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O mecanismo do descobrimento não é lógico ou intelectual. É uma iluminação súbita, quase um êxtase. Em seguida, a inteligência analisa e a experiência confirma a intuição. Além disso, há uma
conexão com a imaginação.— Albert Einstein

AS PRIMEIRAS ENCARNAÇÕES DO ESPÍRITO

No reino animal, o ser humano é absoluto, é a única espécie que possui livre-arbítrio. É dotado de consciência e é o próprio responsável por sua evolução.

Seu desenvolvimento faz-se por ação exclusiva e direta. É um animal sui generis: não pertence ao reino mineral, nem ao vegetal, nem ao animal; pode ser classificado como único integrante de um quarto reino: reino hominal.

Com a evolução da vida, desenvolvendo-se cada vez mais, as Partículas Portadoras da FORÇA Preponderante foram revelando seus predicados, até adquirirem condições de receber a denominação de Espírito, mesmo que ainda com raciocínio e vontade próximos aos do reino animal.

Quando vêm ao mundo Terra encarnar pelas primeiras vezes, recebem as PIs o efetivo apoio de espíritos do Astral Superior. Tal apoio dá-se através de intuição e de transmissão de fluidos, em virtude de ainda não conseguirem dominar o livre-arbítrio pelo fato de sua vontade ainda não se ter desenvolvido suficientemente.

É o caso de comunidades (os aborígines, por exemplo) que vivem fora do ambiente civilizado. Geralmente, com esse apoio, comportam-se segundo as Leis Universais, com código moral e normas de conduta voltada para a coletividade: respeitam a Natureza o inter-relacionamento e a vida.

Naquelas comunidades, passam por aprendizado, obtendo apoio de outros espíritos, diretamente dos mundos do Astral Superior, de grau imediatamente acima, que o intuem e lhe transmitem força e energia.

Espíritos um pouco mais evoluídos prontificam-se a encarnar nessas comunidades para servir de lideres espirituais, ajudando irmãos em essência a desenvolver a vontade e o livre-arbítrio.

Por meio dessa assistência, são estimulados e levados a sério, por todos, com empenho, o inter-relacionamento social, o respeito à Natureza e às normas de vida.

Isso explica o fato de comunidades distanciadas por milhares de quilômetros, sem qualquer possibilidade de intercomunicação, adquirirem e desenvolverem os mesmos conhecimentos.
Após esse período inicial, já preparado para a conquista da sua espiritualidade, totalmente entregues ao seu próprio livre-arbítrio e à consciência das vidas passadas, começam a sentir os sofrimentos derivados da luta necessária à eliminação das imperfeições.