De todo esse processo inicial que ocorreu com uma nuvem de hidrogênio, resulta a formação de uma enorme esfera vermelha. Muitos bilhões de estrelas estão, atualmente, passando por tal processo.
Essas estrelas, bastante dilatadas, são conhecidas como Gigantes Vermelhas.
Nas Gigantes Vermelhas, o mesmo processo de transformação terá prosseguimento, adquirindo essas estrelas mais prótons de gás hélio.
Referido processo de transformação do hidrogênio em hélio – o mais demorado – perdura, praticamente, por toda a duração da vida da estrela.
Enquanto durarem suas reservas de hidrogênio, nela serão produzidas as pressões necessárias à manutenção do equilíbrio entre as camadas externas e a energia liberada pela fusão de núcleos no seu interior. Nesse período, o aspecto visual da estrela quase não se modifica.
Esgotada a maior parte do hidrogênio, pode-se dizer que chegou ao fim o processo de transformação em hélio e que a estrela está morrendo.
As camadas mais externas, agora formadas por gás hélio, pelo mesmo processo anteriormente descrito, começarão a interagir com o núcleo da estrela. O vetor resultante provocará uma aceleração dessas partículas para o centro da gigante vermelha, em altíssima velocidade.
Referida velocidade as aproximará do ponto em que será ultrapassada a barreira elétrica que separa os núcleos de hélio.
A gigante vermelha, contendo um núcleo de hélio puro, por seu próprio peso e pela ação do vetor-FORÇA gravitacional, continuará contraindo-se sem cessar.
A contração produzirá calor cada vez maior, acarretando considerável aumento de temperatura no centro da estrela, que chegará a atingir cerca de 120 (cento e vinte) milhões de graus centígrados.
Com essa temperatura, a velocidade das partículas já aumentou o suficiente para, quando colidirem violentamente, ser vencida a barreira elétrica que separa os núcleos de hélio, formando grupos de núcleos de carbono.
Com essa fusão formando núcleos de carbono, é liberada mais energia nuclear e, então, pode-se dizer que é reacendido o fogo no centro da estrela, dando origem às estrelas conhecidas como anãs-brancas.