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O mecanismo do descobrimento não é lógico ou intelectual. É uma iluminação súbita, quase um êxtase. Em seguida, a inteligência analisa e a experiência confirma a intuição. Além disso, há uma
conexão com a imaginação.— Albert Einstein

A FECUNDAÇÃO

Admitem muitos que a vida se inicia com a fecundação do óvulo: não é verdade. Também não se inicia após a terceira semana ou o terceiro mês da fecundação.

Nos casos de clonagem no reino animal, é bastante difícil que uma PI consiga interagir com a matéria e a ela dar vida. Deve-se a dificuldade ao fato de ser a clonagem processo extremamente artificial.

O processo não oferece condições necessárias para envolvimento da PI, ou do conjunto de PIs do Astral Superior, com a matéria. Além do mais, o desenvolvimento em laboratório é cerca de 30% (trinta por cento) mais demorado que o natural.

Nos processos naturais, no reino hominal, logo após a fecundação, o zigoto divide-se rapidamente. Por volta do terceiro dia, já possuindo cerca de dezesseis células, passa a denominar-se mórula.

A partir dessa fase, recebe secreções uterinas, continuando a dividir-se por mais seis dias, após os quais se fixará firmemente no endométrio.

Até esse instante, ocorreu apenas processo puramente químico. Tanto em laboratório como no corpo feminino, o óvulo é fecundado e desenvolve-se sem interferência direta da vontade do espírito ou da futura mãe.

Mesmo quando o embrião (mórula), o ovo, a semente, já estão formados – no reino hominal com cerca de 90 (noventa) células – ainda não há vida de qualquer espécie, seja no reino animal, seja no reino vegetal.

Esse embrião ou semente poderá ser preservado por vários anos, sem que tenha havido, em qualquer fase, a participação de uma PI, ou espírito.

A vida só se inicia com a presença e a influência direta de uma Partícula Inteligente. Sem essa participação, jamais será possível o desenvolvimento do embrião ou semente.

O envolvimento da vida inteligente com o planeta Terra somente se verificará se houver indicativo forte de condições ideais permanentes, necessárias para novas reações químicas e para o prosseguimento da multiplicação contínua das células embrionárias.

Tais reações se efetivarão entre os elementos constitutivos do embrião ou semente e os elementos químicos do meio externo.

Só há prenúncio de vida, portanto, quando ocorrerem as combinações dos fatores predisponentes que propiciem a manutenção e a multiplicação das células do embrião através dessas reações.

Além dessas condições, faz-se necessário que as vibrações das energias irradiadas pelas reações químicas da matéria estejam adjacentes e se amoldem, de modo sincrônico, às vibrações da PI.

Vida é ação, é movimento, é multiplicação, é manifestação direta da Inteligência como FORÇA Criadora.