O que restou depois que as camadas exteriores explodiram e se espalharam pelo Espaço é um verdadeiro concentrado de matéria, extremamente comprimida e densa, chamado de pulsar ou estrela de nêutrons.
Não é exagero afirmar-se que o pulsar é um corpo com aproximadamente 12 (doze) quilômetros de raio, que tem a massa de uma estrela.
Esse ponto ainda não é o fim da transformação da matéria, como muitos supõem. A compressão na estrela de nêutrons ou pulsar não cessa aí.
Ela continuará a diminuir de volume, atraída sobre si mesma pela interação entre suas partículas, para além do limite de uma estrela de nêutrons.
O vetor resultante (gravitacional) acelerará essas partículas para o centro, até que fique a estrela reduzida a um raio de poucos quilômetros: o núcleo estará constituído por uma quantidade de energia elevadíssima e altamente concentrada.
Pode-se dizer que, pela velocidade de aceleração atingida, essas partículas portadoras perderam massa, transformada em energia cinética. Toda a matéria contida no centro atingiu os limites entre o cósmico e o etéreo.
A aceleração da Força de gravidade provocada por esse núcleo arrastará para o centro altamente contraído todas as partículas das camadas mais externas. Nesse estado de compressão da estrela, ocorre o fenômeno da ausência total de luz.
A estrela contrair-se-á por efeito do vetor resultante, que imprime velocidades altíssimas às partículas, transformando-lhes a massa em energia cinética.
A contração da estrela não cessa aí. Com quantidade de massa próxima de zero, a energia cinética de suas partículas atingiu valores muito superiores à velocidade da luz.
Nesse estado, qualquer raio de luz, fóton ou partícula etérea por ela emitidos, ou mesmo emitidos por outra estrela, desde que no âmbito do raio de ação de seu campo magnético, será atraído em direção ao núcleo.
Somente pouquíssimas partículas portadoras de Força etérea, com altíssima energia cinética liberada pelas interações nessas estrelas, conseguem escapar de seu campo magnético.
Devido a essas características, diz-se que a estrela é um buraco-negro, cuja força de gravidade é bilhões de vezes maior que a de nosso Sol.