus auxiliares. Ofereceu a pessoa
inteiramente alheia aos trabalhos recompensa financeira para que adentrasse o
recinto, onde encontraria planta com fios pendurados nas folhas, e as cortasse
com tesoura.
Como se tomada a planta de
pavor, percebendo a intenção daquele que dela se aproximava, imediatamente,
alterou-se na tela do osciloscópio a frequência da curva senoidal.
Foi repetida a experiência,
com o mesmo convidado, desta feita, com a recomendação de que apenas ameaçasse
o corte, sem, no entanto, concretizá-lo: o sinal no osciloscópio não apresentou
qualquer modificação. Com outro convidado, obteve-se o mesmo efeito, em ambos
os casos.
Seguiu-se outro experimento,
com outra planta, submetida às mesmas condições, posicionando-se junto a ela,
aquecedor elétrico, com comando de acendimento a distância; sobre o aquecedor,
foi disposta vasilha com água, em cujo interior havia camarões vivos.
Cuidou-se para que não
houvesse ninguém num raio de 100 (cem) metros do local da experiência. Acionado
o gatilho de acendimento, logo que levantada fervura, começaram os camarões a saltitar,
no estertor da morte.
De imediato alterou-se o sinal
na tela do osciloscópio, indicando que o vegetal captara as vibrações do
perigo, em verdadeira empatia com os camarões.
A identificação dos tipos de
formas de pensamento de ameaça à vida origina-se diretamente dos respectivos
planos de vibração do Astral Superior.
Como as plantas estão
permanentemente ligadas às vibrações de seu mundo astral superior,
imediatamente reagem, segundo o que fora identificado e traduzido por aqueles
planos, em função de sua memória atávica.
A
MEMÓRIA NO REINO ANIMAL
Página 162
Os irracionais mais evoluídos,
gerados e criados em laboratório, apresentam reações diferentes das que
expressam os da mesma espécie, gerados e criados em seu habitat.
Quase sempre, não se assustam
diante de ameaça grave, em virtude de dois principais motivos:
a) não sofrem influências externas do
habitat, achando-se privados de contato com outros da mesma espécie;
b) o homem substitui os processos imanentes
da interação com as vibrações do plano
Superior, modificando até o código genético das espécies.
A modificação do código
genético dificulta o recebimento das informações do inconsciente coletivo do
plano de vibração Astral Superior.
A ciência só consegue
substituir (em laboratório) a FORÇA de criação própria dos mundos dos Planos de
Vibração do Astral Superior porque as atmosferas desses planos, em alguns
aspectos, são semelhantes à do planeta Terra.
Por força daquela semelhança,
no momento da fecundação (mesmo “in vitro”), pode o homem dar origem a um orbital
nas atmosferas respectivas.
Os animais gerados em
laboratório não sentem a mesma reação de medo porque os canais de ligação
fluídica (cordões fluídicos) com seu plano Astral Superior apresentam-se subdesenvolvidos
e, até mesmo, atrofiados.
Outrossim, a interferência do
homem reduz, em muito, o tempo de vida do animal, sujeitando-o também a doenças
diversas.
Os cordões fluídicos não se
desenvolveram suficientemente, por falta de estímulos externos naturais e,
principalmente, pela falta de contato com outros animais da mesma espécie.
Os seres da mesma espécie que
vivem na natureza interagem diretamente com seu plano astral, gerando campo de
ligação único e forte com os respectivos mundos.
Ao passo que, a criação em
laboratório não oferece condições ao individuo de receber informações de toda a
memória atávica coletiva, gravada na esteira fluídica de seu plano de vibração
Astral Superior.
Devido à plasticidade de seu cérebro,
quando as informações que não podiam ser recebidas de seu mundo astral passam a
ser transmitidas por outros meios, o animal assim criado experimenta
transformações.
Quando percebe a expressão de
medo demonstrado pelos da mesma espécie, seja ao contemplar uma fotografia,
seja ao contemplar a televisão, seja ao ouvir gritos de pavor, recebe um
estímulo que, imediatamente, provoca a criação de novas ligações entre
neurônios.
Essas ligações arquitetam
novas estruturas cerebrais que não se haviam desenvolvido suficientemente e que
irão propiciar a irradiação de nova forma de energia, capaz de fortalecer o
orbital dessa PI, criado pelo homem.
Geradas novas estruturas
cerebrais e fortalecido o orbital, a PI tem possibilidade de estabelecer
ligações mais fortes com seu mundo Astral Superior próprio e, conseqüentemente,
segundo as vibrações produzidas pelas reações químicas no cérebro, passar a
sentir e a agir como todos da mesma espécie.
Assim, podem passar os animais
criados em laboratório a receber, normalmente, todas as informações memorizadas
em seu plano de vibração astral superior.
O mesmo acontece com grupos de
animais que mesmo vivendo em áreas bem distantes passam a ter o mesmo
comportamento adquirido por outros da mesma espécie.
LEI DO
RETORNO
Página 164
A impropriamente denominada
Lei do Retorno é, geralmente, mal compreendida.
Quando se emitem pensamentos,
ativam-se algumas regiões do cérebro que, vibrando em intensidade e freqüência
variadas, criam um mecanismo (pólo atrativo – campo magnético ou estrutura
espacial) através do qual transmite e recebe o espírito ondas vibratórias.
A frequência das ondas de
pensamento emitidas sintoniza e interage imediatamente com vibrações
semelhantes que envolvem a atmosfera terrena, muitíssimo mais fortes.
O vetor resultante acelera
parte dessas correntes vibratórias em direção ao pólo atrativo de quem as
provocou, no exato momento da emissão, em proporção muito superior à
intensidade dos pensamentos transmitidos.
É como, realmente, opera a Lei
do Retorno.
É preciso, portanto, que se
tenha o máximo cuidado com os pensamentos: o mal atrai o mal, o bem atrai o
bem; quem o mal ou o bem faz, para si o faz.
Se aquele a quem for dirigido
qualquer pensamento negativo estiver ligado ao emissor por qualquer forma de
pensamento, ainda que bem intencionada, será atingido pelas vibrações deletérias
que lhe foram enviadas.
De outra parte,
independentemente de qualquer relacionamento entre emissores, pensamentos da
mesma natureza (benéficos ou maléficos) sempre se atraem.
Assim, deve o ser humano
autoproteger-se, e não, contar com qualquer proteção privilegiada oriunda de
outra fonte, por absolutamente impossível. Ligando-se pelo pensamento às
correntes positivas e, desta forma, bem assistido astralmente, reveste-se de
envoltório fluídico próprio, capaz de repelir influências danosas.
Não há proteções, nem
privilégios: há Leis naturais e imutáveis, às quais tudo e todos estão
sujeitos.
O
ESPÍRITO ESCOLHE A FAMÍLIA
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Aos espíritos é facultada a
oportunidade de escolher a família em que pretendem encarnar; é escolha
fundamental para a consecução de seus objetivos de evoluir.
Alguns a aguardam por longo
tempo, muitas vezes, sem que a oportunidade se lhe apresente em condições
ideais.
Sendo a encarnação preciosa
para o espírito, muitos decidem encarnar imediatamente, ainda que em lares que
não preencham exatamente as suas pretensões, e cujos componentes com ele não se
afinizem.
Contrariamente, em casos de
afinidades muito acentuadas, alguns espíritos encarnam sempre no mesmo grupo ou
na mesma família, até mesmo durante séculos, alternando-se apenas o grau de
parentesco. Pode a escolha da família obedecer à necessidade de resgate de dívidas
de encarnações passadas.
O espírito, antes mesmo da
fecundação, pode observar de seu mundo espiritual a mãe que escolheu,
valendo-se da primeira oportunidade para dela aproximar-se e envolvê-la
fluidicamente, nada obstante sem qualquer interferência no seu livre-arbítrio.
Vai, assim, casando fluidos,
como meio de ir-se revestindo das vibrações da atmosfera do mundo Terra.
Quando da fecundação do óvulo,
sem que a futura mãe o perceba, já se mostra psiquicamente bastante receptiva
ao espírito reencarnante.
Utiliza-se este, como
instrumento de apoio, de pequena região do cérebro e de parte das vibrações do
corpo fluídico da mulher, condição indispensável a que passe a envolver-se,
célula a célula, com o embrião em desenvolvimento: há uma espécie de
incorporação, leve e suave.
GLOSSÁRIO
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Acervo espiritual: É a bagagem, o somatório de valores adquiridos
pelo espírito no decorrer das suas reencarnações rumo ao seu aperfeiçoamento.
Aminoácido: constituintes fundamentais das proteínas.
Astral inferior: É a zona do espaço (atmosfera terrestre)
habitada por espíritos materializados / obsessores. Dá-se também esta
designação aos habitantes dessa zona.
Astral Superior: Zona do espaço habitada por espíritos adiantados. Têm também essa
designação, o coletivo dos habitantes dessa zona.
Aura: É uma névoa ou nuvem fluídica (atmosfera) que
circunda todos os seres (corpo humano, os graníticos, minerais, vegetais e
animais) e mundos (formados ou em formação). É a emanação (irradiação) das três
vidas que constituem os corpos: vida inferior, vida intermédia e vida superior.
Axônio: ou fibra nervosa,
responsável por transmitir informações para outras células; cada célula possui
somente um axônio: dendrito fino e alongado.
Bioelétrica: pacote de ondas eletromagnéticas transmitidas pelo espírito,
correspondentes às formas de pensamento.
Células-tronco: Células indiferenciadas,
capazes de proliferar e dar origem a múltiplos tipos celulares. São elementos
essenciais à regeneração dos tecidos.
Cloacal: região destinada a receber
as dejeções.
Coacervados: reunião de um grupo de
moléculas de proteína, sob mesma capa.
Comprimento de onda: distância entre duas
cristas, ou entre dois vales de uma onda regular (geralmente senoidal). Quanto
maior a distância entre cristas, menor a frequência.
Corrente
fluídica: É o todo homogéneo ou perfeito constituído pela
força anímica e o pensamento partidos de cada pessoa que se coloca à volta da
mesa dos trabalhos. As pessoas são escolhidas pelo Astral Superior e formam o
íman de atração dos corpos, aplicada ao mundo invisível, aos dois elementos
componentes do Universo – Força e Matéria. Esse íman atrai à corrente fluídica
os espíritos superiores e inferiores, conforme o fim almejado pelo Astral
Superior que a organizou.
Há uma outra corrente fluídica formada pelo Astral
Superior, em volta da mesa das sessões e por trás dos médiuns e esteios, que
assim ficam protegidos e garantidos. Esta dupla corrente formada pelo fluído do
astral superior é luminosa.
Dendritos: prolongamentos, ramificados
múltiplas vezes, como pequenos ramos de árvores, através do qual o neurônio
recebe informações das células a que esteja ligado.
Desdobramento: Dá-se quando o corpo
dorme ou a criatura está em concentração. O espírito se desprende do corpo,
forma o seu corpo astral e se afasta, continuando todavia sempre ligado ao corpo
físico por cordões fluídicos.
Desejo: É uma coisa toda
material, a criatura quer satisfazer os seus caprichos;
Desencarnação: É o abandono, a retirada
definitiva do espírito daquele corpo que lhe serviu de veículo no mundo Terra.
Desobsessão: É a normalização dos
obsedados que se faz inteira e radicalmente com a intervenção do Astral
Superior. A desobsessão é feita, com melhores resultados, nas correntes
fluídicas organizadas nas Casas Racionalistas Cristãs, mas também se pode
normalizar o obsedado onde não existirem filiados ou correspondentes do Centro
Redentor, mas sob a orientação deste.
Encarnação: É o ato de o espírito
tomar posse do corpo que lhe vai servir de veículo neste mundo para, através
dele, se depurar e alcançar maior evolução. Expulsado pelo útero a criança
normalmente chora o que denúncia que o espírito se apossou do seu corpo, passou
a incitá-lo e a movimentá-lo. Deu-se a encarnação do espírito.
Endométrio: revestimento interno do
útero.
Enzima: proteína que tem a função de
regular a velocidade das reações químicas orgânicas geralmente acelerando-as.
Espírito: É uma partícula, parte integrante, do Grande Foco, cuja essência é luz, em evolução neste planeta e que já dispõe da faculdade do livre arbítrio.
Espírito
de luz ou Espírito Superior: Espírito que já atingiu
a 18ª. Classe de mundos numa série de 33.
Esporos: fetos, musgos, cogumelos,
bactérias: produzidas pelos vegetais mais inferiores.
Etérea: a mais pura e elevada forma
de energia.
Falange de obsessores: agrupamento de espíritos
desencarnados, vivendo irregularmente na atmosfera terrena.
Fecho: É o componente da mesa
de trabalhos que fica do lado oposto ao do presidente e a quem compete fazer as
irradiações em voz alta.
FORÇA: É o Grande Foco gerador
de todas as forças da natureza física e astral. É o primeiro dos dois únicos
elementos componentes do Universo (o outro é a Matéria). É o agente ativo,
transformador. É inteligência, é poder, é o princípio que tudo anima.
Fóton: partícula de energia
luminosa.
Frequência: numero da crista ou vales de
uma onde regular, geralmente senoidal, que ocorrem em um determinado período de
tempo. E inversamente proporcional ao comprimento de onda.
Grande Foco: É a força inteligente, é
a VIDA UNIVERSAL difundida no espaço e no tempo e expressa como Unidade. O
mesmo que FORÇA.
Emprega-se a expressão Força quando se trata da sua associação com a Matéria e Grande Foco quando se quer exprimir o agente universal, na sua concepção infinita.
Emprega-se a expressão Força quando se trata da sua associação com a Matéria e Grande Foco quando se quer exprimir o agente universal, na sua concepção infinita.
Intuição: É um pensamento recebido
pelo nosso espírito e emitido por um terceiro. A intuição pode ser boa ou má,
dependendo do seu emissor.
Irradiações: Irradiações são simples
preparo mental e quem as faz não visa obter favores nem a proteção de quem quer
que seja. Sua finalidade é a de higienizar a mental e visa a sintonia
espiritual dos seres com a Harmonia Universal. Essa comunhão do indivíduo com o
TODO, através da vibração espiritual de cada ser, é benéfica e de valor inestimável.
As suas palavras não são para serem ditas mecanicamente, mas tentando entender,
pela compreensão, toda a sua elevada extensão.
Irradiações
ou efluviações: São descargas fluídicas. Podem ser boas ou más.
Leis Universais: O Universo é regido por
essas leis. São leis estabelecidas pela Inteligência Universal – Grande Foco,
algumas de complicadíssima sabedoria e que perturbam e assustam o homem.
Encerram todos os segredos, estabelecem todas as verdades, comunicam todas as
ciências e especificam todos os fenómenos. Tudo e todos estão sujeitos a essas
leis.
Limpeza psíquica (a): É a higiene mental que
cada pessoa deve fazer através de irradiações ao Astral Superior. É tão
necessária ao espírito quanto a higiene física é ao corpo carnal.
Livre arbítrio: É a liberdade de cada um
praticar os atos que bem entender, resultando daí a responsabilidade plena e
absoluta dos atos praticados. É uma força inata na vontade de cada ser
encarnado.
É um dos três elementos de valor real que cada ser em si contém para
auxiliar o seu progresso.
Os outros dois são a mediunidade e o raciocínio.
MATÉRIA: É o segundo elemento
constitutivo do Universo e de todos os seres, quer físicos quer astrais.
Matéria é o fluído astral ou fluído cósmico universal. Tem por fonte, por
origem a vida inferior que compõe a atmosfera (aura) de todos os mundos que
rolam no Espaço. Este fluído condensado a uma certa temperatura dá o metal,
rochas, constituindo a imensa variedade de corpos da natureza. Quando dilatado
em proporções extremas temos o éter. Os estados da matéria são inúmeros. É o
elemento passivo, inerte, plasmável. Não possui atributos.
Matéria quintessenciada: o mais alto grau de apuramento da matéria.
Médium: É o intermediário entre
o plano físico e o plano espiritual (astral). É o instrumento experimental da
ciência Racionalista Cristã.
Mediunidade: É uma condição de vida
dos seres inata no próprio espírito de cada um. Exemplo: a vidência, a audição,
a telepatia, a de efeitos físicos, a intuição comum a todos os seres, etc. A
mediunidade é a faculdade de maior valor que o espírito em si contém.
Memória atávica: lembrança de encarnações
passadas registradas no corpo mental.
Morte: É uma concepção errada,
pois ela nunca existiu. Pelas Leis Naturais e Imutáveis que regem o Universo,
onde só existe Força e Matéria, esta está num permanente agregar e desagregar e
aquela a evoluir.
Mórula: estádio de evolução do embrião,
que precede ao Notocórdio.
Mundos
de estágio: São mundos espirituais, para onde vão os
espíritos após a desencarnação. Habitações dos espíritos livres da matéria
organizada onde repousam essas partículas da inteligência universal, pode-se
dizer que é a morada do espírito entre duas encarnações. São os mundos da 1ª à
17ª Classe.
Mundos de Luz, Esferas ou Planos: São mundos que rolam no
Espaço Infinito todos habitados por partículas do Grande Foco ou Inteligência
Universal.
Esses milhares de mundos subdividem-se em 5 séries, a saber:
Mundos Materializados - do 1º. ao 5º.
Mundos Opacos - do 6º. ao 11º.
Mundos Brancos - do 12º. ao 17º.Mundos Diáfanos - do 18º. ao 25º.
Mundos Brancos - do 12º. ao 17º.Mundos Diáfanos - do 18º. ao 25º.
Mundos de Luz
Puríssima - do 26º. ao 33º.
Essa classificação assim determinada pelos Espíritos
Superiores é para facilitar a compreensão da matéria explanada na obra básica
da Doutrina o “Racionalismo Cristão”.
Neurotransmissoras: substâncias sintetizadas
pelo neurônio.
Neurulação: (formação do tubo neural);
Neutrotrasmissor: molécula pequena secretada
na extremidade do axônio, com a função de transmitir mensagens para outras
células situadas nas proximidades.
Notocórdio: (bastão celular) – estrutura
que definirá o eixo primitivo do embrião, dando origem ao futuro esqueleto
(coluna vertebral, costelas, esterno e crânio).
Nucleotídeo: composto constituído por
açúcar, ácido fosfórico e uma base nitrogenada e que representa uma unidade de
ácido nucléico.
Obsessão: É doença, é perturbação
da alma, é a ação dos maus elementos, maus espíritos, que cercam e rodeiam o
paciente, subjugando-o em todas as suas ações, imprimindo-lhe todas as suas
vontades.
Ondas senoidais: oscilações periódicas
regulares de qualquer grandeza física, com a forma de uma senoide, cuja
amplitude varia proporcionalmente ao seno de um ângulo.
Oráculo: respostas dadas por entidade
divina.
Orbital: espaço limitado configurado
em qualquer atmosfera (ambiente difusor) constituído por partículas etéreas
vibrando em simetria e sincronismo. Espaço que serve de pólo intermediário de
apoio entre atmosferas difusoras diferentes.
Os
espíritos obsessores: Elementos fluídicos danificadores, são atraídos,
por estreita afinidade, pelas criaturas mal-humoradas, vingativas, invejosas,
irritadas, desonestas e também as que alimentam fraquezas e vícios.
A ação dos obsessores pode ser branda ou violenta, de acordo com os sentimentos que os animam, como paixão, ódio, vingança, ciúme, etc.
A ação dos obsessores pode ser branda ou violenta, de acordo com os sentimentos que os animam, como paixão, ódio, vingança, ciúme, etc.
Osciloscópio: aparelho que serve para
tornar visíveis as variações de uma corrente elétrica.
Pensamento: É a vibração do
espírito, partículas do próprio espírito. O pensamento tem por fonte, por
origem, o espírito. Os pensamentos da mesma natureza se atraem, os pensamentos
de natureza oposta se repelem.
Plasma: Matéria mais ou menos
viscosa e moldável.
Plêiade
do Astral Superior: É o coletivo dos espíritos do Astral Superior.
Proteínas: cadeias de aminoácidos
sintetizados sob comando genético.
Psicoterapia: tratamento por métodos
psicológicos.
Racionalismo Cristão: Ciência Cristã cujo estudo fornece o
conhecimento sobre o homem espiritual, o homem corpóreo e também ensinamentos
de ordem moral e intelectual. Tem por fim esclarecer as criaturas sobre o mundo
invisível, provando a existência da alma, sua preexistência e sobrevivência ao
corpo.
Reencarnação: É a sucessão das existências ou multiplicidade de vidas corpóreas
de uma individualidade consciente – o espírito humano; e é condição essencial
ao seu progresso.
Sinapse: regiões de contato entre dois neurônios, ou entre um neurônio e
uma célula muscular, por onde passa a informação neural.
Sonho: É um fenómeno psíquico
ou espirítico. Seja ele bom ou mau atesta sempre sobre o estado psíquico da
criatura. O indivíduo em bom estado psíquico, em geral, não sonha.
Sono: Resulta da
necessidade da suspensão da atividade psíquica junto ao corpo.
Vida anímica: vida animal transmitida pelo espírito.
Vontade: Tem origem no espírito. É um atributo do espírito. Vontade é
firmeza que se traduz em decisão, em constância.
Zigoto: célula única que origina o
embrião, resultante da união das células reprodutora masculina e feminina.
SUMÁRIO
Página 170
CAP. I
- INTRODUÇÃO
O QUE É O RACIONALISMO
CRISTÃO 17
O ESPÍRITO 29
LEIS UNIVERSAIS 30
GRANDE FOCO, VIDA DO
UNIVERSO 31
GRANDE FOCO FORÇA
CRIADORA 33
UNIVERSO ETÉREO 35
ASTRAL SUPERIOR 38
ESPAÇO E TEMPO 41
CAP.
II -
FORÇA E MATÉRIA
DEFINIÇÃO 45
CONSIDERAÇÕES 45
CLASSIFICAÇÃO DA FORÇA 47
CAP.
III - PARTÍCULAS PORTADORAS
FORÇA PREPONDERANTE TOTAL 50
FORÇA PRIMORDIAL 51
ORIGEM
DAS PARTÍCULAS INTELIGENTES 52
ORIGEM
DAS PARTÍCULAS ETÉREAS 56
FORÇA PREPONDERANTE
NO A. S. 59
EVOLUÇÃO
DA P. I. NO ASTRAL SUPERIOR 60
FORÇA
PREPONDERANTE NO A. INFERIOR 66
O ESPÍRITO ENCARNADO 67
FORÇA ETÉREA ESSENCIAL 80
FORÇA ETÉREA VIRTUAL 80
FORÇA FUNDAMENTAL DA
MATÉRIA. 82
CAP. IV
- ORIGEM DA MATÉRIA
O PRINCÍPIO DO FIM 84
FORÇAS ETÉREAS
REGULADORAS 88
A
MATÉRIA 90
CAP. V
- BIG BANG
O UNIVERSO É ETERNO 94
A EXPANSÃO DO COSMOS 95
CAP.
VI -
TRANSFORMAÇÃO DA MATÉRIA
INÍCIO DA TRANSFORMAÇÃO DA
MATÉRIA 98
NASCIMENTO
DE UMA ESTRELA 101
ESTRELAS
GIGANTES VERMELHAS
102
ESTRELAS ANÃS-BRANCAS 104
ESTRELAS SUPERNOVAS 108
OS PULSARES 109
OS BURACOS NEGROS 110
CAP.VII
- FORMAÇÃO DO SISTEMA SOLAR
O NASCIMENTO DO SISTEMA
SOLAR 113
OS PRIMEIROS ANOS DA
TERRA 115
CAP.
VIII - COMO SURGIU A VIDA NA TERRA
Dr. ANTONIO PINHEIRO
GUEDES 119
O LIVRE-ARBÍTRIO 120
A MATÉRIA ORGÂNICA 120
CÉLULAS COMPLEXAS NO
ESPAÇO 121
PRIMEIRAS
MOLÉCULAS ORGÂNICAS 123
OS PRIMEIROS COACERVADOS 126
GERAÇÃO ESPONTÂNEA 127
OS
PRIMEIROS SERES VIVOS 129
CAP.
IX -
NEUROCIÊNCIA
A VIDA NOS REINOS VEGETAL E ANIMAL 133
O ESPÍRITO NA MATÉRIA 135
AS PRIMEIRAS ENCARNAÇÕES DO
ESPÍRITO 144
A FECUNDAÇÃO 146
O INÍCIO DA VIDA 148
COMO FUNCIONA O CÉREBRO 152
A PLASTICIDADE NEURAL DO
CÉREBRO 153
O PENSAMENTO 157
A MEMÓRIA 158
A MEMÓRIA NO REINO
VEGETAL 160
A MEMÓRIA NO REINO ANIMAL 162
LEI DO RETORNO 164
O ESPÍRITO ESCOLHE A
FAMÍLIA 166
GLOSSÁRIO 167