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O mecanismo do descobrimento não é lógico ou intelectual. É uma iluminação súbita, quase um êxtase. Em seguida, a inteligência analisa e a experiência confirma a intuição. Além disso, há uma
conexão com a imaginação.— Albert Einstein

ESTRELAS ANÃS-BRANCAS

O resultado da liberação de energia no núcleo da estrela será o fim do processo de atração para o centro, com equilíbrio entre forças internas e forças externas.

Como anteriormente descrito, ocorre também a ejeção de partículas de hélio pela área de compressão. Com essa ejeção, cessa o equilíbrio de forças e as camadas externas novamente interagem com o núcleo, ganhando velocidade para o centro. A estrela passa, então, a produzir mais carbono, tendo, assim, um recomeço de vida.

Os núcleos de hélio das camadas externas, pelos mesmos processos, interagem com o núcleo de carbono da estrela e serão acelerados para o centro, até que, depois de dezenas de milhões de anos, as reservas da estrela estarão quase extintas, restando, no centro, resíduos de núcleos de carbono.

O aumento da temperatura no núcleo da estrela prossegue, enquanto não se extinguir, quase que totalmente, a fusão dos núcleos de hélio.

Em virtude do intenso calor proveniente da liberação da energia das fusões e da velocidade que as partículas atingem, a estrela apresenta-se como que branca.

Quando cessa o fornecimento de energia nuclear no centro da estrela, estabelece-se o equilíbrio entre o núcleo e a energia liberada nas camadas mais externas.

Pela área de compressão, parte dos núcleos de carbono desprende-se da estrela e, livres os núcleos no espaço, adquirem nêutrons e eletrons.

Com a ejeção dos núcleos de carbono, cessa o equilíbrio e a estrela começa, então, a contrair-se novamente, em decorrência da aceleração das partículas mais externas (carbono) para o centro.

Em virtude da barreira que separa os núcleos de carbono ser muito mais forte do que a que existia entre os núcleos de hélio, no centro da estrela, serão necessárias colisões mais violentas, para penetrar nessa barreira elétrica e produzir novas fusões desses núcleos.

Entretanto, não é o mesmo o destino de todas as estrelas anãs-brancas. As que apresentam menor tamanho tornam-se enrugadas e definhadas, acabando por extinguir-se. Outras desaparecem numa explosão gigantesca, liberando partículas para o espaço – essas partículas interagirão com outros hádrons e elétrons livres nos orbitais.

O diferente comportamento entre estrelas pequenas e maiores manifesta-se no momento em que não mais se verifica o equilíbrio entre as forças externas e as produzidas pela liberação de energia nuclear, e o vetor-Força de atração da gravidade passa a ser predominante.

Nas estrelas de menor dimensão, a precipitação das camadas externas em direção ao centro não ganha velocidade suficiente para que, no seu interior, ocorra a fusão dos núcleos de carbono.

Esse movimento vai até o instante em que não mais ocorram as interações, apresentando-se o núcleo da estrela fortemente comprimido.

Assim, permanecerá a estrela irradiando seu calor durante longo período, até que haja baixa da temperatura. Reduzida esta, extinguir-se-á, tornando-se um corpo escuro.

Enquanto, nas anãs-brancas de tamanho reduzido, não são atingidas velocidades mais elevadas, provocando diminuição súbita da energia, nas estrelas de maior tamanho, verifica-se o inverso.

A quantidade de massa é maior e os vetores resultantes da interação entre partículas favorecem o processo de atração gravitacional para o núcleo, em altíssima velocidade: esse mecanismo perdura por muito mais tempo.

Em virtude de as partículas reunirem considerável quantidade de energia concentrada, proporcionalmente a essa energia, os vetores resultantes da força gravitacional imprimem altíssima velocidade às partículas de carbono, suficiente para vencer a barreira elétrica e provocar colisão entre si, com conseqüente fusão dos núcleos de carbono.

Com a fusão, no centro da estrela, são criados vários elementos mais pesados: desde o oxigênio até o sódio.

A energia térmica liberada na estrela pela fusão, somada ao calor gerado pela velocidade desenvolvida pelas partículas em direção ao seu centro, chega a atingir a proximidade de 250 (duzentos e cinqüenta) milhões de graus centígrados.

Inexoravelmente, as reservas de carbono também terminam por extinguir-se, iniciando-se, mais uma vez, a fase que se segue à contração.

As interações entre as novas partículas, concentradas nas camadas mais externas da estrela, com seu núcleo, dão origem ao vetor de Força Reguladora Gravitacional que as acelera para o centro, com conseqüente aumento de velocidade e temperatura.

Tal fato tem como conseqüência a ignição nuclear no centro da estrela, ocasionando a produção de vários outros elementos: o núcleo passa a ser constituído desde o carbono até o ferro.

O ferro é elemento que possui núcleo bastante compacto, cujos prótons e nêutrons se acham unidos (por Forças etéreas de altíssima energia) de tal forma que nenhuma energia pode dele ser obtida, qualquer que seja a reação nuclear. Pelo contrario, absorve energia.

Quando ocorre grande acúmulo de ferro no centro da estrela, o fogo resultante da fusão nuclear não será reacendido e a estrela se apaga.

Tem início, então, um último processo de contração da estrela, produzido pelo vetor-Força gravitacional proveniente da interação entre as partículas externas e o núcleo de ferro.

Com o movimento das camadas mais externas em direção ao centro da estrela, os núcleos de ferro absorvem a energia gerada e vai-se ela contraindo sem cessar, pelo próprio peso.

Em virtude de a atração para o centro revestir-se de altíssima velocidade, vai sendo arrastado e concentrando-se no centro um amontoado bastante denso de todas as substâncias existentes na estrela. Acumulam-se, assim, pressões cada vez mais elevadas no núcleo da estrela, até que suficiente para deter o processo de contração.

Esse é momento decisivo para a vida da estrela: foi ela comprimida como uma mola, e a pressão no centro é maior que o movimento do restante dos elementos que estão sendo atraídos. Ela explode violentamente, pressionada pela energia acumulada no núcleo.

No momento da explosão, a temperatura eleva-se a bilhões de graus centígrados. Com ela, alguns dos núcleos de partículas colidem violentamente e são desintegrados, com conseqüente esmagamento de alguns prótons (hádrons) que liberam considerável quantidade de nêutrons (outros hádrons).

Esses nêutrons são capturados por outros prótons, provenientes da explosão, constituindo-se em núcleos compostos por vários hádrons que atraem elétrons, dando origem a todos os demais elementos pesados, como a prata, o ouro e o urânio.

Conclui-se, portanto, que, a partir do hidrogênio, dada a transformação contínua provocada pela interação entre partículas, tiveram origem todas as demais substâncias simples, existentes no Universo.

Tais substâncias são, pois, constituídas pela massa de vários hádrons (prótons e nêutrons), unidos por inúmeras Partículas de Força Etérea (Força nuclear) e elétrons.

Muitas vezes, a colisão entre hádrons pode separar os quarks unidos pela força nuclear. Entretanto, com esses quarks, novas partículas hádrons são criadas instantaneamente, nos orbitais das Partículas Moderadoras.

As partículas fundamentais quark jamais serão encontradas como partículas individualizadas: estarão sempre reunidas (unidas por uma Força nuclear), formando hádrons. Como partículas individuais (instáveis), desaparecem instantaneamente.