Pelo já exposto, conclui-se que, no reino mineral, não há qualquer indício de vida inteligente: não existe a presença de qualquer PI; também, a PI não inicia sua evolução numa simples partícula atômica, nem mesmo na construção das estruturas dos cristais que constituem os vírus.
Ainda que em plano de vibração Astral Superior, a PI não participa da criação da matéria, nem lhe coordena a transformação.
No reino mineral, todas as partículas da matéria se mantêm estáveis por milhões de anos, sem qualquer alteração nos elementos que a compõem.
A vida só será possível junto da matéria quando a PI com ela puder interagir, não para transformá-la, mas para dela utilizar-se e organizar corpos, como que um engenheiro na construção de um edifício.
A vida surgiu na Terra a partir do primeiro bilhão de anos, após o primeiro período crítico do planeta, durante sua formação, quando as rochas mais antigas foram sendo depositadas na superfície.
Os organismos formados inicialmente foram-se aperfeiçoando, agregando novos elementos, até que se verificou o limiar da vida na Terra: a Inteligência Universal começou a manifestar-se na natureza, com esta interagindo.
As condições necessárias ao surgimento e manutenção da vida tiveram início a partir do momento em que a Terra já apresentava mares e atmosfera. Os mares, com uma configuração diferente da atual, eram compostos apenas de água e poucos sais minerais.
A água, em estado de vapor, veio do próprio interior da Terra, durante as erupções vulcânicas. Com a condensação do vapor nas camadas superiores mais frias da atmosfera, a água precipitava-se para o solo, dando origem às chuvas.
Descendo pelas elevações do terreno, as chuvas dissolveram as rochas, arrastando maior quantidade de sais minerais, que se foram acumulando nas depressões, formando grandes lagos e oceanos, os quais passaram a constituir um composto de água e sais minerais, em maior proporção.
A temperatura elevada da Terra fazia com que as águas dos mares evaporassem, ocorrendo novas condensações e chuvas. Essa seqüência de fatos manteve a água em circulação pelo planeta. O ciclo da água, com a evaporação provocada pelo calor do Sol, continua até o presente.
Como a temperatura na Terra primitiva era bem mais elevada que a atual, o regime de tempestades foi muito mais intenso e intermitente: durou milhões de anos.
Pode-se afirmar que, com a seqüência desses acontecimentos, haviam-se verificado as condições que propiciaram a vida na Terra.
Em virtude do constante movimento das nuvens de vapor de água, ocorriam choques permanentes entre as moléculas que as compunham provocando descargas elétricas de altíssima intensidade para o solo. Essa ocorrência deu origem, na atmosfera terrena, a algumas regiões com ambiente de gás ionizado.
Nesse gás ionizado (plasma), as partículas das demais substâncias existentes na atmosfera terrena passaram por um processo de aceleração altíssima e, conseqüentemente, chocaram-se com violência.
Com o choque, vencida a barreira elétrica, as partículas interagiram e, pelo mesmo processo anteriormente descrito, o vetor Força Reguladora elétrica entrou em ação e uniu-as, com energia suficiente para manter esses átomos formando um corpo molecular.
Faziam parte da atmosfera da Terra, principalmente, átomos de hidrogênio, de carbono, de nitrogênio e de oxigênio, elementos básicos encontrados em todos os seres vivos.
Em conseqüência dessas interações, a Terra primitiva passou a ter sua atmosfera formada pelo vapor de água, pelo metano, pelo amoníaco e pelo hidrogênio, mais o nitrogênio, o sulfeto de hidrogênio, o gás carbônico, o monóxido e o bióxido de carbono.
Como o carbono tem a propriedade de ligar-se formando cadeias, com o tempo foram criadas moléculas orgânicas simples, como os álcoois, ácidos, aminoácidos, açúcares e bases orgânicas, todos constituídos por pequenas cadeias de carbono.
P.I. = Partícula Inteligente