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O mecanismo do descobrimento não é lógico ou intelectual. É uma iluminação súbita, quase um êxtase. Em seguida, a inteligência analisa e a experiência confirma a intuição. Além disso, há uma
conexão com a imaginação.— Albert Einstein

OS PRIMEIROS SERES VIVOS

A partir do aprisionamento a que nos referimos nas linhas finais do titulo anterior, passou a PI a receber influências reflexas das vibrações próprias da natureza do ambiente terreno, com elas interagindo, de forma natural.

Essas interações provocaram mudanças biológicas nos corpos físico e fluídico da PI, aperfeiçoando-lhe a estrutura celular, de modo a permitir-lhe cada vez mais interagir com a matéria.

Desta forma, a PI iniciou sua evolução através desse verdadeiro laboratório de vidas que é a Terra.

Em função dos vetores resultantes e da intensidade das correntes transmitidas pela PI ao corpo físico, ocorriam no interior deste reações químicas diversas. Todas essas correntes sendo filtradas pela matriz da molécula de ácido nucléico original.

Com o tempo, pela interação com o ambiente, o ácido nucleico, por um processo de adaptação, foi sofrendo modificações, enriquecendo-se com o acréscimo de novas estruturas.
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Esse enriquecimento da composição química dos seres vivos aumentou a variedade das suas moléculas, dando oportunidade à formação de estruturas mais complexas. Essa evolução originou, através de estágios intermediários, a célula atual.

O homem teve sua origem a partir de organismos inferiores e mais simples. Embora ainda não encontrados registros precisos, esses organismos inferiores tiveram origem nas moléculas sem vida, formadas nas águas da Terra primitiva.

Há dois ou três milhões de anos, por força desse processo evolutivo, surgiu um animal que se reconhece semelhante ao Homem.

Portanto, a Partícula Inteligente, através de lenta evolução, durante milhões de envolvimentos com o planeta Terra, conseguiu atingir grau de evolução próprio do reino hominal, com a denominação de Espírito.

Ainda que a diferença entre o genoma de um chimpanzé e o de um homem seja de apenas 1% (um por cento) pode-se afirmar que este possui organismo mais complexo.

A diferença está na forma de transmissão de energia do espírito, característica que resulta em processo alternativo das mensagens genéticas.

A reprodução, no homem, do gene de um DNA em RNA pode apresentar várias formas, para ter vários significados, o que permite a um pequeno grupo de genes que codificam proteínas produzir múltiplos RNA mensageiros.

O funcionamento e a capacidade desse mecanismo celular de produzir múltiplos RNA verificam-se em decorrência da variação das correntes bioelétricas (vida anímica) transmitidas pela Partícula de FORÇA, no seu grau de espírito, segundo a memória atávica.

É em função do processamento alternativo das mensagens genéticas que se faz possível reproduzir e manter organismo tão altamente complexo. Os seres humanos produzem cerca de 90 (noventa) mil tipos diferentes de proteínas.

Portanto, uma borboleta é uma borboleta e um cavalo é um cavalo; tudo em decorrência da forma e do tipo de vibração (transmissão de correntes bioelétricas) da FORÇA da PI..

Muitas formas de vida, ainda não conhecidas, poderão, inclusive, surgir espontaneamente. Até mesmo, certos tipos de vírus, que nada mais são do que estruturas minerais – verdadeiros cristais (fronteira entre o reino mineral e o vegetal).

Essas estruturas valem-se de células orgânicas dos seres vivos para adquirir vida, utilizando-se do genoma dessas células para reproduzir-se, aperfeiçoar-se ou transformar-se.

De todo o exposto, conclui-se que o fenômeno da vida não acontece com freqüência no Universo. Tem ela possibilidade muito remota de existir nos bilhões de planetas existentes no Cosmos.

Há, entretanto, milhares de outros planetas, em outros sistemas solares, com planetas que já têm mais de 5 (cinco) bilhões de anos de existência. Os espíritos que neles encarnam passam por um processo evolutivo mais acelerado, sem perda de tempo, em função do grau de espiritualidade já alcançado.

Isto não significa dizer que, apesar de terem atingido um conhecimento científico altamente desenvolvido não estejam sujeitos aos limites espaço-tempo próprios da matéria e, conseqüentemente circunscritos ao seu sistema solar.