As estrelas, para o observador comum, parecem fixas na abóbada celeste. Entretanto, têm um curso de vida: nascem, crescem e morrem, como qualquer ser.
A vida de uma estrela tem início com a reunião das nuvens do elemento que mais é encontrado no cosmos: o hidrogênio. Essas nuvens movimentam-se, permanentemente, pelo espaço cósmico infinito.
Com esses movimentos, partes dessas nuvens de átomos de hidrogênio se aproximam, reunindo-se em pequenas nuvens.
As partículas dessas nuvens de gás reúnem-se em movimento desordenado, o que pode, ocasionalmente, acarretar que algumas ou até todas as partículas dessas nuvens se separarem, novamente.
Quando os átomos dessas nuvens interagem com os que estão mais próximos, os vetores resultantes provocam pequena atração gravitacional entre os componentes da nuvem.
Pela ação dessa força, os átomos ficam unidos e não se dispersam no espaço. Como é grande o número de átomos desse gás, o somatório dos vetores resultantes da interação de todas essas forças mantém esse conjunto cada vez mais unido.
A partir do ponto em que grande número de pequenos núcleos de átomos passa a exercer atração sobre os que estão mais próximos, todos se comportam como contidos num espaço fechado, sem poder escapar.
Pode-se dizer que se trata de nuvem de gás concentrada e independente, preservada pela soma total da força de atração desse agrupamento de partículas.
Cada vez mais, a ação do vetor determinante da gravidade continuará atraindo os átomos livres, nas camadas mais externas, uns para os outros. A nuvem, depois de certo tempo, por efeito de atração, contrai-se. Nesse ponto, a Força de Gravidade já aumentou o suficiente para que todos os átomos sejam acelerados para o centro da nuvem.
Com essa atração e deslocamento para o centro da nuvem, ocorrem infinitas interações contínuas entre as partículas, e o vetor resultante vai aumentando cada vez mais.
Os átomos mais próximos do núcleo vão sendo atraídos com velocidades altíssimas. Conseqüentemente, a energia da nuvem de átomos aumenta, elevando enormemente a temperatura no núcleo da nuvem de gás.
A nuvem de gás continua a contrair-se, cada vez mais, aquecendo a si própria. Pode-se dizer que essa nuvem de gás (como uma bola) é uma estrela que está nascendo.
À medida que a nuvem se contrai, vai ganhando cada vez mais peso, com a temperatura no centro elevando-se sem cessar. Com a altíssima velocidade das partículas em direção ao centro da nuvem, a temperatura chega a atingir dezenas de milhares de graus centígrados. Em tal fase, no centro da nuvem, os átomos já estão altamente comprimidos.
A aceleração cada vez maior fez com que as partículas se aproximassem, a ponto de colidirem violentamente. Dessas colisões, resulta que os elétrons dos átomos de hidrogênio sejam desalojados de suas órbitas, em torno dos prótons.
O núcleo desse aglomerado de gás (que possuía átomos com um elétron girando em torno de um próton), a partir dessas colisões, passa a constituir uma mistura de dois gases: um composto de elétrons e outro, de prótons.
A quebra da atração elétrica entre prótons e elétrons no núcleo da nuvem libera energias que se contrapõem à aceleração das demais partículas, em direção ao centro da nuvem. Cria-se uma área de compressão (equilíbrio entre as pressões interna e externa), por onde a nuvem expele (ejeta) inúmeros prótons e elétrons para o espaço.
Esses prótons e elétrons independentes que são expelidos da nuvem, livres no espaço, interagem com o vetor-Força Reguladora do Universo Etéreo. O resultado é sempre o mesmo: a aceleração dessas partículas em direção a um ponto infinito do Universo Etéreo.
Nesse movimento (nos orbitais das Partículas de Força Mediadora), esses elétrons e prótons (hadrons), em função da carga elétrica, repelem outros com a mesma carga.
Entretanto, devido à velocidade que desenvolvem, quando se aproximam (a distâncias críticas) de hádrons (não instáveis) com carga negativa insignificante, ou com carga zero, interagem.
A soma vetorial desses prótons e nêutrons que interagem dá origem ao vetor do Universo Etéreo (Partícula de Força Reguladora Gravitacional), que acelera uma partícula de Força Etérea Secundária (Força Forte – glúons), unindo esses núcleos.
Esses núcleos são unidos pela Força Forte, com a finalidade de fazer cessar o crescimento do vetor resultante desses hádrons que interagiram, tornando-os um núcleo composto por um próton e um nêutron.
Tais núcleos atraem, imediatamente, uma partícula de carga negativa (elétron,) constituindo-se no átomo de hidrogênio pesado, o deutério; pode ocorrer também o surgimento do tritério.